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𝐋𝐕𝐈𝐈: 𝐒𝐞𝐠𝐮𝐧𝐝𝐚 𝐏𝐫𝐨𝐯𝐚

Nota: 3,5k de palavras. Pensei que tinha mais... Enfim

Nota: desculpem o atraso, gente, acabei n conseguindo terminar no horário q tinha estipulado

Nota: eu publiquei a fic se Crepúsculo, se chama  Vida e Morte de Lilian, por favor. Vão dar uma lidinha, só tem o cap de início e o prólogo, mas são uma olhadinha lá por favorzinho ❤️❤️

É isso gente, boa leitura. E até segunda!

________

     Gally penou para acordar no dia seguinte, e ainda acordou na cama mesmo não tendo uma memória clara de ter ido para o quarto, apenas se recorda vagamente de ter se jogado na cama e então apagou completamente. Os músculos estavam rígidos e seu corpo dolorido, custou para levantar e ficar de pé, forçando seu corpo e mente a despertarem apenas para descobrir que era quatro da manhã. Sua pele coçava e pinicava, mostrando que não tinha tomado banho, então se arrastou de forma sonolenta para fora do quarto e foi até os banheiros. 

     Sempre preferiu tomar banho em horários como aquele, ou muito cedo ou muito tarde, pois durante o dia a chance de encontrar outro homem tomando banho era grande. As duchas tinham privacidade, tinham cada compartimento, alguns com plásticos que serviam para encobrir e outros com construções de tijolos e portas de madeira. Ao chegar a sua ducha, despiu-se e ligou o chuveiro apenas para ser atingido pela água fria. Tinham lhe explicado que coletavam a água da chuva, então não era seguro beber, apenas se limpar rapidamente. De dia a água parecia esquentar e de noite esfriava graças às temperaturas que despencavam, começar o dia tomando banho frio não era muito bom, principalmente após passar um dia inteiro lutando por sua vida no deserto. Após limpar-se, ainda mais com o sabonete que tinha recebido de Annie quando chegou na base, ele se vestiu com as roupas limpas e correu de volta para o quarto sem aquela sensação de areia em sua pele grudenta por conta do suor. 

     Ele desceu quando deu o horário para o refeitório abrir, algumas mesas já estavam ocupadas com os participantes da prova e em uma dessas mesas estava o seu mais novo trio amigo. Assim que o viram, Júlia e Luan acenaram para ele, enquanto Isa permaneceu focada na comida. Quando ele se sentou com sua refeição, percebeu que o casal de amigos estava em uma discussão acalorada a respeito da próxima prova.

 — A gente já passou pela resistência, claro que será algo relacionado a combate! – Júlia exclamou antes de por a colher cheia na boca.

 — Claro que não! Por que eles iriam querer ver combate agora? – Luan rebateu – Tenho certeza que será algo relacionado a armas!

 — O que você acha, Gally? – Isa virou-se para ele enquanto mastigava.

 — Sem falar com a boca cheia! – a garota a repreendeu, resultando na menor mostrando a língua.

 — Tá tudo bem com vocês? – perguntou ele enquanto se ajeitava na cadeira.

 — Ah, tá sim! – Luan respondeu dando de ombros – Tentando fazer Júlia entender que nossa próxima prova será com armas enquanto Isa está no terceiro prato de comida.

 — Terceiro?

 — Se eles nos deixarem sem comida por um dia, quero começar com a barriga cheia então! – ela respondeu novamente com a boca cheia.

 — Faz sentido. – Gally suspirou – Mas acho que ele está certo, parece fazer muito mais sentido que nossa prova seja com armas que combate. Estamos cansados e feridos, nosso rendimento seria baixo.

 — É isso aí! – Luan exclamou – Valeu, cara.

 — Mas aí que tá! Nós nunca estaremos 100% em missões. – Júlia respondeu – Se tiverem que esperar que a gente melhore para entrar em combate, então nunca entraremos nas missões. E não é só o combate, tá bom? É como a gente se vira estando com dor, cansaço e ferimentos. 

 — Ainda assim, não faz sentido. – Gally continuou – Ainda acho que será com arma.

      E então os quatro continuaram comendo. Gally seguiu Isa, repetindo a refeição, estava tão traumatizado de ficar o dia sem comer nada que queria evitar e aproveitar a comida ao máximo que podia. A água também. Quando terminaram, sua barriga estava tão dolorida que sentia que poderia explodir a qualquer movimento, então tanto ele quanto Isa começaram a resmungar de dor.

 — Gente. – Júlia chamou – Notaram que só nós estamos aqui? 

 — Nós? – Luan se virou vendo todos os outros jovens ali – Tá cega?

 — Não, “nós” relacionado a nós quatro, nós que estamos fazendo os testes. Não tem nenhum outro aqui, só a gente que passou.

 — Ué. – Luan olhou novamente em volta, notando que estava certo, somente aqueles jovens que participaram estavam ali. Onde estariam os outros moradores dali? – Alguma coisa aconteceu? 

 — Vai saber. – ela deu de ombros e bebeu o restante da água de seu copo.

     Cerca de dez minutos depois, o homem que citou as regras e explicou no dia anterior, apareceu. Ele parou no centro do refeitório chamando a atenção de todos ali, Isa e Gally que ainda estavam com sensação de estufamento mal conseguiam prestar atenção:

 — Todos vocês, sigam-me para a próxima prova.

 — Que droga. – Isa murmurou enquanto se levantava com dificuldade. – Acho que vou vomitar.

      Além dos curativos feitos em seu tornozelo, Ágatha também tinha dado remédios para as dores, o que a ajudava a andar sem ajuda ou apoio. Eles seguiram o homem, quando foi sair do refeitório, Gally trombou com um garoto que também mancava, mas aparentemente sua ferida estava pior que a de Isa. O sangue manchava o curativo em sua perna. Gally se desculpou, mas recebeu apenas um xingamento, o que era padrão naquela base.

     Eles seguiram para a saída do prédio principal, passaram por várias construções enquanto Gally observava várias pessoas ali trabalhando. Andaram por quase dez minutos, o rapaz nunca tinha percebido a real grandeza da base e como ela anexava as construções ao redor. Andaram até uma parte em construção, aparentemente eles estavam desfazendo o enorme muro enquanto jogavam madeiras, ferros e entulhos usados nos caminhões. 

 —  O que estão fazendo ali? – Isa perguntou.

 — Ouvi um pessoal falando que eles vão aumentar o território. – Júlia respondeu observando os homens trabalharem arduamente – Quase todos os jovens selecionados são de fora, vieram aqui para tentar a vida na base, então eles aumentarão o espaço para receber todos.

 — Mas pensei que tinha espaço na base. – Gally murmurou – Já é tão grande.

 — Você que pensa. – ela sorriu – Embora as infecções com o Fulgor, ainda assim o último que morreu nos últimos meses foi aquele motorista. 

 — Mas é por que os grupos não estão saindo como antes. – Luan comentou.

 — Como assim? – Gally quis saber.

 — É que os nossos superiores não estão permitindo a saída de todos, é só uma parcela bem pequena que sai. 

 — Mas por qual razão isso? – Isa questionou.

 — Não sei direito. – Luan deu de ombros e então suspirou – Não deve estar acontecendo nada grave, antes tinha muitas chamadas para limpar locais infestados de infectados, cargas do CRUEL que eles furtavam e grupos rivais. Tudo parece calmo agora.

— E onde estão os outros? – Júlia perguntou se lembrando de quando estavam no refeitório.

 — Essa eu posso responder! – uma voz masculina suave e animada disse atrás deles. Quando se viraram, Darlan estava ali com um doce sorriso em lábios.

 — Darlan? – Gally se surpreendeu – Oi!

