Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

𝐗𝐗𝐗𝐈: 𝐃𝐞𝐧𝐮𝐧𝐜𝐢𝐚

Gente, NÃO BAIXEM character.ai, eu baixei e fiquei horas e horas conversando com o Carlisle Cullen... Enfim, tenham vida social galeraSKSKSKSKSK

Mas enfim
Boa leitura! ❤️

---

     Annie despertou em um salto poucas horas depois, o corpo tremia e suava frio enquanto sua mente parecia nublada com o pesadelo que teve. Não conseguia lembrar do que se tratava, mas sabia que era sobre lembrança de um passado há muito esquecido e enterrado. O quarto estava escuro, ela olhou para o lado e viu Mattie sinalizando para que não fizesse barulho e então seguiu até a janela. Ele tinha uma expressão séria em seu rosto, principalmente quando puxou o binóculos e observou cuidadosamente um ponto distante. Annie não entendeu de primeira, mas seguiu o que ele havia dito e levantou em total silêncio. Quando parou ao lado do amigo, ele murmurou baixinho:

 — Eu estava certo.

        Annie não entendeu, mas virou-se para onde ele estava olhando tentando enxergar, mas não tinha nada além de ruas escuras e vazias. Olhou para o céu levemente claro, o sol já devia ter sumido quase completamente no horizonte e lançava seus últimos feixes de luz antes da noite engolir tudo. A essa altura deveriam ter fogueiras pela cidade iluminando as ruas, as pessoas não costumavam dormir cedo – algumas nem sequer dormiam – e poderiam ver o fluxo de movimento mesmo em uma janela de um prédio distante. Algo estava errado e aquilo acendeu instantaneamente o alerta na mente de Annie.

        E seguindo aquele pensamento como se estivessem conectados mentalmente, Mattie comentou;

 — Não tem ninguém aqui. O Esquadrão Alfa retirou as pessoas. Alguém avisou sobre a vinda do CRUEL até essa cidade e eles correram diretamente para o quarto em que ficamos. – ele a ofereceu o binóculos, mas sem olhar para ela – Veja!

       Ela pegou o objeto e viu a janela do quarto. Pode ver vultos passando por ali, pareciam ser três homens adultos e portavam armas pesadas que era comum nos soldados do CRUEL. Annie sentiu um bolo se formar na garganta, olhou em volta e pode ver o mesmo movimento nos outros quartos e até mesmo em outros prédios ali perto. Naquele instante, notou dois homens saírem do prédio a frente e correrem para o prédio em que estavam. 

 — Temos que ir! – ela exclamou em um sussurro, no mesmo instante Mattie se virou e começou a pegar suas coisas – Dois entraram nesse prédio.

 — Sei onde meu esquadrão está. Vamos!

       Aquilo não era comum, cidades acabadas como aquela não eram visitadas por soldados do CRUEL, eles nem se importavam com a existência das pessoas morando naquela região. Uma chamada, uma denúncia, era tudo o que precisavam e agora estavam ali. O que estavam atrás? Eles não sabiam. Os dois seguiram em silêncio pelo corredor, com armas em mãos eles estavam prontos para matar ou correr. 

        Eles estavam no terceiro andar, desceram até o segundo e se esconderam em uma sala. Alguns cômodos tinham diversas aberturas nas paredes que facilitavam a entrada para o outro sem precisar passar pelo corredor. Foi isso que usaram em vantagem, ao entrarem no cômodo perceberam a atividade dos dois soldados no corredor enquanto se aproximavam. O silêncio era tanto que podiam escutar a conversa deles.

 — Eu checo esses cômodos. – disse um dos soldados – Você checa aquele corredor. Nos vemos nas escadas.

 — Entendido. – e com isso os passos do segundo soldado se afastaram.

        Annie pode ver o vulto do guarda pelo buraco que dava para o corredor, ele checou o cômodo ao lado e logo se encaminhou para o que eles estavam. Os dois rapidamente passaram pela abertura para o outro cômodo sem fazer ruído e seguiram até a porta que dava para o corredor. Annie apontou para si mesma e depois para o guarda daquele corredor, em seguida apontou para Mattie e indicou o segundo guarda. Ele concordou, quando viram o guarda entrando em um novo cômodo foi que saíram. Mattie correu para o outro corredor enquanto Annie caminhava a passos rápidos e silenciosos até o guarda.

         O cabo da faca estava firme entre seus dedos, o coração palpitava forte, mas a mente parecia incrivelmente limpa e clara. Quando viu a sombra do guarda saindo, ela entrou rapidamente em um cômodo para se esconder e viu o guarda seguir o corredor. 

         Com isso, ela andou até ele e antes mesmo que ele pudesse entrar no último cômodo, a faca da garota penetrou por entre o capacete e o uniforme e o sangue quente começou a jorrar por entre seus dedos. Com cuidado ela o deitou no chão enquanto o som dele engasgando com o próprio sangue era abafado pela máscara.

 — Boa noite, babaca! – ela sussurrou e então o deixou no chão. 

