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𝐗𝐗𝐗: 𝐂𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐕𝐞𝐫𝐦𝐞𝐥𝐡𝐚ʳ

Nota da autora:
Gente, desculpa por essa cena muito "??". Eu imaginei ela de repente e fiquei rindo igual uma retardada imaginando a cara do Gally. KKKKKKK DSCLP

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Gally tentou se levantar rapidamente, mas a dor em seus músculos fizeram seus movimentos serem mais difíceis e limitados. Annie fechou o livro enquanto soltava uma breve risada, então disse:

- Não se levante ainda. - ela, por sua vez, se levantou da cadeira e aproximou-se do garoto enquanto enfiava as mãos no bolso. Gally a obedeceu voltando a se deitar, enquanto Annie se aproximava e sentava na beira da cama próximo aos pés do garoto. Ela soltou um longo suspiro enquanto observava a porta. - Só queria ver se você continuava vivo, sabe? Se Paulo não pegou muito pesado.

- Você... - ele se sentou aproximando-se dela, os músculos dos braços e das coxas doendo a cada movimento, não conseguia acreditar se aquilo era um sonho ou a realidade já que sua mente não estava totalmente desperta. Então não se importou em demonstrar a felicidade que preenchia seu peito e fazia seus olhos brilharem - Você voltou! Você finalmente voltou.

- É, queria ter voltado antes, mas não temos tudo o que queremos. Não é? - ela sorriu.

- Há quanto tempo você voltou?

- Voltamos há quinze minutos. Aliás, o que significa "eu pertenço ao labirinto"? Você já comentou isso durante seus sonhos algumas vezes.

- Nada importante. Mas, me diga, como foi? Como você está? Quanto tempo vai ficar?

- Nada disso importa. - ela se virou para ele, sua voz não passando de um sussurro enquanto se aproximava lentamente dele. Gally não recuou, mas sentiu seu coração pulsar mais rápido, principalmente quando ela tocou seu peito e o empurrou de volta para a cama.

- O que quer dizer com isso?

Annie apenas sorriu e subiu na cama, engatinhou até perto da face do rapaz e sorriu antes de aproximar os lábios de sua orelha. Ele sentiu seu corpo inteiro arrepiar quando sentiu o hálito quente da garota em sua pele.

- Quero dizer... - ela sussurrou e então depositou um beijo estalado em sua pele - Que essas questões... - outro beijo, agora em seu pescoço - Não importam. - seu lábios traçaram uma linha até sua bochecha onde deixou outro beijo e então se afastou o encarando. Os dedos de Annie estavam na bochecha do garoto, seu polegar deslizava no lábio dele que a encarava sem reação - Vou ficar aqui agora.

- Isso é um sonho, não é? - ele perguntou em um sussurro.

- Quem se importa?

E com isso Annie finalmente acabou com a distância entre os dois, seus lábios foram até os do garoto e iniciou um beijo calmo e lento. Gally não parecia responder, seus lábios mal seguiam o movimento, apenas levou as mãos até a cintura da garota e as deixou ali. A falta de reação fez Annie se afastar, a preocupação estampada em seus olhos quando o encarou:

- Você... não quer? - ela perguntou.

- Eu não sei se isso é real. - ele respondeu sentindo a face ruborizar.

Annie sorriu e se aproximou o beijando, afastou-se e o encarou ainda com um sorriso em lábios.

- Parece real para você?

- É, parece bem real. - um sorriso leve começou a se formar em seus lábios.

- E você quer isso?

Gally não respondeu, apenas agarrou a cintura de Annie e a puxou trocando posições. Agora ele estava por cima e a garota estava deitada, um largo sorriso estava em ambos lábios e ele a encarou com os olhos brilhantes. Não esperou mais, o desejo queimava no interior do rapaz e rapidamente tomou os lábios de Annie para si enquanto suas mãos deslizavam por seu corpo. Ia desde sua perna, subia por sua cintura, tronco e parava nos seios da menor. Seus dedos apertavam a região, esses movimentos faziam com que a garota soltasse leves gemidos durante o beijo.

Eles finalmente se afastaram, uma linha de saliva ainda conectava seus lábios e os dois ofegavam. A face de Annie estava quente, vermelha, e tinha um olhar suplicante quando se aproximou do ouvido do garoto e sussurrou:

- Eu quero você.

- Eu também quero você. - ele sussurrou.

- Espero que isso não seja para mim! - a voz grave de Paulo o fez abrir os olhos, ele estava deitado de bruços e se levantou em um salto. Os olhos buscavam por Annie em cada canto, mas não a encontrava. - Sonho parece que foi bom, né garoto? - ele deu um olhar sugestivo para Gally e então apontou para sua região de baixo.