 — Oi, Gally. Parabéns por passar no primeiro teste. O próximo será combate físico. – e então o sorriso tranquilo dele desapareceu e a face empalideceu – Eu não devia ter contado isso.

 — Te falei, seu cuzão! – Júlia socou o ombro de Luan que não reagiu, mas Gally pode vê-lo se encolher de dor quando a garota se virou para Darlan – E cadê o restante do pessoal?

 — Para não ter informação vazada nem integrantes favorecendo alguns, todos os moradores do prédio principal foram realocados em outro prédio distante de forma temporária.

 — Ah, para não fazerem igual ao que você fez. – Isa comentou.

 — Me desculpem por isso. – ele baixou a cabeça.

 — Mas o que está fazendo aqui? – Gally o perguntou.

 — Bem, eu… – ele olhou em volta – Me perdi. Estava indo para um lugar com Gabriel, mas ele teve que voltar correndo para fazer alguma coisa e mandou eu seguir.

 — Você vai para o local onde vamos fazer o próximo teste? 

 — Isso. 

 — Nosso papo tá ótimo, mas eu acho que perdemos o nosso guia. – comentou Júlia não vendo mais ninguém.

 — Mas que caralho! – Luan exclamou – E agora? 

 — Vocês não podem se atrasar. – Darlan murmurou em pânico, sua pele parecia esverdeada para Gally, como se fosse vomitar a qualquer momento – Me desculpem, a culpa é minha, eu não devia ter vindo falar com vocês.

 — Relaxa, cara, não foi sua culpa. – Gally o respondeu tentando acalmá-lo.

 — Pelo menos você nos disse a próxima prova. – Isa comentou – O que era contra as regras, mas me ajudou. 

 — Meu Deus, desculpem…

 —  Isso não tá ajudando, Isa! – Gally exclamou em pânico vendo Darlan quase desmaiando de desespero.

 — Relaxem, gente! – uma voz feminina os chamaram – Tá comigo, tá com Deus! 

      Quando os cinco entraram ali, o instrutor os recebeu aos berros, pois já haviam se passado dois minutos de demora.

 — Isso não é brincadeira! – ele gritava, todos, incluindo Darlan, estavam de cabeça baixa recebendo a bronca – Estamos aqui para criar pessoas aptas para sobreviver neste mundo, não para ficarem de vadiagem. 

 — É… Foi mal aí, chefe. Eu que atrasei eles. – Priscila entrou logo atrás – Não sabia onde ficava esse prédio, foi mó dureza encontrar. Sabe como é, não é?

 — Quem diabos é tu?

 — Ah, foi mal ai de novo. Sou Priscila, do grupo Raposa. Vim aqui ocupar meu assento ao lado de Annie. 

 — Você foi responsável pelo atraso deles?

 — Isso aí. 

 — Gente, que gritaria é essa? – Annie entrou no local enquanto bocejava, ao lado Félix e Tanya vinham logo em seguida. – Tão enrolando por quê? – perguntou notando os adolescentes parados sem entender a cena que se desenrolava ali.

 — Sinto muito, Annie. – o homem murmurou – Os que chegaram atrasados, vão para seus devidos lugares. 

      O quarteto foi até o salão, parecia que tinham limpado as pressas e simplesmente jogaram a poeira e terra para os cantos da sala. O local não era muito confortável, o chão de madeira estava com várias farpas saindo e ferindo aqueles que se sentassem já que não tinham cadeiras. Eles ocupavam os cantos, deixando o centro livre, o espaço era grande e a construção tinha dois andares. Uma escada de madeira no canto esquerdo dava até o andar superior, onde podiam ver um grande corredor que circulava naquele lugar com várias cadeiras. Tendo três em destaque: Annie, Mattie e Triz. 

