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Os poetas são loucos inconsequentes.
Amargurados na fervura calorosa do amor.
Ouvem o ressoar das cantigas profundas.
Que infeccionam como uma ferida hemorrágica.
Úlceras que grudam na pele, mau ensanguentada.
Por pesos de uma desolação, pressionada por toda a amargura de viver.
Como as nuvens, abrindo espaço para o sol atravessar.
É a flecha, porém ultrapassando toda regra existente;
Lhe trazendo o amor, tão renegado.
E uma vez entregue, o sofrimento árduo parece perpétuo.
Até que a solidão, e a frieza, habitem drasticamente, todo o ser.
Deixando o amor, em um pequeno cubículo, quase inexistente.
17 DE JUNHO DE 2020.
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