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LXXIX - Última Reunião

Primeiramente eu quero me desculpar pelo meu sumiço, a autora aqui já conseguiu recuperar o bendito email e já foi desativado aquela avaliação por duas etapas KSKSKSKS SÉRIO Q ODIO DISSO, eu formatei o celular achando q o problema no aplicativo era do meu celular mega cheio e no final descobri q era problema do próprio aplicativo, ou seja, fiquei sem o email e continuei com o aplicativo dando problema. Ponto positivo? Eu limpei meu celular, sério, TAVA SUPPERRRR cheio e eu apagava foto, vídeo, aplicativo e simplesmente não fazia diferença. É uma pena que perdi uns edits que eu tinha feito, mas fora isso tá tranquilo e bem melhor pra mexer nesse pocketizinho ❤️

VOU POSTAR MINHAS OUTRAS FANFICS DE CREPÚSCULO PQ EU QUASE FALECI DEIXANDO UM MONTE DE CAP PRONTO SEM POSTAR NESSE EMAIL E DEPOIS QUASE PERDENDO O EMAIL AAAAAAAAAA ---

Enfim, queria agradecer a paciência de vocês por me esperar nesses dias, sério, tava quase me tacando na frente de um caminhão. Fiquei tão mal pensando que não ia conseguir recuperar, pq, gente, tem documento de 2017 nesse email de estórias originais que eu escrevia. Tipo, é MT apego emocional nesse email

E obrigada pelo apoio, teve uma conta q n to recordando o nome q disse q eu ia conseguir recuperar quando avisei o ocorrido. É sério, obrigada

É isso, eu amo vocês ❤️❤️ e boa leitura

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      O corpo de Annie congelou quando ouviu a voz dele, é claro que ela o reconheceria sem precisar dizer seu nome, foi então que as lembranças voltaram a sua mente como um tsunami inundando tudo e tirando todos os pensamentos anteriores. Ela não o respondeu, não queria e se segurou ao máximo para não gritar e expulsá-lo dali como fizera com os outros. Desejava que fosse apenas fruto de sua imaginação, que fosse apenas uma alucinação, afinal não o queria ali.

 — Annie, me escute… – ele murmurou – Eu sei o que aconteceu e sei o que fez nestes últimos dias… sei o que está fazendo consigo mesma.

      Sua voz penetrou seus ouvidos e transformou em milhares de agulhas que perfuravam e esperavam seu cérebro, cada uma trazendo uma lembrança antiga e dolorosa. Podia se recordar do medo, daqueles olhos frios e voz sem emoção, dos árduos treinos e, principalmente, do abandono. As lembranças preenchiam sua mente como um filme em alta velocidade servindo como combustível para a raiva e dor que já sentia naquele momento. Annie fechou o olho com força, ignorando a agonia que o movimento provocava em seu corte, mordeu o lábio inferior tentando engolir o jorro de insultos que estava prestes a sair. Joel prosseguiu diante de seu silêncio:

 — Sou a última pessoa que quer ouvir, eu também não queria estar aqui, mas… – ele respirou fundo – Queria que soubesse que o que fiz naquele dia é…

      Fechou suas mãos em punhos pressionando contra a madeira da mesa, fechava o olho com força enquanto os ombros tremiam com a vontade de chorar e de se virar xingando-o de todos os nomes possíveis. 

 — Ela se foi. – a sua voz saiu em um sussurro rouco e cortado devido a tremedeira, os outros na porta não conseguiram entender, mas Joel ouviu bem e parou no mesmo instante.

 — Annie, eu…

 — Vá embora. – o interrompeu e ele se calou.