      O homem explicou as regras e, de fato, seria um combate corpo a corpo mesmo com as feridas e dores. As duplas que iriam combater seriam sorteadas, os vencedores dos primeiros combates também combateram e assim até chegarem ao vencedor final. Havia outro vencedor, o por combate e o por notas, onde os três líderes dariam uma pontuação para cada participante, onde seria cumulativa para os vencedores e aquele que recebesse mais também venceria. Enquanto ele terminava as explicações, Mattie chegou e correu para o lugar ao lado de Annie, ficando no centro e logo Triz chegou enquanto escreviam os nomes nos papéis. Com os nomes, eles puxaram um enorme painel branco e escreveram os números com uma caneta. Ao todo, eram quinze finalistas, onde o que fosse sorteado neste número iria duelar com o vencedor da batalha entre o treze e catorze. O homem começou a sortear:

1. Ângela – uma garota de cabelos escuros e curtinhos se levantou e foi até o lugar que o instrutor ordenou; 2. Júlia. – a garota se levantou e deu um tapinha leve no ombro de Luan, então parou ao lado de Ângela; 3. Pedro; 4. Emily.; 5. Caio.; 6. Lucas; 7. Adrian.; 8. Miguel.; 9. Gally.; 10. Luan; 11. Helena; 12. Isabela; 13. Carmilla; 14. Adrian; 15. Gabriela.

      Com os nomes chamados e todos em seus lugares, o instrutor se posicionou no meio do salão e disse:

 — Certo, a primeira dupla levantem-se e venham para o meio da arena. – Ângela e Júlia se levantaram, uma garota e um garoto incentivaram e aplaudiram Ângela, enquanto Isa, Luan e Gally incentivaram Júlia. – Okay. As regras são simples: o vencedor será aquele que imobilizar ou deixar seu oponente inconsciente. Sem ferimentos graves ou tentativa de matar o oponente. Entenderam? 

      As duas concordaram e ficaram uma de frente para a outra. Quando o instrutor apitou o combate teve início e as duas ficaram em posições de defesa, se encarando enquanto esperavam o que a outra faria. Ângela quem tomou a primeira atitude, avançando com tudo para cima de Júlia com um soco que a garota conseguiu desviar, apenas para receber outro na boca do estômago enquanto desviava. Gally ficou preocupado com a amiga, percebendo como aquele soco havia doído, enquanto isso Isa e Luan gritavam incentivos para ela. 

       Ângela era grande, talvez quase 1m80cm e seu corpo era grande, os braços tinham músculos bem trabalhados e grandes, enquanto Júlia tinha por volta de 1m68cm e não era tão provida de força. Entretanto, mesmo com a maior avançando com socos potentes e fortes, a garota ainda assim conseguiu desviar e se manter firme e em pé quando era atingida. Após três minutos de combate, onde uma avançava e a outra esquivava, Júlia ofegava cansada e encarava Ângela com determinação, a maior avançou novamente e desferiu um golpe direto na face da menor que não conseguiu desviar. Em questão de segundos, o buço, boca e queixo de Júlia estavam pintados de sangue enquanto ela ofegava pela boca, mas, ainda assim, permanecia em pé. 

      Ângela aproveitou o estado de Júlia e pareceu que estava começando a ficar mais séria no combate. Seus socos eram fixos no rosto dela, acertando-a com tanta força e velocidade que em certo momento Júlia se mantinha em pé por determinação, pois não tinha mais força para retrucar ou sequer esquivar. Ainda assim ela avançou, tentou atingir a maior com um soco, mas Ângela desviou e a atacou, prendendo-a e então deslocou seu ombro. Júlia caiu aos berros, a mão direita apertando seu ombro esquerdo. O instrutor apitou e o combate acabou.

— Ângela passa para a próxima etapa. Os dois combatentes venham até aqui! – ele parou em um ponto que ficava de frente dos três líderes que estavam em cima daquele corredor. 

      Luan se levantou correndo e foi auxiliar Júlia que ainda estava caída, sem forças para se levantar, então a ajudou a ir até o ponto indicado e parou ao lado de Ângela.

 — Líderes, por favor, seus votos. – eles tinham uma pequena placa branca em mãos e uma caneta cada – Comecem pela vencedora. – os três escreveram números em suas respectivas placas.

