Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

LXXXI - Caminhos Diferentes

A autora aqui tem problema com entregar as coisas quando disse que ia entregar. Era pra postar ontem, mas eu passei mal 🤡 e mesmo morrendo eu continuei lendo o livro Perdida. Falando nele, velho, eu adorei o livro. 7/10 E EU NEM GOSTO DE ROMANCE.
Eu lá, passando mal e chorando no final desse livro. Mereço????
KDKSKSKSKSK

Gente, me desculpa pelo atraso, não só pq era p postar ontem, mas pq eu passei UMA SEMANA sem postar!!!! Eu nem sequer tenho desculpa, mas posso dizer q tô totalmente perdida no tempo. Quando eu avisei no meu mural q ia postar atualização, eu pensei q tinham se passado uns 3 dias desde a última atualização e eu vou ver e PAH UMA 7 DIAS!!! Eu pisco e três dias passam. Medo.
Enfim, mil desculpas pela demora, nesses dias eu vi seus comentários, mas não respondi e vou tentar responder eles ❤️❤️❤️

Obrigada por esperarem pacientemente (podem me apedrejar, eu demorei muito 🤡 até eu tô com raiva de mim. Ainda mais com esse capítulo xoxinho e tô sentindo q eu n revisei direito)

Mas boa leitura❤️ já adianto que o próximo capítulo vai ser pesado

Amo vocês ❤️❤️

_______

       Embora a mente de Annie estivesse limpa, ela não pensou com total clareza quando marchou em direção ao seu quarto e recolheu alguns de seus pertences em uma bolsa. O coração tamborilava contra o peito, a pulsação preenchendo sua mente como se a cada batida pudesse rachar seu crânio, mas continuou o que estava fazendo. Pegou a pesada bolsa com tudo o que seria preciso, como suprimentos, água, medicamentos e armas. Quando entrou – invadiu – o quarto que Joel estava usando naquela noite, apenas ignorou a forma chocada que ele estava encarando e jogou a bolsa contra ele.

 — Dez minutos. No estacionamento. Vamos acabar logo com isso.

      Foram as únicas coisas que ela disse, então se virou e saiu dali deixando Joel atordoado e confuso com a bolsa em suas mãos. Enquanto isso, nos portões dos fundos, Félix saia escondido com uma grande bolsa nas costas. Alguns grupos de pessoas fora da base se juntavam em volta de latas de lixo e acendiam fogo para poder esquentar suas comidas ou apenas se aquecer do frio da noite. Ninguém ali sequer notava sua presença. 

— Espera! – uma vozinha soou distante, mas ele ignorou. – Espera! Me espera! – aos poucos a voz foi se aproximando, mas ele continuou andando em seu passo manco o mais rápido que podia. – Félix!

      E então ele travou. Seu corpo congelou quando a voz estava consideravelmente mais perto e ele finalmente reconheceu a voz. Lentamente se virou e o viu correndo de forma desengonçada, com uma grande bolsa que balançava de lá para cá durante a corrida, até que finalmente parou a sua frente curvado sobre os joelhos enquanto ofegava.

 — O que está fazendo aqui, Darlan? Volte para a base! – disse em tom seco, mas foi impossível manter a fachada fria já que a surpresa e choque estavam estampados em seu rosto com a figura do garoto a sua frente.

 — Vou com você. – revelou ofegante enquanto limpava o suor da testa com as costas da mão.

 — O que? Não! Eu estou indo sozinho, volte para a base.

 — Félix, nós dois estamos sozinhos. Você perdeu seu pai e eu perdi meu… meu único melhor amigo. E, bem, eu pensei já que estamos sozinhos, podemos fazer companhia um para o outro.

      Félix olhou fixamente para os olhos castanhos do garoto, suas bochechas coradas, mas a essa altura já não sabia se era pelo momento ou pela corrida. Um suspiro passou pelos lábios dele e finalmente se virou voltando a andar:

 — Vamos logo.

      E com aquelas palavras, Darlan abriu um largo sorriso e foi até o garoto acompanhando seu passo lento.

      No quarto, Isa e Tanya estavam quietas enquanto a mais velha estava debruçada sobre uma pilha de papéis na mesa ao canto. Isa estava deitada na cama olhando o teto cinza e rachado, um semblante triste e pensativo em seu rosto enquanto seus dedos deslizavam pelo broche de raposa que havia ganhado de Annie dias antes. 

 — Tá tudo tão diferente, não é? – ela comentou mais para si mesma, não sabia se Tanya que estava tão focada naquela pilha de papéis a ouviria.

 — É. – ela suspirou – Tudo virou uma bagunça.

      Isa suspirou e fechou os olhos, os pensamentos inundando sua mente iam desde as últimas provas da seleção até seu irmão. Infelizmente ela não pode aproveitar os Raposas no auge, quando não havia traições e todos estavam vivos. Agora, naquele momento, estava deitada depois de perderem metade do esquadrão e a líder pronta para se entregar apenas para que nenhum deles precisasse morrer. 

 — Ela vai mesmo se entregar? – perguntou olhando para Tanya. – Ela vai mesmo se matar?

