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XCI -- Bom garoto

      Horas depois eles já estavam andando por entre a floresta, Annie servia como guia para os outros dois, Isa ainda olhava aquelas árvores com medo, mas ficou quieta. Depois de um tempo, a menina precisou ir esvaziar a bexiga e recusou a companhia da líder, já que estava envergonhada o suficiente por temer árvores mortas. Gally e Annie ficaram ali esperando pelo retorno da garota quando o grito dela fez a dupla reagir instantaneamente e sair correndo ao seu socorro. 

       Quando chegaram lá, encontraram ela segurando a barra da calça com firmeza e uma garota de pele negra, cabelos encaracolados e olhos desconfiando apontando uma arma para ela. Isa estava apavorada, mas assim que Annie observou a cena e reconheceu a garota armada acabou caindo na gargalhada. O que atraiu a atenção das duas.

 — O que você tá rindo? – sussurrou Isa entredentes.

       E então a líder fez um gesto com as mãos e a menina desconhecida rapidamente entendeu, sua expressão antes desconfiada agora era um misto de sentimentos – como choque, surpresa e surpresa – e rapidamente guardou a arma no coldre antes de sair correndo e se jogar nos braços de Annie.

 — An, explicações, por favor? – pediu Gally, o cenho franzido e a arma que puxou no instante em que ouviu o grito de Isa, ainda em suas mãos e apontadas para a desconhecida.

 — E uma calça nova, tô mijada. – murmurou Isa vermelha, mas Annie não soube responder se era de raiva ou vergonha.

 — Gente, essa é a Annabelle. – apresentou Annie e então acariciou as bochechas lisas e macias da menina que a olhava com carinho. – Ela tem uma audição boa, mas não pode falar. Anna, esses são Isabella e Gally, meus companheiros. – e então ela fez um movimento que significava “companheiros”

      Anna entendeu e sorriu acenando para eles, então virou para Isa e gesticulou. Isa franziu o cenho, completamente confusa, e então esperou a tradução por Annie.

 — Se não me engano ela pediu desculpas. 

 — “Se não me engano”? – Isa franziu o cenho.

 — Não sou fluente em libras. – Annie deu de ombros – E eu esqueci muitas coisas com o passar dos tempos, não venho muito aqui e não converso muito com Anna.

 — ANNA! – Um homem gritou enquanto corria na direção deles, uma arma nas mãos, mas logo travou quando viu o grupo ali e, principalmente, Annie.

*

 — Devo admitir, pensei que você tinha morrido. – ele comentou enchendo as xícaras com água quente para o chá – Você não respondeu mais as mensagens do rádio, não apareceu, pensei até em mandar um corvo atrás de você.

 — Corvo? – perguntou Isa, agora com uma calça limpa.

 — Eu cuido de corvos. 

 — Foi mal, Morgan. – Annie suspirou bebendo o líquido quente – Muita coisa rolou nos últimos dias. 

 — A coisa tá feia? 

 — Tá horrível. Priscila e Gabriel nos traíram, eles são filhos de Andrey e mataram Jade e Eleazar. 

 — Meu bom Jesus. – o homem empalideceu enquanto caia na cadeira. 

 “A moça bonita morreu?” Perguntou Anna.

 — Sim, querida. Ela se foi. – respondeu Morgan com pesar.

 — Eu entrei em uma caçada atrás de Andrey, mas essas duas antas me seguiram até aqui. 

 — Ei! – Isa protestou.

 — De qualquer forma, eu preciso de ajuda, Morgan. 

 — Claro, o que for. – o homem respondeu rapidamente – Você e seu grupo sempre me ajudaram, tá na hora de retribuir.

 — Olá! – uma voz estranha soou de repente e Isa gritou se virando e se afastando, o corvo tinha surgido bem ao seu lado.

 — Este é Dionísio. – o homem riu e o corvo voou até o seu ombro dizendo “olá” várias vezes.

 — Oi. – Isa respondeu trêmula, atrás de Gally que estava com as sobrancelhas erguidas em surpresa.

 — Corvos falam? – o garoto perguntou.

 — Só repetem, mas repetem muito bem. São bem inteligentes, na verdade. – Morgan respondeu acariciando o peito do corvo.  – E como posso ajudá-los?

 — Pode nos aceitar aqui por alguns dias? – pediu Annie – Só até eu conseguir montar um plano, cuidar das minhas feridas e voltar a minha caçada.

*

     A casa de Morgan era curiosa, o térreo que ele trabalhou durante um bom tempo era o espaço onde cuidava de seus corvos. Os animais voavam atrás de seu próprio alimento e independente do tempo, eles sempre voltavam, além de servirem como mensageiros e vigias. Sempre que alguém entrava em suas terras, os corvos de alguma forma avisavam. 

      Como não tinha muito espaço, Gally e Annie iriam dormir na sala, Isa dormiria no quarto com Anna e Morgan permaneceria em seu próprio quarto. Todos tinham separado suas coisas e Annie estava em um cômodo que era equipado com itens médicos, a garota sabia que Morgan tinha planejado criar uma espécie de enfermaria, mas logo foi amontoando as coisas ali e a pequena enfermaria se tornou quase que um depósito.

 — Você está sendo descuidada. – Morgan quebrou o silêncio enquanto costurava a lesão do tiro – Sorte que a bala passou direto. E se fosse mais sério? Um pouco para o lado e você estaria morta. Pior seria se a bala tivesse ficado alojada. – ele suspirou cortando o último ponto. – Você tem sorte de não ter ficado e mais sorte ainda de não ter infeccionado. Mas eu tenho alguns comprimidos para infecção, trate de tomar alguns. 

 — Não foi só o tiro, Morgan. – ela suspirou e puxou a manga e a faixa revelando a mordida. Morgan empalideceu. – Por que não mostrou esse logo? Jesus amado, Annie! Isso tá infeccionado!

      Morgan rapidamente puxou uma garrafa de álcool despejando na ferida, Annie arfou, mas logo revelou a outra em seu tornozelo. Morgan a olhou como se fosse estrangular ela, mas a jovem apenas deu de ombros indiferente. Não era a primeira mordida de infectado que ela sobrevivia, então não era lá grande coisa. 

 — E aí, o que planeja fazer? – perguntou o homem secando as mãos em um pano amarelado após terminar o serviço.

 — Não sei exatamente. – Annie se encolheu, puxou os joelhos para o peito e os abraçou. Um longo suspiro saiu de seus lábios. – Não tenho informações da localização de Andrey, além do mais com Isa e Gally aqui fica difícil pensar em algo. Eu tô sempre me colocando em risco porque meus planos não são bons, mas pensar em colocar eles em risco é… é impossível. Principalmente depois de Jade e Eleazar, eu simplesmente não consigo perder mais ninguém.

 — É difícil, eu sei, mas as vezes você precisa aprender a confiar na força dos seus aliados. Aquele garoto Gally? Jesus, ele é quase uma montanha e com certeza você o treinou muito bem! Então passe a confiar nos seus aliados, okay? 

     Annie suspirou pesadamente, não queria pensar em seus outros companheiros… ou ex-companheiros. A imagem de Darlan e Félix surgiu em sua mente, há muito não pensava neles e só a mera imagem já fazia seu peito doer. As palavras de Félix ainda queimavam em seu interior, a saudade dos dois era sufocante, mas não conseguia entrar em contato com eles. Nem com Tanya. Por anos a garota havia sido leal, mas… com toda aquela traição, havia uma parte de Annie que havia se partido e não conseguia mais encará-la. Em parte porque se lembrava de Jade e doía até a alma.

     A líder precisava organizar os pensamentos, precisava de tempo e calma, mas não havia tempo enquanto estivesse atrás de Andrey e muito menos calma. Tudo estava uma bagunça.

      E naquela noite, o grupo fez uma fogueira do lado de fora para se aquecerem, Annie conversou sobre Morgan e Anna irem para a base ficar sob os cuidados de Mattie, com essa caçada rolando era perigoso alguém descobrir os dois, embora vivessem em um local de difícil acesso. Ainda assim, a garota prezava pela segurança dos dois. Puderam se limpar, um banho improvisado, mas pelo menos estavam limpos. A carne de pássaro esquentava no ensopado enquanto eles conversavam e riam, havia bebidas e Gally acabou bebendo mais do que devia. Como imaginado, Isa e Anna se deram bem e Anna tinha um caderninho onde escrevia as respostas para Isa, como também ensinava os gestos mais básicos de linguagem de sinal.

      Quando tudo acabou, apagaram a fogueira e foram deitar, Annie precisou carregar um Gally bêbado e cambaleante para a sala. Ele ria, seus olhos nunca deixando o rosto dela, e suas bochechas estavam vermelhas pela bebida. Annie o jogou no sofá sem cerimônia, ele caiu sentado afundando nas almofadas enquanto ria baixinho e de olhos fechados.

      A garota sentou ao lado dele suspirando exausta e então começou a puxar os cadarços de sua bota, Gally viu o que estava fazendo e deslizou do sofá para o chão indo até ela.

 — Deixa que eu faço. – ele disse lento e arrastado, seus dedos trêmulos puxavam lentamente os cadarços e tentava desesperadamente não embaralhar mais neles – Você vai embora? – sua voz saiu fraquinha e um pouco embolada.

 — O que? – Anne franziu o cenho, querendo ou não também estava um pouco alta pela bebida, mas não tanto quanto Gally já que sua resistência era maior.

 — Você… – ele soluçou e sentou nos calcanhares – Vai embora? Me deixar de novo? – A garganta de Annie secou, mas antes que ela pudesse responder o garoto continuou: – Deixa eu ir com você! Por favor, por favor.

     Ele se aproximou ficando de joelhos, as mãos deslizando rápido pelas coxas dela enquanto seu rosto estava bem perto dela. E aqueles olhos… implorando sem precisar de uma única palavra. Mas ainda assim ele continuou:

 — Por favor, deixe eu ir com você. Eu prometo, eu prometo, eu vou ser um bom garoto, okay? 

     O coração de Annie disparou e ela prendeu a respiração, uma queimação abaixo de seu ventre quase explodindo e a fazendo quase gemer com aquela voz suplicante e aquele olhar, qualquer barreira que ela tenha criado até aquele momento simplesmente derreteu. 

 — Eu vou ser quieto, vou fazer tudo que você mandar! – ele prosseguiu – Você pode até usar uma coleira em mim, mas deixe eu ir com você. Me deixa ficar com você. 

     O sangue nas veias de Annie ferveu, suas resistências sucumbiram àquele tom suplicante e aquelas palavras, ela gemeu de puro prazer e então colou sua boca na dele. 

— Não faça barulho. – ela sussurrou após se afastar dos lábios dele para recuperar o fôlego enquanto puxava a camisa.

 — Eu vou tentar. – ele sorriu maliciosamente, mas aquele olhar suplicante ainda ali – Eu vou ser um bom garoto 

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AIIIII EU NAO RESISTIIII PRECISAVAAA USAR ESSE ÁUDIO AAAAAAAAAA ASS
A autora aqui é uma preguiçosa que decidiu se dar umas férias... Mentira, primeiro eu entrei de TPM, depois  desceu e aí ficou todo aquele cocozinho. Tô com uns b.o TB pra resolver e aí já bagunça tudo. Começo de ano aqui não foi ND fácil...
Enfim, gostaria de dizer que li A Guerra da Papoula, amei, perfeito!!!
E estou no final do primeiro livro de Trono de Vidro yey comprei o box bonitinho skksksks

OBS: O capítulo NÃO está revisado, possível MTS erros e talvez eu reescreva para melhorar quando for revisar, só não queria deixar vcs esperando MT ❤️

Mas e aí, oque estão achando da fanfic e de como tudo está acontecendo? Por favor, comentem

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