𝐋𝐗𝐕𝐈𝐈𝐈 - 𝐔𝐥𝐭𝐢𝐦𝐚 𝐏𝐫𝐨𝐯𝐚
(Escrever quase 3k de palavras no celular é HORRIVEL AAAAA)
Eu particularmente AMEI esse capítulo. De verdade. E espero que vocês gostem ❤️
Eh tô conseguindo voltar com os edits no TikTok, tô tão felizinha com isso aAAAA
Dúvida rápida: poderiam me dar um feedback do que estão achando da fic? Podem ser sinceros ❤️❤️
É isto, boa leitura ❤️❤️❤️
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Já era noite quando Mattie e Annie subiram até o topo de um prédio para dormirem, o fogo da pequena fogueira iluminava precariamente os dois e as chamas balançavam com o menor dos ventos ameaçando apagar a qualquer momento. Embora não fosse um problema se apagasse já que o lugar era de difícil acesso, ainda assim quiseram acender. Devia ser quase onze horas e nenhum dos dois conseguiam dormir, apenas estavam deitados no chão sujo usando de travesseiro suas próprias mochilas. O silêncio reinava ali, sendo interrompido vez ou outra pelo grito esganiçado de algum infectado ao longe, mas eles nem se importavam.
— Como você e a… – Annie finalmente quebrou o silêncio, os olhos fixos naquele manto estrelado acima deles – Como vocês se aproximaram?
— Não faz muito tempo. – ele respondeu após um suspiro cansado – Foi naquela noite em que você e o Gally apareceram de mãos dadas. Quando você foi deitar, continuei bebendo e encontrei ela. O papo só… fluiu.
— Vocês não planejavam me contar, não?
— Não estávamos tão preocupados assim. Sabe, eu já peguei várias garotas da base, então tanto para mim quanto para ela era só conversa. Só que as coisas foram… foram ficando mais íntimas, sabe? Até que rolou. Não estamos conversando tanto agora com todos esses problemas, mas se continuássemos eu teria dito. Eu juro.
— Sei. – ela respirou fundo – Antes a gente falava tudo um para o outro, hoje em dia nós nem conversamos direito se não for para ir em missões ou resolver problemas.
— Olha, me desculpa não ter…
— Não é por você não ter dito. – ela o interrompeu – É o fato da gente não conversar. Eu tô exausta com tantos problemas, agora com… com essa ideia de que alguém dos raposas serem o traidor, é demais para aguentar.
— Acontece. Sempre estivemos sob pressão e problemas.
— Não assim. – ela respirou fundo e sentiu os olhos arderem com as lágrimas que surgiam – Dessa vez é tudo por minha culpa.
— Nada disso é culpa sua! – ele exclamou rapidamente, o que fez Annie rir em escárnio.
— Ah, não? Janson quer me capturar depois do que fiz a ele e Andrey quer me matar por ter matado a esposa dele, você acha que não é minha culpa? Eu não… eu não vou conseguir continuar se eu ver alguém se ferir por minha causa, eu não…
— Annie! – a voz de Mattie era firme quando a calou – Ninguém vai morrer ou se ferir, vamos resolver esse problema como sempre fizemos. Nada disso é culpa sua e mesmo se for eu ainda vou continuar ao seu lado.
Annie fungou baixinho e fechou os olhos, depois se virou para se apoiar nos joelhos e então engatinhou contornando a fogueira e indo até Mattie. Quando parou ao seu lado simplesmente se jogou em cima dele e o abraçou, inalou profundamente o cheiro suave de suor e terra que ele tinha então fechou os olhos. Os braços do garoto a envolveram com força, mas um notável carinho enquanto acariciava os fios de seu cabelo.
— Sempre estarei contigo, minha raposinha. – ele sussurrou em seu ouvido.
— E eu contigo, meu lobinho.
Dito isso e os dois fecharam os olhos prontos para dormir, entretanto Annie não conseguiu e ficou ali imóvel. A mente vagou para seu grupo pensando em quem poderia ser o traidor, mas nenhum parecia suspeito.
Tanya e Jade jamais seriam com tudo o que elas sofreram no passado. Eleazar era devoto a Jade e não a trairia depois de ser salvo. Félix era filho de Paulo, então não faria sentido ter alguma ligação com Andrey após viver tantos e tantos anos naquela base. Darlan era novo, ingênuo e os ataques já vinham desde antes de sua adição ao esquadrão, além de ser do tipo que não machucaria nem mesmo um mosquito. Gabriel estava focado demais em ser bonito e fazer o que quiser, viver de seu jeito. Priscila sempre foi muito preocupada com seu irmão e sempre manteve sua lealdade a ela quando soube que havia salvado Gabriel. Annie pensou e pensou, não havia uma razão lógica por trás das possíveis traições, nenhuma ligação, a menos que estivessem sendo ameaçados e não conseguissem falar. De qualquer forma, ela seguiria acreditando fielmente em seu esquadrão independente do que acontecesse, pois pensar na possibilidade de estarem traindo ela por vontade própria era incabível e a mínima chance de isso ser verdade a deixava doente.
Após tanto pensar e pensar, ela suspirou e soltou uma leve risadinha, tentando não sair girando e dando gritinhos de felicidade.
— Eu vou ser tia!
Ela sussurrou baixinho para si mesma, mas recebeu um leve tapa de Mattie em suas costas o que a fez espremer os lábios para não rir mais ainda.
*
No dia seguinte, perto do meio dia, Annie e Mattie estavam de volta a base e conversavam com Lawrence sobre o novo local de prova. Enquanto o homem analisava o local, Annie explicou;
— Era uma cidade cercada de montanhas e é perfeito. Há alguns prédios e outras construções, então vai ser perfeito para a prova.
— Não era só tiro ao alvo? – ele perguntou encarando um pouco confuso.
— Devido a todos os acontecimentos e os possíveis informantes entre os novatos, então decidimos mudar.
— Íamos ter mais três dias de exame em três locais separados. – explicou Mattie – Mas como tudo estava no diário, desde local e datas, nós decidimos mudar. Essa será a última prova deles e será feita a noite.
— Mas por quê a noite? – o homem perguntou.
— Com os jovens que estão caçando Gally, então decidimos que é melhor separar cada um. A cidade é consideravelmente grande, então faremos grupos e colocaremos cada um deles em locais diferentes. Os meus soldados ficarão a postos vigiando eles a noite toda com equipamento com visão noturna, se alguém se afastar e se aproximar de Gally ou de qualquer outro, nós saberemos!
— É um bom plano. – murmurou enquanto pensava no assunto. – Mas e quanto às suas raposas, Annie?
— Com a possibilidade de alguns deles serem traidores, então decidi por a maior parte para cumprir outras tarefas. Talvez um ou outro…
— Annie! – a voz de Tanya soou ao fundo – Annie! Annie, Annie! Pelo amor de Cristo, Annie! – e então a mulher apareceu na entrada, ofegante e descabelada pela corrida.
— Jesus, o que foi? – a líder perguntou alarmada com a visão de Tanya e se levantou encarando-a.
— Suspeito! – ela levantou um papel enquanto ofegava, dizendo quase sem ar nenhum em seus pulmões – Eu tenho… um… – ela se apoiou no batente da porta – Aí, Deus, tô sedentária! Calma, um segundinho aí. – e então ela fechou os olhos e respirou fundo algumas vezes, quando recuperou o ar e um pouquinho da energia, então virou-se e adentrou a sala apressada – Félix e eu temos nossas primeiras suspeitas do grupo dos examinados!
— E quem são? – Mattie perguntou enquanto se levantava.
— Emily e Carmilla!
— Nós já tínhamos a Emily em mente. – Annie murmurou. – Mas por que Camilla?
— Suponho que a suspeita em Emily seja pela forma que ela luta, não é?
— É, eu lembro dela fingindo que ia perder e de repente derrubando o adversário de surpresa. – Mattie comentou.
— Sim, isso foi um pensamento base que fez Félix e eu ficarmos de olho nela, afinal tanto Adrián quanto ela tinham notáveis habilidades de luta. E nesta manhã nós vimos ela andando por toda a base e no refeitório perguntou pelo Adrian para alguns outros novatos, e se me recordo os dois não tinham nenhuma ligação nos combates.
— Okay, e quanto a Carmilla? O que tem ela? – Annie perguntou.
— Eu lembro que na segunda prova ela e Emily pareciam próximas, então se uma é suspeita a outra também é.
Annie pensou por alguns instantes, então olhou para Lawrence e Mattie:
— Okay. Façamos o seguinte: esta noite se segue a última prova, mas Eleazar e Jade capturam Emily e Carmilla e as interrogamos. Se um sumir na prova, então não há problemas, vão pensar que ela apenas morreram para os cranks.
(...)
Enquanto isso, Gally andava pela base olhando as redondezas e as pessoas agindo normalmente no cotidiano. Nada de novo. As mãos permaneciam em seus bolsos, os olhos azuis vagavam atentamente em cada pessoa e direção buscando algo interessante. Darlan o seguia do mesmo jeito, os olhos castanhos e observadores olhavam ao redor enquanto sentia o silêncio entre os dois. Não era incômodo para ele, muito pelo contrário, sempre gostou de sentir a companhia e presença de alguém e estar em silêncio era a melhor forma de sentir. Porém, ainda assim, ele sentiu a necessidade de quebrar o silêncio:
— Aqueles seus amigos… – começou um pouco receoso enquanto forçava um sorriso. Ele era péssimo em começar assuntos. – Parecem ser bons amigos.
