Capítulo 12
Narrado por Hanna.
Após ouvir o comentário irônico de Emanuel, rio e ponho una mecha de meu cabelo para trás de minha orelha.
- Vem, precisamos arranjar um.- Digo começando a andar.
- Tá.- Emanuel diz indo atrás de mim.
Vou em direção a uma garagem próxima que havia visto e ao entrar na mesma, vejo um carro preto muito bonito por sinal.
- Sabe fazer ligação direta ainda?...- Pergunto me virando para Emanuel enquanto dava um sorriso irônico.
- Quem aprende nunca esquece.- Emanuel diz começando a andar e passar uma mão na outra como se estivesse tramando algo.
Rio e começo a andar atrás dele em direção ao carro.
- Euem...- Comento baixo enquanto observava seu gesto estranho.
- Esse carro com certeza tem alarme...- Emanuel diz enquanto observava o mesmo.
- Éé...- Digo e faço uma expressão de "poocha".- Vamos ter que ativa-lo.- Digo e dou um soco no vidro próximo ao banco de motorista com um sorriso por apenas estar quebrando algo, depois de muito tempo aliás.
Sem demorar muito o carro começa a tocar o alarme.
Abro a porta para mim e ao entrar, abro a do lado para Emanuel entrar sem demora, pois o dono poderia chegar a qualquer momento.
Começo a procurar o fio do alarme de um lado enquanto Emanuel fazia o mesmo do outro.
- Aqui.- Emanuel diz pegando no fio do alarme.
Olho em volta e encontro uma tesoura bem pequena.
- Me dá aqui.- Digo me aproximando do mesmo e pegando no fio.
Rapidamente ao cortar o fio, o mesmo faz parar de tocar o alarme.
- Tá, agora faz a ligação direta.- Digo.
Emanuel pega os fios e conecta alguns.
Sem demorar muito o carro logo liga.
- Isso!.- Digo comemorando e logo pego no volante.
- Vamos logo.- Emanuel diz.
- Não me apressa não em!.- Digo irônica e piso no acelerador.
Começo a dirigir rapidamente e ir em direção ao hotel onde havíamos nos hospedados.
- Temos que chegar lá o mais rápido possível.- Emanuel diz.
- Sim.- Respondo.
Enquanto corria com o carro até o hotel, Emanuel colocava algumas músicas para tocar.
Rio ao ver o mesmo cantar e fazer algumas dancinhas dentro do carro.
- Canta... vai Hanna. Precisamos comemorar, foi a nossa primeira cena de fulga de filme de ação.- Emanuel diz.
Começo a cantar enquanto fazia dancinhas com o ombro.
Nós dois sabíamos que se Cristina estivesse naquele lugar, não iríamos conseguir pega-la sozinhos, então tentávamos nos entreter.
- Você é completamente maluco Emanuel.- Digo e rio logo em seguida.
- Não te contei não é? Meu nome é Emanuel Maluco em pessoa, prazer.- O mesmo responde e ri em seguida.
Dou um leve riso com sua resposta porém logo volto ao normal, ao pensar que não encontramos Cristina neste momento, não sabemos o que está havendo com a mesma. Como também Lucas e Lio podem estar correndo perigo.
De repente algum celular começa a tocar.
- Você está com o seu celular Emanuel?.- Pergunto.
O mesmo que estava procurando de onde estava vindo o som responde;
- Não...
- Deve ser do dono do carro.- Digo.
Emanuel acha um celular.
- Devo atender?.- Emanuel o mesmo pergunta.
- Atende aí...- Digo.
Emanuel atende.
- Alô?.- O mesmo diz atendendo.
- Põe no viva-voz...- Digo baixo.
O mesmo põe no viva-voz e alguém começa a falar;
-~ Neste momento vocês já devem estar chegando perto de Lucas e Marcos[...].- Enquanto a voz dava uma pausa, me pergunto de como ela sabia disto tudo, porém me lembro da tal mulher que estava nos prendendo.
- Quem é esse marcos?.- Pergunto baixo para Emanuel.
Emanuel dá de ombros e continua ouvindo.
E a voz continua falando;
-~ [...] Porém quero os alertar que nem todos que vocês acham ser confiáveis, realmente são o que são... Eu no entanto, os apresento em quem realmente podem confiar, eu.- A mulher diz.
Pego o celular da mão de Emanuel.
- Você?! Logo você, uma mulher que aparenta ser louca, que nos prende, diz saber tudo sobre nossas vidas e que tenho uma suspeita de que tenha matado os pais do meu melhor amigo?!.- Pergunto enquando quase gritava.
A voz da um leve suspiro.
- Em?!.- Pergunto novamente.
-~ Hanna, não somos os vilões aqui... No entanto não posso lhe falar mais nada. A escolha é sua agora Hanna...- A voz diz e desliga o telefone.
Bufo e jogo o celular para trás.
- Droga! Será que essa mulher não vai nos deixar em paz nunca mais?.- Pergunto.
- Ei, quem é Marcos?.- Emanuel pergunta.
Olho para o mesmo por dois segundos e depois volto a olhar para frente, enquanto dirigia.
- Não sei...- Respondo.
- Qual é o nome do Lio mesmo?...- Emanuel pergunta.
Forço minha mente para tentar me lembrar, quando veio em minha memória a cena de Lio dizendo seu nome;
" [...] - Marcos Aurélio, mas pode me chamar de Lio.[...] ".
Paro o carro, dando uma rasteira.
- Marcos! Marcos Aurélio!.- Digo.
- Ai meu deus! Lucas pode estar correndo perigo! Anda logo!.- Emanuel diz.
- Droga! Droga! Droga!.- Digo dando partida no carro com minha mão e indo em direção ao hotel.
- Anda Hanna!...- Emanuel diz.
Agora meu coração se encontrava acelerado. Acelerado e muito preocupado. Não poderia perder mais um amigo, não mesmo.
- Vem, eles devem estar no quarto ainda. - Emanuel diz enquanto saia do carro .
Saio do carro e entro no hotel junto com Emanuel.
Subimos diretamente para o quarto e o abro.
Logo estranhei de não perceber nenhum movimento, fui até o banheiro para confirmar e nada, nenhuma pista.
- Eles não estão aqui.- Digo.
- Também não estão aqui.- Emanuel diz vindo da cozinha.
- Droga. Lio deve ter feito algo...- Digo enquanto batia a cabeça na parede.
- Ou não...- Emanuel diz olhando a janela.
Viro minha atenção à ele e o olho, observando a janela.
- Oque, o que houve?.- Pergunto.
- To vendo alguns homens ali embaixo cercando.- Emanuel responde.
- Como assim? Lio não faz parte de um deles?... Porque estariam os seguindo ainda.- Pergunto.
- Do porque eu não sei. Mas temos que fazer alguma coisa antes que os peguem.- Emanuel responde.- Lucas está correndo perigo.
De repente uma faxineira abre a porta.
- Ops... Me desculpem... Volto depois.- A mesma diz.
- Não não, poderia nos ajudar em uma coisa?...- Pergunto.
- Claro! No que precisarem...- A mesma responde.
- Oque está tramando Hanna?.- Emanuel pergunta.
- Você logo ira saber...- Respondo Emanuel.- Por acaso teria alguma coisa que fizessemos parecer garçons?...- Pergunto a faxineira.
- Tenho algumas coisa que poderiam ajudar...- A mesma responde.
- Ótimo.- Digo.
Depois de nos vestir como garçons, descemos até uma lanchonete próxima a praça e ficamos esperando a hora certa de agirmos.
Percebo que os guardas estavam espalhados pela praça e um deles estava prestes a arrombar a porta de um banheiro.
Suspeito e vou até o mesmo.
- Olá... Poderia me dar licença?... Preciso entrar...- Digo fazendo uma carinha de coitadinha.
- Perdoe-me senhorita, este banheiro está interditado.- O homem diz.
- Ae?...- Digo fazendo uma carinha de triste e inocente.
Antes que o homem falasse alguma coisa, Emanuel quebra seu pescoço, usando as duas mãos.
Tento abrir a porta do banheiro porém a mesma se encontrava trancada por dentro.
- Droga!.- Digo e enconsto a cabeça na porta.- Lucas! Se você de alguma forma estiver ai dentro... Abre por favor... Não sei em que vou achar esperanças se você não estiver ai...- Digo quase chorando.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro