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𝐋𝐈𝐗 - 𝐀𝐭𝐚𝐪𝐮𝐞 𝐝𝐞 𝐏𝐚̂𝐧𝐢𝐜𝐨

Meme: Eu quero me desculpar por ter desaparecido… Foda-se também, desapareci mesmo, e aí? Vai fazer o que? KKKK Eu espero que vocês tenham sentido saudades, porque se vocês não sentiram eu vejo como um ataque pessoal! Afinal, eu preciso de elogio e carinho o tempo todo!

NOTA: Memes a parte, kkkkk dsclp, mas aqui eu venho desculpar meu desaparecimento e a falta de atualização. Eu vinha vendo um emprego, me inscrevi numa vaga e, bem, esses últimos dias eu tenho ido e vindo pra pegar documentos, levar documentação, ir em exame e etc etc… E advinha? Amanhã, dia 03, eu começo. E eu entro 13h e, provavelmente, saio 21h ou 22h. Tenho que ver direito. É meu primeiro emprego, então toda essa busca e saídas esgotou minha mente de modo que eu não conseguia escrever ou sequer pensar nas fanfics. (Juro que sentei aqui duas vezes para continuar a escrever, mas absolutamente nada saia. Minha mente tinha estado em um estado de dormência.) Eu sinceramente não sei como vou organizar meus horários, trabalhar em mercado é bem exaustivo, mas eu vou continuar o máximo que posso. INFECTED VAI ENTRAR NUMA PARTE MUITO FODA DE ÓDIO E DEPRESSÃO! KKKKK

Nota 2: Não se esqueçam de ler e votar minha fanfic de Crepúsculo, por favorzinho. 

Eu também não revisei direito esse cap, e nem estava como eu tinha planejado, mas como eu disse antes nada tem saído da minha mente... Enfim...

Mas é isso garera, amo vocês. Boa leitura neste capítulo.

_________

      A preocupação constante fez a cabeça de Gally latejar, além das dores no corpo e agora na garganta, ele também teria que suportar sua cabeça doendo com tudo aquilo. Não imaginava que em dois dias teria que passar por tanta coisa, principalmente com o fato de que haviam pessoas tentando matá-lo por alguma razão desconhecida. Quando Adrian saiu de seu campo de visão, seguindo o grupo de jovens que iam descansar e fazer qualquer outra coisa, ele se virou para ir até Annie, mas apenas viu que ela não estava ali. Ninguém estava. Precisava falar com ela, contar sobre aquilo, mas não fazia ideia de onde podia estar naquele momento. Luan tinha dito que tudo estava calmo na base, que não acontecia nada e nem sequer tinham tido perdas nos últimos dias devido ao fato de que nenhum grupo estava saindo. Ele se questionou se aquilo era devido aos eventos da Seleção ou se havia algo por trás de tudo e que só os líderes podiam saber. Aquela calmaria lhe incomodou, sentia que logo tudo mudaria e então viria uma onda de caos e problemas maiores. Seu estômago embrulhou, sua cabeça latejou mais forte, mas logo Luan apareceu e envolveu seus ombros com o braço esquerdo:

 – Ai, tá olhando pra cadeira vazia por quê? – perguntou Luan olhando para o alto, também para a cadeira.

 – Nada. – ele suspirou surpreso por ser puxado para a realidade repentinamente.

 – Vem, vamos ver se Isa está acordada. Júlia já foi na frente.

      A enfermaria estava vazia, só com duas pessoas ocupando duas camas, uma cama sendo mantida oculta pelas cortinas e a outra por Isabela que estava inconsciente. Agatha estava parada ao lado da cama, o jaleco agora um pouco sujo com sangue seco e uma ficha em mãos, seus olhos cansados estavam fixos na garota adormecida.

 – Oi. – Júlia se aproximou lentamente de Agatha.

 – Ah, oi. – Agatha se virou um pouco surpresa, mas abriu um largo sorriso revelando suas sutis linhas de expressão – O que estão fazendo aqui?

 – Estamos no descanso. – Luan explicou – Gally passou para as semi. 

 – Parabéns, garoto.

 – E a Isa? – Gally perguntou observando a garota desacordada na cama. O braço com um gesso cobrindo-o quase que completamente – Ela vai ficar bem?

