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XC - Floresta Morta

Primeiramente: FELIZ NATAL AMORES AAAAAAA✨✨🎄🎄🎄❤️❤️❤️🎉🎊🎉🎊

Como presente de natal para vocês, amores da minha vida, trago este capítulo que eu ia publicar daqui uns dias.
Além disso, também irei atualizar a fanfic de Crepúsculo amanhã, pq eu simplesmente ✨esqueci✨ da existência da pobi coitada
E DIGO MAIS
Eu trarei 2 fanfics, uma eu vou voltar a publicar e outra estou decidindo ainda. Maaaas, tudo isso amanhã!
E para não ficar muitos capítulos de muitas fanfics pra postar no Memo dia, trouxe Infected primeiro ❤️

Enfim gente, amo vocês, um natal abençoado para todos vocês ❤️❤️❤️

Nota desse cap:
Ele deveria ter mais palavras, mas eu decidi por tudo no próximo capítulo. Teremos o trio com os novos personagens e também Darlan e Félix. ❤️✨ E no capítulo próximo a esse, advinhem? Eles vão em direção ao Braço Direito. Ansiosos para a chegada de Newt e Thomas??? Pq eu tô pakaraiiii
AAAAAA

Enfim, boa leitura amores

__


      Gally dirigia sendo guiado por Annie, ela não estava em condições de dirigir e sua visão não tinha voltado ao normal. Puxou uma salsicha enlatada e a abriu ali mesmo, pegou um garfo e começou a comer. Praticamente devorou sem se importar com nada mais, estava faminta e não sabia há quantos dias estava sem comer, por mais que seu estômago estivesse ruim ele recebeu muito bem a comida. 

      Hidratada e agora alimentada, ela se sentia muito melhor, com exceção das feridas. Mas isso Annie já havia se acostumado. Recebera tantos ferimentos durante sua vida que mal conseguia contar, então já sabia o que fazer e como lidar com eles. A viagem de carro durou um dia e meio, quando Annie mandou Gally parar na entrada de uma floresta morta.

 — Aqui a gente segue a pé mesmo. – comentou enquanto saia com sua bolsa.

     Isa e Gally não questionaram, apenas a obedeceram e pegaram suas coisas seguindo ela por entre aquele cenário macabro. As árvores eram brancas e pálidas, seus troncos se entendiam e seus galhos iam para todos os lados como dedos cadavéricos. Nenhuma folha, todas estavam limpas, brancas e completamente mortas. Annie guiou o caminho floresta adentro, andava como se soubesse exatamente para onde ia e, de fato, sabia. Porém para Isa, que estava começando a ficar com medo a ponto de se aproximar de Gally e segurar sua mão para se sentir segura, as árvores pareciam iguais a cada passo como se estivessem andando em círculos.

      Gally apertou sutilmente a mão pequena de Isa, como uma promessa de que estava ali com ela, e se mantiveram no ritmo mesmo após horas andando. Quando estava anoitecendo, Annie parou em meio a uma clareira e olhou ao redor.

 — Gally, tem como você fazer uma fogueira?

      Pediu ela e ele assentiu se afastando e soltando a mão de Isa. Ela se encolheu, a escuridão aumentava conforme escurecia e as árvores produziam sombras assustadoras. Com a ausência de Gally, ela correu até Annie que estava arrumando seu saco de dormir.

 — Com medo? – perguntou a garota ferida.

 — Na-não, claro que não. Só tô vendo de você tá legal, sabe… – ela engoliu em seco, as mãos pegajosas de suor – Você tá detonada.

      Annie soltou um riso nasal enquanto balançava a cabeça, respirou fundo e se ajeitou virando para a garota. Isa pensou que Annie fosse falar algo ou dar alguma ordem, mas quando seus braços envolveram seus ombros e a puxaram para seu peito em um abraço forte ela ficou completamente paralisada. Até mesmo sentiu a mão da garota acariciando seu cabelo.

      Isa deveria achar aquilo muito estranho, afinal ela era sua líder, sempre disposta a matar e proteger, mas nunca disposta a confortar alguém com toques e abraços. Mas ela se sentiu confortável, acolhida como há muito não sentia, então envolveu seus braços na cintura dela e se apoiou em seu abraço. No fundo Isabella estava com medo, muito, muito medo. As mortes, as traições, a separação do esquadrão e depois de ficar dias atrás de Annie estavam levando ela ao limite. Ela queria chorar, gritar e se esconder.

       Annie sabia disso porque via no rosto dela, via nos olhos a fragilidade de uma criança. Afinal era isso que ela era, uma criança.

      Quando Gally retornou com uma pilha de gravetos e galhos secos, Isa achava que Annie iria afastá-la, mas pelo contrário, continuaram ali abraçadas.

(...)