— É, eles são. – murmurou enquanto concordava com um leve movimento de cabeça – A gente se conheceu na primeira prova e estamos conversando desde então. Eles são tranquilos.
— São?
— Luan e Júlia parecem ser um casal, então sempre tem alguns desentendimentos, mas é divertido de olhar. E a Isa é… jovem, um tanto sonhadora e ingênua sobre tudo.
— Parecem legais. – e sorriu novamente, mas dessa vez não era forçado.
— É, eles são. – o jovem respirou fundo, o olhar perdido no chão enquanto andavam – Você… Você tem informações da Annie?
— Mais ou menos. Não conversamos muito, as coisas parecem estar bem tensas, mas quando você finalizar as provas e entrar para o esquadrão tudo ficará mais tranquilo entre vocês. – ele sorriu enquanto o olhava nos olhos.
Havia algo naqueles grandes olhos amorosos de Darlan que fez Gally se sentir à vontade, como se o jovem estivesse envolto de uma aura acolhedora e pacífica e transmitisse para as pessoas a sua volta apenas com o olhar. A sensação era quente como a que Jade passava, não igual, já que ela agia mais como uma mãe, mas era quente e acolhedora e parecia que não havia nada além de compreensão em seus grandes olhos. Não há julgamento no acolhimento.
— Sinto falta dela. – ele sussurrou antes de sequer pensar nas palavras.
— Eu imagino. – ele balançou a cabeça – E sei que ela sente a sua. – Gally o encarou com uma sobrancelha arqueada – Pelo jeito que ela age. Ela fica diferente com você e você fica diferente com ela. É como se vocês se completassem e nunca estarão totalmente completos se estiverem longe. A separação deve estar sendo dolorosa para vocês, mas sei que tudo vai ficar bem.
Gally o observou por alguns instantes, jamais recebeu algo do tipo e não soube como reagir. Seus amigos na base não eram bem o tipo expressivo como Darlan parecía ser, mas por alguma razão seu coração bateu um pouco mais alegre com aquilo. Pensar em Annie o deixava calmo, mas doía com aquela separação e vê-la como uma parte complementar de si o deixou feliz já que isso era verdade. Só estava feliz com Annie ao seu lado.
— Você não parece analisar bem seus sentimentos. – Darlan comentou – Você só sente, mas não analisa.
— O que quer dizer com isso?
— Ah, não sei explicar. – ele deu de ombros – Você gosta da Annie e sente isso, mas não analisa seu próprio sentimento. Acho difícil de explicar coisas que vejo, sempre fui só um simples telespectador observando a vida alheia. Mas analise seus sentimentos, Gally, entenda como você se sente. – ele sorriu – Bom, eu tenho que ir, mas pode me procurar sempre que quiser conversar.
Gally apenas acenou e então o garoto se virou e saiu. Quando chegou ao escritório do seu esquadrão, Darlan se sentou e pegou seu caderno e caneta e riscou os três nomes: Júlia, Luan e Isabella. Com isso três pessoas foram descartadas de suas observações.
(...)
Faltavam poucas horas para anoitecer quando todos os selecionados foram levados até um dos estacionamentos da base, ninguém sabia ao certo o que estava acontecendo, mas apenas seguiram as ordens dos homens enquanto esperavam o trio de líderes aparecer. Julia e Luan estavam ao lado de Gally, observavam ao redor de um jeito ansioso, mas não diziam nada. Ninguém dizia.
Os minutos foram se passando, os selecionados foram ficando impacientes com a demora dos líderes e até mesmo os guardas que estavam ali pareciam um pouco confusos.
— Que saco! Cadê eles? – uma menina perguntou.
— Que horas vamos fazer a prova? – perguntou um menino.
— Acalmem-se. – um guarda disse em tom elevado.
— Que pessoas impacientes. – Triz apareceu enquanto olhava todos ali.
— Não os culpe, Triz. – Annie surgiu logo atrás.
Ao vê-la, o coração de Gally disparou e sentiu suas bochechas corarem ao se lembrar do que Darlan disse. Ela era sua metade e só de vê-la sentia seu corpo aquecer. Mas agindo como disse que agiria, ela o ignorou e continuou;
— Nós demoramos e fizemos eles esperarem. – um suspiro saiu de seus lábios.
— Foi mal, pessoal. – Mattie apareceu logo atrás – Infelizmente quatro pessoas estão fora e agora o grupo tem onze pessoas.
— Quem são as quatro pessoas? – perguntou Emily.
— Isabella que está com o braço quebrado, Adrien teve a panturrilha perfurada, Helena foi desclassificada e Adrian desapareceu. – Annie explicou.
— Desapareceu? Como assim?
— Não sabemos. Ele apenas desapareceu. – ela suspirou – Hoje a prova será diferente das anteriores e também será a última. Após essa prova, vocês todos serão avaliados e vão saber se irão ou não aceitos em algum esquadrão. Entendido?
— Como há onze pessoas presentes, – anunciou Mattie com as mãos juntas em suas costas – serão feitos quatro grupos. Três grupos terão três pessoas e um grupo terá duas pessoas, esse estará em desvantagem.
— E quem ficará neste grupo? – perguntou Luan – Como vocês irão separar os grupos?
— Nós tivemos… – Triz começou a explicar, mas alguém a interrompeu.
— Espera! – era uma voz feminina e jovial que Gally conhecia muito bem. O rapaz virou o rosto rapidamente e viu Isabella ali, com o braço engessado e ainda levemente mancando.
— O que está fazendo aqui? – Julia perguntou em tom exasperado.
— Eu vou participar do último exame! – disse em tom levemente ofegante.
— Você está ferida, só irá atrapalhar seu grupo nesta prova. – Triz disse em tom sério.
— Eu vou dar tudo de mim para não ser um fardo. Por favor, deixe-me participar. Quero entrar em um esquadrão mais que tudo.
Annie suspirou observando-a, seus olhos intensos e cheios de determinação, então apenas perguntou:
— Você tem certeza que consegue?
— Tenho!
— Okay, garota. Se junte aos outros.
— Tem certeza disso? – Triz se virou para Annie, mas esta apenas observava a garota se aproximar dos outros e os olhares preocupados do trio que eram amigos dela.
— Tenho. – ela respirou fundo.
— Certo. Com doze participantes, podemos diminuir o número de grupos. – disse Mattie em tom alto para que as pessoas o olhassem. — Três grupos de quatro participantes.
— Nós três iremos escolher quatro pessoas, nós ficaremos responsáveis por elas até o final da prova. – Annie explicou – Mas lembrem-se, isso é uma prova e estarmos responsáveis por vocês não nos obriga a correr e salvá-los. Vocês precisam se salvar e encontrar meios de sobreviverem a esta prova, precisam mostrar que estão prontos para entrar em um esquadrão e combater os problemas que iremos encontrar no futuro. O futuro da base depende de todos vocês!
— Tenham paciência, saibam observar e analisar tudo o que está ao redor de vocês. Tomem cuidado. – Triz finalizou.
— Certo, certo! – Mattie puxou novamente a atenção para si mesmo – Eu vou começar a escolher meu grupo. – ele pigarreou e cruzou os braços, esbanjando os músculos que apertavam as mangas de sua jaqueta preta e olhou para todos com um olhar sério e assustador – Emily, Carmila, Miguel e Ângela. Venham até aqui. – e dito isso e ele se afastou um pouco, parando ali ao lado e esperando que o quarteto o seguisse e foi o que fizeram.
— Certo. – Annie suspirou – Acho que sou eu agora. – ela deu uma boa olhada em todos eles e então disse – Julia, Luan, Isabella e Gally.
Um misto de sentimentos se juntaram em seu estômago e o garoto segurou o sorriso que queria brotar em seus lábios, os outros três pareciam felizes, principalmente Júlia e Isabella, pois iriam ficar juntos novamente.
— Certo, o restante é comigo. – disse Triz com os braços cruzados e então os quatros foram até ela, sendo Gabriela, Lucas, Pedro e Caio.
— Cada quarteto seguirá no carro de um líder. – Mattie explicou – Agora iremos explicar a última prova.
— Nosso foco é a sobrevivência. – Annie começou – Avaliamos as suas habilidades como um todo, mas o que importa mesmo é a capacidade de sobreviver e hoje vocês nos provarão se são ou não capazes disso.
— Há uma cidade bem longe daqui, cada grupo será colocado em um ponto específico da cidade e vocês terão de passar a noite toda lá. Há muitos cranks e…
A fala de Mattie causou uma rápida comoção, todos eles começando a falar ao mesmo tempo enquanto protestavam a ideia de ficarem em uma cidade cheia de cranks, mas a impaciência de Triz falou mais alto e ela gritou;
— Calem a porra da boca! – e com isso os protestos cessaram.
— Essa é a última prova. – Annie disse em tom sério – Podem desistir agora e qualquer chance de entrar em nosso esquadrão e nesta base irá por água abaixo, vocês escolheram participar e aceitaram os riscos que essas provas trazem. Então engulam o choro, levantem a cabeça e se preparem porque a noite vai ser agitada.
— Sobrevivam a noite toda e nós iremos buscá-los ás 6 horas da manhã em ponto. – Mattie explicou – Agora que sabem o que vão passar, cada grupo será guiado pelo seu líder para o carro e todos nós sairemos em cinco minutos. Alguma desistência? – ninguém sequer levantou a mão ou falou algo – Ótimo! Todo mundo se movendo agora!
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