– Vai, sim. Houve uma fratura no úmero, precisará ficar com o braço imobilizada. Por sorte não foi preciso cirurgia, então o período de imobilização do braço será entre 4 a 6 semanas, por hora ela precisa apenas descansar. – explicou enquanto colocava a prancheta na mesinha ao lado da maca e enfiava as mãos nos bolsos de seu jaleco – Tanya preparou a comida para vocês, vão comer e repor as forças. Principalmente você, Gally. As semi e finais são complicadas, as dores e o cansaço vão atrapalhar seu desempenho. Os líderes sempre diminuem os tempos de descanso para vocês não melhorarem completamente, então aproveitem cada segundo para repor as forças.

     E com isso ela se virou e foi em direção a maca. Quando moveu as cortinas, Gally apenas teve um vislumbre do cabelo da paciente e nada além. Ele suspirou e olhou uma última vez para Isa.

 – Ela está certa. Vamos. – e saiu dali.

      Enquanto isso, Annie estava olhando fixamente um ponto aleatório na sala de Lawrence. Ninguém dizia uma única palavra. Diante de todo aquele silêncio, Triz disse:

 – Acho que podemos concluir que o Fulgor evoluiu. 

 – Não vamos concluir isso. – Annie respondeu. – Não vamos!

 – Annie, ela não tem nenhuma mordida! Nem sequer arranhão! 

 – Vamos esperar ela acordar e ver o que ela sabe e o que passou.

 – Eu sei que você teme isso, Annie, mas temos que considerar.

 – E você sabe alguma coisa? – Priscila perguntou em tom irritado, desde que elas estavam ali Priscila não parava de encarar Triz com o mais puro ódio.

– Sei, é claro que sei. Eu pensei e…

– Ah, então você pensa agora? – Priscila perguntou enquanto cruzava os braços e levantava uma sobrancelha.

 – É claro, eu sou líder de um esquadrão!

– Como se uma vendida como você devesse se gabar disso. Os Cobras já foram úteis no passado e rivalizavam com os Lobos, mas sob sua liderança não passam de baratas do inferno correndo para lá e pra cá. 

 – Cilly. – Annie sussurrou em um oculto pedido para que não criasse uma confusão ali. Ninguém estava com disposição para isso. 

 – Como é que é? – Triz se levantou batendo as mãos com força na mesa central.

 – É isso aí, vadia! – Priscila se levantou do mesmo jeito – Ou quer que eu repita? Tudo bem, eu repito: você e suas baratas do inferno são inúteis aqui. Quer que eu soletre?

 – E o que você fez nesses últimos dois anos por toda a base? Hum? Além de ficar vagando por aí? Meus homens mantiveram a ordem nas cidades ao redor, não houve caos nenhum em todos esses anos graças ao meu grupo. 

 – Engraçado, porque quem sai por aí arriscando a vida para pilhar coisas são o Mattie e a Annie. Os Lobos que sustentam a base trazendo comida e armas, ninguém aqui morre de fome por causa deles! E Annie saqueia complexos do CRUEL e rouba armas e medicamentos, ou você se esqueceu que todo esses novos itens, como os computadores, foram pegos do CRUEL? Annie sozinha já matou mais soldados do CRUEL do que você em toda sua vida, isso contando todos que você já conseguiu matar. – ela fez menção de parar, mas logo prosseguiu: – E outra! Eu estava viajando em busca de bases e complexos do CRUEL, e advinha? E dois anos eu achei dezesseis! Isso aqui é questão sobrevivência, não uma brincadeirinha para alguém de quinze anos que acha que lidera alguma...

 – Já basta. – a voz de Lawrence fez Priscila se calar e olhar para ele – Não é hora de brigarmos aqui. Temos assuntos muito mais importantes para vermos, não questões e mágoas do passado. Peça para Agatha e os enfermeiros fazerem exames rápidos para descobrir se mais alguém está com os sintomas iniciais, foquem nos participantes, mas avaliem todos da base. Quero que estabeleçam exames mensais para evitarmos surpresas. – ele olhou para Triz – Pode ir informá-la?

 – Claro, claro. – Triz suspirou e saiu dali.