      As lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto, mas não eram de tristeza e sim raiva. Raiva de Joel, raiva de Janson, raiva de Andrey e raiva de si mesma. Raiva de tudo. Sua mente começou a girar e sentia que o chão iria desaparecer abaixo de seus pés, que o mundo iria engolir seu corpo e ela sufocaria até a morte. Em um movimento rápido seus braços agarraram quase todas as coisas que estavam na mesa e as empurrou para o chão com força. Papéis, pastas, garrafas, copos e pratos com comida intocada foram tudo para o chão. Algumas folhas que estavam pegando fogo também foram jogadas e as chamas começaram a engolir os outros papéis ao chão 

 — Ela se foi! – quando disse isso, Annie agarrou uma garrafa de vidro e se virou arremessando-a em direção a Joel, o objeto passou longe e acertou a parede estilhaçado em vários cacos pequenos, mesmo não sabendo a direção certa que seguiria ele nem sequer se moveu – Ela se foi! Ela tá morta e nunca mais vai voltar! – A medida que proferia as palavras, a voz de Annie ia se elevando cada vez mais até se tornar um grito rouco, enquanto continuava arremessando o que quer que estivesse a seu alcance. Garrafas cheias ou vazias, pedaços de madeira de uma cadeira destruída e qualquer outra coisa grande ou pequena. Joel permaneceu imóvel enquanto ela se aproximava mais e mais dele. – Ela tá morta! Morta! – foi quando ela parou a frente dele, olhando-o em seus olhos, que homem pode finalmente vê-la depois de todos aqueles anos e sua imagem o deixou com o coração partido. Embora as lágrimas estivessem molhando seu rosto sem parar, não havia tristeza ou vulnerabilidade em sua expressão e olhos, mas apenas raiva e ódio profundo. Todos esses sentimentos direcionados a ele. – Vá embora!

      O coração de Joel se apertou ao ver o estado lamentável da garota, lembrava quando a abandonou junto da irmã mais velha por julgar ser a melhor escolha, mas agora via como o caminho que se seguiu após sua escolha fora cruelmente duro para Annie. Ele respirou fundo, encolheu os ombros e pela primeira vez seus olhos transmitiam tristeza e arrependimento. 

 — Sinto muito. – ele sussurrou. – Sinto muito, Annie. Foi tudo minha culpa.

 — Vá embora. Agora. – ela limpou o nariz e a bochecha e se virou, voltando lentamente para a mesa.

 — Annie. Annie! – Joel respirou fundo sabendo que nenhuma palavra que saísse de sua boca poderia ajudar ou aliviar aquela situação, tampouco alcançá-la a ponto de fazê-la virar e ouvi-lo. Annie estava mais quebrada do que havia imaginado, mas havia uma única coisa que poderia mudar aquela situação. Não seria para a melhor, é claro, mas ao menos tiraria ela daquela situação – Kaira está viva.

      Annie não se virou, um riso de escárnio saiu de seus lábios e fechou os olhos respirando fundo e tentando conter as lágrimas de raiva. Foi então que uma movimentação diferente na porta chamou sua atenção e a voz seguinte lhe fez abrir os olhos novamente:

 — É verdade. – era Ed – Eu a vi nos corredores do CRUEL. Ela está viva e bem.

      Lentamente a garota se virou com ódio queimando em seu interior, fixando seu olhar no homem loiro a porta e sussurrou com o maxilar trincado:

 — Para. De. Mentir. 

 — Não é mentira. – lhe garantiu – Eu vi com meus próprios olhos. Eu contei pelo walkie talkie há algumas semanas, mas ninguém me respondeu e eu pensei que tivesse acontecido alguma coisa. Sabia que ninguém tinha ouvido a mensagem e por isso vim contar pessoalmente e trouxe Joel comigo.

 — É mentira, Kaira foi morta há anos por Janson. Eu vi com meus próprios olhos!

 — Então quer dizer que a mulher loira com os olhos verdes e bonita que vi há semanas, cujo nome era Kaira e, segundo outros guardas, filha biológica de Janson, não era ela?

 — Fi… Filha… – Annie gaguejou, por um segundo o sangue sumindo de seu rosto e deixando-a pálida – Fi- Filha de… Janson?

      Annie ofegou enquanto levava a mão ao coração, a outra usou para se apoiar a mesa enquanto o olhar se perdia e absorvia aquela informação. Eduardo se calou diante daquela reação, praguejou para si mesmo já que se esqueceu que não havia dito aquilo para Annie e era óbvio que ela não sabia. Jogar aquela informação era a mesma coisa que atear combustível a um incêndio, apenas pioraria tudo. A garota lançou um olhar para a mesa, onde os papéis estavam completamente queimados. Observou por alguns segundos as pequenas chamas que dançavam devorando cada vez mais os papéis, a fumaça e o forte cheiro impregnando todo o ar, mas mesmo assim ela respirou fundo e se manteve naquela mesma posição.

 — Saiam daqui. – ordenou com a voz fria.

 — Lawrence convocou uma reunião às 18 horas. – anunciou Ed – É bom que esteja lá.

       E então a porta se fechou e Annie novamente e ficou sozinha. Foi então que ela caiu sem forças no chão, sua mente girava deixando-a tonta e as lágrimas escorreram sem força alguma.

*

— Acha mesmo que ela virá? – perguntou Mattie para Joel, a expressão cansada em seu rosto mostrava o quão impotente se sentia por ver a irmã naquele estado e não poder fazer absolutamente nada.

 — Acho. – Ed garantiu ao ver que o irmão ficou em silêncio, Joel estava com o olhar fixo na mesa central entre os três grandes sofás da sala de Lawrence. Foi então que Tanya entrou com Isa – E quanto aos outros?

 — Estão vindo. Darlan foi buscar Félix para isso. – a loira explicou e se sentou sendo seguida por Isa. A menor segurava seu braço como uma criança assustada e continuou segurando quando se sentaram.

 — E o que vocês vão fazer? – perguntou Lawrence tomando seu lugar na poltrona.

 — Vamos discutir sobre os últimos acontecimentos e ver o que Annie decidirá fazer. – explicou Ed – Tenho informações preocupantes sobre o CRUEL e Andrey. 

 — E o que querem com isso? Além de jogar essas informações nas costas da minha filha e esperar que ela limpe toda a bagunça? 

 — Talvez saber dessas coisas ajude.

 — Ou talvez piore. – Tanya comentou – Vocês viram o estado dela.

 — Não podemos esperar. – Eduardo suspirou – Temos que fazer alguma coisa e ela tem que reagir.

 — Ela é minha filha! – gritou Lawrence enquanto batia a bengala contra o chão – Ela perdeu metade do grupo dela e você acha que ela simplesmente vai melhorar e ajudar todos vocês?

 — Não, melhorar não. Mas ajudar. 

 — Temos uma dúzia de soldados habilidosos, o esquadrão de Mattie é tão habilidoso quanto Annie, então por que não chamam eles? Deixe ela passar pelo luto.

 — Não é questão de habilidade em combate, mas conhecer Andrey. Annie conhece ele melhor que todos aqui e conhece os dois filhos deles, nós precisamos dos conhecimentos dela. Eu me importo com a garota, de verdade, mas a situação está ficando mais delicada a cada dia e todos nós estamos ficando sem tempo.

 — Se…

       Lawrence foi interrompido quando as portas se abriram, Annie adentrou a sala com roupas limpas e os cabelos lavados e penteados para trás. Gally vinha logo atrás dela, ambos em silêncio e sem nenhuma expressão em seus rostos. Todos na sala se calaram e os observaram, os olhos fixos em Annie enquanto ela descia lentamente as escadas. Darlan e Félix surgiram alguns segundos depois e também estavam quietos, mas logo assumiram seus devidos lugares enquanto Annie permanecia em pé.

 — E então? – ela perguntou, a voz rouca enquanto enfiava as mãos nos bolsos. – Falem.

 — Querida, se não quiser participar disso… – Lawrence começou, a voz branda e os olhos preocupados.

 — Tá tudo bem, pai. – lhe garantiu com o cenho levemente franzido, mas sem olhá-lo nos olhos. – Tá tudo bem.

 — Bom… – Eduardo tomou a frente – Nessa semana em que você estava tranc… afastada… – ele pigarreou quando sentiu Mattie dar-lhe uma forte cotovelada na costela – Andrey se reuniu com Janson e começaram a planejar juntos. Alguns grupos das cidades mais distantes estão sendo atacados, outros estão recebendo kits de alimento e água com as siglas do CRUEL.

 — Por que estão fazendo isso? – perguntou Isabella ainda agarrada a Tanya.

 — As cidades que foram atacadas estão sob nossa proteção, mas os últimos acontecimentos atraíram nossa atenção e não conseguimos manter todas as cidades seguras. – Explicou Mattie.

 — Ao mesmo tempo, aquelas que recebem os kits do CRUEL não têm ligação nenhuma com vocês. – prosseguiu Eduardo. 