 — Quem é essa Annabelle? – perguntou Isa enquanto mastigava uma salsicha quente, a fogueira iluminando seus corpos

 — Ela deve ter sua idade agora. – Annie comentou mastigando feijões – Mas é filha de um ex - integrante dos lobos. Ele não queria mais fazer parte do grupo, então eu deixei ele ir embora… eles moram por aqui perto, eu costumava trazer suprimentos para eles de vez em quando. Só que com todo esse caos, eu parei. 

 — E por que estamos indo até lá?

 — Eu confio neles, mais do que em Zee e com toda certeza mais que em Gabriel. Então se eu não posso pedir ajuda para as pessoas da cidade e a base fica muitos dias de distância, então ele é o único que irei pedir ajuda. Annabelle não fala, mas ela usa um caderninho para conseguir se comunicar com os outros que não entendem libras. Vocês vão se dar bem, confie em mim. – Annie engoliu a última colherada e jogou a lata longe – Vamos dormir.

      Annie se ajeitou no saco de dormir, levou o braço esquerdo para o rosto de modo que ficasse acima de seus olhos e tentou dormir. As horas passavam lentamente, os únicos sons eram de pássaros distantes e o crepitar da madeira. A dor latejante em seu braço, tornozelo e ombro a impediam de dormir, mesmo que tentasse era difícil e as lembranças do seu último confronto ainda estavam vivas na mente. Como também os próximos passos de Andrey. Tudo estava girando e girando em sua mente enquanto vários planos se formavam.

      Quando abriu o olho, percebeu que tinha tirado um cochilo e que devia ser cinco da manhã. O corpo doía intensamente, sua cabeça estava zonza e pesada pelo sono, estava exausta, mas não se permitia descansar direito. Um peso quente envolta de sua cintura chamou sua atenção e notou que Gally estava ali, estava dormindo, mas não tão profundamente como estava acostumado a dormir na base. 

       Annie tentou se mover, mas o aperto em sua cintura aumentou e ele abriu os olhos.

 — Vai a algum lugar? – perguntou em um sussurro.

 — Só mijar. – murmurou baixinho.

 — Vou com você. 

 — E me ver mijar? Tá doido? – ela exclamou num sussurro com o cenho franzido. – Eu vou e volto logo, ta okay?

 — Não. – ele cerrou o maxilar com força enquanto olhava com intensidade para ela – Eu já perdi você uma vez. Não vou perder de novo.

 — E para isso significa que precisa me ver mijar? – ergueu as sobrancelhas.

      Ele corou e não respondeu.

 — É, você já me viu sem roupas mesmo, acho que isso não seria tão anormal. – ela notou ele ficar quase em tom escarlate, os olhos fechados enquanto as lembranças enchiam sua mente, Annie sorriu.

 — Isa pode ir com você. – ele disse, por fim. 

 — Eu tô brincando. Não quero fazer nada não.

      O silêncio se seguiu por alguns minutos, Gally permanecia de olhos fechados e seu aperto não diminuía nem um pouco. Era agradável estar ali, mas então ele sussurrou:

 — Por que fugiu? 

      Ela o encarou surpresa com a pergunta repentina, a mudança brusca de assunto trazia consigo a dor da decisão e o peso do fardo que carregava.

 — Porque ninguém mais deveria se machucar. – revelou olhando nos olhos dele – Não por minha causa. Eu não quero perder mais, Gally, não consigo… Minha mente está se segurando por um fio muito fino e se eu perder alguém, se eu perder você… Você deveria estar na base, seguro com Mattie e Lawrence, mas não aqui comigo. Te ter aqui, ter você e Isa junto comigo, me deixa apavorada. Eu tô com medo, Gally. Medo de não ser forte o bastante, de não conseguir proteger vocês, de não… de não conseguir lutar contra Andrey. Eu tenho que matá-lo, mas e se eu não conseguir? 

      Gally a apertou e a puxou para si. Annie não protestou, apenas se deixou ser envolvida por ele e afundou o rosto em seu pescoço. Ele cheirava a suor e terra, mas tinha algo ali, algo somente dele que fez o corpo da garota relaxar completamente. Quase como uma droga.

 — Para de ficar colocando toda a responsabilidade nas suas costas. – murmurou contra a orelha dela, seu hálito quente em sua pele a fazia arrepiar – Você me treinou, Paulo me treinou, Jade e Eleazar me treinaram, eu não sou o garoto assustado que você resgatou meses atrás… então me deixa te proteger também. Uma vez eu ocultei meu medo e condenei vários de meus amigos à morte, não posso fazer isso de novo… Eu também estou com medo, Annie, mas eu prefiro morrer lutando ao seu lado do que preso naquela base. Porque eu te amo o bastante para não conseguir viver em um mundo em que você não esteja nele.

      Annie respirou fundo e seu corpo relaxou completamente. Ela então fechou os olhos e pela primeira vez nos últimos dias se permitiu relaxar.

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