- Espe... O que? - Gally ainda olhava tudo em volta ainda confuso com tudo aquilo - Cadê a Annie?

- Annie? ANNIE? Você sonhou com a Annie? - Paulo explodiu em gargalhadas altas e se virou para a porta indo em direção a saída - Ah, ela vai adorar saber disso! - e continuou gargalhando.

Gally o encarou se afastar sem entender, a risada ecoava pelo corredor e ficava cada vez mais distante. Ele finalmente olhou para sua calça e notou o volume na região. Sentiu seu rosto queimar quando sua ficha caiu, quando notou que aquilo tudo era só um sonho e que Annie não estava ali. Ele caiu novamente em sua cama, o rosto afundado em seu travesseiro e quis desaparecer pela vergonha que sentiu. Teve um sonho com Annie, o primeiro sonho com ela desde que se conheceram, e tinha que ser um sonho erótico? Ele quis se enterrar, mas precisava se cuidar primeiro.

Annie e Mattie

- Dias antes -

Annie estava com o mapa aberto sob seu colo no banco de passageiro, tinha uma caneta presa entre os dentes que usava para fazer anotações no papel, em sua mão direita segurava o pequeno papel com uma anotação da qual Mattie não havia sequer conseguido ver antes que a garota puxasse de suas mãos. Já haviam se passado vinte minutos desde que saíram daquela base, o único som era o motor do carro e aquele silêncio todo deixava o moreno mais irritado do que já estava. Entretanto, por mais que toda aquela situação confusa e aquele silêncio o deixassem puto, Mattie não iria pressionar a garota e apenas tentaria esperar ela levar o tempo necessário para poder começar a falar.

O único problema era que ele não imaginaria que aquele tempo necessário levaria uma hora e meia, foi quando ela fechou o mapa e colocou junto do papel em suas vestes e jogou a caneta no painel.

- Pode virar a direita? - apontou ela com o dedo - Tem uma cidade por aqui perto, é aquela perigosa com aquele bar caindo aos pedaços.

- Beleza, mas... - ele virou na direção que ela pediu - pergunta número um: por que vamos parar lá?

- Eu quero beber. - deu de ombros - E outra, preciso checar uma coisa. Talvez o responsável pela morte daquele grupo esteja lá e eu preciso checar uma coisa com ele.

- Ah, a gente vai lá ver o cara que matou mais de trinta pessoas? Só nós dois?

- É isso aí.

- Às vezes eu esqueço o quão inteligente você é. - ele puxou um walkie talkie da cintura e disse - Alfa 2, na escuta? Câmbio.

- Meu deus, sério isso? - Annie revirou os olhos e encostou a cabeça no banco.

Não demorou nem um minuto para a chamada ser respondida.

"Sim, chefe. Na escuta. Câmbio."

- Quero que vocês sigam para a cidade vermelha e se espalhem. Fiquem perto daquele bar e não chamem atenção, okay? Câmbio.

"Okay, chefe. Mas posso perguntar o porquê?"

- Talvez o assassino daquele grupo esteja lá. Não tenho certeza, mas se estiver devemos capturá-lo para interrogatório. Câmbio.

- Interrogatório de quê, cara? - Annie sussurrou, esfregando as pálpebras com os dedos.

"Entendido. Estamos neste momento a caminho da Cidade Vermelha. Avisaremos quando chegarmos. Câmbio, desligo."

Com isso, Mattie desligou o aparelho e o guardou em sua cintura novamente. Ele olhou para Annie que o encarava sem acreditar naquilo, mas ao invés de ficar bravo ele apenas esboçou um sorriso e voltou a atenção à estrada de areia. Annie revirou os olhos.

- Primeiramente, Cidade Vermelha? Que merda de nome é esse? - ela perguntou totalmente chocada.

- São códigos, só minha equipe alfa conhece. - explicou-se entre risos - É ridículo, eu sei, mas funciona. Se você tivesse um grupo gigantesco para liderar, saberia do que estou falando e o motivo de ser importante isso. Os grupos menores são mais fáceis de serem traidores ou informantes, mas os que escolhi para serem alfas nunca fariam nada desse tipo.

- E é exatamente por isso que eu detesto liderar. Mas tinha que ser cidade vermelha?

- O que? Acha que pode dar um nome melhor? - ele riu.

- Claro que não. Mas eu ainda acho desnecessário chamar esse grupo para ir lá.

- É mais segurança, mais proteção para nós. Isso tá bem óbvio.

- Só acho que não é necessário, eu sei quem vai estar lá e sei quem fez isso. Quer dizer, eu acho que sei.

