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𝐋: 𝐁𝐞𝐦-𝐯𝐢𝐧𝐝𝐨𝐬!

Nota: contagem de palavras é de 2435! Kkkk
   Isso aqui foi o mesmo esquema do anterior, era pra ser um capítulo e ficou muito grande, então dividi. Vou postar o próximo daqui a pouco e ele está com quase 4k de palavras, ficou um pouquinho grande pq me animei mais doq deveria Kkkk sorry

Mas É isso. Boa leitura !!

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      A primeira coisa que Annie sentiu ao entrar na sala de Lawrence, foram um par de braços quentes e fortes apertando-a em um abraço firme. Priscila, que estava ao seu lado, também havia sido envolvida pelo abraço repentino. Annie poderia se afastar do toque repentino, mas o cheiro característico de Jade a fez se sentir confortável e grata. Jade tinha um cheiro suave de suor misturado com flor rasteira, era estranhamente agradável para a garota e poderia passar a tarde toda com a cabeça no ombro da mais velha.

— Meu Deus do céu! – a mulher exclamou em tom preocupado enquanto se afastava e olhava para Annie e Priscila, as mãos ainda em seus ombros – Eu estava preocupada, nós acabamos de chegar e Lawrence veio com a notícia de que vocês estavam lidando com aquela horda! O que aconteceu? Vocês estão bem?
— Ainda sigo com fome. – murmurou Priscila com expressão mal-humorada.
— Estamos bem. – Annie respondeu – Quase morremos, nada de novo. – deu de ombros.
— Mas vocês estão bem?! Não se feriram?
— Só alguns arranhões.
— Gabriel está pior! – Priscila exclamou.
— O que? Por quê? O que aconteceu com ele? – Jade começou a olhar ao redor, vendo os garotos ali e em busca de Gabriel.
— Ele é feio, tadinho. – a garota apontou para Gabriel no fundo da sala, ele tentava limpar a sujeira de sua roupa.
— Vai se foder, Priscila! – ele respondeu enquanto parava de ajeitar as vestes.
— Meu Deus, Gabriel! – Jade foi até ele e o abraçou, então se afastou deixando as mãos nos ombros do garoto e olhou ele de cima a baixo – Você está muito machucado?
— Eu tô bem, mas só… minhas roupas rasgaram.
— Tenho certeza que iremos arrumar uma roupa melhor e mais bonita para você. – a frase calma e tranquila por parte de Jade fez o garoto sorrir. Ela então se virou para Darlan que estava ao lado dele, não se apresentou e perguntou seu nome, apenas foi até ele e o abraçou. – Que bom que estão bem!

      E então ela se virou e foi até Mattie, também o abraçando. Era como uma mãe que reencontrou seus filhos, após sentir uma intensa saudade dos mesmos. Quando cumprimentou e verificou se todos estavam bem, ela se sentou ao lado de Eleazar, esse que passou o braço pela sua cintura e a abraçou.

— E o que aconteceu lá, crianças? – Eleazar perguntou.
— Gally nos salvou. – Priscila revelou em tom animado enquanto gesticulava bastante – Nós fomos cercados pelos infectados, daí o Gally apareceu e tudo começou a pegar fogo!
— Ele usou as bebidas para incendiar os infectados. – Mattie explicou.

      A revelação fez Eleazar rir alto, seu tom parecendo mais com um trovão.

— Sabia que esse garoto tinha garra! – ele exclamou entre as risadas.
— Mas o que aconteceu? – Lawrence perguntou calmamente enquanto se aproximava lentamente.
— Tinham dois grupos. – Mattie explicou – Aquele que meus homens atraíram e outro menor que foi para a cidade.
— Gabriel que notou o segundo grupo. – Annie revelou – Devia ter, sei lá, uns cinquenta. Aquele foi o segundo maior grupo de infectados que já vi. – ela estremeceu – Assustador.
— Fora que você quase morreu depois de ter visto aquela infectada loira. – Priscila murmurou, o que fez Annie lançar um olhar de canto mortal, mas a garota nem sequer percebeu.
— Chega de falar deles. – a garota se virou para o casal – Alguma novidade sobre aquele cara?
— Não. – Jade suspirou – Nós o perdemos de vista nas montanhas, de novo.
— E quando foi isso?
— O perdemos de vista essa manhã, mas ficamos dois dias na cola dele. – Eleazar respondeu, mas logo socou o braço do sofá – Aquele verme continua escapando das nossas mãos.
— Mas… espera. – Annie franziu o cenho – Se ele estava com vocês, então… – ela parou.
— Quem guiou aquele grupo? – Priscila finalizou a pergunta quando notou que Annie não o faria.
— E quem selou as passagens aos dutos subterrâneos? – Mattie questionou.
— Expliquem-se. – Lawrence pediu e Annie suspirou.
— O grupo que entrou na cidade estava perseguindo um homem encapuzado e o barman revelou que alguém tinha selado as passagens para os dutos subterrâneos na noite anterior. Se Andrey estava sendo seguido por Jade e Eleazar, então não sabemos quem é.
— Temos algumas opções! – Mattie cruzou os braços – Primeiro: a horda ter sido atraída pelo CRUEL. Segundo: aquele desgraçado ter pessoas trabalhando com ele. Terceiro: o informante está trabalhando em conjunto com Andrey.
— Talvez aquele que atraiu aqueles infectados… – Gabriel se aproximou após desistir de deixar as roupas apresentáveis – Seja o informante. Pode ser que tenha visto alguém sair, quem estava no portão?
— Annabelle. – Annie murmurou em resposta, pensando na garota de treze anos – De qualquer forma, onde está Félix e Tanya?
— Tanya deve estar terminando o banho dela. Félix foi ver o pai. – Jade sorriu.
— O que você vai fazer agora, Annie? – Eleazar perguntou.

      A garota suspirou e ergueu as sobrancelhas. Então respondeu:

— Bom… eu tenho hj que conversar com Annabelle. Gally salvou a gente, o garoto foi corajoso de ir contra as ordens de Triz e voltar para a cidade. E foi inteligente o suficiente para pensar num plano em uma situação caótica como aquela, quero oferecer uma noite de jogos para ele só para descansar.
— Se ele salvou todos vocês, então é o mínimo. – Lawrence murmurou – Traga ele aqui quando voltarem.
— Certeza? Ele ainda não passou pela Seleção.
— Não me importa. Ele salvou a vida de minha filha, o mínimo que posso fazer é agradecer pessoalmente.

      A frase fez Annie sorrir levemente.

(...)

      Gally estava jogado na cama, observava o teto enquanto pensava repetidamente em tudo o que tinha acontecido. Desde o medo quase paralisante que sentiu pela manhã a coragem e determinação que sentiu quando soube que ela estava em perigo, mas ainda assim algo estava errado. Ele não sabia bem o que era, mas podia sentir um vazio incômodo no peito.
       Parecia que tudo estava virando um caos, problemas atrás de problemas, mas ninguém parecia se desesperar como ele que se sentia levemente desesperado. Se perguntou se com o tempo iria se acostumar a não ter uma vida pacífica, tranquila e sem grandes problemas como era na clareira. O breve vislumbre do labirinto em sua mente fez seus olhos encherem d'água e uma lágrima escorrer pelo canto quando fechou os olhos, em um sussurro ele disse para si mesmo:

Saudade da clareira.
— Você nunca me contou totalmente como era lá. – Annie comentou na entrada no quarto, a porta que antes estava fechada agora estava tocando a parede de tão aberta.
— O quê? – ele se levantou em um salto e se sentou na cama, olhando a garota ali parada com uma expressão tranquila – Como você… há quanto tempo está aí?
— Acabei de chegar. Mas me conta aí, como era lá na clareira?
— Ah… era tranquilo. Todos tinham seus trabalhos e o dia era basicamente acordar, trabalhar, comer e dormir, nada além.
— O extremo oposto daqui. – ela sorriu de lado – Até eu sentiria falta de um lugar desses. Mas e aí, você tá bem?
— Eu… tô, eu acho. Eu não sei o que estou sentindo.
— Como assim?
— Disseram que eu salvei vocês, mas eu não consigo me sentir nada, nem mesmo um herói ou coisa do tipo. O que você sente quando salva alguém?
— Nada de mais. Só sinto que cumpri minha obrigação. – o rapaz a encarou confuso – Foi algo que Lawrence me ensinou há uns anos: quando você é mais forte, se torna seu dever proteger os mais fracos. Algo assim que ele disse, mas combinando com nossa realidade ficaria: quando você tem a oportunidade, se torna sua responsabilidade salvar o próximo. O mundo já é uma merda, estamos quase extintos por causa do fulgor e do CRUEL, então acho que devemos cuidar uns dos outros. Não é algo da qual você deva sentir orgulho, embora eu esteja orgulhosa de você, mas não se sinta o herói. Sinta que seu dever foi cumprido.
— Olhando dessa forma… – ele suspirou.
— Mas mudando de assunto, se limpe, trate as feridas se tiver alguma e se arrume porque você não vai dormir na base essa noite.
— Espera… o que? Onde vamos?
— Vamos conhecer o inferno! – disse sorrindo largamente.
— Achei que tivesse conhecido já.
— Ah, meu amor, você não viu nada ainda!
— Mas a gente acabou de lidar com um bando de infectados! Vocês não descansam não?
— Não mesmo. Quero você pronto daqui duas horas!

      E com isso ela sorriu e puxou a porta, mas antes de fechá-la Annie parou e murmurou sem olhá-lo nos olhos:

— E… Gally… Obrigada por nos salvar, sei que disse para não se sentir um herói, mas… naquele momento você foi o meu. – e com isso ela fechou totalmente a porta.

       Demorou alguns segundos para Gally absorver e compreender aquelas palavras, mas quando a ficha caiu ele se jogou na cama com as mãos pressionadas em sua boca e sua face vermelha como um pimentão. O coração batia acelerado, os olhos brilhavam de surpresa e ele se sentia em êxtase.

(...)

— E o que está pensando agora, Darlan? – Annie perguntou quando se sentou no sofá ao lado dele. Ainda estavam na sala de Lawrence. Uns estavam lendo, outros estavam conversando baixinho entre si e Jade e Eleazar dançavam uma música calma e lenta que tocava ali.
— Em nada, na verdade. – o garoto respondeu um pouco surpreso quando ela falou com ele.
— Você tem olhos observadores. – notou – Gente assim costuma pensar demais.
— É que… Não sei o que você vai pensar de mim… ou… vocês.
— Depende. Sobre o que é? – Darlan apontou discretamente para Gabriel que estava entretido na roupa que tentava arrumar e remendar. – Gabriel?
— É. – suspirou cabisbaixo
— Não tivemos tantas oportunidades ou tempo suficiente para conversar, então me diga um pouco sobre você. Como conheceu Gabriel?
— Não faz muito tempo que o conheci. – revelou – Meu pai trabalhava com o Braço Direito, estávamos nos escondendo nas montanhas quando o CRUEL nos achou. Tínhamos sido traídos por um dos recém chegados. Na luta, meu pai e minha irmã mais nova morreram e eu acabei me perdendo do grupo enquanto tentava me salvar. – ele suspirou – Gabriel me encontrou ferido e faminto, me ajudou e eu decidi segui-lo já que tinha perdido minha família.
— Entendi. – ela balançou a cabeça pensativa – E o que você estava pensando que te fez temer o que pensaríamos de você?
— Você acha que ele poderia… – ele a encarou um pouco receoso e então engoliu em seco – Gostar de mim?
— Ah, você é apaixonado por ele?

      Darlan assentiu, mas logo ficou entristecido:

— É que ele nunca reparou em mim, mas eu sempre reparo nele e gosto de cada detalhe.
— É difícil dizer se ele já se apaixonou por alguém. Desde que o conheço, nunca o vi apaixonado ou gostando de alguém.
— Ele se preocupa só com as roupas, não é?
— As roupas são o maior tesouro dele. – a jovem esboçou um leve riso.
— Você pode me dizer o porquê?
— Isso é algo que você deveria perguntar diretamente a ele.
— Eu já tentei. Duas vezes! Ele sempre desconversa, mas eu só queria entendê-lo.
— Na hora certa você irá descobrir, mas quero que saiba que há uma razão para ele ser assim e dar tanta importância para as roupas. E para te tranquilizar: ninguém aqui vai te julgar se você for gay. Um exemplo disso? Félix é gay e Tanya lésbica, os únicos que são, de fato, héteros são Jade e Eleazar. Essas coisas não são julgadas em meu grupo, e se alguém te julgar, pode me chamar ou partir para a agressão. – ela sorriu e então viu Jade e Eleazar dançando calmamente.

        Amor era algo raro naquele mundo. A extrema necessidade de sobrevivência, as lutas, as desconfianças e o ódio fizeram com que o amor se tornasse algo raro. E ver Jade e Eleazar ali era a prova de que o amor, por mais que fosse raro, não havia desaparecido ou acabado. Eleazar era um homem grande, bruto e com ar violento, mas com Jade em seus braços ele se transformava em um perfeito cavalheiro. A tratava como uma perfeita dama e sua rainha, como se fosse seu diamante mais precioso e, de fato, era. Jade se apoiava nele, embora fosse uma mulher forte e perigosa, ali com seu amado ela poderia relaxar e se deixar ser delicada e mais frágil que o habitual, pois Eleazar nunca a quebraria. O amor entre eles era o que os faziam continuar vivos e lutando. A imagem preenche o interior de Annie com paz e amor.

— Lindos. – sussurrou.

(...)

      Gally saiu do carro um pouco receoso, o caminho foi silencioso, eles chegaram lá às 8 da noite e o jovem se deparou com uma enorme construção deteriorada. Estava um pouco nublado, então a escassa luz lunar não o ajudou a ver mais daquela construções ou sequer entender o que era. Todos estavam ali em completo silêncio, com armas firmes em suas mãos e olhos atentos. Darlan e Gally eram os únicos que estavam confusos e sem entender nada.
      Mattie e Félix correram até a enorme porta dupla do local, que estava trancada com uma grossa corrente e um enorme cadeado que parecia ser impossível de quebrar. Félix tirou uma chave do bolso e a destrancou, enquanto Mattie segurava com cuidado a corrente para que não caísse ao chão e fizesse muito barulho. Gally estremeceu pensando na possibilidade de ter infectados ali dentro ou ao redor, já tinha esgotado sua cota de infectados para aquele ano e não queria ter que lidar com eles tão cedo assim.
Após abrirem, o restante adentrou em silêncio, Darlan e Gally seguindo o grupo mesmo sem entender nada. Eles andaram por corredores e mais corredores, desceram alguns lances de escadas e depois seguiram por mais corredores até adentrarem um enorme local mergulhado na escuridão. O cheiro não era de mofo, podridão ou coisa do tipo, mas o ar não parecia circular direito o que fazia ter um cheiro estranho. Sem precisar de ordens, Mattie, Félix, Priscila e Tanya correram pelo local enquanto o restante ficava ali em silêncio. Gally se virou para Annie com um olhar confuso, mas não disse nada nem sequer a chamou. A garota nem sequer virou-se para ele em resposta. De repente um estalo ecoou por todo lugar, então um zunido preencheu o ouvido de Gally como um chiado mecânico. Annie sorriu, junto de Jade e Eleazar, e a líder apenas disse com animação para Darlan e Gally:

— Sejam bem-vindos… – as luzes do local se acenderam, inundando o espaço com diversas cores diferentes, provenientes de diversas lâmpadas diferentes, e revelaram um local grande, com vários andares tendo uma abertura no meio, e diversas coisas únicas e diferentes. – Ao shopping!

Ao dizer isso, puderam ouvir Gabriel gritando de animação junto de Priscila e Tanya que aplaudiam animadas.

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