Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

𝐗𝐕𝐈𝐈𝐈: 𝐄𝐬𝐜𝐨𝐧𝐝𝐞𝐫𝐢𝐣𝐨ʳ

Nota:
Desde já peço perdão pela demora para postar esse capítulo. Espero que gostem. Boa leitura.

~~~

      Annie subiu a mesa e ficou na ponta dos pés para conseguir abrir a pequena porta, puxou um cordão de seu pescoço onde havia uma chave e destrancou o cadeado que havia ali. Quando o tirou, o segurou com firmeza e então desceu pegando a lanterna de volta.

 — Vai você primeiro. – mandou – Abre, sobe e me puxa.

 — Por que você não faz isso? – ele perguntou enquanto subia.

 — Ah, por que será? – suspirou.

 — Ah é, você é baixa. – comentou enquanto empurrava a porta.

 — Uau, você é o próprio Sherlock Holmes. Agora sobe.

       Gally resmungou, mas um grito ao fundo do corredor a fez virar a lanterna e ver a forma humanóide correr em sua direção. Ela se virou para o garoto ordenando que subisse logo e ele se apressou. O cranck foi até ela, Annie já tinha a faca em mãos, mas quando se virou para ele novamente não imaginava que estava tão perto. As mãos purulentas do mesmo agarraram seu ombro jogando todo o seu peso sobre a menina, ela caiu sentindo o impacto de suas costas contra o chão áspero e todo o ar de seus pulmões sumiu. Gally a encarou assustado, mas em um grito ela ordenou que continuasse enquanto ela lidava com aquele infectado.

      A lanterna estava longe, mas virada para os dois os iluminando e Annie pode ter uma visão perfeita de sua face. Um buraco na bochecha direita, a ausência de um dos olhos e o buraco asqueroso de onde devia ser seu nariz. Sua cabeça estava cheia de feridas de modo que só houvesse alguns tufos de cabelo preto. O fel subiu para sua garganta novamente, mas lutou contra a ânsia e desespero e usou suas pernas para chutá-lo para longe. Por sorte seu chute foi suficiente para que ele a soltasse, ela se virou em direção a faca, mas os dedos dele estavam novamente segurando sua blusa com força e ela se via novamente lutando por liberdade. 

      Gritos vindos de fora aumentam o desespero da jovem que chutou o cranck novamente, ele se afastou e ao invés de buscar a faca, Annie se levantou. Em um movimento rápido chutou a cabeça do infectado e correu até a mesa, pegou a lanterna que estava no caminho e em um pulo estava lá em cima. Gally balançava as mãos para que ela pegasse, mas antes de fazê-lo o cranck já estava de pé. Em um movimento rápido e impensado, Annie sacou a arma e disparou dois tiros contra o mesmo que caiu com mais dois furos na cabeça. Um na testa rente onde devia ser o início do couro cabeludo e outro na bochecha esquerda. O silêncio após o eco desaparecer foi esmagador, Annie sabia que tinha feito merda e isso solidificou quando vários infectados no prédio, no corredor e próximo ao prédio gritaram. Ela guardou a arma, colocou a lanterna na boca e agarrou as mãos de Gally que a puxou com incrível facilidade. Fecharam a porta no instante em que vários infectados adentraram a sala.

       Durou cerca de duas horas, duas horas inteiras eles ficaram na mesma posição, sentados lado a lado com os dedos entrelaçados e extremamente rígidos. Os gritos só se afastaram depois de duas horas. Foi quando Annie suspirou, seus dedos relaxaram contra a mão grande, quente e extremamente rígida de Gally. Ela ligou a lanterna a tempo de ver os olhos do garoto vermelhos e as lágrimas rolarem, então suspirou e acariciou a pele quente de sua mão com o polegar.

 — Está tudo bem. – ela sussurrou e ele a encarou – Eles não sobem aqui e não conseguem chegar aqui de outra forma. Estamos sentados na única entrada.

      Gally limpou as lágrimas e olhou ao redor. O quarto era pequeno, bem pequeno, tanto que não iriam poder ficar em pé. Tinha duas pequenas estantes de duas prateleiras com vários livros, a parede tinha três buracos do tamanho de um punho e o ar entrava dali. Havia uma pequena cama no canto, Gally se questionou como ela passou pela entrada, mas a ideia de ter sido desmontada e montada ali respondeu mesmo que incerto aquela dúvida. E em cima da cama havia dois colchões. O cheiro ali não era ruim, pelo contrário, tinha cheiro adocicado, mas não sabia exatamente o que era.

 — Vem cá. – Annie soltou a mão do jovem e se levantou, diferente de Gally, ela podia andar até que tranquilo ali. Não era tão alta, mas só precisava curvar levemente os joelhos para poder andar. Ela foi até a cama, puxou um dos colchões com um lençol amarrado e deixou o outro. – Deita aqui. – apontou para a cama.

       Gally não se moveu, apenas a encarou e então fungou de leve. Ele se levantou com cuidado para não bater a cabeça e então foi até a cama, sentando-se na mesma e a viu puxar o outro colchão até a entrada colocando-o em cima e então se jogou no mesmo.

 — Vamos dormir aqui. – explicou – Amanhã de manhã a gente sai e vai embora.

 — Eu não tô com sono. – o rapaz murmurou.

 — Depois do que aconteceu… é normal. – suspirou – Mas precisamos ter energia para amanhã. Quer água ou alguma carne seca para forrar o estômago?

 — Água. – dito isso ela se sentou, puxou a mochila e retirou uma das garrafas e jogou até ele – Obrigado.

 — Agora durma. – voltou a se deitar.

 — Annie. – a chamou quando fechou a garrafa.

 — O que é?

 — Pode deitar comigo?

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro