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Capítulo 1 - Seguindo em Frente?

POR FAVOR, LEIA O AVISO DA AUTORA. OBRIGADA!

Pois é. Na surpresa, eis-me aqui!

Quase um ano depois de divulgar este livro na plataforma, finalmente começarei as postagens. UMA VEZ POR SEMANA. QUE SE DARÁ ÀS SEGUNDAS (SEM HORÁRIO CERTO) Pelo menos por enquanto ;)

Ao longo desse tempo, escrevi outros livros, cresci como pessoa e profissional, até sentir que estava pronta para dar um ponto final na série que me iniciou no mundo da escrita.

Obrigada pela compreensão, por quererem tanto esta história a ponto de  me fazerem parar tudo e escrevê-la. Sério, vocês são incríveis.

O livro será publicado na Amazon durante o andamento por aqui. Pode ser que eu aumente os dias de postagens, tudo vai depender de como estaremos. Então se você só lê no Wattpad ou conhece alguém que faz o mesmo, não deixe de me acompanhar, votar, divulgar, comentar, para que possamos a chegar em mais pessoas.

Em Misteriosa Essência, o livro que estreia a série, tivemos um total de 315 mil visualizações e em Oitavo lugar na Amazon. Sempre serei grata pelo meu primeiro livro da vida ter chegado aos seus corações. Agora, quase três anos depois, estamos perto do final desta série linda, maravilhosa, com mulheres que me ensinaram e ensinam tanto todos os dias.

Apenas Obrigada!

Aproveitem o capítulo e tenham ciência de que este livro não será como os outros, como vocês que seguem a série bem sabem. Afinal, Misteriosa Essência, Indecifrável Atração e Além da Essência, são livros com características próprias, variando conforme cada protagonista. Aqui, será contada a história da nossa querida Ginger, uma mulher que conhecemos apenas pelos olhos de suas amigas, que teve um passado traumático, resultado de um relacionamento abusivo, e temas importantes serão abordados e podem gerar desconforto em algumas pessoas. 

Sofre, sofreu ou conhece alguém que sofre violência doméstica? Não se cale! Denuncie para o número 180! Você é capaz, você é maravilhosa, incrível e merece o melhor!

Beijo grande. Amo tus!

Estou aprendendo a andar novamente

Acho que já esperei tempo demais

Mas por onde eu começo?

Estou aprendendo a falar novamente

Você não vê que já esperei tempo demais?

Mas por onde eu começo?

Walk, Foo Fighters.


Dias antes...

Acordo suada e desorientada.

É a segunda vez em uma semana.

Lampejos do pesadelo mais recente tentam vir à tona, mas eu os jogo para longe. Ultimamente meu sono tem sido agitado, levando-me a acordar diversas vezes durante a noite.

— Ticy, já estou indo, tudo bem? Pode ficar o tempo que quiser — Drew avisa, tirando-me dos meus pensamentos ao sair do banheiro vestido com uma calça jeans rasgada e uma blusa branca cavada. Ele vem em minha direção na cama e se despede com um beijo no rosto.

— Vai lá e arrasa no ensaio! Nos vemos qualquer dia — digo, abrindo um sorriso fraco, ainda afetada pela sensação ruim de uma noite mal dormida.

Andrew pisca para mim e sai do quarto do hotel em que eventualmente nos encontramos, o Magnific. O baixista da Sultans of Swing veio a Nova York para um ensaio fotográfico de uma marca famosa de roupas masculinas e me ligou, perguntando se eu gostaria de encontrá-lo. Como não tinha nada marcado, aceitei. Estávamos sem nos ver há quase dois meses e, pelo visto, ficaremos mais um tempo sem contato, pois, a partir de semana que vem, a banda fará alguns shows pelo mundo para divulgação do novo álbum. Apesar das pausas entre um evento e outro, não costumamos marcar compromissos com antecedência. Nosso lema tem sido: desprendimento total.

Não sei se Andrew percebeu minha agitação noturna, mas eu o agradeço internamente por não ter comentado nada. Mais um ponto positivo de não aprofundarmos nosso "relacionamento", não preciso dar explicações ou me desgastar desnecessariamente com um assunto com o qual não quero lidar.

Meu celular começa a tocar e o pego na mesinha ao lado da cama.

— Alô!

Hey, Ginger. A noite foi boa? — Reviro os olhos e me pergunto como ainda me surpreendo com Liv.

Ela me ligou ontem à noite, mas eu disse que estava ocupada e, esperta como é, logo pescou que tinha algo a ver com a vinda de Andrew.

— Sim, foi ótima. E você, animada para ir ao Japão? — pergunto, mudando de assunto.

Não vou te deixar encabulada, Ticy. — Ela ri. — Estou animada para a viagem sim, mas com o coração partido por não poder participar do mesversário do nosso sobrinho-afilhado.

Ela já havia se comprometido, meses atrás, a acompanhar o marido a um show da SoS no Japão e, quando Scarlett decidiu fazer uma pequena celebração pelos seis meses de vida do nosso baby Bill, Branca de Neve ficou arrasada.

— Ah, Liv. Não fique assim. Eu estarei lá te representando. Compense sua ausência no aniversário de um ano.

Com certeza. Estou com uma saudade tão grande daquele bebezão!

— Eu estive na casa de Scarlett ontem, e ele está a coisinha mais linda que já vi. Vou te mandar a foto que tirei. E o sorrisão banguela? Ah, virei uma tia babona mesmo.

Nós duas rimos.

Eu, que não tenho o menor jeito com crianças, babo naquele bebê.

— Acho que seria impossível não se apaixonar.

E é verdade. O pequeno Bill é um doce de criança, só espero que o fato de ter três padrinhos pois é, Scarlett e Daniel não conseguiram escolher apenas um e decidiram nomear Liv, James e eu para a função — não o deixe mimado demais.

Mas, sério, Ginger, está tudo bem com você?

— Sim, está tudo bem, Liv.

Você sabe que eu te amo, não é? Mesmo à distância, estou sempre disponível para quando precisar conversar, desabafar...

— Obrigada, amiga. De verdade.

Assim que nos despedimos, levanto-me da cama, espreguiçando-me em seguida. Caminho até o banheiro elegante e vislumbro minha imagem no espelho de corpo inteiro. Encaro meu rosto, a camisola vermelha, curta... Às vezes, eu me pergunto se estou vivendo uma vida que não é minha e imagino que vou acordar a qualquer momento e voltar para a minha realidade. Uma realidade onde não tenho chance para ser feliz e seguir em frente. Uma realidade onde aquele monstro venceu e me estragou para sempre.

O final de semana passou voando, e resolvi tirar um tempo para descansar. Maratonei Grey's Anatomy, na Netflix, não cozinhei — preferi pedir delivery —, quase não saí do meu sofá confortável. Excesso de agitação sempre me deixa um pouco atordoada e, depois da noite com Drew, combinada com uma série de lembranças ruins em forma de pesadelo, eu precisava de um tempo para mim.

Chego ao prédio em que trabalho, cumprimento os funcionários e sigo para minha sala. Meu estagiário me espera com um copo de café na mão, e sorrio em agradecimento.

— Muito obrigada, Denny. Bom dia!

— De nada, Dra. Parker. Tenha um bom dia!

— Teve alguma dificuldade para fazer aquele recurso? — pergunto ao me acomodar em minha cadeira e ligar o computador.

— Só um ponto que preciso discutir, pois as provas não estão a favor da empresa que estamos defendendo.

— Ah, infelizmente isso é comum em nosso trabalho. Os nossos clientes nem sempre estão com a razão, e cabe a nós encontrar alguma brecha, ou, como dizem, fazer mágica!

Ele ri e eu também, porque é a pura verdade. Ser advogado demanda não só estudo, mas jogo de cintura. É cada "pepino" que aparece que não é brincadeira. Isso quando não nos procuram depois que agiram precipitadamente. Por isso sempre digo às empresas para as quais advogo que é essencial haver um corpo jurídico para prevenir certos tipos de problemas e ações, a famosa Assessoria Jurídica Preventiva.

— Vou procurar alguns julgados. Pode ser que eu encontre uma saída — Denny anuncia e logo se levanta.

— Isso! Analisar os precedentes sempre é um bom caminho.

— Obrigado, Dra. Parker.

Logo que ele sai da sala, continuo olhando para a porta por alguns segundos. Eu gostaria de ser tão segura na minha vida como sou com a minha profissão e com a área em que escolhi atuar. Quem me vê palestrando, ensinando ou fazendo alguma audiência, nunca diria que tenho algum tipo de fragilidade emocional. No final das contas, atuar já faz parte do meu dia a dia. Só não sei até quando conseguirei manter esta máscara, ou até quando conseguirei fingir que está tudo bem e que não continuo tão quebrada quanto antes.

Desperto do meu torpor quando recebo uma mensagem no celular. É de Larry Mars, um dos sócios do escritório — conhecido também como meu chefe. Ele tem mania de usar o Whatsapp em vez de ligar para o meu ramal. Quando leio o que me enviou, sou pega de surpresa.

Sem cerimônia, levanto-me e sigo em direção à sua sala.

Era só o que me faltava...

― Como assim eu terei que ir para o Brasil, Larry? ― Mal chego à sua sala, já vou perguntando.

Com seus 50 anos de idade, ele é sócio majoritário da Mars & Pierce, juntamente com Michael Pierce, outro advogado renomado aqui nos Estados Unidos. Eu respondo diretamente a Larry, e temos uma relação de trabalho agradável e respeitosa, comparada a outros escritórios em que já atuei.

― Bom dia para você também, Beatrice!

Ele sorri, enquanto beberica seu café e cruzo os braços, aguardando pacientemente até que ele comece a se explicar.

― Temos dois clientes importantes que estão com alguns problemas trabalhistas por lá. Como somos o escritório principal, eles precisam que averiguemos o que está havendo e como podemos auxiliar os advogados brasileiros, seja com estratégias diferenciadas ou com trabalho em equipe. Pensei que fosse exagero quando falavam na faculdade, mas aquele país parece ser uma bagunça de ações trabalhistas, Beatrice!

É normal que eu viaje para acompanhar clientes, vez ou outra, porém nunca fui para tão longe a trabalho. Eu conheço o sistema jurídico do Brasil, pois uma vez precisei realizar pesquisas no MBA e fiquei assustada com a quantidade de processos trabalhistas que o país carrega.

― Sim, não é à toa que muitas empresas daqui decidiram não operar mais por lá. É complicado, Larry.

― Eu tenho perfeita noção, entretando não posso dizer algo assim para os nossos clientes, não é? Aqui precisamos dar soluções, você sabe... ― E complementando, diz: ― Em alguns dias, James irá confirmar a data de ida, ok?

― James? James Foster?

― Sim, algum problema? ― pergunta, erguendo as sobrancelhas.

― Nenhum! Eu só não imaginei que seria ele.

― Sinta-se privilegiada, porque você é responsável por uma pasta muito importante, Dra. Parker ― diz, referindo-se ao fato de que tanto James quanto Daniel Hant são meus clientes diretos.

Quando Daniel veio ao escritório solicitar que eu cuidasse dos seus negócios, quase não pude acreditar. Saber que represento dois dos caras mais poderosos dos EUA ― e que possuem empresas por todo o mundo ― é um desafio e tanto, mas também uma prova de que confiam em meu trabalho.

O problema deve estar ocorrendo no hotel de luxo no Brasil, mais especificamente no Rio de Janeiro, e, por um momento, sinto-me pequena diante da grandeza de tudo isso.

― Ótimo! Estarei disponível, Larry. Aguardarei mais informações ― finalizo, saindo de sua sala, tentando, ao máximo, não demonstrar o quanto estou nervosa.

Uma semana depois e ainda não me encontrei com James. Pelo que fiquei sabendo ― porque não temos conversado diretamente ―, a agenda dele está lotada, viajando direto, preparando tudo para a viagem ao Brasil, que ainda não tem data certa. Uma loucura! Eu sou muito organizada com minhas tarefas e não saber o dia em que irei viajar me deixa incomodada, entretanto como Larry diz: nossos clientes são nossos chefes. O jeito é continuar esperando os próximos passos.

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