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𝐋𝐗𝐈: 𝐅𝐮𝐫𝐭𝐨

Nota um: capítulo curto e que eu não gostei taaanto, mas amanhã eu trabalho e meu tempo vai com Deus. Daí só quinta pra eu conseguir arrumar direitinho e ficar de um jeito que gosto.

Nota: até pensei em não postar hj, mas vcs sabem q sou ansiosa

Nota: GENTE MDS INFECTED TA COM 3K DE VOTOS E 28K DE VISUALIZAÇÕES, VCS TEM NOCAO DO QUANTO EU TO FELIZ???? MANO, era tanta coisa q eu nem sequer vi isso antes. MDS MANO EU AMO TODOS VCS D VDD, MT OBRIGADA ❤️❤️❤️ vocês me motivam a continuar essa fanfic , muito obrigada

Amo vocês

Boa leitura a todos ❤️❤️

E um alerta: daí pra frente é só pra trás, preparem o coração ❤️

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      Já passava da meia noite quando Annie abriu lentamente a porta do quarto, adentrou e aproximou o mais silenciosamente que pôde e se sentou na cama ao lado do rapaz que dormia. Ela tocou seu ombro suavemente, mas não obteve respostas. De novo e de novo, mas ele ainda continuava em sono profundo. A caneca levada por Jade estava vazia na cabeceira, o que era bom, mas então foi forçada a balança-lo com mais força.

 — Acorda, Gally! 

      Exclamou alto e o garoto levantou assustado, ele ofegava olhando tudo sem entender nada, o suor escorrendo por sua testa e deixando sua veste um pouco úmida. Quando sua visão se estabilizou, pode perceber Annie ao seu lado o encarando e o rápido vislumbre da garota ali foi o suficiente para um largo sorriso surgir em seus lábios.

 — Oi! – ele disse, mas ela rapidamente sinalizou para fazer silêncio. A expressão estava séria, mais que o normal, o que o deixou rapidamente preocupado e encarando-a em total silêncio.

      Ela levou a mão até a bochecha dele, acariciando-o com o polegar enquanto observava seus detalhes faciais mesmo com a escassa iluminação de seu quarto. Suspirou com um leve sorriso em lábios e então disse:

 — A situação está mais delicada que antes. Não quero te assustar, nem quero que seja pego desprevenido, mas preciso que prometa uma coisa a mim. – ela o encarou diretamente nos olhos – Eu sei que… o que sentimos um pelo outro é diferente… diferente do que eu sinto pelo Mattie, ou pela Priscila ou pela Jade… Eu não sei o que é ainda, mas isso pode te colocar em risco. Então quero que prometa que a partir de amanhã você se manterá distante, okay? Não olhe para mim, não fale comigo, finja que sou uma pessoa da qual você não gosta ou tem medo, comece a agir igual os outros da base com relação a mim. Pode fazer isso?

 — Eu não… Não entendi, o que aconteceu? Por que eu faria isso agora?

 — A finalização da seleção ocorrerá apenas daqui cinco dias. Além do seu grupo, há outro que precisará ser avaliado e quando todos forem, então iremos juntar todos e faremos a seleção para cada esquadrão. É assim que funciona. Antigamente levavam dias para que pudéssemos avaliar todos os grupos, com o passar dos anos a quantidade de jovens saudáveis e não infectados diminuiu drasticamente, estamos… estamos entrando em um período delicado onde nossa segurança está estabilizada sob uma corda muito fina que pode partir a qualquer momento. Além disso, há outras questões que colocam nossa segurança em risco e eu preciso que você siga tudo o que eu mandar. 

 — Olha, eu… – ele esfrega os olhos tentando tirar o sono de seu corpo, Gally já tinha se familiarizado com as condições do mundo, com todo o caos que girava em torno dos sobreviventes, então não era mais tão necessário explicar as coisas para ele – Entendo isso, mas… por que eu tenho que agir dessa forma e fingir que te odeio? Eu não consigo nem pensar nisso, quanto mais fingir.

       Annie suspirou cansada, ela olhou por alguns segundos para a porta cogitando sair sem explicar nada como fazia com ele nas primeiras semanas que o conheceu, mas agora era diferente. Ela sentia uma extrema necessidade de explicar, de estar ali e de conversar com ele. Gally notou para onde ela olhava e já a conhecia o suficiente para saber o que estava acontecendo. 

 — Não, não, não! – ele disse segurando seu braço – Você não vai sair daqui até me explicar tudo o que aconteceu.

       A garota baixou o olhar, não conseguindo encará-lo de volta, tentou buscar uma forma rápida e simples de explicar para ele tudo, mas nada era simples. Nunca foi para ela. Umedecendo os lábios, ela se virou para ele e começou:

 — Eu não lembro se te contei antes, na verdade estou esquecendo tudo por causa de tantos problemas, mas… Eu tinha uma irmã mais velha. Ela era seis anos mais velha. – Annie sentiu sua garganta fechar, lágrimas queriam surgir em seus olhos, mas endureceu sua expressão quando notou o olhar preocupado de Gally e voltou a contar – Nós conhecíamos três homens mais velhos que cuidavam de nós. O primeiro foi o que nos ensinou tudo o que sabemos, o segundo se chamava Eduardo e era seu irmão mais novo, mas o terceiro se chamava Andrey… – ela pressionou os lábios e respirou fundo, mas continuou mesmo relutante – Não vou entrar em detalhes, mas ocorreram algumas… coisas… que me colocaram no topo da lista negra. Eu pensei que ele tinha me esquecido, que ele tinha tocado a vida dele, mas nos últimos meses ele tem voltado a aparecer e nos últimos dias tem sido mais perigoso. Você faz parte da minha família, Gally, é uma das pessoas mais importantes para mim e eu não posso me dar ao luxo de ele descobrir isso. Se ele souber que eu tenho interesse em você, ele virá atrás de você para tentar me atingir e eu não posso… – sua voz falhou – eu não posso perder você. Por favor, me odeie, tenha raiva de mim e nem sequer me olhe. Eu te imploro, Gally. Me odeie.

  — Ei, ei, ei. – ele sussurrou chamando sua atenção, segurando o rosto dela entre suas grandes mãos e fazendo-a parar e olha-lo – Tudo bem, tudo bem. Tá tudo bem. Calma. – ele sussurrava tentando tranquilizá-la – Tudo bem. Eu irei ficar distante, não irei olhar para você mesmo que isso me mate por dentro, mas eu não irei me aproximar pelo tempo que você colocar. Se isso fizer com que fiquemos juntos, então eu faço. Tudo bem? 

        Annie respirou fundo, balançou a cabeça em concordância, então Gally a puxou para ele acabando com a distância entre eles e selando seus lábios de uma vez por todas. Foi um beijo calmo, tranquilo e suave. Quando se separaram, mantiveram suas testas coladas e então Annie sorriu.

 — É, eu precisava disso. – murmurou sentindo todo aquele caos e barulho dentro de si completamente calmos.

 — Dorme comigo. – Gally pediu sem rodeios.

 — Eu quero, mas não posso. – sussurrou – Tenho que ir até o CRUEL averiguar algumas coisas. Após o fim da Seleção, eu irei, pode ser?

       Ele sorriu e beijou-a mais uma vez. Ele sabia que ela sempre cumpria as promessas dela, então não precisou se preocupar com aquilo.

 — Okay. 

 — Eu tenho que ir agora. – ela sorriu, então beijou a testa do garoto – Durma bem, okay? Eu confio que amanhã você irá se sair bem.

 — Se você diz, então eu irei. Boa noite, Annie.

      Ela sorriu e então se levantou e saiu dali tão silenciosamente quanto tinha entrado. 

*

      Mattie estava escorado em uma das barras de metais dos muros do CRUEL, Annie observava tudo atentamente com um grande binóculos alguns pontos específicos da cidade, o silêncio entre eles não era incômodo, mas sim pacífico. O som dos fortes ventos e da cidade eram as únicas coisas que preenchiam o espaço entre eles. Continuaram assim até um pouco depois, quando Annie parou e focou sua atenção em algo.

 — Lá! – apontou e entregou o binóculos para Mattie – Três guardas numa das entradas.

      Mattie rapidamente pegou e avaliou. O uniforme do soldado era diferente das restantes, o modelo novo tinha modificações claras na máscara, mas era difícil saber quais eram as mudanças feitas e para que serviam. Os dois se entreolharam tendo a mesma ideia: iriam roubar um desses uniformes.

      Ed estava ocupado com assuntos do CRUEL e do Braço Direito, então os dois iriam precisar montar um plano para que pudessem roubar e matar sem levantar muitas suspeitas. Eles voltaram para o apartamento cedido por Ed, limparam a mesa central e colocaram um mapa em cima marcando o ponto que viram o soldado. Discutiram possíveis trajetos, onde ele poderia ir e quais locais era mais seguro para a dupla apanhá-lo. Por sorte, ou talvez não, o CRUEL tinha um padrão de movimentação para cada grupo de soldados em cada parte da cidade. As rondas não eram muito longas, eles não podiam se afastar do ponto principal e sempre davam uma volta até o início e faziam tudo de novo. Os vários grupos de soldados eram espalhados por toda a cidade, mas com o conhecimento desse padrão ficava consideravelmente mais fácil andar pela cidade sem ser percebido se você fosse rápido e cuidadoso. Coisa que Mattie e Annie eram e muito.

       Com o plano e pontos prontos, tudo guardado perfeitamente em suas mentes, os dois saíram devidamente preparados. Entretanto, puderam ver alguns soldados com os uniformes novos e modificados, não eram todos e em vista que a maioria ainda possuía o modelo antigo aquilo significava que eles estavam começando a testar as mudanças. Provavelmente em poucas semanas todos iriam estar trajando o novo uniforme.

        Como beirava às três da manhã, então não tinha movimentação de civis e apenas os guardas. Algo que facilitou muito a aproximação deles. Chegando em determinada parte do caminho, Annie apressou o passo e disparou até um ponto onde ficaria escondida. Eles chegaram até a curva do quarteirão onde iriam virar a direita e seguir reto, naquela mesma rua escondida em um ponto escuro Annie assobiou baixo.

 — Você escutou isso? – um guarda perguntou se virando para os outros.

 — Isso o quê? – perguntou o do meio.

 — É, eu também ouvi. – respondeu o terceiro.

       Os dois que tinham escutado o som se aproximaram mais que o que não tinha, deixando o segundo um pouco para trás e uma abertura perfeita para Mattie. O rapaz saiu das sombras e agarrou ele por trás, sem necessidade de armas de fogo ou cortantes ele apenas virou o pescoço até escutar o estalo. Os outros dois ouviram a movimentação, mesmo não sendo tão alto aquele silêncio que reinava na cidade fazia tudo ficar muito mais barulhento. 

 — Ele matou o Josh! – o homem exclamou.

 — Mãos para o alto, imbecil! – o segundo ordenou puxando a arma que estava em suas costas.

        No mesmo instante, Annie saiu das sombras com uma faca na mão e acertou diretamente o pequeno espaço no pescoço entre a máscara e a roupa. Ele se virou, engasgando no próprio sangue enquanto não conseguia reagir e pegar a arma que parecia com o cinto preso.

 — Vo-vocês… – o outro gaguejou – Vocês… vocês são eles… vocês são os…

        Annie puxou a faca do primeiro e cortou a garganta do segundo antes que ele pudesse finalizar. Os três estavam mortos. A morte de Mattie estava perfeita, sem sinais e provas nenhuma, porém as de Annie a poça de sangue aumentava mais e mais manchando a calçada limpa.

 — Precisava da faca? – Mattie perguntou – Olha só a sujeirada.

 — Consultou o Gabriel, por algum acaso? – ela sorriu enquanto ia até o homem com pescoço quebrado 

 — A irmã dele, na verdade. – Annie parou e se virou na mesma hora para ele – Enfim, vamos continuar!

       Annie não comentou nada a respeito daquilo, apenas tiraram as vestes e atearam fogo nos três corpos, onde saíram dali às pressas para voltar para a base. 

 — Vou levar para Félix. – Annie anunciou – Ele pode saber o que fazer. E depois nós conversamos sobre aquilo, viu mocinho? 

      Mattie apenas acenou a cabeça e sorriu, mas logo suspirou e comentou consigo mesmo:

 — É, eu acho que vou morrer.

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