𝐋𝐗𝐕 - 𝐂𝐨𝐧𝐯𝐞𝐫𝐬𝐚
OPAA, inhai pessoal. Tutu pom?
Nota, tem uma nova fic aí que tá muito semelhante a Infected, não digo que está plagiando, mas as semelhanças estão suspeitas 🤨
Enfim, eu confesso que não gostei muito desse capítulo, mas há muito queria que Annie e Darlan conversasse sobre isso e terá mais conversas dos dois. Eu não me recordo se já contei o passado de Annie, isso que dá esquecer toda a história o pior é q vou ter q reler tudo (*figurinha de desespero*)
Mas é isso, espero que gostem do cap. Não tá tão lindo quanto eu gostaria que ficasse, mas é isso... Eu vou rever os filmes pq tenho hiper ultra mega preguiça de ler os livros, kdkdkdkd fora q eu tô no final da 7 temporada de supernatural. (Vida social? Não tenho mais)
Kdksksksksk mas é isso meus amores. Amo vocês, cada comentário e cada voto me deixa tão feliz, pq mano infected já tá com quase 100K MANO ISSO TA ME FAZENDO SURTAR DE FELICIDADE, enfim, muito obrigada a todos vocês pelos votos e pelos comentários
Amo muito vocês ❤️❤️😊
É isto, sem mais enrolação, boa leitura minhas raposinhas ❤️🦊
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- Atenção, tenho ordens novas. - Annie falou entrando em seu escritório e vendo todo seu grupo ali reunido.
- Já falou com Mattie e Lawrence, querida? - Jade perguntou preocupada.
- Vou falar daqui a pouco. - suspirou e foi até a mesa apoiando as mãos na mesma - Ele ainda não acordou.
- E o que temos que fazer? - Perguntou Félix - Porque temos que encontrar esse cretino que está passando informações e ainda fazer algo a respeito do CRUEL.
- É, eu sei, Félix. Eu queria separar vocês em três grupos com três funções diferentes. Primeiro eu quero que Félix, Darlan, Tanya e Paulo observem as redondezas e busquem por suspeitos.
- Espera, vai por meu pai no meio?
- Sim, Félix, eu vou. Ele é inteligente e sabe analisar bem as pessoas, ninguém vai notar ou desconfiar. Eu quero que a Priscila e o Gabriel fiquem de olho no Gally, cuidem dele de forma discreta e sirvam de guarda costas para ele.
- Mas por qual razão? - perguntou Eleazar - Por que ele precisaria de proteção?
- O trio que participou com ele na primeira prova relatou que tinham pessoas querendo matar ele e Adrian é um deles. Além de que, no caderno com as anotações, o nome de Gally estava muito mais marcado que os outros. Seja o que aquele canalha esteja pensando ou desejando, Gally pode ser o alvo atual. - ela suspirou e coçou a testa - E depois quero Jade e Eleazar atacando o CRUEL. Com a ajuda de Tanya e Félix, nós tivemos uma pequena ideia onde será o próximo ataque deles, por favor, quero que vocês vão até lá e avise a todos a ameaça. Vou conversar com Ed assim que puder e pedir novas informações a ele. - ela andou até uma cadeira e se sentou - Poderia explicar para eles, Tanya?
- Claro. - ela se levantou e puxou um papel da bolsa, abriu na mesa e mostrou um mapa grande - Tivemos dois ataques do CRUEL, que foi aqui e aqui! - ela apontou no mapa com os dedos, onde estavam marcados com círculos e com dois nomes - Essas instalações não eram tão importantes assim, não são de grande importância para nós, afinal eles não trazem novatos e nem trazem mantimentos saqueados, são apenas instalações padrões e pensamos inicialmente que era uma forma do CRUEL atrair a Annie para lá, mas daí lembrei que essas duas bases tinham um bom rádio de comunicação e podíamos conversar com qualquer um no deserto por lá. Nunca lembramos disso, pois estamos sempre viajando pelo deserto.
- Eu lembro que nos primeiros anos que entrei para o esquadrão, usava elas para me comunicar com a Annie. - Gabriel murmurou - Ou com a minha irmã.
- Mas por que eles iriam destruir isso? - Eleazar perguntou.
- Tirando essas instalações, temos os rádios da base que são tão bons quanto, mas se eles destruíssem as torres quanto tempo levaria para algum traidor encontrar e destruir a comunicação daqui? Acho que eles querem cortar nossa comunicação. - Félix disse se aproximando da mesa - Primeiro vamos perder uma dúzia de homens, eles não são tão úteis e nem tão habilidosos, mas somos fortes pela quantia. Além disso, perderíamos toda a nossa capacidade de comunicação com outras instalações pelo deserto e assim ficaríamos perdidos e cegos. Depois eles podem atacar nossas instalações de segurança... - ele apontou para o mapa - e não saberíamos se um bando de infectados estaria vindo atrás de nós.
- O grupo do antigo Cobra já destruiu uma ao atrair uma horda para lá. - Tanya relembrou - Ainda bem que conseguimos acabar com todos eles, ou então estaríamos perdidos. A questão agora se segue nessa lógica, se eles forem seguir esse padrão então a próxima instalação atacada seria essa. - ela colocou o dedo no mapa, em um ponto bem próximo às montanhas - A instalação de Benner. É a última instalação de comunicação que temos e não podemos perdê-la.
- E sabe quando eles irão atacar? - Jade perguntou.
- Eles tiveram um tempo de três semanas entre o primeiro e segundo ataque. - Félix respondeu.
- Mas o ataque à segunda instalação foi... - Tanya engoliu em seco - Há dois dias.
- Então temos pouco mais de duas semanas. - Jade sorriu. - É melhor irmos o quanto antes, então.
- Ainda não. - Annie murmurou quando viu a mulher se levantar - Se forem agora, então eles irão saber que descobrimos. Conversem com eles pelo rádio de Lawrence e os deixem avisados.
- E quando nós iremos?
- Ao fim da seleção.
- O que? Querida, a seleção acaba oficialmente daqui duas semanas, se formos após isso então teremos só uma semana para planejar tudo.
- É arriscado, eu sei, mas cada passo que damos, cada olhar e cada sussurro pode estar sendo observado por ele. Não podemos agir fora da linha, não podemos dar sinais ou então tudo desmorona. Nós não estamos mais seguros dentro da base, não mais, e vocês são as únicas pessoas nesse lugar que eu confio a minha vida. E isso inclui Lawrence, Mattie e Gally. - Annie suspirou - Me desculpem pelo prazo apertado, mas é assim que será.
Jade suspirou, não iria discutir com Annie e então se sentou novamente visivelmente incomodada. Eleazar parecia incomodado também, mas não disse uma única palavra.
- E como vamos fazer com os espiões? - perguntou Darlan.
- Quero que se concentrem primeiramente nos novatos da seleção. - Annie respondeu.
- E por que não o pessoal do esquadrão da Triz? - Gabriel perguntou.
- Aqueles jovens que tentaram matar Gally estavam com os novatos, se não houver nada de suspeito, então podem focar neles e em alguns do grupo de Mattie.
- Tá, mas e quanto a essa proteção do Gally? É melhor ficarmos sempre juntos ou só deixá-lo na nossa visão?
- Aí é com vocês, Gabriel. Escolham a melhor forma e fiquem de olho. Ah, e não matem nenhum que tentar ferir ou se aproximar de Gally, capturem para que façamos interrogatório.
- E quanto ao que capturamos? - Eleazar perguntou.
- Eu ainda não tenho planos para ele. - Annie suspirou.
- Então o deixe comigo. - sua voz era grave e sua expressão era séria - Vou fazê-lo falar de um jeito ou de outro.
- Tudo bem, então.
Eles conversaram mais um pouco e finalmente finalizaram os planos. Annie tinha dado ordens anteriores, como o caso da garota infectada, mas com tantos problemas infelizmente tiveram que focar na situação atual. Faltavam poucas horas para amanhecer, Annie estava em cima de um prédio como de costume enquanto observava o céu lentamente clarear.
- Annie? - a voz tímida de Darlan a pegou de surpresa, ela se virou e sorriu para o mesmo.
- E aí, garoto. Tudo bem?
- Tudo, tudo. - ele forçou um sorriso e então se aproximou - Eu... posso te perguntar uma coisa?
- Já perguntou. - ela brincou - Mas claro. Pergunte.
- Quem é esse cara que estamos caçando? E por que ele te odeia tanto?
Annie suspirou, de algum jeito já esperava aquela pergunta, mas recebê-la assim e pensar naquele assunto ainda mexia com ela. Virou-se para Darlan, seus grandes olhos castanhos e observadores estavam focados nela, como se pudesse ver através dela e saber exatamente como se sentia mesmo tentando esconder. O garoto era observador, isso era fato, mas ainda assim deixava Annie um pouco incomodada. Não de um jeito ruim, é claro, mas sentia que não podia esconder nada dele. Claro, se ela mentisse ali sabia que o rapaz não iria contestar, mas aquela sensação fria de ter seu espírito despido deixando a verdade exposta era desconfortável.
- Bom... - ela respirou fundo tirando um maço de cigarro do bolso, fazia tempo que não fumava e soltar a fumaça no ar parecia fazer com que relaxasse um pouco - O nome dele é Andrey e nós temos um problema pendente. - ela encarou Darlan esperando que ele falasse algo, mas nada. Apenas continuou observando-a com aqueles grandes olhos - Eu não me lembro bem, era muito nova com uns... 4 a 5 anos, mas morava com minha irmã mais velha e mais três homens e uma mulher. Andrey era casado com ela, mas por alguma razão quando os três homens estavam fora eu... Eu matei ela. Não sei se foi acidente ou o que foi, só sei que matei ela... Andrey descobriu, viu o corpo sem vida da mulher e então tentou matar minha irmã e eu... Não lembro bem dos acontecimentos, não lembro da ordem que as coisas seguiram, mas então nós duas fomos capturadas pelo CRUEL e meses depois conseguimos fugir. Porém, durante a fuga, um homem com feições de rato atirou e acertou minha irmã. - a voz de Annie falhou e seus olhos encheram d'água, ela lutou para não chorar.
- Qual era o nome dela?
- Kaira. O nome dela era Kaira. - a garota respirou fundo sentindo o coração doer com as lembranças. Era difícil falar dela. - Anos depois, quando estava no grupo de Lawrence, Andrey apareceu e foi aceito. Nós nos tornamos líderes dos esquadrões, ele fundou os cobras e eu as raposas e... - ela suspirou - Eu sentia tanta raiva pela perda da minha irmã, tanto ódio e a única coisa que eu queria era matar ele. Ele era o responsável pela morte de Kaira, mesmo que indiretamente. Lembro-me que contei para Jade, na época ela não era tão protetora e carinhosa assim, mas se tornou depois disso. "A vingança não traz nada de bom", ela dizia, "aprenda a perdoar e seguir em frente" e eu segui. Ignorei Andrey, ignorei tudo o que ele fazia e tentei seguir minha vida de um jeito melhor, sem ir atrás de vingança e começar a salvar as pessoas. Boa parte da minha humanidade se deve a Jade, ela foi a mãe que eu nunca tive e me mostrou o perdão e como ser boa nesse mundo é mais difícil do que ser cruel. Porém, nos últimos meses a vingança de Andrey voltou e agora ele está atrás de mim de novo. Eu podia matá-lo, podia ter colocado um ponto final em tudo há muito tempo, mas não quero decepcionar Jade. Quero ser a filha que ela nunca teve.
Annie jogou as cinzas no chão e sugou novamente o cigarro, esperou Darlan falar algo, mas ele continuou em silêncio esperando que a garota continuasse a falar. Ela respirou fundo, fechou os olhos por alguns instantes, voltou-se para ele e continuou:
- Eu sei qual é a minha reputação, sei o que as pessoas falam de mim e sei que tudo isso é verdade, mas... depois que Jade entrou em minha vida tudo mudou. Todos pensam que eu sou uma pessoa violenta, que gosto de matar soldados do CRUEL e grupos rivais, claro que às vezes eu perco o controle e me torno isso, mas eu nunca gostei disso. Eu não sou uma pessoa violenta, mas não sei porque eu me torno com tanta facilidade.
- Você faz o que tem que ser feito. - ele murmurou baixinho - Isso não torna você uma pessoa violenta, pelo menos não sem motivo, você podia ter matado várias pessoas e optou por deixá-las viver e até salvou várias delas. Você não é uma pessoa violenta, Annie, eu nunca te vi assim.
Annie sorriu de lado e então jogou o cigarro no chão. Por alguma razão sentiu-se bem falando com Darlan, embora a dor das lembranças, ainda assim sentiu-se leve por partilhar com ele. Era fácil conversar com ele.
- Obrigada.
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