LXXXIX - Novos Caminhos
GENTE, RAPIDINHO AQUI, é... Quando eu criei essa fanfic, a minha ideia era de fazer no MÁXIMO, NO MAAAAAAAXIIIIMOOO, 50 capítulos!!! Mas tamo no capítulo 89 e TA LONGE DE ACABAR. GENTE!!!! ISSO VAI CHEGAR NO CAP 150 E N VAI TER ACABADO MISERICÓRDIA
Maaaaaaaas, surtos a parte, eu preciso da ajuda de vocês. O arco em si tá quase no final, né, não falta muuuito , mas deve ter uns 10 cap pra acabar. Então né... Enfim, eu fiz duas capas e preciso da opinião de vocês
Sim, eu tô fazendo capas agora e treinando, amo que a autum_garden me pede p.fzr as capas dela pq eu amoooooo e me ajuda a treinar. Enfim, preciso da opinião de vocês AGR
Capa 1.
Embora o último arco seja contra o CRUEL, ainda assim a capa ficou com um ar muito tecnológico, tipo, como se fosse uma batalha de ciborgues e coisa assim. Não sei explicar. Mas eu sinceramente gostei.
CAPA 2.
Ta okay q en só mudei o fundo e umas coisinhas, maaaa eu confesso q gostei bastante desse.
ENFIM, OPINEM !!!
Opiniões fornecidas, espero eu, muito obrigada a todos por estarem aqui e me apoiarem até este capítulo, vai fazer 2 anos de Infected dia 9 de janeiro(se n me engano) e ESSA FANFIC N TERMINOU AINDA PQ EU SOU UMA SEM VERGONHA Q FICA ENROLANDO E METE 100 PROBLEMA NO CU, mas é essa a vida padrão do brasileiro pobre né. E é isso..
ENFIM SEM MAIS DELONGAS, VAMO DE CAPÍTULO
Eu amo q no próximo capítulo (SPOILER) vai ter uma menina surda q é da idade da Isa, NA MINHA CABECA AS DUAS SAO TAO PRECIOSAS JUNTAS AAAAAAAAAA
Enfim, boa leitura
Amo vcs dmais!!!! ❤️❤️❤️❤️😭
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Annie despertou sentindo-se zonza, seu corpo doía em cada pedacinho e sua cabeça estava zonza e dolorida. Demorou longos minutos para conseguir perceber que estava deitada no chão duro, um amontoado de tecido estava posto abaixo de sua cabeça, um tecido fino estava cobrindo seu corpo e uma pequena fogueira estava acesa ao seu lado. Não viu o céu logo acima, apenas o teto rachado de alguma construção, mas não se lembrava de como havia parado ali.
O que… aconteceu?
Sua mente girou quando tentou puxar das lembranças, o que ocasionou uma pontada de dor em seu cérebro e que a forçou a se sentar. A força costumeira tinha desaparecido, agora seus movimentos eram lentos, trêmulos e doloridos. Custou muito para conseguir se apoiar no ombro esquerdo, a dor no direito pulsava e o menor dos movimentos era como levar uma facada, e custou mais ainda conseguir se sentar. Acabou gemendo e arfando quando o fez e seu corpo estremeceu, a cabeça continuava com tontura e tudo ao seu redor parecia girar e vomitaria se tivesse algo no estômago.
Um movimento leve ao seu lado chamou sua atenção, mesmo com dor e desnorteada sua mão foi instintivamente para a cintura em busca de sua faca, mas não a encontrou ali.
— Ah, você acordou! – exclamou uma vozinha suave que fez os ouvidos de Annie doerem.
— Isa. – ela suspirou quando reconheceu a garota, mas não a olhou nos olhos, apenas apoiou o cotovelo na coxa e afundou o rosto na mão – O que rolou? Por que cê tá aqui?
— Vou chamar o Gally! – exclamou e se pôs em pé rapidamente – Ele disse que ia patrulhar o perímetro, mas tava óbvio que era só dor de barriga. Já volto, Annie!
Dito isso, ela se pôs a correr e deixando uma Annie confusa e zonza. As perguntas enchiam sua mente fazendo a dor piorar, mesmo assim ela tentou se por de pé, mas acabou sentindo uma forte pontada em seu ombro que explodiu e irradiou instantaneamente para todo seu tronco fazendo-a perder completamente a força e cair no chão. Ela gemeu de dor, arfou, mas voltou a tentar. Virou seu corpo ficando de bruços, o braço direito estava colado ao corpo, o antebraço colado em sua barriga para evitar ao máximo qualquer movimento que fizesse aquela dor pulsante piorar. Forçou com os joelhos e com a mão esquerda até ficar de joelhos, ofegou com o esforço, porém não desistiu. Com custo conseguiu ficar em pé e assim que o fez suas vistas escureceram e ela perdeu o equilíbrio indo para trás, sentiu que iria cair de novo ao chão, entretanto sua cintura acertou uma escrivaninha que estalou e balançou com o impacto, mas se manteve firme e a ajudou a permanecer em pé.
— Céus. – ela suspirou e se apoiou na mesma para ficar em pé, respirava em curtas respirações enquanto sentia uma vastidão de coisas, como o corpo quente como se ardesse em chamas, a dor que irradiava por cada membro e articulação e piorava em seu ombro, a tontura e confusão persistente. Sua garganta e boca estavam tão secas que nem sequer tinha saliva, o estômago vazio e desconfiava que se colocasse qualquer coisa para dentro iria rapidamente vomitar tudo. Olhando ao redor com a visão parcialmente embaçada e escura nas bordas, pode ver onde estava deitada, suas coisas no canto ao lado e também outras duas bolsas e sacos de dormir.
— Annie!
A voz grossa explodiu enchendo o ar, Gally entrou correndo ofegante com fios de suor escorrendo por seu rosto vermelho pelo esforço e calor, os olhos estavam fixos na garota em pé com dificuldade e rapidamente correu até ela ficando em sua frente examinando-a minuciosamente.
— Céus. Eu vou quebrar seu braço se gritar dessa forma de novo, juro. – ela murmurou, a voz rouca pela sede e desuso. O murmúrio rabugento tirou um riso sincero e suave dos lábios do garoto à frente.
— Que bom que está bem. – ele comentou mantendo as mãos fixas na cintura dela. – Foi difícil te achar, sabe? Isa e eu seguimos iguais baratas tontas atrás de você, mas conseguimos a informação do Gabriel e decidimos arriscar. Sabe como é. – ele deu de ombros.
— Espera… o que? – ela franziu o cenho, aos poucos as memórias voltavam e se lembrou daquela construção, da luta contra os infectados e o homem gigante. Do tiro no ombro. Das mordidas. – Estava tudo vazio, só tinha aquele homem, mas acho que se eu não o alcançasse ele iria conseguir fugir após me acertar.
— Gabriel disse que era esse o plano. – um suspiro saiu pelos lábios do garoto, seus ombros caíram e tomou um semblante sério e tenso – Ele disse que Andrey ia esvaziar o local, deixar um atirador escondido para te acertar e fazê-la ficar ferida… eles planejam fazer Janson atacar uma cidade atrás de você e vai matar se não obter as respostas. Gabriel avisou que se isso acontecesse, então se você buscasse ajuda eles iriam te entregar por medo de Janson e do CRUEL.
As informações mal eram captadas por Annie, sua mente ainda estava confusa e tudo ao seu redor girava. Gabriel. Ferir. Janson. Ataque. Ela mal conseguia entender, a dor se sobrepunha a sua compreensão e isso a deixou mais irritada ainda.
— Okay. – um suspiro pesado saiu por seus lábios – E o que vocês estão fazendo aqui? Não era para sair por aí e vir atrás de mim. Você é o único imune da base, não pode ficar, Lawrence precisa de você e eu….
— Você precisa de mim! – ele exclamou alto interrompendo-a – E eu também preciso de você. E não venha com papinho de não me querer por perto, porque se não fosse por Isa e por mim você estaria morta agora!
— Melhor que fosse assim. – rebateu.
— Dá pra calar a boca? Eu não vou te deixar. Então poupe seu fôlego, mas eu prefiro você viva e me odiando a me amando e morta. Foda-se o que você quer a partir de agora, porque eu vou ficar ao seu lado cada minuto.
Annie estava com as sobrancelhas levantadas totalmente surpresa com aquelas palavras. Ele a mandou se foder e calar a boca? Um riso fraco saiu de seus lábios secos, então apenas balançou a cabeça e suspirou olhando para eles.
— Da próxima vez que me mandar calar a boca eu vou chutar suas bolas.
Gally acabou rindo alto, a sensação de dejavu com aquela ameaça dele lhe trazendo uma boa sensação, então voltou a olhar para ela e beijou sua testa com suavidade.
— Senti sua falta. – sussurrou – Mas agora… – ele se virou e andou até uma das bolsas, puxou um cantil e voltou a sua posição de antes entregando o objeto para ela – Precisamos buscar ajuda. Voltar para base. O que for… Eu não tenho conhecimentos médicos, os conhecimentos de Isa são poucos e ela não pode tratar sua ferida. Seu ombro está ferido e seu corpo está cheio de ferimentos de corte e hematomas… Amor, a gente precisa voltar.
Annie levantou a mão com o indicador apontado para cima, um gesto pedindo para ele esperar enquanto virava o cantil em sua boca bebendo cada gota ali presente. O líquido mesmo que morno refrescou e aliviou a boca e garganta seca, sentindo-se estranhamente revigorada desconfiou de que conseguiria ficar em pé e totalmente equilibrada agora.
— Quanto tempo dormi? Onde está Gabriel? Vocês foram seguidos enquanto me levavam por aí? – as perguntas saíram de sua boca antes que pudesse segurá-las.
— Acho que por um dia inteiro. O Gabriel, bom, ele disse que virá aqui essa noite e ia dar mais informações… E, bem… – ele desviou o olhar enquanto as bochechas tomam uma coloração rosada, um sorriso sem graça surge em seus lábios enquanto ele coça a nuca – Digamos que foi o Gabriel que nos trouxe para cá.
— O QUÊ? – Annie praticamente berrou
— Você queria que eu fizesse o que? – franziu o cenho – Você estava desacordada e sangrando, éramos só Isa e eu e Gabriel estava oferecendo um lugar seguro para passarmos a noite. Annie, eu sei que é loucura, mas… eu confio no Gabriel. Da para ver que ele se arrependeu, que não queria nada disso e… – um suspiro pesado saiu de seus lábios – Minha única preocupação era você, Annie, eu não sabia para onde levá-la e se você quiser pegar as coisas agora mesmo e vazar desse lugar, eu entendo… eu irei com você. Mas… eu não sabia o que fazer e não sabia para onde ir. Não queria que você morresse.
— Onde estamos?
— Gabriel disse que estamos aqui! – Isa apontou para o mapa sobre a mesa com um ponto marcado e a caligrafia de Gabriel. – Ele disse que você saberia e que se precisasse de ajuda, saberia quem buscar. Era um tal de… de… – Isa começou a estalar os dedos enquanto tentava lembrar do nome.
— Certo. – Annie estava debruçada na mesa, a visão ainda não totalmente estabelecida, mas seu cenho se mantinha franzido enquanto observava – Eu sei onde fica. E sei quem ele quer que eu encontre.
— Quem? – Isa pendeu a cabeça para o lado como um cachorrinho faz.
— Zee. Mas não vamos atrás de Zee, vamos atrás de outra pessoa. – ela tentou ficar reta, mas a tontura logo voltou e precisou se apoiar na mesa de novo – Acho que está na hora de conhecer a Annabele.
— Espera, existe uma Annabele?
— Vá se arrumar, garota.
Quando Isa disparou para o quarto onde estavam as coisas e onde Annie despertou, ela aproveitou o momento só e puxou a manga da camisa. A mordida estava feia, sabia que a infecção iria se espalhar e iria piorar sua condição. Se não voltasse para a base, então poderia morrer por causa daquilo, mas a ideia de voltar naquele momento não lhe pareceu correta… não queria voltar. Não conseguiria mesmo se quisesse. Precisava ir até o fim, até ter a cabeça de Andrey, Priscila, Gabriel e todos os responsáveis e traidores. Todos eles.
