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𝐯𝐢. A MESA DE PEDRA

༉.ೃ࿔₊˚‧❁ཻུ۪۪‧彡
𝐈𝐍𝐄𝐅𝐅𝐀𝐁𝐋𝐄
[ CAPÍTULO SEIS ]

A MESA DE PEDRA

OUVINDO AS ACUSAÇÕES DE JADIS, os olhares se viraram todos para Edmundo, que mantinha a cabeça abaixada, envergonhado. Aslam deu um passo para a frente, e a feiticeira se assustou por um momento. Betty gostaria de ter sorrido satisfeita, mas não conseguia; sentia medo demais para o fazer.

─ A ofensa dele não foi contra você.

─ Vejo que se esqueceu das leis das quais Nárnia foi construída.

A feiticeira parecia ter dito algo muito desrespeitoso, pela reação de Aslam.

─ Não cite a magia profunda para mim, feiticeira. Eu estava lá quando foi escrita. ─ ele rugiu, com os olhos perigosos.

─ Então sabe que todo traidor pertence a mim. ─ Jadis pontuou, petulante. ─ O sangue dele é minha propriedade!

Betty engoliu em seco, vendo Pedro puxar sua espada e se colocar na frente do irmão mais novo, o protegendo.

Tente pegá-lo! ─ ele desafiou.

A mulher não demonstrou medo por um só segundo, olhando para as crianças com desprezo. Elizabeth, que ainda tinha uma das mãos sendo segurada por Lúcia, a apertou levemente.

─ Acredita mesmo que a força bruta vai tirar o meu direito, reizinho? ─ a mulher questionou, e Susana apoiou uma das mãos no antebraço de Pedro, para que o mesmo abaixasse a espada. Jadis deu uma volta, para encarar todos que haviam ali. ─ Aslam sabe que a menos que eu tenha o sangue dele como manda a lei, toda Nárnia será subvertida, e perecerá em fogo e água! Esse menino ─ ela apontou para Edmundo. ─ Morrerá na Mesa de Pedra, conforme a tradição.

Betty sentiu Edmundo tremer ao seu lado, e tocou seu ombro gentilmente. Ele a olhou preocupado, e a menina tentou sorrir, sem saber o que dizer. Não que tenha conseguido sorrir, também; de fato, seu rosto se contorceu em uma careta meio esquisita, como se tivesse acabado de chupar um limão e tentasse fingir que não estava azedo. Mas o que valia era a intenção.

─ Basta! ─ o Leão ordenou. ─ Quero falar com você a sós.

Assim, a feiticeira seguiu Aslam para dentro de uma tenda, onde permaneceram por algum tempo que pareceu uma eternidade para as crianças, todas nervosas e sem saber o que dizer. Lúcia chorava baixinho, enquanto Pedro observava o mar distante. Cabisbaixa, Susana arrancava pequenas quantidades de grama do chão, e Edmundo apenas aguardava a conversa acabar, sem grandes expectativas. Ao seu lado, Betty batucava os pés no chão, ansiosa.

─ Não se preocupe, Edmundo. Vamos dar um jeito. ─ ela dizia, tentando o tranquilizar.

─ Eu espero que você esteja certa...

Foram momentos terriveis de espera; quando Jadis finalmente saiu, Edmundo a encarou temeroso, pensando se seria morto ou não na tal Mesa de Pedra. Aslam deixou a tenda em seguida, lançando um olhar tranquilizador para as crianças, antes de se voltar para os narnianos.

─ Ela renunciou ao direito do sangue do filho de Adão ─ anunciou, e todos comemoraram.

─ Como vou saber que manterá a promessa?

Em resposta, o Leão rugiu, escancarando sua boca e mostrando suas presas. O rugido rimbombou, e a feiticeira, atônita, agarrou sua saia e correu para seu trono, como se sua vida estivesse em perigo.

Então, a clareira explodiu em risadas, vendo a feirlticeira ir embora, e os quatro irmãos se abraçaram fortemente, enqianto Lúcia secava as lágrimas, aliviada. Betty sorriu os observando, sentindo-se saudosa de seu próprio irmão; Sebastian com certeza era um pé no saco, mas ela daria tudo para que ele pudesse estar ali consigo, vivendo aquelas aventuras.

─ Aslam? ─ Elizabeth chamou, com a voz baixa e cautelosa, ao ver o Leão com uma expressão triste que mais ninguém parecia ter notado. Ela fez menção de ir até ele, mas teve seu braço agarrado por Susana.

No segundo seguinte, estava acolhida na confusão de braços dos Pevensie. De início, ela não correspondeu, mas então fechou os olhos e aproveitou o calor do afeto ─ precisava daquele abraço. Betty havia enfrentado coisas demais desde que havia chegado em Nárnia, e se sentia solitária; não conhecia ninguém ali há mais de dois dias.

Naquele momento, ela finalmente se sentiu parte de alguma coisa.

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A noite não demorou a cair. As meninas dividiam uma das tendas da clareira, dormindo em colchões confortáveis e envoltas por cobertores finos, e conversaram bastante antes que caíssem no sono, uma por uma, sem perceber que estavam tão cansadas. No meio da noite, Lúcia acordou atordoada, e foi até a irmã mais velha, a despertando também.

─ É Aslam ─ a mais nova murmurou, e fez menção de ir acordar Elizabeth também, mas foi impedida por Susana.

─ Ela está cansada demais. Deixe a coitadinha dormir. ─ pediu, e pegou seu arco e sua aljava de flechas, seguindo com Lúcia para o lado de fora.

As duas irmãs seguiram o Leão, sentindo uma imensa tristeza as atingir. Ele caminhava com o rosto triste e os ombros caídos, parecendo cansado e desolado. Desistindo de fingir não perceber as meninas atrás de si, ele parou a caminhada, suspirando.

─ Não deveriam estar na cama?

─ Não conseguimos dormir. ─ explicou Lúcia.

─ Por favor, Aslam ─ pediu Susana. ─ Não podemos ir com você?

─ Ficarei contente com companhia por enquanto. Obrigado. ─ Ele agradeceu, e as meninas levaram cada uma uma mão para tocar sua juba, e seguiram assim pelo resto do caminho, em silêncio.

Após um tempo, Aslam pediu que parassem. Era hora de seguir sozinho.

─ Devem confiar em mim, pois é o que deve ser feito. ─ contou. ─ Obrigado, Susana. Obrigado, Lúcia. Adeus.

As meninas se esconderam atrás de uma grande árvore, observando o Leão seguir até uma multidão barulhenta. Eram os seguidores da feiticeira branca, e ali, entre eles, havia uma mesa feita de pedra.

O que veio a seguir foi uma imensa crueldade, que não irei explicar detalhadamente. Lúcia e Susana precisaram fechar os olhos por diversas vezes, enquanto seguravam os soluços que insistiam em deixar suas gargantas em meio ao choro. Viram Aslam ser amarrado, ter sua juba cortada e ser mal-tratado de mais formas do que podiam contar nos dedos; no fim da noite, quando todos foram embora, as duas continuaram ali, esperando que o Leão imóvel fosse se levantar, forte como nunca, até perceberem que aquilo não aconteceria.

Aslam estava morto.

Susana e Lúcia caminharam até a mesa de pedra e se inclinaram sobre o Leão, deixando suas lágrimas caírem livremente. Choraram até não poder mais, e deram as mãos, porque sentiam-se sós.

─ Não suporto vê-lo com essa mordaça... ─ lamentou Lúcia. ─ Será que conseguimos arrancar?

O sol parecia prestes a nascer, e o céu já estava bem mais claro sobre as colinas. As meninas ouviram alguns passos, fazendo um barulho engraçado na relva úmida, e se viraram para encontrar Betty com o horror em seu rosto.