 — Conhecendo a Annie, sim. – Tanya fechou os olhos enquanto se apoiava na mesa e respirava fundo – Eu não conheço Andrey, não sei o que ele fará ou pensará disso, mas que se dane o que ela vai pensar. – ela puxou o caderno e dois mapas – Minha buceta que vou deixar aquela puta desgraçada se entregar dessa forma! Onde já se viu? – enquanto reclamava, Tanya começou a pegar sua jaqueta e calçar suas botas – Se entregar dessa forma. Como se a gente fosse permitir e aceitar numa boa. Se aquele desgraçado, filho da puta e arrombado do Andrey triscar em um fio de cabelo dela eu não irei responder por mim. Eu vou tacar fogo em geral nesse caralho!

       E enquanto resmungava e xingava, ela se levantou e saiu deixando uma Isa completamente confusa na cama. Quando Tanya chegou ao quarto de Annie, simplesmente o arrombou com força:

— Escuta aqui, sua puta! – ela começou, mas logo parou quando viu o quarto vazio. – Mas que merda.

      E no mesmo instante, ela se virou e correu pelos corredores indo de quarto em quarto. Félix, Darlan e Gally também tinham sumido, para sua surpresa até mesmo Joel tinha desaparecido e então correu até o quarto de Ed.

 — Cadê todo mundo? – ela perguntou enquanto invadia o quarto dele, pouco se importando se ele estava sem camisa.

 — E eu vou lá saber? – ele exclamou enquanto puxava puxava o lençol para cobrir seu corpo.

 — Gally, Darlan, Felix e seu irmão estão sumidos. E eu não consigo encontrar Annie!

 — Espera aí? Meu irmão? – ele sentou ereto ainda encobrindo o próprio corpo.

 — É, seu irmão! Joel, o velho com cara de bunda e barba grisalha. As coisas dele também sumiram.

      Ed xingou e então puxou a camisa enquanto se levantava. Correu para o quarto do irmão e, de fato, estava vazio. Ele vasculhou suas coisas e não havia nada ali. Absolutamente nada.

 — Maldição, Joel, o que você fez? – ele sussurrou enquanto se apoiava na mesa.

      Enquanto isso, Tanya corria até o quarto de Mattie e bateu freneticamente na porta. Não levou muito tempo para que ele a abrisse, estava com os olhos vermelhos e uma expressão abatida em seu rosto e aquilo partiu o coração da garota. Costumava vê-lo tão firme em qualquer situação, mas ali, com os olhos vermelhos e sem brilho, estava diferente. Completamente arrasado.

 — A Annie foi embora. – ela começou, forçando a garganta a soltar sua voz, não queria dar a notícia daquela forma para ele em vista de seu estado, mas ele iria saber uma hora ou outra. – Joel, Gally, Félix e Darlan também. Não sei onde eles estão.

 — Então ela… – ele não completou, até mesmo sua voz estava diferente, fraca e quebrada. – Eu… eu não sei o que fazer.

 — Eu tenho um plano! – continuou rapidamente, por mais que não gostasse da presença de homens ou sequer de conversar com eles, Mattie havia se tornado seu amigo e se preocupava com ele de uma forma distante. Após todos aqueles anos na base, aprendeu a admirá-lo e respeitá-lo como o líder e homem que ele era. Vê-lo daquela forma, após perder a namorada grávida e a irmã, fez com que uma onda de empatia cobrisse a garota e ficasse com vontade de ajudá-lo. – Para a gente matar Andrey, mas precisamos encontrar Annie e impedir que ela se suicide.

       Os olhos de Mattie se arregalaram, o olhar vazio e opaco tão sem esperança faiscaram com aquela notícia e sem esperar nada ele puxou a garota em um abraço forte. Ela não reagiu de primeira, nem sequer retribuiu o abraço já que se sentiu desconfortável, então apenas se limitou a dar duas batidinhas amigáveis em suas costas.

 — Obrigado, Tanya. Você é uma ótima amiga. – e então ele se afastou, voltando com a pose ereta e olhar firme de sempre – Vamos para a sala de Lawrence, vou chamar todos que confio e que restam e você explicará seu plano!

      Tanya assentiu e se virou, correndo a toda velocidade pelos corredores em busca de mais alguém naquele momento. Levou muitos minutos até encontrar Gally, ele estava quieto sentado na beirada do topo de um dos prédios, o mesmo que sempre usava para ficar com Annie durante a noite. Seu rosto estava tão abatido quanto o de Mattie, seus olhos vazios e distantes sem qualquer brilho e nem sequer notou Tanya se aproximar, nem mesmo quando ela se sentou ao seu lado. Estava tão absorto em seus próprios pensamentos, lembrando da última conversa que tivera com Annie que nada ao redor parecia importante.

 — Oi, Gally. – ela sussurrou.

 — Ela já foi, não é? – ele perguntou, a voz rouca, Tanya se perguntou se ele havia chorado, mas não perguntaria diretamente e a falta de iluminação não permitia que visse se seus olhos estavam vermelhos. Ela apenas assentiu. – Ela disse que me ama. – revelou enquanto baixava o olhar – Duas vezes. Eu nunca disse de volta e agora ela vai se… – ele parou não conseguindo concluir sua frase.

 — Eu tenho um plano. – disse com voz firme – Para matarmos Andrey. Mas precisamos ir atrás de Annie e impedir essa besteira, daí a gente coloca juízo naquela cabeça dura dela. Okay? Vamos? Precisamos ir e você vai poder dizer de volta. 

      *

 — Tem certeza disso, garota? – Joel perguntou no banco de passageiro enquanto olhava para o vazio escuro à frente, os faróis estavam desligados e Annie dirigia às cegas na escuridão. – Todos eles? 

 — Até o último. – disse com a voz firme e séria.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro