𝐋𝐗𝐈𝐈: 𝐄𝐯𝐨𝐥𝐮𝐜̧𝐚̃𝐨
Nota; uma pausa pra falar que infected tá com 29K de visualizações e 3,5k de votos. MDS EU AMO VCS DMAOS VCS N TEM IDEIA ❤️✨
NOTA: Eu não tinha preparado nada pra hj 🤡🙃, o capítulo anterior eu fiquei a semana toda escrevendo pedacinho por pedacinho até conseguir publicar. Essa semana eu não fiz absolutamente nada, só agi no automático kskskks triste, mas tipo, eu não desgostei mas TB n gosteeeei, tá meio meh pq eu n escrevi no notebook e sim no celular. Fora que eu vou ter que reler uns capítulos pq eu tô esquecendo MT coisa com MT facilidade. Mas além desse capítulo, vão ter uns 5 capítulos (por ai) a mais e aí esse arco vai acabar e já alerto vcs O FINAL VAI SER MT RUIM, TIPO, MUITO!!!
NOTA 3: VEIO uma mensagem do Wattpad graças as denúncias que fizeram contra aquela menina(gente, SÉRIO EU AMO VCS), eu pedi ajuda pra Dannie pra ela traduzir e me explicar, mas AGR eu sei um total de 0 coisas do que fazer a seguir
Gente, é minha primeira vez sofrendo plágio, então n sei absolutamente nada doq fazer
(Mas amo vcs demais por me apoiarem e denunciarem ❤️❤️❤️)
Nota: um videozinho meu rápido teve 200 curtidas no tktok, tô tão felizinha ❤️❤️ obrigada menina que tem fic de Maze Runner onde a protagonista tem cabelo cacheado (acho q é uma atriz q fez sweet tooth, n sei o nome da fic pq n decorei) eu vi um vídeo seu e usei de inspiração, se n nem teria feito, OBRIGADINHA,❤️❤️
Agora pro capítulo, boa leitura gente ❤️
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Naquela madrugada, pouco depois de Annie e Mattie voltarem do CRUEL com os novos equipamentos, Helena teve uma piora significativa nos sintomas do fulgor. Sua mãe, uma senhora beirando os 60 anos, esteve ao seu lado o tempo todo, incluindo o momento em que Annie, a líder do esquadrão Raposa, tirou de forma rápida e indolor a vida de sua única filha sobrevivente.
Poucos minutos após aquilo, enquanto os enfermeiros tiravam os lençóis e todos os itens que foram utilizados pela infectada, a senhora comentou:
— Ela sempre cuidou de mim. – sua vozinha era fraca pelo choro e luto. Suas mãos trêmulas apertavam contra seu peito um tecido de roupa que pertencia a sua filha quando ainda estava com saúde e que continha seu cheiro. Ela levou uma de suas mãos até a bochecha, no mesmo local em que Helena beijou em despedida quando teve uma melhora antes de piorar, e então suspirou – Eu quero ir com ela, por favor.
Annie se virou, confusa com aquela última frase, mas se surpreendeu quando a mão trêmula da senhora agarrou sua gola puxando-a para perto. Os olhos fervendo com o luto e com a decisão que tinha tomado, repetiu:
— Eu quero ir com ela. Me mate!
— Senhora, eu entendo o seu… – Annie tentou responder, mas logo foi interrompida.
— Eu não tenho mais ninguém nesse mundo, jovem. Por favor, deixe-me ser enterrada com minha última filha. Por favor, por favor, por favor… – e ela começou a implorar em um sussurro doloroso.
— Pode deixar comigo. – Annie suspirou, era contra a ideia de tirar a vida daquela senhora, mas sabia que ela iria tirar a própria vida de um jeito ou de outro e que poderia ser agonizante e extremamente doloroso.
— Obrigada. – e então ela voltou a chorar em completo luto, devastada por ver toda sua família perecer diante daquele maldito vírus. Sem pedir permissão, ela se atirou aos braços de Annie buscando um pouco de consolo e alguém para se apoiar. Annie não a rejeitou, envolveu a pobre e frágil senhora em seus braços e a deixou ali chorando pelo tempo necessário.
Quando chegou a hora, a senhora se ajoelhou para rezar enquanto se recordava dos momentos com sua família. O marido, um homem batalhador e amável, foi o primeiro a perecer e então tirar a própria vida. Naquela época estava grávida do filho caçula, mas todo aquele caos provocou um aborto na mulher que teve o caçula como o primeiro filho a morrer. Alguns anos depois, após a perda de marido e filho, Helena e sua mãe vivenciaram a morte do primogênito que foi espancado até a morte por um grupo de homens por causa de um resto quase podre de comida. Dias depois, quando Helena e a senhora pensavam que iam morrer de fome, Annie apareceu e as convidou para o seu grupo e foi onde Helena se dispôs a cuidar de sua mãe pelos próximos anos. E foi somente naquele ano que Helena decidiu se juntar aos esquadrões mesmo com os protestos da mãe, começou a sair para treinar e então tudo aconteceu e ela perdeu sua última filha.
Durante sua prece, a senhora se recordou dos momentos mais importantes de sua vida, de quando sua família estava viva e junta. De quando tinham esperança e amor. De tudo. E ao fim, quando finalizou sua prece com “amém”, Annie disparou.
Quase às seis da manhã, Annie cumpriu sua promessa e deixou mãe e filha lado a lado enquanto a construção que tinham montado queimava com as chamas que consumiam toda a madeira e queimava o que sobrou daquela família.
— Annie! – Gabriel apareceu correndo tirando-a de seus devaneios, ele estava ofegante e úmido de suor, o que deixou Annie apreensiva já que ele quase nunca corria ou se deixava sujar pelo próprio suor.
— O que foi? – perguntou preocupada.
— É o Félix.
Ele não precisou dizer uma única palavra, os dois dispararam até a sala privada do esquadrão e ali estava o homem com a máscara desmontada a sua frente na mesa. Analisando e re-analisando todo o material, tendo certeza se estava correta suas avaliações. Quando Annie entrou, ele tirou o olhar do material e se voltou para ela, o rosto preocupado e um pouco pálido.
— E então? – ela perguntou.
— É um novo modelo de máscara. – ele começou, a voz parecia um pouco trêmula, mas Félix lutava contra aquilo para dar explicações claras – As máscaras do cruel são especializadas em proteção, é óbvio, onde há vários itens úteis com diferentes funcionalidades, como visão noturna e comunicação entre os soldados. Mas… essas máscaras tem um novo recurso, além da máscara de proteção também tem um filtro.
— Filtro?
— Sabe aquelas máscaras que muitos usam para não adoecerem? É tipo isso. Protege de pegar doenças transmitidas pelo ar.
— Então isso prova que…
— O fulgor está no ar. – a confirmação fez Annie despencar na cadeira ao lado e um suspiro cansado preencheu seus pulmões.
Suas mãos pressionaram sua face, os dedos em meio aos fios de seus cabelos e sua mente um completo caos. Se isso estivesse realmente acontecendo, se o fulgor estivesse no ar, quanto tempo levaria para todos ali ficarem contaminados? Dois meses? Três? Ela não sabia, mas sabia que seria o completo caos e deveriam tomar medidas drásticas com relação aquilo. Félix a observou por alguns segundos, então suspirou e deixou a máscara na mesa. Ele sabia que Annie precisaria de um momento para pensar, digerir tudo aquilo e criar seus planos para deixar tudo na linha. Aproximou alguns passos, apertou gentilmente seu ombro e então saiu dando a ela sua privacidade necessária.
Às sete horas, como sempre de costume, Lawrence despertou e já iniciava o dia vendo suas rosas enquanto se alimentava. Após alguns longos minutos, enquanto lia um de seus livros levados por Annie, a garota entrou e foi até ele. O líder seguiu a filha com o olhar, a viu quando desceu as pequenas escadas e se aproximou até parar a frente dele em completo silêncio. Ele esperou alguma coisa, esperou que falasse ou contasse algo, preocupado com as olheiras e a expressão de cansaço, mas o que veio em seguida o surpreendeu mais do que qualquer notícia.
Annie se sentou no chão e então apoiou a bochecha no joelho do homem, um suspiro cansado saiu de seus lábios e Lawrence entendeu tudo o que ela precisava: apoio. Após deixar seu livro de lado, ele apenas levou seus dedos até o cabelo dela e acariciou sem dizer nada. Ficaram assim, ela sentada no chão com a cabeça na perna dele e ele acariciando seus cabelos escuros. E após a noite toda sem dormir com várias questões que ocorreram quase ao mesmo tempo, ela finalmente cochilou no colo de seu pai.
Os dois ficaram daquele jeito por quase duas horas, Lawrence não se atreveu a se mover e olhava feio para qualquer um que entrasse fazendo qualquer ruído sequer, até que ela finalmente despertou para a última prova da seleção.
_______
O sol ardia nas costas de todos e o suor deixava suas roupas grudando em seus corpos. Gally estava parado tendo dificuldade de olhar o horizonte por conta da forte luz solar, estavam em meio ao deserto e onde quer que olhassem apenas viam mais e mais dunas de areia. O vento também quente não ajudava a refrescar seus corpos, apenas parecia esquentar mais, enquanto traziam alguns grãos de areia que faziam suas peles arderem. Todos estavam ali, dos perdedores da prova no dia anterior até mesmo os vencedores, os únicos que não estavam eram aqueles que estavam feridos demais para levantar e ficar em pé. Uma rápida olhada ao redor e também percebeu que aquele rapaz que queria lhe matar também não estava lá.
Quase dez minutos após a chegada deles, um carro veio em alta velocidade e parou ali perto, de dentro o trio líder saiu, mas como prometido na noite anterior Annie nem sequer olhou para Gally. Ele, por outro lado, a olhou e se lembrou da promessa. Mattie foi até um dos homens responsáveis por levar aqueles jovens ali, os dois conversaram baixinho e então o líder voltou para perto de Annie e Triz.
— Seguinte, nossa terceira e última prova será tiro ao alvo. – Triz anunciou, as mãos juntas na cintura e o olhar tranquilo.
— Alvos? Não tô vendo nenhum. – Julia disse olhando pelo horizonte.
— Eles irão chegar. – ela sorriu – Nós queremos testar a capacidade de vocês conseguirem usar armas em situações como essa. – movimentou os dedos indicando tudo ao redor – O sol. O deserto. A areia. O calor. Tudo isso pode prejudicar suas habilidades, por isso iremos avaliar vocês com base no desempenho de hoje.
— Exatamente. – Mattie disse com voz firme, tão forte e alta como a de um líder – A maioria de vocês já estiveram em situações semelhantes. Estavam perdidos no deserto, com fome e sede e fracos, se tiverem a preparação correta, então conseguirão dar a volta por cima e aguentar um pouco mais para conseguirem serem resgatados e continuarem vivos. Como nosso tempo é limitado, então trouxemos alvos vivos que vocês terão de matar.
E ao longe, um grupo de cinco infectados corria e tropeçava indo em direção a eles, deviam estar centenas de metros distantes, mas mesmo com o sol forte ainda era possível distinguir suas formas em meio aquela vastidão de areia.
— Vamos ver quão longe conseguem atingir seus alvos.
— Tá louco? – um jovem exclamou – Vão trazer infectados para cá? E é impossível acertar eles nessa distância e com esse calor!
Quando ele finalizou, um som de disparo ao lado deles pegou todos de surpresa, encolhidos pelo susto eles se viraram para ver o que tinha acontecido e encontraram Annie com um rifle mirando naqueles infectados ao longe. Os únicos que não se assustaram foram Mattie e Triz, que observavam os infectados de longe e viram um caído ao chão.
Annie disparou mais quatro vezes e todos os infectados estavam caídos ao chão, mortos. Ao finalizar, a jovem encarou seriamente o rapaz e disse:
— Se tá com medinho, então pede pra sair. Alguém aqui quer sair? – ela se virou para todos os participantes dali, esperando suas respostas, mas ficaram completamente mudos – Foi o que pensei. Agora peguem uma arma, iremos avaliar todos vocês hoje.
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