      Priscila suspirou aliviada enquanto se sentava após a loira sair da sala, pendeu a cabeça para trás, fechou os olhos e respirou fundo. Mattie que ficou quieto a todo momento, a encarou de canto por alguns segundos, mas então começou a rir de maneira discreta. Logo a risada se transformou em uma gargalhada, Annie e Lawrence se entreolharam confusos e Priscila encarou o jovem:

 – Qual é a graça?

 – Baratas do inferno? – ele perguntou ainda rindo – De onde você tirou isso?

– Ah. – ela deu de ombros – Sei lá, só brotou na minha cabeça.

     Lawrence suspirou impaciente diante de tudo aquilo.

 – Annie? – Lawrence a chamou – Alguma novidade com o informante?

– Não. – ela suspirou e baixou os ombros, apoiou os cotovelos na mesa e esfregou as pálpebras – Jade acredita que tem pessoas ajudando ele. E nós estamos desconfiando de alguns dos participantes.

– Tipo quem? – Priscila encarou Annie curiosa.

– Emily e Adrian.

– Tem dois Adrian naquele concurso. Qual deles?

– O que lutou contra o Gally. – Mattie explicou – Nós acreditamos que é ele por conta das habilidades de combate.

– Emily é a mesma coisa. – Annie comentou – Ela finge que vai perder, mas em seguida golpeia o adversário com perfeição. Acho que até eu teria dificuldade de derrubar alguém como Ângela, mas ela fez com muita facilidade. 

 – Então tome cuidado, minha filha. – pediu Lawrence com a voz baixa – Faça o que tiver que fazer para cuidar disso, okay?

 – Não sinto que eu seja o alvo da vez. 

 – Espera ai, o que quer dizer com isso? – Priscila perguntou preocupada. 

 – Toda a base e os grupos ao redor da cidade sabem que vocês todos estão aqui, ele pode agir tentando fazer algum mal contra vocês para me atingir.

 – Não se esqueça do Gally. – Mattie comentou – A gente sabe que vocês tem alguma coisa, se eles souberem podem focar nele também.

 – Eu queria acreditar que as minhas interações com ele nos últimos dias tenham sido normais, sem nada muito além que possa causar desconfiança, mas acredito que ele já saiba. – um suspiro pesaroso e cansado saiu de seus lábios – Tentaram matar ele durante o primeiro evento, infelizmente com as tempestades Gabriel não pôde me confirmar se era esse Adrian, mas com toda certeza ele é muito suspeito.

 – É, eu vi! – Priscila exclamou dando pequenas batidinhas na mesa – Ele tinha uma faca a mais e estava mancando, Félix contou que aquela menina tinha jogado uma faca no que tentou matar Gally. 

 – É, a Annabelle. 

 – Isabela. – Mattie a corrigiu. – Ele contou que o amigo morreu, não é? Não encontramos o corpo dele em lugar nenhum. Só aqueles carbonizados pelos raios e na contagem falta um para dar os vinte jovens do primeiro grupo. 

 – Então o amigo dele está vivo! – Priscila exclamou.

 – Vocês tem o nome dele? – Lawrence perguntou.

 – Não, mas acho que aquele instrutor cabeçudo tem! Eu posso ir ver depois. – ela pareceu animada enquanto dizia.

 – Pode ser, mas agora… – ele olhou o relógio – Vocês tem uma semifinal para assistir. Qual será o último teste?

 – Será tiro ao alvo. – Mattie respondeu com um sorrisinho enquanto se levantava. – Mas… Alvos vivos.

______

     As cadeiras dos líderes estavam vazias quando chegaram a arena, Gally não conseguiu comer nada desde a pausa, sua luta contra aquele rapaz deixou sua mente agitada e ao mesmo tempo distante, então focou apenas em beber água. Sentia seu estômago pesado desde o desjejum daquela manhã, como se não houvesse digerido corretamente a comida mesmo após horas. Ele não conseguia pensar muito nas coisas, tanto que ele não conseguiu pensar na competição e nem no fato que estava na semifinal. Luan bateu em seu ombro chamando sua atenção, então apontou para o instrutor que dava mais um dos seus discursos de um monte de “blá-blá-blá”. Entretanto, pelo canto de sua vista pode ver uma movimentação nas escadas, quando virou-se viu que Mattie, Triz e Félix estavam subindo as escadas. Eles assumiram seus lugares, mas Félix assumiu o lugar de Annie e os três ali tinham expressões tensas. Menos Félix, sua expressão fria e séria já era bem comum.

 – Onde está ela?  – perguntou para si mesmo.

 – O que? – Luan se virou, mas ele apenas balançou a cabeça – Vem logo, cara. 

      Os semifinalistas se prepararam para as disputas, o instrutor marcava algo no papel e escrevia os nomes. Emily iria lutar contra Lucas, o oponente dele na partida anterior – Adrien – tinha recebido pontos na perna e o quadro médico não era muito animador. Gally lutaria com Gabriela, que não conseguiu entrar antes por problemas com os participantes e aquela seria sua primeira luta. 

      Quando Emily e Lucas foram chamados, todos ficaram quietos e preocupados. O medo dos participantes não era mais perder, e sim se ferir com o chão quebrado ou as paredes instáveis. Os líderes não quiseram mudar de local, o que deu a entender a Gally que o local também era uma parte importante da prova. Eles lutaram muito bem, embora o rapaz não conseguisse prestar muito atenção nos dois ali lutando, sua mente insistia em trazer tudo de volta: o deserto; o casal que os roubou; Isa ferida; aquele rapaz tentando matá-lo. Quando sua mente se lembrou do rapaz, então virou-se rapidamente tentando buscar por ele, mas obviamente não estava ali. Todos os outros estavam, exceto ele. 

     Ele se virou para olhar os líderes, ia se levantar e ir até eles pouco se importando com a prova, mas um grito e uma pancada oca chamou sua atenção. Emily havia perdido. Provavelmente Lucas foi bem cuidadoso quando a derrubou no chão, então conseguiu usar o ataque surpresa contra a mesma e isso o fez ganhar. O instrutor chamou os dois participantes, os líderes deram suas notas, mas Gally não conseguiu ouvir ou prestar atenção.

– Gally! Gabriela! – o instrutor os chamou.

     Gabriela era uma garota baixinha, fraca, seu olhar era de pavor e pareceu tremer quando viu que Gally seria seu oponente. Ele era gigante perto dela. Quando a competição começou, quando a luta se deu início, ela avançou de forma desengonçada, mas Gally apenas a segurou e a prendeu, deixando-a imóvel. Os segundos se passaram e ela desistiu, sendo aquela a luta mais rápida de todas. A respiração de Gally começou a ficar ofegante, o coração palpitava tanto e tudo ao redor começou a ficar mais e mais embaçado. As vozes dos líderes, suas notas, tudo ficou distante como se estivesse dentro de uma caixa d’água. 

      Ele sentiu que morreria. O peito apertou mais e mais, começou a ofegar mais ainda, sua mente não conseguia mais criar uma linha de pensamentos lógicos. Aquela sensação desesperadora se intensificou, ele pensou que morreria ali, enquanto tentava compreender o que estava acontecendo. 

– Ai, garoto? – o Instrutor perguntou, mas sua voz estava distante – Garoto?

      Queria responder, até abriu a boca para isso, mas tudo estava embaçado e ele não conseguiu. Falar parecia impossível, pois parecia que estava engasgando. A dor aumentou, mas focada em seu tórax e isso piorou a sensação de que iria morrer. Era um ataque cardíaco? Não fazia a menor ideia.

 Eu não quero morrer. Eu tô morrendo… Eu to…

     De repente uma mão agarrou seu braço e o puxou com força, ele apenas seguiu mesmo sentindo que desmaiaria e cairia a qualquer momento. Eles seguiram em silêncio, enquanto ele suava com todos aqueles sintomas que se intensificaram mais e mais. 

      Ele andou por uns dois minutos, talvez, não fazia a menor ideia do tempo com tudo aquilo. Quando a pessoa que o puxou também o empurrou contra uma parede, suas costas colidiram e ele perdeu o ar por alguns segundos.

– Opa, foi mal. – Era Annie – Ai, Gally! Me escuta, okay? Abre os olhos!

     Lentamente ele abriu, encontrando uma expressão e um olhar totalmente preocupados o encarando. 

– Olha para mim, okay! Respira fundo comigo. Me siga, okay? – e então ela fez uma sessão de três respirações profundas que ele seguiu – Isso é um ataque de pânico. Você não vai morrer, okay? Vai passar, eu prometo, vai passar.

      E então ela o guiou enquanto respiravam fundo, contavam até o dez e apenas falava baboseiras para tirar a mente dele daqueles sintomas. Aos poucos tudo aquilo foi passando, Gally foi estabilizando, Annie continuou com as mãos agarradas aos ombros dele o guiando enquanto ele a segurava na cintura. Quando voltou a si, percebeu que estavam sozinhos em um pequeno quarto e que nunca tinha visto antes, mas aquilo não pareceu importante para ele. Seus olhos encheram de lágrimas e ele se aproximou dela, deitou o rosto contra a curvatura de seu pescoço e a abraçou com força. Dois dias foram mais que suficientes para exaurir toda a sua força e energia. Estava exausto.

– Calma, calma. – ela sussurrou enquanto o abraçava e o acariciava a nuca – É só um ataque de pânico. – Você está melhor?

– Aquele cara que eu lutei na partida anterior… Foi ele. – revelou, a voz fraca – Ele que tentou me matar no deserto.

– É, eu já desconfiava. – sua voz não passou de um sussurro, então apertou mais ainda o garoto em seus braços – Não se preocupe, eu estou cuidando disso. Okay? Ninguém fará mal a você.

– Por que eles querem me matar?

– É complicado. Quando tudo acabar, quando a seleção chegar ao fim, irei te explicar tudo. Okay?

     Ele apenas balançou a cabeça confirmando e respirou fundo seu cheiro. Aquilo acalmou quase que instantaneamente. Não demorou muito para voltarem, descobriu que estavam em um quarto naquela mesma construção e que tinha se passado apenas quatro minutos desde que foi puxado. Sua mente o fez acreditar que tinha sido mais, mas não. O efeito calmante que Annie tinha sobre ele agiu muito rápido. 

– O participante está melhor. – ela anunciou – Podem voltar a batalha.

     Gally engoliu em seco e olhou para Lucas. O rapaz já estava em pé, o que mostrava que não teriam tempo para descanso e sua luta seria naquele momento. Ele tentou focar sua mente, mas não teve tempo já que o instrutor deu início ao combate. Lucas avançou contra ele com vários golpes, mas o rapaz conseguiu desviar mesmo cansado e com dor. Continuaram naquela de atacar e desviar, até que na primeira abertura Gally reagiu e atacou o outro com força. O golpe em seu queixo foi tão forte que o lançou com tudo para trás, ele caiu com força no chão e ficou ali. 

      Lucas levou a mão até a área atingida, surpreso com a força, então se virou para encarar Gally ali em pé. O único problema é que ele não estava bem, após horas de lutas depois de comer muito e todas as preocupações que deixaram seu estômago ruim, fez com que ele não se sentisse bem e isso piorou com o recente ataque de pânico. Todos esses fatores fizeram Gally piorar em seu estado, resultando em toda a comida não digerida voltar com força e ele vomitar em cima de Lucas. A cena incomum deixou todos surpresos e de boca aberta, mas ao fundo onde se encontravam os líderes, uma voz masculina explodiu em risadas altas que preencheram todo o local. Era Eleazar. 

– Ele vomitou no cara! – ele exclamava enquanto ria alto demais – Puta que pariu, garoto! Isso foi genial!

     Lucas não conseguiu reagir, não conseguiu voltar a lutar, então desistiu. A face de Gally queimava como se estivesse pegando fogo, como sua garganta que ardia devido a bile que voltou quando vomitou tudo. Balbuciou uma desculpa, mas não conseguiu falar direito tamanha a vergonha que se encontrava. O instrutor pediu aos líderes que votassem, com toda a vergonha mal conseguiu ouvir as vozes e as notas, principalmente o dez que Annie lhe deu enquanto segurava com todas as forças o riso. Não percebeu nem sequer comemorou a vitória, ele tinha sido o finalista e vencedor da segunda prova, mas por alguma razão não se sentia assim. A preocupação e a vergonha queimavam em seu interior com tudo aquilo.

 – Voltem para seus dormitórios. – Mattie disse em bom tom para todos – Descansem, tratem suas feridas e… – ele mordeu o lábio tentando não rir – Se limpem. Amanhã teremos a última prova. Estão dispensados.

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