        Ela pegou as munições, armas e qualquer outra coisa que tivesse em seu uniforme e foi se encontrar com Mattie. Eles se encontraram no meio do caminho e então caminharam em silêncio até a saída. Correram por entre os corredores e ruas que conheciam, seguiram em ziguezague até finalmente chegarem ao fim da cidade e ali não encontraram mais nenhum soldado. Pelo contrário, encontraram os moradores da cidade. Muitos estavam encolhidos juntos, tremiam de frio e medo, os homens em pé como guardas e com grandes armas eram integrantes do grupo Alfa 2 do esquadrão de Mattie e um deles andou em direção aos dois.

 — Estão todos aqui? – perguntou Mattie.

 — Sim, senhor. Conseguimos trazer todos para cá. – ele explicou. 

 — Conhece o cara que avisou?

 — Infelizmente, não. Mas ele não parecia ser daqui 

 — Você é Annie? – uma voz rouca perguntou no meio da multidão – Você é o demônio jovem?

        Annie se virou, um arrepio percorrendo a espinha e o estômago se contorcendo com aquele nome, fazia tempo que ninguém a chamava assim e podia jurar que havia enterrado aquele título junto com tudo relacionado ao seu passado. A sombra se levantou, rapidamente destacou-se pelo seu tamanho e quando se aproximou das fracas luzes ali foi que ela pôde reconhecer. Mesmo com cicatrizes novas e com um corte profundo em seu olho direito, ela se lembrou, era o homem gordo do bar quando levou Gally. Era ele mesmo. Ele enfiou a mão em no bolso da frente de sua calça suja e surrada, de lá tirou um papel amassado e entregou para ela.

 — O homem que avisou disse para entregar isso a você.

 — Como era o homem que te avisou? – ela perguntou com os olhos semicerrados, pegando o papel.

 — Alto. Cabelos claros e boa aparência. Parecia ser um daqueles babacas do cruel.

 — Mas ele nos avisou que vinham. – uma velha magrela com os ossos da maçã do rosto destacados e olhos fundos cheios de olheira, comentou. – Não deve ser ruim.

       Annie apenas acenou para eles e se afastou indo em direção a Mattie. Ele continuava parado com os braços cruzados, o olhar sério observando seus homens e os moradores encolhidos e amedrontados. Não era preciso muito para saber que ele estava planejando algo ou tentando entender aquela situação anormal. Ela se aproximou parando ao seu lado, abriu o papel e leu as palavras:

"O encontro ainda está de pé"

 — É ele. – ela revelou – O irmão. É ele. 

 — Certeza absoluta? – ele perguntou em tom desconfiado.

 — Agora tenho. É ele.

 — E você ainda vai?

 — Se alguém tem as respostas, então é ele. Eu estou indo.

 — Okay. – ele virou para o membro do grupo de seu esquadrão e disse: – Mantenha as pessoas seguras. Nós voltamos assim que possível.

 — Mas, Chefe! – o rapaz o encarou preocupado – Os soldados do CRUEL estão por aí! E se forem capturados?

 — Não precisam se preocupar. 

         E com isso ele se virou, os dedos se fecharam em volta do pulso de Annie e a puxou para a cidade. Ela não se opôs, a presença de seu amigo a deixava mais calma e tranquila, mesmo que no fundo ela sentisse um gosto amargo pelo medo de estar puxando seu único melhor amigo para uma emboscada. 

        Eles correram pelas ruas, esgueirando-se entre os destroços e construções, indo por desvios rápidos para evitar topar com os guardas do cruel. Eles não diziam uma única palavra, nem sequer emitiam sons, conseguiam se ocultar com facilidade enquanto usavam a escuridão a seu favor para matar os guardas. Eles pararam em frente a uma enorme parede destruída, o chão coberto por sujeira e destroços gigantescos, mas no meio de tudo havia uma tábua pálida encostava na parede. Mattie a puxou revelando uma passagem, ele sinalizou para que Annie entrasse rápido e ela o fez. Ele a seguiu fechando a passagem atrás de si. Ali eles puderam finalmente ligar a lanterna e iluminar o caminho a frente. 

        O buraco era a entrada para um pequeno quartinho nos fundos do bar, o local era usado para despejar tudo que fosse inútil, sendo maior parte cadeiras e mesas velhas que foram quebradas durante alguma luta. O odor de poeira era forte ali, o ar parado deixava tudo pior e Annie lutou para não tossir. Sem esperar mais nada, eles foram até a porta e a abriram. O corredor estava vazio, escuro, mas uma linha de luz era visível vindo de uma sala ao fundo. Annie respirou fundo, puxou sua arma de sua cintura e então andou lentamente até lá. Quando seus dedos tocaram a superfície da madeira gasta da porta e a empurrou, a luz a cegou por alguns breves segundos e ela pode ver o salão de entrada do bar. A porta da entrada principal estava fechada, não havia um único guarda, mas ao fundo apoiado ao balcão estava uma pessoa de costas. 

         Annie se aproximou sem fazer um único som, ficou a poucos passos de distância e mirou perfeitamente a arma na cabeça dele, mas não disparou. Ele ajeitou a postura, deixando suas costas ereta, então disse uma voz incrivelmente aveludada:

 — Há quanto tempo, raposinha. – e ele se virou, revelando um rosto impecavelmente limpo e muito maduro, com mandíbulas bem desenhadas e barba perfeitamente feita. Seus olhos claros a encarava com um ar brincalhão, seus cabelos limpos estavam penteados para trás e suas roupas estavam limpas e arrumadas – Vamos conversar.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro