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𝐗𝐋𝐈𝐈: 𝐍𝐨̂𝐦𝐚𝐝𝐞𝐬ʳ

Nota 1: gente, estou pensando em dar uma pequena pausa nas postagens para reler e arrumar umas coisas dessa fic. Estava conversando com a Dannie e, bem, eu tinha planejado em acelerar até o final pq já tô cansando. Mas daí pensei: " poxa.. e se eu tomasse vergonha na cara e desenvolvesse melhor o final, ao Invés de correr pra terminar?" E, bem, cheguei a conclusão de que irei ter que reler tudo e arrumar uns pontos.

Nota 2: eu também estou pensando em tirar da publicação Cara de Mertila, uma outra fic minha de Maze Runner, mas eu quero arrumar e publicar. Pq eu já tinha me perdido, já tinha cansado, já tava me dando raiva(+ alguns comentários desnecessários com relação ao fato de que o par romântico da Megan não era o gally, tanto que tinha comentários de "ah, vou parar por aqui já que não é com o Gally" e isso me deixou muito chateada). Daí, como forma de respeitar minha Eu de 16 anos que criou aquela fic, estou pensando em refazer tudo.

Nota 3: os nomes dos novos personagens introduzidos não foram citados, serão mais para frente, mas advinhem??? São as raposinhas da Annie.

NOTA 4: Eu fiz uma conta no TikTok pra postar os edits, o nome é little.sky76, okay que já criei tem uns dias, mas esqueci de mencionar KKKKK sigam ela, por favor, e assim que puder eu vou começar a postar os vídeos que fizeram a Dannie ficar triste KSKSKSKS

Bom, sem mais delongas, boa leitura. Não se esqueçam de votar e comentar.

****


"Havia um chiado estranho ao fundo, como o de uma televisão antiga, mas não havia nada além daquele som. Ela também não podia ver onde estava, mas sentia que era um quarto escuro e pequeno. Sua respiração era a única naquele local indicando que só ela estava ali.

Sentia seus braços e pernas rígidos, abraçando seus próprios joelhos com tanta força pelo que pareceu serem horas seguidas. O olhar fixo em um ponto, imóvel, sem absorver nada e sem fazer nada. De repente o chiado cessou, uma voz antiga e masculina soou na televisão:"

- Pelos poderes de Grayskull, eu tenho a força!

"Annie..." sua voz soou de repente saindo da televisão, tirando-a do torpor que durava horas "Viva!"

*

Os feixes tímidos de luz ao amanhecer mergulharam o quarto de Annie em uma coloração laranja, ela suspirou sentindo o calor do corpo adormecido de Gally ao seu lado, enquanto isso seus olhos estavam fixos no teto de concreto levemente rachado em algumas partes. Já estava acordada há poucas horas e desde então não conseguiu dormir, as lembranças de um passado distante preenchiam sua mente e inundavam seu ser em uma espécie de tristeza e saudade. Olhou brevemente a palma de sua mão direita, onde ainda sentia o toque e calor de uma mão maior segurando-a firmemente e a puxando, então fechou o punho e o pressionou contra sua testa. Um suspiro cansado passou por seus lábios e uma dúvida saiu em um sussurro quase inaudível:

- Por que não consigo chorar de felicidade?

*

Em algum lugar do deserto

As memórias dele correndo quando criança preencheram sua mente, as pernas doloridas de tanto correr, o corpo suado e cansado vestindo trapos velhos e rasgados. Suas mãos agarravam o que parecia ser um pequeno pão, seus olhos fundos pelas olheiras ficavam alternando em ver o caminho seco e cheio de pedregulhos que ferem seus pés descalços e ver os três soldados que corriam atrás dele enquanto proferiram insultos contra ele. Agora estava ali, um jovem adulto, seis anos após aquele incidente que quase resultou em sua morte, frente a frente com três soldados que pararam para comer. As panelas ferviam o líquido em uma fogueira improvisada, podia ver comida que só era encontrada na última cidade do CRUEL e o cheiro era tão delicioso que fez seu estômago roncar - colaborando com sua atuação.

- O que você quer, imbecil? - um soldado perguntou com jeito rude e olhar desconfiado.

- Por favor, senhor. - ele disse, a voz fraca e os olhos encarando os três. Suas mãos estavam levantadas de modo que indicava sua rendição e que não era uma ameaça, os cabelos desgrenhados balançavam ao vento quente que soprava naquele lugar e suas roupas estavam cheias de poeira. - Estou há dias sem comer ou beber. Por favor, me ajudem.

