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𝐋𝐕𝐈: 𝐅𝐢𝐧𝐚𝐥𝐢𝐳𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨

Nota: 3400 palavras. Achei que tinha sido menos já que escrevi no celular e não no notebook.

Nota: eu não ia postar hoje, mas como consegui escrever tão rápido esse capítulo achei que seria bom postar do que esperar até sexta. Sou ansiosa, tá? Não me julgue! KLKKK

Nota: gente, eu vou postar uma fic nova de crepúsculo... Vocês poderiam ir lá dar uma olhadinha tambem? Por favorzinho! 🥺👉👈

Nota: e é isto, gatinhos e gatinhas! Boa leitura! Amo vocês 💖💖

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Na base, Annie e Darlan tentavam cozinhar. No fogão, uma panela estava com água fervendo enquanto os dois liam um pequeno papelzinho amassado contendo algumas receitas. Após lerem pela quinta vez, Annie se virou para o rapaz e comentou:

- Podemos fazer espaguete normal, ou macarrão com alho e óleo. - ela olhou para a bancada - No caso é azeite, nem sabia que o povo do CRUEL tinha isso.

- Qual você acha melhor? - Darlan perguntou.

- Ah, tanto faz. - ela deu de ombros e entregou o papel. Foi até a pia onde estava o pacote de macarrão espaguete, tentou abrir apenas para descobrir que era mais difícil do que pensava.

- Deixa... eu... deixa te... - Darlan murmurava preocupado com a força que ela usava.

- Eu já tô... - e então o pacote abriu, não com suavidade e perfeição, mas como uma explosão que lançou todo o macarrão na pia - Opa.

- E agora? - Darlan perguntou em um sussurro e Annie o encarou sem reação aparente, eles sabiam que, dependendo da escolha, suas vidas estariam em mais risco do que já tinham colocado.

- E se... - Annie começou a juntar todo o macarrão e jogou água limpa, logo em seguida jogou na panela, mas não o mexeu - Fingir que nada aconteceu?

- É, concordo com isso, mas então você já...

Annie e Darlan não perceberam um fio de macarrão quebrado, mas não totalmente partido. O fio ficou pendurado na panela, sua pontinha roçando nas chamas que ferviam a panela e em questão de poucos segundos começou a pegar fogo. O fogo seguiu pelo fio e atingiu os outros que estavam apontando para fora da panela.

- Então, eu não sei qual seria melhor. - eles continuavam claramente em dúvida do que fariam - Mas acho que o normal seria melhor, talvez até mais fácil?

- Que mais coisas eles trouxeram do CRUEL?

- Não sei, eles trouxeram várias caixonas. Sinceramente? Nem sei como Eduardo passou despercebido com todas aquelas caixas. - deu de ombros - Tá sentindo um cheirinho estranho?

- Olha, agora que você comentou... - ele farejou duas vezes o ar - Agora que você falou... É, tem um cheirinho estranho no ar mesmo.

- O que será?

- Ah, vai saber. - ele deu de ombros e se virou, mas seu queixo caiu quando viu o macarrão pegando fogo na panela - Ah, é... Annie?

- Que foi? - ela se virou e então viu a cena. O fogo tinha atingido toda a parte do macarrão que ainda estava fora da água fervente - PUTA QUE PARIU! O que a gente faz?

- E eu vou saber? Você que é a líder! - ele exclamou.

E próximo da entrada da cozinha eles ouviram um grito que fez seus corpos gelarem e travarem no local.

- QUEM TÁ MEXENDO NA MINHA COZINHA? - era Tanya.

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Enquanto isso, os quatro olharam para o fundo daquele enorme local e viram um grupo grande de infectados correndo até eles desesperadamente. Eles esbarravam nas coisas, caíam ao chão e se levantavam e gritavam para eles. Não precisou dizer nada, eles apenas começaram a correr e seguiram por uma pequena escada no canto esquerdo que dava até um corredor estreito com várias portas fechadas. Júlia estava na frente, Gally no meio com Isa nas costas e Luan estava logo atrás. Eles correram rapidamente enquanto os gritos os seguiam, Júlia passou pela primeira porta e nada. Estava emperrada. A segunda porta mais a frente também. A mesma coisa com a terceira.

- Porra! Tá tudo emperrado! - ela exclamou.

E então seguiram por um pequeno corredor que ligava ao corredor da parede à direita, quando ela passou por ali um infectado pulou nos amontoados de coisas que estavam ali e então pulou agarrando a grade do pequeno corredor. Sem pensar, ela o chutou na cara e o fez cair lá de cima e foi até o outro lado. As portas ali também estavam emperradas, todas elas, Júlia se virou para o trio totalmente desesperada enquanto via os infectados se aproximando.

- E agora? - sua voz saiu quase como um sopro.

Gally olhou ao redor, buscando qualquer coisa e, bem no fundo onde os infectados estavam caídos, estava uma porta. Ele apontou.

- Se estiver emperrada, vamos ficar presos! - Luan exclamou enquanto acertava com um infectado com a barra de ferro.

Sem discutir, Júlia pulou o corredor e foi correndo até lá. Os três ficaram ali no corredor, Luan acertando os primeiros que chegavam perto, mas por sorte a porta em que ela foi estava aberta. Eles a seguiram, desceram as escadas e foram até lá. Quando o trio passou, Júlia e Luan tentaram segurar a porta enquanto os infectados gritavam e batiam do outro lado. Isa, que estava quieta e desesperada nas costas de Gally, puxou uma lanterna e iluminou o corredor. Estava escuro, abafado, o odor de podridão se misturava ao mofo ali.

- Vão! - Luan sussurrou para eles.

Gally, incapaz de lutar, andou lentamente pelo corredor em busca de alguma saída enquanto a dupla segurava a porta. Os cômodos naquele corredor estavam totalmente destruídos, com mesas, armários e tudo mais jogado ao chão. Pilhas de papéis imundos estavam espalhados ao chão também. Eles seguiram o corredor se atentando cada vez mais ao redor, os sons dos grunhidos e gritos ficaram cada vez mais para trás, Isa ofegava com o coração disparado enquanto olhava para frente e para trás em busca de qualquer coisa.

De repente um dos rapazes saiu de um dos cômodos com uma faca em mãos, ele olhava fixamente para Gally que sentiu que ele iria atacar a qualquer segundo, então deixou a garota no chão e sussurrou:

- Consegue se afastar?

- Você vai lutar contra ele? - ela perguntou em tom choroso.

- É o único jeito. Ele não tá aqui pra fazer amizade e conversar.

E então, mancando com dificuldade, Isa se afastou e Gally ajeitou a postura olhando fixamente para o homem. No segundo em que Isa estava distante o suficiente, o desconhecido correu em sua direção e Gally o esperou. Quando ele estava perto o suficiente, o rapaz avançou com a faca que não o acertou por pouco.

Ele estava cansado e dolorido, sentia que as roupas molhadas dificultavam sua movimentação. Combater o rapaz foi difícil, principalmente que ele parecia em melhor forma, tanto que Gally recebeu um soco na maçã do rosto tão forte quanto o de Jade, mas conseguiu desviar a tempo da lâmina que fez apenas um corte superficial em seu rosto. O desconhecido continuou avançando cada vez mais, mais e mais Gally se sentia fraco e cansado, não conseguindo desviar totalmente. Ele não lutava, ficou focado em não ser esfaqueado pelo rapaz a sua frente que parecia tão empenhado em matá-lo. A única falha que Gally cometeu foi ter esquecido um dos ensinamentos que recebeu: observar e usar o ambiente a seu favor. Com isso, seu pé tropeçou no que parecia ser uma tábua de madeira ali no meio do corredor e caiu ao chão.

Aproveitando a brecha, o desconhecido avançou com tudo e tentou esfaqueá-lo ali mesmo. As mãos de Gally foram rápidas em segurar seus pulsos e começou um combate de força, enquanto ele tentava empurrar, o desconhecido tentava afundar a faca em seu peito. Os dois ficaram ali, soltando leves grunhidos pela força, e mesmo enfraquecido e dolorido Gally ainda conseguiu se manter firme. Firme o suficiente para que Júlia aparecesse a tempo e o acertasse o desconhecido com um soco no rosto, Luan veio logo atrás com a barra de ferro e, ao ver o trio ali, o rapaz se afastou de Gally e recuou. Isabella que estava mais atrás já que tinha ido chamar ajuda, mancando com dificuldade e ofegante pela dor, puxou a faca que tinha e atirou com toda a força e ódio que estava sentindo. Mesmo com a pontaria que costumava ser certeira, ela o acertou apenas na panturrilha cravando a lâmina ali e fazendo-o gritar. Ele passou a mancar em desespero e a fugir.

- Foi mal a demora, cara. - Luan se apressou em ajudar Gally a levantar.

- Tá tranquilo. - ele respondeu aceitando a ajuda e se levantando. - Vocês estavam segurando a porta.

- Caramba, Gally! Aquele cara estava realmente querendo te matar. - Júlia comentou surpresa - Você realmente incomodou muita gente aqui, hein.

- Acho que é um dom.

Um suspiro saiu de seus lábios e ele se virou para Isa. A garota estava de cabeça baixa, pressionando os lábios e evitando olhá-lo. Ele ia perguntar o que havia acontecido e se ela estava bem, mas assim que abriu a boca Luan exclamou:

- Vamos embora! A porta não vai aguentar para sempre!

E então se virou tomando a dianteira no corredor. Gally foi até a garota e perguntou baixinho:

- Você tá bem? - ela apenas balançou a cabeça ainda evitando contato visual. Ele não poderia forçar que o respondesse corretamente, então apenas se virou e ela subiu um pouco relutante em suas costas. E então seguiram os outros dois até a saída.

___

Na base, Priscila e Félix observavam uma cena incomum. Tanya exclamava furiosa, enquanto Darlan e Annie estavam ajoelhados a sua frente e de cabeça baixa. Expressões semelhantes a de crianças quando são repreendidas por suas travessuras.

- O que você acha? - perguntou Félix.

- Annie estava ensinando Darlan a roubar comida, certeza! - Priscila exclamou sem tirar os olhos da cena - E você?

- Acho que estavam fazendo comida. - ele inalou o ar sentindo o cheiro de queimado - E deu errado.

- É uma possibilidade, mas não tão fácil de se imaginar.

- É. - eles balançaram a cabeça.

Eles ficaram em silêncio por alguns segundos, observando a bronca que eles levavam, então Priscila perguntou:

- Tá com fome?

- É, tô com um pouco. - Félix a encarou.

E sem precisar dizer nada, os dois se levantaram e entraram na cozinha de maneira sorrateira aproveitando que Tanya estava ocupada o bastante para não pegá-los ali.

___

- Aí, a gente tem que ter cuidado. - Luan murmurou - Vai que o cara aparece de novo.

- Machucado daquele jeito? - Júlia perguntou - Difícil. Mandou bem na pontaria, Isa! - a garota não a respondeu - Mas acho que ele não vai vir atrás da gente, não. Estamos em quatro, ele apenas em um.

- Mas e o parceiro dele? - perguntou Gally.

- Ele estava sozinho aqui. Não acho que o parceiro dele estava com ele.

Um suspiro passou pelos lábios de Gally e eles continuaram. Os infectados ficaram presos na entrada, não conseguindo passar pela porta e eles estavam levemente seguros com relação aquilo. Eles andaram em silêncio, o som de suas respirações ofegantes e de seus passos eram as únicas coisas que preenchiam o ar. Após alguns minutos, eles conseguiram chegar à saída e viram a chuva que caia de modo nada tranquilo. Luan suspirou, e então perguntou:

- Preparados?

- Ah, super! Quero chegar logo e ir para a Base! - Julia comentou.

- Somos dois. Um banho cairia super bem. - Gally disse.

E então os quatro saíram sendo atingidos por gotas furiosas de chuva que o encharcaram em questões de segundos. Eles andaram e continuaram andando, vez ou outra escorregando na areia molhada provocando boas risadas. Eles sentiam as tensões se esvaindo de seus corpos, sendo levados com aquela dolorosa chuva, limpos mesmo que não totalmente. Após vários minutos andando, apenas com uma pausa para eles engolirem rapidamente as últimas barras e beberem os últimos goles de água, eles finalmente avistaram ao longe uma casa com vários carros ao redor.

- Conseguimos. - Gally murmurou, sentindo uma estranha sensação de felicidade e conquista.

- É, rapaz! - Júlia exclamou - Conseguimos!

E, como pessoas normais, eles começaram a gritar para o céu em comemoração. Após isso, dispararam em uma pequena corrida e competição para quem chegasse primeiro. Júlia foi a vencedora, sendo seguida de Gally com Isa e Luan, que havia caído ao chão e engolido acidentalmente um pouco de areia.

Quando eles entraram, descobriram que não eram os únicos, mas mais da metade estavam ali e faltavam só algumas poucas duplas. Numa mesa ali ao fundo daquela enorme sala, uma mesa se estendia com Triz e Mattie sentados em silêncio. Um carro estacionou com violência na frente da porta da casa, eles ouviram as portas do veículo baterem e então Annie entrou em silêncio junto de Félix. Os dois com expressões sérias.

- Onde você estava, garota? - o homem que explicou a prova perguntou no canto da sala.

- Tive alguns problemas das quais precisei resolver urgentemente. - sua voz soou extremamente séria e ninguém mais ousou questioná-la.

Ela tomou seu lugar ao lado direito de Mattie e ficou ali em silêncio. Gally a encarava, esperançoso que ela fosse olhá-lo e ver que ele tinha conseguido, mas ela não olhou para nenhum dos jovens ali. O estômago dele embrulhou e ele abaixou a cabeça, em silêncio, mas então Ágata apareceu e os chamou levando-os para a cozinha. Lá, outros homens estavam conversando e alguns olharam para o quarteto e sorriram amistosamente.

- Bom, vejo que estão acabados. - Ágatha comentou - Vamos tratar vocês agora, em meia hora começa a avaliação. Okay? Quem está pior?

- Isa. - Gally respondeu de imediato, a garota tinha descido de suas costas no segundo que entraram e então pediu ajuda para Júlia para se manter em pé.

- Vem cá, Isa. - Ágatha apontou para a cadeira a sua frente e a jovem mancou até lá - Ah, tornozelo torcido. É complicado, esse é um dos principais motivos que os garotos não conseguem passar por essas provas.

- Gally me carregou até o fim. - ela murmurou com tom bem baixo e envergonhado.

- Você tem um bom amigo. - a médica sorriu para eles - Sabia que você iria conseguir garoto. Já estava começando a ficar com saudades de tratar os hematomas de seu rosto, mas pelo menos mostra que você evoluiu. Vocês todos!

Após tratar o tornozelo de Isa, o pequeno corte e hematoma de Gally e outros pequenos ferimentos de Júlia e Luan, o quarteto recebeu mais água e comida, do qual eles podiam comer sem se preocupar. Após vários minutos, um homem grande e forte apareceu e exclamou tão alto que fez parecer que a casa estremeceu:

- Todos os que foram para a Seleção, venham aqui!

O quarteto foi até lá, Júlia ajudando Isa, e então todos estavam ali na grande sala. Quinze de vinte jovens conseguiram chegar ao final, onde todos estavam ali sujos, cansados, enfaixados e com curativos. O homem seguiu explicando:

- Esse teste foi apenas uma pequena demonstração do que vocês passariam perdidos no deserto com pouco suprimento. Superar os problemas e conseguir encontrar soluções era o que esperávamos de vocês, estamos felizes de que a maioria do primeiro grupo conseguiu passar, mas aqueles que não estão aqui hoje podem estar perdidos ou mortos. O deserto é um local perigoso, mas todos vocês sobreviveram, seja sozinhos ou com ajuda. Não importa como, vocês são sobreviventes e passaram no primeiro teste. Agora, quero que todos façam uma fila de frente para Annie...

- Por que eu? - ela murmurou baixinho fuzilando o homem.

- Não importa quem chegou primeiro ou por último, apenas façam a fila e entreguem suas coisas. - os jovens ficaram imóveis, provavelmente exaustos para agirem - Agora!

O grito fez eles começarem a se mover e um a um fez a fila em frente a Annie. Ela suspirou, encarou o primeiro rapaz e murmurou:

- Entregue a sua bolsa. - ao pegar, ela abriu e analisou o conteúdo. - Oh, das três barrinhas você deixou só a metade de uma. Caramba. E bebeu toda sua água. Agora a pergunta: você viu alguma coisa estranha, alguma quebra de regra ou algo que deseja reportar? - o rapaz negou e ela entregou a mochila para Mattie, o rapaz seguiu e então o próximo veio.

Annie fez a mesma coisa, avaliou as coisas que eles deixavam, pegava as facas e fazia as perguntas. Um a um eles foram sendo avaliados, as bolsas eram entregues aos soldados e os jovens seguiram até um canto da sala. Um rapaz mancando, com um curativo na panturrilha apareceu e entregou a mochila para Annie.

- Oh, das três você deixou duas. Surpreendente, rapaz. - ela o encarou e ele sorriu mesmo com a dor - alguma coisa estranha aconteceu? Alguém quebrou a regra? Alguma coisa que queira reportar?

- Não, docinho. - ele respondeu.

- Me entrega a faca.

- Está aí na mochila. - ele franziu o cenho olhando para a mochila e a jovem apenas suspirou.

- Quer que eu chame um soldado para te revistar? Eu sei que você tem uma na cintura, me entrega ou é desclassificado

Ele bufou e puxou a faca, entregando-a. Annie analisou a lâmina, os cantos sujos com sangue seco e então o encarou.