Antes
— Tá, eu não sei ao certo se entendi isso. – Triz estava sentada na cadeira com uma lata de feijão em suas mãos e a colher de plástico na boca – Você quer que eu dê nomes de quem está com Andrey?
— Exato. Todos do seu esquadrão e do esquadrão Lobo, sei que a influência dele se espalhou por esses imbecis, então você vai me dar todos os nomes deles. – Tanya estava em pé com os braços cruzados e os olhos fixos em um caderno.
— E se eu não fizer?
— Eu te mato e te sirvo no jantar de amanhã. – deu de ombros – Lawrence disse que você tinha uma chance de perdão, de fazer a coisa certa, e Jade também diria a mesma coisa que ele se estivesse viva. Não faça por mim, Lawrence, Annie ou por esse buraco sujo que chamamos de lar. Faça por Jade. Porque por mais imprestável e inútil que você fosse, ela ainda te amava e te via como filha.
Triz engoliu em seco, desviou o olhar para o feijão perdendo a fome por um instante, mas logo suspirou e olhou fixamente para a mulher à sua frente.
— Quando eu começo?
Agora
Triz chamou a atenção enquanto andava despreocupada pela base, certificando-se de que todos estavam vendo ela e acabando com as suspeitas de que estava morta. Um grupo de homens e mulheres em uma mesa não paravam de olhá-la e ela foi justamente naquela mesa.
— Vejo que continuaram aqui. – ela disse sorrindo.
— Chefe… Não…. Não sabíamos que estava viva. – disse uma garota de cabelos raspados.
— Sabe que é difícil se livrar de mim, então… algum dos idiotas vai me atualizar e me dizer que caralhos está acontecendo nessa pocilga?
O grupo de Andrey estava em um grande prédio bem protegido, embora fosse um lugar ótimo em relação a proteção, Priscila sabia que não iriam ficar muito tempo ali. Estava em seu novo quarto, era sujo e o ar mal circulava ali deixando o ambiente abafado e com um odor ruim. A mesa a sua frente tinha um copo de alumínio, o líquido escuro e com cheiro forte fazia seu estômago revirar e podia ver a leve fumaça saindo mostrando que estava extremamente quente.
Priscila sabia que tinha uma escolha, se fosse jogar aquele chá fora e escolher ter o bebê, seu pai a mataria e isso não seria o pior cenário. Queria ser como sua mãe, e, de uma forma estranha, sentir aquela forma minúscula dentro de si trazia uma conexão com sua mãe que jamais pensou que teria e se recordava de muitos momentos bons. Como das risadas, das tentativas frustradas de tentar fazer um jantar gostoso já que ela era uma péssima cozinheira e dos abraços quentes e carinhosos que a permitiam dormir quando estava com medo. Ser mãe lhe deixava no mesmo papel que sua mãe, poderia ser igual ela, ser a melhor versão, ser a mãe carinhosa e amorosa que se lembrava.
Ou poderia optar por não ter. Por seguir as ordens de Andrey, por caçar Annie até os confins do inferno e fazê-la pagar por tirar sua mãe. Mas, uma vez sob as ordens de Andrey, ela estaria a mercê de seus caprichos e agora que sabia que ele não era o homem que pensava ser isso a enchia de medo. Um pavor frio que corroía seu interior e fazia seus ossos tremerem. Ele a usaria, deixaria que usassem seu corpo e faria qualquer coisa para conseguir o que quer. Aquele não era seu pai. Não mais.
Um suspiro pesado saiu de seus lábios, a decisão era difícil, mas ela sabia qual deveria tomar. Hesitante, pegou o copo quente em sua mão e virou com tudo na boca engolindo tudo de uma vez, quanto mais rápido engolisse menos sentiria o gosto. Quando engoliu a última gota, grunhiu com o gosto amargo que preencheu sua garganta e boca, a sensação de queimação que escorreu por sua garganta até o estômago, mas ignorou tudo aquilo. Estava decidida do que faria a seguir. Mataria Annie, isso era óbvio, mas não se curvaria aos caprichos e loucuras de seu pai. Não, ela o mataria se a fizesse mal, e só iria parar quando sua vingança estivesse concluída e assim iria embora deixando todos para trás. Todos mesmo.
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