Aslam! O que foi que aconteceu? ─ ela correu até as duas, e lágrimas já se formavam em seus olhos desesperados.

As outras duas explicaram. E então, choraram as três juntas, sentindo-se muito infelizes. Mas, se você já passou a noite inteira acordado chorando até suas lágrimas se acabarem, então sabe que no fim nos desce uma grande calma. Chega-se a pensar que nada mais poderá nos acontecer.

Fizeram o possível; libertaram o Leão da focinheira, e limparam-lhe o sangue e a espuma como puderam. Mas não puderam desatar os nós da corda; esses ultrapassavam os conhecimentos de pescadora de Betty.

─ Alguém precisa avisar os outros... ─ Betty murmurou, se levantando chorosa. ─ Eu vou voltar com uma faca, e vamos soltar as cordas de Aslam.

─ Acho que não vai ser preciso... olhem!

Um grupo de ratinhos começava a roer as cordas. Susana se assustou e quis os expulsar, até notar que suas intenções não eram ruins. Secando algumas lágrimas, Betty desceu da mesa, acariciando o que sobrara da juba de Aslam uma última vez.

─ Bom, alguém ainda precisa ir dar a notícia... Não o deixem sozinho.

Ela caminhou tristemente até chegar na clareira de novo, vendo que todos já estavam de pé; as árvores os haviam avisado sobre os tristes acontecimentos da madrugada. Elizabeth se juntou à Pedro, Edmundo e Oreius, que observavam um mapa estendido em uma mesa.

─ É verdade? ─ Pedro perguntou, vendo o rosto vermelho e marcado por lágrimas da menina.

─ Sim. Aslam morreu. ─ ela confirmou.

Os quatro respiraram fundo, tristes.

─ Você é o líder agora. ─ Edmundo disse para o irmão. ─ Pedro, tem um exército pronto para seguir você...

─ Eu não posso.

Aslam acreditava em você! E eu também acredito.

Todos acreditamos. ─ Betty assegurou, com a voz fraca. ─ Apenas nos diga o que fazer, e faremos.

Finalmente, Pedro levantou os olhos do mapa, e balançou a cabeça negativamente.

─ Betty, é melhor você não fazer nada... entre todos nós, você é a que menos treinou, e...

─ Essa é sua única ordem que não vou cumprir. ─ a menina respondeu, decidida. ─ Entre todos nós, também sou a mais decidida quanto a isso.

Oreius deixou uma risada baixa escapar.

─ Não se engane pela cara de boazinha dela, Pedro. ─ Edmundo aconselhou, olhando para a menina com um pequeno sorriso no canto dos lábios. ─ Betty é mais durona do que parece. E bom, eu passei mais tempo com ela do que vocês, posso dizer que ela é teimosa como uma mula...

O sorriso tornou-se uma careta de indignação em questão de segundos.

─ É assim que você me apoia, Edmundo?! ─ ela indagou, cruzando os braços em frente ao corpo e fazendo uma careta de indignação.

O menino deu de ombros, e Pedro comprimiu os lábios, pensativo.

─ O exército da feiticeira se aproxima, senhor. Quais são suas ordens? ─ perguntou Oreius.

Ele olhou para o mapa na mesa, e então endireitou a postura. Betty franziu o cenho, ansiosa pela resposta.

─ Convoque todos. Precisamos estar prontos ao amanhecer. ─ pediu, e ouviu a menina limpando a garganta ao seu lado.

─ Não se esqueceu de nada?

─ Eu avisei que ela era teimosa!

Finalmente, o mais velho se rendeu, intercalando o olhar entre as duas crianças mais novas, e por fim, soltando um suspiro cansado.

─ E traga a lança de Betty.

E vamos de Betty insistente, Ed sendo um ótimo apoiador e Pedro prestes a dar pane no sistema com as responsabilidades, amoh

Até o próximo capítulo ♡

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