𝐋𝐗: 𝐑𝐞𝐮𝐧𝐢𝐚̃𝐨 𝐝𝐚𝐬 𝐑𝐚𝐩𝐨𝐬𝐚𝐬
Nota: olha eu aqui voltando como uma fênix, das cinzas, pra trazer um capítulo novo, porque eu simplesmente não preciso plagiar ninguém e tenho minha própria criatividade✨❤️ COMO VCS ESTÃO?
NOTA IMPORTANTE DE ATUALIZAÇÃO SOBRE O CASO DE PLÁGIO:
_ primeiro, eu postei o capítulo de exposed e recebi uma mensagem dela. Essa aqui:
Após isso ela me BLOQUEOU! Ela tinha dito que havia tirado a fanfic do ar, mas ela apenas me bloqueou e está com a fanfic lá. Eu ainda consigo ver ela por meio de uma conta secundária minha, assim como a autum_garden, então se ela continuar me plagiando eu ainda vou saber. Então não tem muito o que ela fazer, ou muda ou se fode na minha mão.
_ Uma amiga dela me mandou mensagem no TikTok ontem, dizendo que deu uma nova ideia para ela fazer a fanfic, mas ela insiste em dizer que não plagiou. Até a própria amiga concordou que a fanfic dela estava parecida com a minha. Segue os prints:
_ Vou deixar aqui a imagem da conta e da fanfic, okay, como sei que por capítulo na da para por link, então deixarei no meu mural. Gente, por favor, denunciem. Por favorzinho mesmo, denunciem.
CHEGA DE FALAR DE PLÁGIO E GENTE SEM NOÇÃO E VAMO PRA INFECTED
Gente, amo vocês, de verdade
Tenham uma ótima leitura ❤️❤️❤️✨
________
Helena aos poucos foi despertando, recobrando a consciência mais e mais enquanto abria lentamente os olhos. Annie estava sentada ao lado da cama, olhos fixos na garota semi inconsciente enquanto não expressava absolutamente nenhuma emoção. Ao canto do quarto, com um olhar extremamente assustador e braços cruzados, estava Mattie. A dupla a observava com cautela, Annie avaliava o menor dos riscos que ela poderia exibir, mesmo que este fosse ínfimo. Helena gemeu enquanto despertava, se remexeu, tentou levar a mão ao rosto e não conseguiu graças às fortes amarras colocadas em seus pulsos. Gemeu e tentou de novo, então abriu os olhos de forma semicerrada para que a luz não ferisse sua retina. Esperou estabilizar e então viu o borrão de Annie ao seu lado, tentou mexer os braços e as pernas, mas não conseguiu. No segundo seguinte, quando sua visão estabilizou, ela se desesperou e se remexeu com força tentando se livrar das amarras.
– O… O que é isso? – questionou, mas então o movimento rápido da cabeça a deixou tonta, graças ao ferimento feito por Gabriel e Priscila.
– Pare de se mexer. – disse Annie com a voz séria – Queremos te fazer algumas perguntas, dependendo das respostas nós podemos te soltar rápido. Você quer sair daí rápido, Helena? – ela concordou com a cabeça – Ótimo. Primeira pergunta: o que fez nos últimos sete dias?
– Bom, eu… – ela parou, tentou umedecer a boca, mas a língua estava seca. Pigarreou e tentou de novo, mas não conseguiu. Annie pegou um copo na escrivaninha ao lado da cama e a ajudou a beber alguns goles de água – Eu não me recordo. – murmurou olhando o teto enquanto tentava puxar lembranças distantes da memória.
– Se lembra do que aconteceu na segunda prova da Seleção?
– Ah, a segunda prova! – ela exclamou com os olhos arregalados e direcionados para Annie – Eu tenho que participar ainda. O que aconteceu?
– Você não se lembra? – Annie lançou um olhar de canto para Mattie.
– Não, eu não participei da prova!
– Você foi desclassificada, não se lembra disso? – perguntou Mattie, sua voz soou de forma repentina e o tom baixo assustou a garota amarrada.
– Desclassificada? Por quê?
Annie pigarreou e se levantou, foi até Mattie e o levou até a saída. Eles estavam em um pequeno quarto em um prédio bem afastado da base, após o fim da segunda prova, alguns integrantes do grupo de Annie carregaram ela até ali, onde foi amarrada em uma cama de ferro enferrujada que range a qualquer movimento. Quando saíram, a garota sussurrou:
– Vá até Ágata, peça um sedativo urgente.
– Por quê? – ele quis saber, totalmente confuso.
– Perda de memória é um dos sintomas do fulgor. Eu vou testar outros sintomas, mas não quero você perto dessa menina mais um segundo sequer.
– Você vai ficar segura sozinha aí com ela?