- Falando nisso, pergunta número dois: o que aquela frase significava e quem a escreveu? Fora que você ia me contar algo, o que era?

- Foram três perguntas de uma vez, ótimo. - ela bufou - Lembra quando contei sobre minha infância, sobre minha irmã e o cara que nos criou? - Mattie confirmou - Então, aquele cara tinha um irmão mais novo e foi ele quem escreveu aquela frase. Ou seja, ele quer se encontrar.

- Tem 100% de certeza que foi ele?

- Diria que tenho 85% de certeza. - ela sorriu nervosa - Desde que criamos os Esquadrões, então qualquer um pode me chamar assim.

- Mais alguma suspeita?

- Sim, só que esse cara que me deixa apreensiva e eu até teria que chamar meu esquadrão para nossa segurança. - a garota notou ele apertar mais ainda o volante, a tensão subindo por seu sangue e o deixando mais preocupado - Mas relaxa, ele não daria as caras assim.

- E quem seria ele?

- Ah. - ela apoiou a cabeça no encosto do banco - Só nosso amiguinho, o antigo líder cobra. Minhas suspeitas são de que ele e Triz estão por trás de tudo o que vem acontecendo, desde a horda até as mortes dos vigias.

- Tem certeza?

- Tenho. Mas! - ela se ajeitou no banco e puxou da bota a faca que pertencia a sua irmã - Essa faca é da minha irmã, estava no cadáver morto e aqui estão as letras dela. Só você, Lawrence, meu criador e o irmão dele sabem que tive uma irmã de sangue. O cara que me criou não quer me ver nem se eu fosse a própria cura do fulgor, e eu também não o quero nem se fosse um cubo de gelo que nunca derrete! Tenho um relacionamento respeitável com o irmão dele, quer dizer, nós podemos conversar como pessoas civilizadas. E essa faca me dá a garantia que vamos encontrar ele e não aquele cobra desgraçado.

- Eu me lembro das coisas que você me contou. Mas eu não entendo o que aquele grupo fez para morrer daquele jeito e muito menos o motivo de estarmos indo em direção a ele.

- Se for o terceiro cara, então pode render uma briga boa. Agora, se for o segundo, é certeza que teremos informações úteis. Entendeu?

Mattie suspirou, mas logo concordou com um movimento rápido e voltou-se para a estrada novamente. Eles ficaram em silêncio, enquanto o garoto pensava no perigo que iriam encontrar ali, Annie tinha outras preocupações na mente. O sol estava quase se pondo quando chegaram na cidade, eles deixaram o carro em um ponto afastado e depois seguiram a pé. As pessoas os evitava, era óbvio sua fama, e aquilo fez Annie se lembrar do dia que levou Gally ali. Da maneira que o fez andar com coleira e do ódio que ele sentiu ao fim de tudo, ela queria rir, mas Mattie não entenderia, então apenas sorriu de lado discretamente.

Não foram direto para o bar, pelo contrário, foram em direção a um dos prédios que usavam para passar a noite e poder descansar. Sempre escolhiam o mesmo lugar sempre, porém naquele dia optaram por escolher um diferente. Annie parou em frente a janela, com um binóculos poderia ver a janela do quarto que costumavam usar e se perguntava se era mesmo necessário a mudança. Por mais que fossem habilidosos em sobreviver e, principalmente, matar, a garota ainda tinha dificuldade em entender algumas decisões que Mattie tomava. A mudança de prédio era uma delas.

- E então? - ele perguntou parando ao lado dela e observando a vista - Quando vamos lá?

- Em poucas horas. Enquanto isso vamos relaxar.

O quarto dispunha de duas camas de solteiro, os colchões eram duros e o quarto fedia, mas era o máximo que encontrariam ali. Toda e qualquer mordomia ficava para o CRUEL. Mattie a seguiu como exemplo, foi até a sua cama e se jogou ali, ficaram observando o teto rachado por alguns minutos até o jovem decidir quebrar o silêncio.

- Então... Como está o Gally?

Annie o encarou confusa, não esperava uma pergunta daquelas e não entendia o motivo dele ter feito.

- Sei lá, bem, eu acho.

- E quando você vai me explicar qual a de vocês?

- Não entendi.

- Ah, nem vem, Annie! - ele a encarou - O cara tem todo o trabalho de ir até você e explicar que não aconteceu nada entre ele e a loira. Não se faz de sonsa, não, por favor!

- Pelo amor de Deus. - a garota revirou os olhos bufando em seguida - Me avise quando for a hora.

- Espera, o que vai fazer? - ele notou que a garota se virou para a parede.

- Vou tirar um cochilo.

- Uma hora ou outra você vai me contar tudo, Annie, tudo!

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