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𝐢𝐢. A VISITA AO DIQUE

༉.ೃ࿔₊˚‧❁ཻུ۪۪‧彡
𝐈𝐍𝐄𝐅𝐅𝐀𝐁𝐋𝐄
[ CAPÍTULO DOIS ]

A VISITA AO DIQUE

OS PEVENSIE E A BIRDWHISTLE seguiram Lúcia, ainda admirados com a beleza de Nárnia. Betty já não se importava com o frio, e gostaria de aproveitar ali mais um tempo antes de voltar para a casa; sentia-se impressionada com cada coisinha que via, desde às grandes árvores aos pequenos animais que viam pelo caminho.

Apesar de Lúcia dizer a todo momento que não estavam distantes da casa do senhor Tumnus, um fauno muito bonito e simpático, o trajeto se estendeu por um tempo maior do que o previsto; a neve parecia convidá-los a guerrear e fazer anjos na neve, com sorrisos no rosto. Menos Edmundo, é claro, que permanecia com uma carranca ─ ele e Pedro não pareciam estar em boas condições, porquê o mais novo andava contando umas mentiras ─ e murmurava a cada vez que era atingido por uma bola de neve "Bando de pretensiosos! Um dia, me pagam!".

Já estamos chegando! Lá tem muita comida gostosa, e o senhor Tumnus faz um delicioso chá!

Finalmente chegaram a adorável casa do senhor Tumnus, mas a porta estava aberta de um jeito estranho, e havia alguns cacos de vidro próximo à ela. Lúcia correu para dentro, em desespero.

─ Quem faria algo assim? ─ Lu questionou, vendo a casa do fauno revirada. Era como se alguém tivesse passado por ali procurando por algo muito importante; os móveis estavam quebrados e rasgados, e não havia um só sinal de Tumnus.

Todos os outros se entreolharam, confusos e desconfiados, até que Pedro notou um pergaminho amarelado, preso em uma das paredes por um punhal, e o puxou. Lúcia não demorou a esticar o pescoço ao lado do irmão, tentando ler também.

─ O fauno Tumnus foi acusado de alta traição contra sua majestade Imperial Jadis, rainha de Nárnia. ─ ele leu, fazendo uma pausa e olhando para os outros. ─ Por abrigar inimigos e confraternizar com humanos. Assinado, Maugrim, comandante da Polícia Secreta. Vida longa à rainha.

Ninguém disse nada por um momento. Edmundo, que conhecera a rainha Jadis e se deixara enganar por seus encantos, agora pensava se deveria acreditar no que Lúcia havia dito mais cedo, sobre ela ser uma bruxa maldosa e fingida. Os outros três, que não nada sabiam sobre a feiticeira, não entendiam muita coisa do que estava acontecendo.

─ Certo, temos que ajudar Elizabeth a encontrar a saida e ir embora agora! ─ Susana decidiu, e Lúcia a olhou com os olhos chorosos. ─ Lu, se o senhor Tumnus foi levado por confraternizar com um humano, não há muito que possamos fazer para ajudar.

─ Você não entende, não é mesmo? Eu fui a humana! Ela deve ter o levado porquê ele me ajudou!

─ Melhor chamarmos a polícia ─ Pedro disse, e Elizabeth franziu o cenho.

─ Do que adiantaria? Eles são a polícia, e é proibido nos ajudar! ─ constatou, apontando para o pergaminho. ─ Eu posso esperar pra voltar pra casa, mas deveríamos ajudar Tumnus.

─ Mas por quê? ─ Edmundo perguntou, e todos se viraram para o encarar. ─ Ora, ele é um criminoso!

─ O crime que cometeu foi ajudar sua irmã! ─ Elizabeth insistiu, batendo um pé no chão.

Antes que alguém pudesse dizer qualquer outra coisa, o mesmo canto que Betty ouvira algum tempo antes se fez ouvir novamente. Nárnia já havia se tornado um de seus lugares preferidos. Sempre quisera comunicar-se com os animais, e ali, tudo parecia possível. Talvez tia Polly pudesse a dizer onde comprou o baú mágico; Betty definitivamente pediria um de Natal.

─ É impressão minha, ou esse pássaro acabou de nos chamar? ─ os olhos arregalados de Susana denunciavam sua surpresa. Betty riu.

─ Sim! Foi esse pássaro que me guiou até vocês! ─ ela contou, correndo para fora da pequena casa de Tumnus com um sorriso, ansiosa para ver a gralha azul. ─ Eu me lembro de você, pássaro bonito!

Enquanto os três olhavam para a interação entre a menina e a gralha, um arbusto nevado se mexeu e emitiu um barulho. Pedro instintivamente puxou Betty para trás de si, ao lado de Susana e Lúcia, e todos se encolheram, temerosos e curiosos pelo que iriam encontrar. Seriam levados pela rainha Jadis?

Se a rainha fôsse um castor, talvez.

Depois do choque, Pedro se inclinou em direção ao animal, estalando os dedos e fazendo barulhos estranhos para o atrair.

─ Ele só pode estar brincando... ─ Edmundo murmurou, e Lúcia o repreendeu com o olhar. Todos já estavam ficando de saco cheio de todas as gracinhas do rapaz, mas eram assim as crianças; faziam e falavam tantas asneiras, mas no futuro, aprenderiam a lição. Não eram mais do que crianças!

─ Eu não vou cheirar isso, se é o que você quer. ─ o castor disse, se distanciando da mão de Pedro e assustando a todos com sua voz rouca. Na verdade, não foi a voz que os assustou, mas sim, o fato de que o castor estava falando. Lúcia riu, enquanto o irmão se desculpou com o animal falante.

Betty arregalou os olhos em direção a gralha.

─ Você também fala?

─ Oh não, só alguns de nós temos esse dom. ─ o castor respondeu, com uma risada agradável, e se aproximou de Lúcia com um lencinho branco nas pequenas patas.

─ É o lencinho que dei para o senhor...

─ Tumnus. Ele me entregou antes que o levassem. ─ completou, e a menina perguntou se o fauno estava bem. O castor olhou para as árvores desconfiado, e mandou: ─ Sigam-me.

Pedro, Lúcia e Elizabeth não pensaram duas vezes antes de obedecer. Susana e Edmundo, no entanto, pareciam mais apreensivos quanto aquilo.

─ Como vamos saber se é confiável? ─ Edmundo indagou.

─ Ele disse que conhecia o fauno! ─ foi a resposta de Pedro, que tinha uma das mãos puxadas por uma Lúcia apressada.

─ Pedro, ele é um castor! Não devia dizer absolutamente nada!

─ Mas Susana, um castor falante não pode nos fazer mal! Ele é tão pequeno, e nós estamos em cinco! ─ Betty assegurou, e Susana comprimiu os lábios, pensando em seus argumentos.

O castor, que já estava muito na frente, parou e se virou para o grupo de humanos.

─ Algo errado? ─ ele perguntou, ao que Pedro alegou que só estavam conversando. ─ É melhor conversar em um lugar seguro.

─ As árvores ouvem. ─ Lúcia explicou, e finalmente todos concordaram em seguir o castor.

Fizeram o caminho em silêncio, até chegarem a um charmoso dique.

─ Que maravilha! Parece que minha esposa já nos preparou uma xícara de chá!

Realmente, já estavam perto o suficiente para ouvir o barulho da chaleira e sentir o doce cheiro do chá. A barriga de alguma das crianças roncou, mas ninguém soube dizer de qual. Estavam todos com tanta fome que era possível que suas barrigas roncassem todas ao mesmo tempo, atraídas pelo pensamento de que logo poderiam ter seu desjejum.

─ É um lindo dique! ─ Lúcia elogiou, e o castor balançou uma das patas, como se não fôsse nada demais.

─ É um dique modesto, nem está pronto ainda! Ainda há muito a ser feito, vai dar um trabalho danado. ─ disse, e Lúcia se virou para os irmãos, com as sobrancelhas levantadas.

Era fácil dizer que o castor estava agindo com uma falsa modéstia, e estava adorando os elogios.

─ Oh, mas se já está assim tão bonito, tenho certeza que vai ficar absolutamente adorável quando estiver pronto! ─ Betty complementou o elogio de Lúcia, e Edmundo bufou ao seu lado.

─ Puxa-saco.

Susana o olhou feio, enquanto seguiam o castor para seu dique. A senhora Castor, ouvindo os passos, não demorou a sair de dentro de sua residência.

─ Castor, é você? Se eu souber que andou saindo com o Texugo de novo, eu... ─ ela parou ao notar a presença das crianças, e se aproximou surpresa. ─ Eu nunca pensei que viveria para ver essa cena! Castor, poderia ter me avisado, para que eu pudesse pentear o meu pelo!

─ Avisaria uma semana antes, se fosse adiantar! ─ ele brincou, fazendo os convidados rirem. A senhora castor percorreu os olhos pelo rosto de cada um, e seus olhinhos pretos brilharam ao finalizar o estudo das crianças.

─ Cinco! Não acredito, Castor! ─ ela exclamou para o marido, que sacudiu a cabeça para cima e para baixo, com um sorriso. ─ Está acontecendo mesmo! Tudo de acordo com a profecia!

─ Eu sei, eu sei, querida. Mas não devemos falar sobre isso. ─ o Castor a lembrou, afagando seus ombros e entrando em casa.

A curiosidade que aqueceu o peito das crianças fôra forte, mas ninguém teve coragem de perguntar aos castores sobre o que falavam, já que, aparentemente, não deveriam tocar no assunto.

Claro que aquilo só aumentava a vontade que os humanos tinham de descobrir do que o assunto se tratava. Os humanos, principalmente do nosso mundo, sempre tiveram essa estranha mania de desobediência e obsessão por tudo o que descobrem ser proibido.

─ Venham, crianças, para que eu possa os oferecer um lanche ─ a senhora Castor chamou, e olhou para o esposo. ─ E uma companhia civilizada!

Susana foi a primeira a entrar no dique, e Elizabeth balançou a cabeça negativamente, admirada.

─ Foi só oferecer um lanche! Ela estava tão relutante...

Não poderia negar que sua barriga também roncava. Não sabia quanto tempo, mas com certeza já haviam boas horas que estava em Nárnia, sem fazer uma boquinha sequer.

Enquanto se abaixava para passar pela pequena porta do dique, Betty notou Edmundo olhando para o Norte, onde haviam duas colinas idênticas, cobertas por neve como todo o resto de Nárnia. Ela não soube explicar, mas sentiu um arrepio na espinha ao fazer o mesmo, quase como se soubesse em seu íntimo que ali habitava uma bruxa de coração tão diferente do seu.

─ Se não parar de olhar a paisagem, você vai ficar sem torradas.

Mais um capítulo publicado! Desse jeito, é capaz de eu postar a fanfic inteira em um mês k

Espero que tenham gostado do capítulo ♡

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