       Levou menos de um minuto para eles escreverem: 

 — Líder do Esquadrão Cobra, Beatriz. – o instrutor a chamou – Qual a sua nota para a vencedora da primeira batalha?

 — Sete. – ela respondeu em tom alto enquanto mostrava a placa com o número escrito.

 — Líder do Esquadrão Lobo, Mattie. Qual a sua nota?

 — Sete, também.

 — Líder do Esquadrão Raposa, Annie. Qual a sua nota. – a garota apenas virou a placa com um grande zero escrito, o que fez um coro baixinho soar em meio aos jovens dali.

 — O que? – Ângela gritou.

 — Agora a nossa perdedora da primeira rodada. – o instrutor prosseguiu – Beatriz, qual a sua nota para ela?

      Beatriz ainda apagava o sete que havia escrito, então rapidamente escreveu sua nota e mostrou:

 — Três! – ela respondeu.

 — Mattie, sua nota para a nossa perdedora?

 — Cinco! – ele mostrou a placa.

 — Annie, qual é a sua nota? – Annie novamente não falou nada, apenas virou a placa com o número. – Oito? – o homem pareceu um pouco surpreso, então marcou em seu papel e continuou: – Pontuação final de Ângela: 14. Pontuação final de Júlia: 16.

 — Mas eu venci! – Ângela gritou fuzilando Annie com ódio – Por que ela ganhou mais que eu? – Annie ficou em silêncio apenas encarando-a com desdém – Me responde, caralho! – novamente silêncio.

 — Levem Júlia para a enfermaria, Ângela volte ao seu lugar e venham os próximos participantes.

 — Não! – a mulher gritou – Eu quero saber!

 —  Obedeça, garota. – Mattie disse com voz firme – Ou será pior para você.

 — Por que eu recebi pontuação menor?

 — As batalhas que criamos aqui são para compreender vocês e como vocês agem. – Annie disse para todos – Vencer não é tudo. Ângela quebrou uma regra que dizia não ferir gravemente o oponente, eu declaro que o deslocamento de um ombro se enquadra nesse tipo de ferimento, portanto a participante deverá ser punida.

 — E qual será a punição? – perguntou o instrutor.

 — Todos os seus pontos da primeira batalha serão retirados. Você iniciará o próximo combate sem ponto algum. 

 — Certo. – o instrutor bateu as mãos – Próxima dupla!

      A próxima dupla eram Pedro e Emily, os dois começaram bem, mas ao fim Emily parecia estar com dificuldades. Entretanto, uma reviravolta aconteceu e a garota conseguiu manter Pedro preso com uma chave de braço. Emily venceu, tendo uma pontuação de 25, onde Triz e Annie deram 8 e Mattie 9. Enquanto Pedro teve uma pontuação de 24, onde todos os líderes deram 8. 

     A terceira dupla eram dois rapazes, Caio e Lucas, onde Lucas venceu. A pontuação de Caio ficou em 22, com Mattie e Annie dando 7 enquanto Triz o pontuou com 8. Lucas ficou com 24, também os três líderes dando 8.

     A quarta dupla também era entre dois rapazes, Adrian e Miguel, onde Adrien venceu por pouco já que Miguel desmaiou. Miguel conseguiu uma pontuação de 20, onde Annie deu 8, enquanto Mattie e Triz deram 6. Adrian recebeu a mesma, com Mattie o pontuando com 8, enquanto Triz e Annie deram 6.

     Quando chegou a quinta dupla, Gally e Luan foram chamados e os dois se levantaram. Indo ao meio do local, o instrutor apitou e os dois se colocaram em posições quando o combate começou:

 — Justo você. – Luan sorriu – Sem ressentimentos se eu vencer, não é?

 — Isso se você conseguir me vencer. – Gally brincou.

      A luta começou com Luan avançando. Os golpes de Luan eram facilmente defendidos por Gally, enquanto os golpes dele eram facilmente desviados por Luan, então os dois ficaram naquilo por alguns minutos. Defendendo e esquivando, esquivando e defendendo. Vez ou outra um tentava prender o outro, como Gally tentando dar um mata-leão em Luan, mas recebendo uma cotovelada nas costelas. O combate seguiu bem acirrado, nenhum dos dois tentando ferir de verdade o oponente, apenas prendê-lo. 

      Gally avaliou rapidamente o ambiente, percebendo sutilmente uma falha no chão, então recuou até aquele ponto enquanto Luan avançava. Quando eles chegaram, Gally saiu no momento exato em que ele avançou e seu pé enroscou naquela parte, o que o fez perder o equilíbrio e dar abertura para Gally prendê-lo em um mata-leão. Dessa vez Luan não conseguiu se soltar, então a luta acabou. 

      Gally foi o vencedor. Os dois apertaram as mãos com sorriso em lábios, parabenizando e elogiando um ao outro, então foram até o ponto em que o instrutor citou. 

 — Beatriz, sua nota para o vencedor Gally? – ele perguntou.

 —  Oito! – ela respondeu.

 —  Mattie, sua nota?

 — Nove! – ele mostrou a placa.

 — Annie? – a garota apenas bocejou e mostrou a placa – Dez! – ele balançou a cabeça enquanto anotava no papel – Beatriz, sua nota para o perdedor?

 — Sete! – ela respondeu.

– Mattie, sua nota?

 — Oito. 

 — E Annie? – ela também deu 10 – Okay. Gally finalizou com 27 e Luan com 25. Próxima luta!

      Gally ficou chocado com sua pontuação, então olhou para Annie e percebeu que ela o observava, quando seus olhos se encontraram ela apenas movimentou sutilmente a cabeça e então ele foi para seu lugar. A próxima luta deixou Gally mais preocupado, pois Isabella ia lutar com uma oponente com o dobro de seu tamanho e seu tornozelo ainda estava dolorido.

      Quando o combate teve início, Isabela tentou fugir e esquivar, mas não adiantou, pois Helena a alcançou e a golpeou com força. O golpe foi tão forte que a garota caiu com brutalidade ao chão, nem teve tempo de respirar quando Helena avançou e aplicou uma chave de braço com força. Isa não conseguiu se libertar, era óbvio, mas o que deixou todos ali preocupados foi a força que ela estava aplicando. Como se quisesse quebrar o braço da menina. E foi isso que ela fez. O grito de Isabela preencheu todo o local no segundo seguinte, ela se contorcia em dor com o braço, junto de seu choro.

 — O que estão esperando? – gritou Mattie para os homens ali – Levem-na para a enfermaria urgentemente! 

 — Helena está desclassificada por quebra de regra. – Annie disse em tom sério – Como punição, estará proibida de participar das próximas seleções. Gabriel e Priscila, do meu Esquadrão, irão escoltá-la de volta do lugar de onde veio.

      O silêncio preencheu o local como um manto frio, ninguém conseguia dizer uma única palavra enquanto os dois irmãos desciam as escadas e a levavam para fora do lugar. Gally quis vomitar tudo o que tinha comido naquela manhã, a cabeça latejava e tudo girava devido a preocupação com a amiga. Nenhuma das duas foram pontuadas e a prova seguiu. 

      Adrian, mesmo mancando, venceu Carmilla deixando-a inconsciente. Carmilla recebeu uma pontuação de 18 e Adrian 19. E então a primeira fase da segunda prova teve fim. Os líderes saíram dali antes de todos, o Instrutor discursava sobre o acontecimento com Helena e Isabella, mas Gally não absorvia nada. Seus ouvidos chiavam enquanto se recordava do momento em que o braço dela quebrou. Queria xingar Helena, agredi-la por ferir uma criança daquela forma, mas ela já estava longe. Então todos foram liberados para uma pausa de uma hora para descanso antes de começar a segunda fase.

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