- Era de quem essa faca? - perguntou.

- Do meu parceiro. - ele respondeu sem encará-la.

- Cadê ele?

- Morto.

- Como?

- Infectados.

- E como você pegou?

- A gente foi perseguido por infectados, ele tinha sido ferido e então morreu no local que nós nos escondíamos. Daí eu peguei.

- Pegou as barrinhas também?

- Não, ele já tinha comido tudo.

Annie o encarou com os olhos estreitos e desconfiados, mas passou as coisas para Mattie. Logo depois de mais alguns, Júlia apareceu e sorriu amistosamente.

- Aqui! - dizia enquanto entregava.

- Olha, comeu todas as barras e bebeu toda a água. Sua faca tá aqui, tudo tá aqui, ótimo. Alguma coisa que queria relatar? Quebra de regra?

- Um rapaz tentou matar o meu colega, Isabella acertou ele com uma faca na panturrilha.

- Oh? - ela levantou as sobrancelhas - Você viu quem foi?

- Não, o local estava bem escuro. Só sei que ele foi embora quando a gente chegou.

- Certo, mais alguma informação?

- Não, só isso.

- Certo. - e então ela passou para Mattie e o próximo veio. Era Isabella. - Também comeu e bebeu tudo. Está sem faca?

- É. - a garota murmurou.

- Como perdeu?

- Joguei em uma pessoa.

- Por quê?

- Ele estava tentando matar o Gally. - Annie olhou seriamente para Isa, um olhar tão mortal que fez a garota estremecer, mas ela respirou fundo e voltou à neutralidade.

- Por que ele tentou?

- Ele apareceu do nada. Não sei porquê!

- Outra coisa que queira relatar?

- Um casal nos roubou nas montanhas, nós recuperamos nossas coisas e os deixamos inconsciente! E tinha um corpo de uma menina morta também lá nas montanhas!

- E como você se feriu?

- Gally e eu tínhamos planejado recuperar nossas coisas, eu acabei tendo que fugir da menina e acabei caindo. Ela tentou me matar, mas eu acertei ela com uma pedra. Só que ela não morreu, tá? Ela tá viva... bem, eu acho.

- É? Certo, pode ir. - e então veio Luan - Certo, tudo está aqui. Alguma coisa que queria relatar?

- A mesma coisa que a Isa e a Júlia, um cara veio querer matar meu amigo do nada!

- Você estava junto? Viu como ele era?

- Não. Estava escuro.

- Entendi. Pode ir. - o rapaz foi até a fila à frente da mesa de Mattie. E então finalmente veio Gally.

- Ah, oi. - ele murmurou um pouco envergonhado, as bochechas levemente coradas.

Annie avaliou suas coisas, todos os três pacotes abertos das barrinhas e a garrafa totalmente vazia. Tudo estava ali, exceto a faca. O coração de Annie errou uma batida.

- Você... perdeu a faca?

- Ah, não! Tá aqui! - Ele puxou da cintura e a entregou. Estava em perfeito estado.

- Ótimo! - ela guardou no coldre em sua cintura e voltou a encará-lo - a garota contou que vocês toparam com ladrões. Verdade?

- É, foi isso mesmo.

- Seu plano, qual era?

- Eu só queria que Isa atraísse a garota para longe enquanto eu mantinha o rapaz refém, nós íamos pegar as coisas de volta e sair dali correndo sem ferir ninguém. Mas saiu um pouco do controle.

- Certo. E você viu o rosto de quem tentou te matar?

- Eu... não... não vi.

- Certo. Pode ir.

Gally esperava mais alguma coisa, mas ao ouvir aquilo ele baixou a cabeça e foi até a outra fila. Quando todos tinham passado pela avaliação, os três líderes se levantaram e saíram. O homem que ditou as regras no começo parou no meio da sala e disse:

- Ainda não acabou, ainda não acabou. Vocês serão levados de volta para a base, poderão se limpar e descansar, mas não pensem que acabou. Ainda faltam mais dois dias de provas. Entenderam? Agora se levantem e vão para os carros. Andem, andem!

Já era noite quando entraram no carro, o improvável quarteto se juntou em um mesmo carro e foram em direção a base. Gally pensou em tudo o que tinha passado até ali, ele se sentiu bem por ter conseguido, mas algo estava faltando e o incomodou. Por um instante o olhar neutro de Annie preencheu sua mente, mas tentou tirar da mente e quando menos percebeu tinha adormecido no banco devido a exaustão.

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