Dois dos soldados caíram na gargalhada, olhando um para o outro enquanto riam da situação do moribundo, e então o primeiro se levantou e foi até ele com passos rápidos. Seu punho se chocou contra o estômago dele fazendo-o cuspir o fel que revestia seu estômago desde aquela manhã, não era mentira quando havia dito que estava sem comer.

Ele curvou-se pela dor, ofegante e vendo pontos brilhantes em sua visão. Não era para ser assim, seu companheiro deveria agir antes, então o que estaria ele fazendo naquele momento? O soldado empurrou o garoto que caiu no chão, curvado e pressionando seu estômago. O homem cuspiu em sua direção.

- Vaza daqui, seu desgraçado. - ele rosnou enquanto se virava para seu lugar.

- Calminha, soldado. - o homem que não riu murmurou focando sua atenção nas panelas ferventes - Não irá ferir seu ego ou seu coração oferecer ajuda para os necessitados. O mundo já está uma merda mesmo, então por que não ajudar? - ele olhou para o garoto ainda caído ao chão e assovio - ei, garoto! Pega! - e com isso ele jogou um pão em sua direção.

- Não podemos ficar agindo com caridade com esses vermes. Eles não servem para nada e cedo ou tarde irão morrer, que diferença faz?

O soldado gentil ia responder, mas um tiro soou pelo ar e um impacto em sua cabeça o fez cair para o lado. Seu corpo despencou ao chão de areia e pedras, totalmente morto, o sangue escorrendo por sua têmpora e fazendo os outros dois se levantarem e sacarem suas armas. Olhos atentos varreram o local, mas não demorou muito quando dois outros tiros foram ouvidos e os impactos milésimos depois. Os três estavam mortos no chão. Com aquilo, o garoto se levantou com dificuldade e pegou o pão do chão. Furioso, expressão emburrada e um leve bico em seu lábio inferior.

- E eu digo: Bang, bang! Seus imbecis! - uma voz masculina animada e o rapaz se levantou de um monte de terra. Rindo e comemorando. - Eu sou incrível!

- Podia ter feito esse "Bang, bang" antes de eu levar um soco no estômago, não é? - ele murmurou enquanto ia até as panelas pegar comida.

- Não podia. - o rapaz atirador respondeu. Suas vestes estavam impecáveis naquele cenário, o tecido liso sem um amassado, a cor nem um pouco desbotada e o estilo que não era comum encontrar em pessoas vivendo no deserto. Embora não fosse limpo, suas roupas estavam impecáveis. - Mas não vou discutir com você sobre. Me desculpe, docinho. Vamos jantar e pegar um desses carros.

- Okay, okay. - ele suspirou pegando a concha e mexendo o líquido fervente na panela - E aquela voz feminina no rádio ontem a noite? Quem era?

- Você estava acordado, é? Pensei que estivesse dormindo profundamente. - ele puxou um banco e se sentou. Sua mão avançou em um pequeno pão que tinha ali, o desfiando com os dedos e levando a boca enquanto falava - Minha líder, vou te levar até ela.

- Líder? Você tem um líder? - ele o encarou confuso, a boca cheia de pão.

- Exatamente.

- Pensei que estivesse agindo sozinho esses anos todos. Nunca me falou nada sobre ter uma líder. - ele despejou o líquido em um dos copos de alumínio e entregou ao rapaz.

- Eu estava, bom, até conhecer você. Eu vivo como quero e faço o que quero graças a minha líder, afinal ela salvou este lindo rostinho aqui. - e com isso sorriu convencido. - E sempre que ela me pede ajuda, eu vou ajudá-la.

- Ah, é? - ele despejou o líquido em seu copo e começou a tomá-lo.

- Parece que a base está com problemas e ela precisa de ajuda.

- Espera aí, base? Você tem uma base? Com mais pessoas?

- É, tenho uma base e tem pessoas nela. - ele deu de ombros.

- Espera, então por que nunca me disse? Poderíamos estar lá, viver lá ao invés de ficar andando sem rumo!

- Não estamos andando sem rumo, não! Tinha um propósito, okay? Secreto, mas tinha. Além disso, você odiaria aquele lugar, a base toda é suja! É um horror!

- Como se viver andando de um lado para o outro fosse super limpo. E podemos ir para lá? Quero ter um lugar bom para descansar.

- Nós vamos para lá, besta.

O garoto de cabelo desgrenhado sorriu minimamente, seus pensamentos voaram e sua imaginação projetou imagens de um lugar tranquilo, de uma cama quente e outras pessoas para poder conversar. Com esses pensamentos que se tornaram desejos, ele terminou de comer e os dois tiraram as armas e itens úteis dos soldados, então entraram em um dos carros e dispararam em direção a base.

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