 — Querem enfraquecer nossa imagem? – perguntou Darlan.

 — Parece que estão comprando a lealdade dessas pessoas com os suprimentos ao mesmo tempo que desestabilizam a lealdade que têm a nós com os ataques. – deduziu Félix.

 — É exatamente isso. – suspirou Mattie.

 — Não estamos protegendo eles porque você ficou trancada dentro daquele escritório. – o rapaz fuzilou Annie com raiva.

 — Esse tipo de coisa não ajudará em nada. – Tanya disse calmamente. 

 — Não, não vai. Porque enquanto mais pessoas morrem, você fica trancada na sua sala e não faz nada. Jade e Eleazar morreram, meu pai foi morto por causa daquela puta da Priscila e você não faz nada!

 — Félix, calma… – Darlan murmurou baixinho colocando a sua mão no ombro do rapaz.

 — Eu tenho um plano. – Annie murmurou – Nesses dias eu… criei alguns planos, mas há um que pode ser o mais seguro. – ela limpou a garganta e pela primeira vez olhou nos olhos de Félix. – Félix, me desculpe por não ter agido rápido… Estava com medo, eu estou com medo, mas vocês são minha família e não posso deixar nada acontecer com vocês.

     Felix franziu o cenho, olhando-a com descrença e indignação. Logo desviou o olhar rindo com leve zombaria:

 — Você ainda não entendeu? Não há isso de família. Nós não somos sua família! Jade podia ser boa, mas não era sua mãe. Assim como todos os outros, você era apenas a chefe que fui obrigado por Paulo a seguir. Ele sim era minha família, ele era meu pai de verdade e não essa ideia falsa que você criou na sua cabeça.

 — Félix! – Tanya o repreendeu com a voz firme.

 — O que? – ele se virou para ela, olhando-a com a mesma raiva que olhava para Annie segundos antes – Eu não estou contando uma mentira, isso aqui não é real e você concordou comigo uma vez! – ele movimentou o braço em círculos enquanto falava “isso”, indicando todos na sala e depois apontou para ela quando a acusava.

 — Não diz isso… – Annie sussurrou baixinho, quando Félix se virou para ela a viu com os ombros tremendo, o olho lacrimejando enquanto mordia o lábio inferior para não chorar – Era real. Era real para mim, vocês são minha família. Vocês são a minha verdadeira família. O mais perto que cheguei de ter uma. – ela dizia aquelas palavras com dificuldade, precisava parar e respirar enquanto lutava para não chorar – A melhor parte da minha foi mentira… e ninguém me disse nada.

 — Annie… – Tanya sussurrou olhando-a com preocupação.

     Todos ali olhavam fixamente para ela, surpresos por aquelas palavras, uns com dó, outros com tristeza e preocupação. Aquilo a deixou desconfortável e rapidamente mudou de assunto:

 — Certo, continue falando, Ed. – Annie balançou a cabeça e se virou para o homem enquanto limpava o nariz – Que história é essa de Kaira ser filha de Janson?

 — Ah, é… Eu… – ele gaguejou enquanto olhava para ela e os outros na sala, um pouco hesitante de continuar a conversa depois das palavras que ela havia dito antes. Ele pigarreou e ajeitou a postura – Consegui informações que diziam que Janson se relacionou com uma médica do CRUEL, era próxima dele e de Ava. Ela se chamava Vanessa. – ele suspirou – Vanessa se casou com ele um ano depois que entrou no CRUEL, no ano seguinte teve a primeira filha que nomeou como Kaira e cinco anos anos depois teve a segunda filha que nomeou como… Anastácia.

 — O que? – todos olharam para Annie novamente em surpresa.

 — Espera, você é filha do Janson? – perguntou Mattie incrédulo.

 — Mas ele não matou sua irmã? – perguntou Tanya.

 — Não, ele não é meu pai… – Annie suspirou – Lawrence é meu pai. Aparentemente eu só vim do saco desse babaca. – fungou baixinho. – De qualquer forma… Ele está se unindo com Andrey e eu preciso pôr meu plano em prática.

 — Que plano é esse? – perguntou Gally, falando pela primeira vez desde que entrou na sala.

 — Eu vou me entregar para Andrey. 

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