– Ela tá amarrada, é claro que vou!
Mattie apenas balançou a cabeça e saiu. Quando ele desapareceu pelo corredor, Annie voltou para o quarto onde Helena balançava a cama que rangia quando ela tentava se mover. Às amarras doíam em seus pulsos e tornozelos.
– Poderia tirar isso de mim? – pediu.
– Não. – um suspiro cansado saiu dos lábios da líder enquanto ela relaxava a postura, voltou a olhar para Helena sem toda aquela seriedade e então perguntou: – O que se lembra de ontem?
– Bom… – ela balbuciou, olhou para o teto como se puxasse suas lembranças – Estão confusas. Lembro de me inscrever para a seleção… lembro da tempestade de raios… lembro de um rapaz gentil que era meu companheiro.
– Sabe o nome dele?
– É o… o… – ela mordeu o lábio e então sua sobrancelha teve um leve espasmo. Annie ficou atenta. – Me tira as amarras. Estão doendo.
– Helena, qual era o nome dele?
– Tira isso de mim, tá me machucando.
– Helena! – sua voz voltou ao tom sério.
– Tira isso de mim! – e então gritou, puxando as amarras e lançando seu corpo, mesmo que de forma inútil, contra Annie. Quando o acesso de raiva passou no segundo seguinte, sua expressão relaxou e a culpa tomou posse de sua face – De-desculpa. Eu não queria. Eu não…
– Relaxa. – Annie suspirou novamente de forma ruidosa – Você vai ficar aqui hoje. Outras pessoas virão, você tem amigos, namorado ou namorada, familiares?
– Eu não… eu tenho uma mãe! Eu só tenho minha mãe. – sussurrou.
– Okay. Trarei ela aqui para te ver. Okay? Agora descanse.
Helena não se opôs, apenas deitou-se e observou o teto. Os olhos piscando rápido para impedir as lágrimas de escorrerem. Annie puxou um caderno pequeno na mesa no canto e saiu, puxou a caneta presa e começou a escrever algumas coisas no papel enquanto ainda estava no corredor. Ágatha que estava indo para a sala com o sedativo em mãos, a avistou e foi em direção a ela.
– E então? – perguntou a médica chefe.
– Ela tá com três sinais. – revelou – A agressividade, os espasmos e a perda de memória. Ela não se lembra da desclassificação, de ter quebrado o braço da Annabelle e de nada disso.
– Isabella. – corrigiu – Mas se não há nenhum machucado ou mordida, acha que é correto levar em consideração que o vírus evoluiu?
– Eu não quero considerar isso ainda. – um suspiro de novo saiu, dessa vez um suspiro cansado – Vou considerar outras formas de contágio, como ingerir alguma substância contaminada ou coisa do tipo. Se essa droga for para o ar, então será nosso fim definitivo.
– Tem razão. – ela sorriu de forma cansada – Volte e vá descansar. Deixe que com os infectados eu lido.
– Que descansar, mulher. – ela riu – Tenho que avaliar as pontuações, debater com Mattie e Triz os pontos positivos e negativos e depois ir me encontrar com Lawrence. Amanhã é o último dia do primeiro grupo, mas depois de amanhã é o segundo grupo que vai começar as provas. Complicações e complicações. Bom, cuide-se. Qualquer coisa me chame.
Enquanto isso, Gally estava esticado em sua cama e observava o teto. Seu estômago queimava, mas não tanto quanto seu ser com a vergonha do final, embora tenha saído como “vencedor”, não se sentia assim. Não sentia como se tivesse ganhado, principalmente por conta dos olhares de canto e cochichos que viu quando voltava para o quarto. Ele não queria pensar em nada mais. Entretanto, naquela noite, uma batida suave o tirou de seu transe e vergonha. Quando permitiu que entrasse, ficou mais surpreso ainda que era Jade ali na porta com uma caneca de alumínio em mãos.
– Oi. – ela sorriu ao entrar – Não estava presente no final, mas Eleazar contou que você vomitou.
Conhecendo Eleazar, Gally tinha certeza que ele explodiu em risos contando com o máximo de detalhes para a mulher a cena mais vergonhosa de sua vida. Bom, não era tão vergonhoso quanto a uma certa outra, mas apenas Paulo tinha conhecimento.
– Trouxe um chá. – ela continuou – Será ótimo para seu estômago.
– Ah, que gentil da sua parte. – ele comentou, tocado por sua gentileza e então pegou o copo sentindo o cheiro do líquido – Obrigado.
– Disponha. E então, está feliz por ter vencido? – Gally apenas suspirou balançando a cabeça – O que aconteceu?
– Eu não… sinto que venci corretamente. É quase como se eu não tivesse mudado nada, acho que… ao final, eu ainda sou aquele garoto irritante da clareira.
Jade estalou a língua e foi até ele, sentando-se ao seu lado e massageando suas costas e ombros.
– Sentir que não mudou nada é a prova viva de que você mudou muito. Você mudou, sim! Todos podem ver, falta apenas você ver a mudança.
– Será que um dia eu vou ver? Me sinto tão… igual.
– É claro que verá! Só falta mudar isso aqui. – e com isso ela deu dois toques com o indicador na cabeça dele. De repente o walkie talkie que estava em sua cintura bipou duas vezes – Tenho que ir. A líder me chama. – e com isso ela se levantou. – Você vai progredir muito mais, Gally. Muito. E eu espero estar aqui para ver toda sua evolução.
Gally apenas esboçou um meio sorriso em resposta e então ela saiu, deixando o garoto novamente sozinho. Ele voltou a se deitar, as palavras gentis e o jeito maternal de Jade ressoando em sua mente, com isso ele finalmente adormeceu.
Enquanto isso, todo o grupo de Raposas estavam reunidos em uma pequena e fechada sala. O uso quase raro permitiu que todos os móveis ficassem cobertos de pó e areia, as rachaduras nas paredes pareciam ter aumentado, mas a pequena sala de reunião dos Raposas estava do mesmo jeito que fora deixado desde a última vez que a usaram.
– Gente, esse lugar tá podre. – Gabriel comentou evitando tocar em qualquer superfície suja. Com isso, ele puxou o pequeno lenço que estava preso a cintura de Priscila e limpou uma cadeira e uma parte da mesa para não se sujar ao se sentar. – Pronto.
– Oshi? – Priscila apalpou a própria cintura em busca de seu pano, então percebeu que estava suja na mesa e Gabriel estava sentado. Sem dizer nada, ela pegou um caderno sujo e se aproximou dele. – Psiu. – ela o chamou baixinho, no que ele virou a jovem o acertou com força no rosto sujando-o completamente.
– Sua vagabunda! – ele gritou enquanto tossia e espirrava.
– Por você ter usado meu pano, seu imbecil!
– Ficaram sabendo da última? – Eleazar entrou e perguntou aos irmãos.
– Não, o que?
– Gally finalista vomitou no último rapaz. – e com isso ele caiu na gargalhada de novo – A cena foi maravilhosa! O cara tomou um banho de vômito.
– Que horror, querido. – Jade o repreendeu enquanto entrava junto de Félix – Vamos esquecer essa cena pelo bem dos dois garotos. O menino deve estar se sentindo horrível, assim como Gally está se sentindo péssimo.
– Foi nojento aquilo. – Félix comentou.
– O que ele comeu de manhã não digeriu direito, e olha que ele e a menina lá comeram e muito! – Tanya explicou
– Ele não comeu durante os intervalos? – Gabriel perguntou enquanto limpava desesperadamente os resquícios de sujeira causados por Priscila.
– Não. Eu vi ele com aquele casal, mas não comeu nada.
– E ele ficou super nervoso, não é? – perguntou Darlan – Ele até começou a ter um ataque de pânico.
– Ataque de pânico? – perguntou Eleazar confuso, ele estava normal para mim.
– Percebi pelo suor excessivo, tremedeira e o olhar dele. – Darla deu de ombros.
– É, ele tá certinho. – Annie entrou na sala – Céus, eu devia ter limpado a sala antes de chamar vocês aqui. Tá um nojo!
– É, eu concordo que devia. – comentou Gabriel.
– Mas qual a razão que você chamou a gente aqui? – perguntou Félix no mesmo canto, o que era comum, ele sempre ficava naquele cantinho observando tudo e todos. Tanya não era diferente, também tinha seu espacinho para ficar observando. Os únicos que ocupavam seus assentos na mesa eram Priscila, Jade, Gabriel e Eleazar e agora Darlan. – É sobre os selecionados?
– Também. Mas tem outra razão. – ela suspirou – Uma outra razão bem pior, mas vamos começar com os selecionados. Algum interessante?
Eles balançaram a cabeça em negação. O que era comum em todas seleções.
– Só o Gally. – Priscila comentou – Só ele que você vai colocar, não é?
– É, embora eu veja que vocês tenham criado laços amistosos com ele, ainda assim quero perguntar: vocês querem ele no grupo?
– Mas é claro que sim! – Jade exclamou sorridente – Já o considero parte da nossa família!
– Digo o mesmo. – Eleazar sorriu – Embora eu vá precisar de cuidado redobrado pra ele não vomitar em mim.
– Eu acho que ele é muito foda, é ruinzinho em várias coisas, mas já vejo ele no nosso grupo. – Priscila comenta.
– É, ele é legal. – Tanya dá de ombros.
– Não tive muitas conversas, mas o observei muito. – Félix comenta – Ele entra.
– Ele precisa urgentemente dos meus conselhos de beleza, porque aquele garoto tá acabado! Mande ele entrar logo. – comentou Gabriel.
E então era a vez de Darlan, Annia e todos o observaram enquanto ele apenas os ouvia falar, então percebeu que tinha virado o centro da atenção e passou a encarar confuso todos ali.
– Ué, o que foi? – ele perguntou.
– Seu voto. – Annie comentou.
– Mas eu… posso? Quero dizer, eu só tô há uns dias aqui.
– E daí? Você está no grupo, é da família, e todos os membros têm direito a votos! – Tanya comentou.
– Ah, eu posso?
– Sim, querido. – Jade respondeu sorrindo – O que você diz?
– Ah, Gally é meio cabeça dura… – murmurou corando, levemente hesitante enquanto olhava levemente envergonhado para Annie – Ele sente mais do que costuma mostrar mesmo com a cara constantemente fechada, mas é um rapaz dedicado e persistente. Ele tem bom coração. Então eu quero que ele fique aqui no nosso grupo.
E quando ele terminou, um sorriso satisfeito surgiu nos lábios de Annie e todos ali começaram a comemorar e elogiar a análise dele. Darlan era diferente de todos ali, era fato, podia não ser tão calculista quanto Tanya e Félix, nem tão forte quanto Priscilla, tampouco era habilidoso quanto Eleazar e Jade e muito menos tinha uma mira impecável quanto a de Gabriel, mas ele tinha uma coisa muito mais rara naquele mundo: empatia. Ele conhecia as pessoas de um jeito emocional, sabia o que elas sentiam e conseguia ter compaixão por elas, mesmo que não entendesse muito aquilo ele sabia que estava no local certo para aprender a usar da forma correta. E, pela primeira vez em toda sua vida, ele se sentiu pertencente a uma família de verdade.
– Certo, acho que entramos num consenso, Gally entrará no nosso grupo. – Annie finalizou com um satisfeito sorriso e todos começaram a comemorar.
– E qual era a outra coisa que queria falar? – Gabriel perguntou a relembrando e todo ar de felicidade e satisfação sumiu dos lábios de Annie. Os problemas retornaram.
– Certo. Helena não tinha marcas de mordida, arranhões ou qualquer forma que mostrasse a causa da infecção. – anunciou de forma direta e sem cerimônia – Embora eu ainda acredite que ela pode ter contraído por ingerir algo contaminado, ainda assim não descarto totalmente a ideia de que o Fulgor evoluiu e que ele pode estar no ar. – a revelação sumiu com toda a animação da sala, uma sensação fria percorreu os corpos de todos ali deixando-os com expressões pálidas e congeladas pelo impacto da informação. Annie suspirou de novo com aquela reação, sabia que aquilo ali iria acontecer, mas infelizmente não poderia ocultar aquela informação já que aquela era uma realidade da qual teriam de enfrentar uma hora ou outra e era importante estarem com a mente preparada para qualquer coisa. Qualquer coisa mesmo. – Separei algumas coisas que quero que vocês façam após a Seleção. Jade e Eleazar, com base em relatos de amigos, eu mapeei todos os possíveis lugares que Helena foi nas últimas semanas e quero que vocês vão checar se há presença de infectados na área, ou qualquer coisa suspeita como comida podre e água parada. Tanya e Félix ficarão na base observando o movimento e possíveis sinais de intrusos, ainda precisamos capturar os dois infiltrados que tinham Gally na mira. Quero que Priscila fique perto de Gally, cuidando de qualquer possível ataque, você estará acompanhada de alguns integrantes do grupo Alfa de Mattie, então não estará sozinha. Darlan e Gabriel irão verificar alguns pontos marcados no mapa para verificar possíveis esconderijos do antigo líder do esquadrão Cobra.
– E o que você fará? – perguntou Jade, preocupada com tudo aquilo. Annie suspirou de novo.
– Essa noite vou para a cidade do CRUEL com Mattie, iremos verificar como as coisas estão e se eles já sabem de alguma coisa sobre o fulgor. Se algo aconteceu, eu vou descobrir e irei pegar qualquer coisa que seja útil para nossa segurança. Okay?
O silêncio voltou para a sala como um mau agouro, um presságio de que tudo iria desmoronar e Annie se perguntava se iria conseguir ser forte o suficiente para manter seu grupo unido e a salvo, ou se iria desmoronar com todo o resto. Foi naquele momento que se recordou de algo que Ed havia dito: “a raposa está mansa”, ou algo do gênero. Ignorando aquela sensação angustiante, ela dispensou todos e saiu da sala para se preparar para suas funções.
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