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CAPÍTULO 46 RETA FINAL


Boa noite, antes que reclamem que fiquei de postar 2 capítulos por semana e não postei, vou postar o próximo até sábado.

Boa leitura!!

Você deve estar se perguntando se meu sogro escutou minha conversa com Melissa?

Obviamente que sim, então não preciso dizer que ele não precisou perguntar nada novamente quando viu a foto de sua falecida esposa em minhas mãos. Aikan se aproximou e tirou meu celular de minhas mãos, com tanta delicadeza que achei que ele estivesse segurando a mão de sua amada.

- Você acredita que ela possa estar viva? - sua pergunta foi um mero sussurro.

Seus olhos capturavam cada pequeno detalhe da imagem que foi gerada pelo aplicativo, indicando as possíveis mudanças.

- A questão é que eu não duvido da maldade do ser humano. - ele me entregou o celular e concordou com um leve menear de cabeça. Olhou para Melissa.

- Não dei permissão para que deixasse mais ninguém entrar aqui. - Sua voz incrivelmente calma, me deixava incerto.

Eu sabia lidar com o pior lado das pessoas, isso eu tirava de letra, mas não soube identificar o que estava acontecendo aqui.

- Peço perdão majestade, mas não pude negar quando Mustafá pediu, se realmente existe uma possibilidade de que ela possa estar viva, eu não quis ser a pessoa que dificultou. - Melissa respondeu de cabeça erguida.

Eu estava orgulhoso da postura dela. Se Melissa ousasse a abaixar a cabeça, eu lhe daria um cascudo para nunca mais repetir o gesto.

- Certo. - Sultão deu dois passos para trás e olhou o quarto. - Onde ela está?

- Eu não sei ao certo, mas desconfio que seja nas montanhas onde o acordo foi firmado. Com a ausência de fiscalização de ambos os governos, criou-se o ambiente perfeito.

- Quando pediu a ordem disse que se tratava de uma rota de tráfico humano.

- Exatamente, alguns anos atrás minha irmã foi sequestrada e seria vendida para um tal de Nero. Deixei as investigações de lado por um tempo, mas retomei quando me trouxeram para cá, e descobri recentemente que o tal Nero utiliza essa rota, e acredito que é o responsável pelo desaparecimento de mulheres pelas vilas de Omarak. - ele voltou a se aproximar.

- Acredito que tenha um nome.

- Não. - ele ficou um tempo em silêncio analisando o que falei. Melissa me olhou como se tivesse criado duas cabeças. - Mas acredito que Lâmia seja a responsável pelo acidente que vitimou sua esposa.

- Porque é obvio demais?

- Ousado demais, majestade. - completei. - Estou indo hoje as montanhas, tenho homens espalhados naquela região, a menor movimentação eu saberei. - ele concordou.

- Me juntarei a você. - falando isso ele começou a sair, e recebi um cutucão de Melissa.

- Que palhaçada foi essa? Pediu que eu fizesse com que ele viesse até aqui para que ele ouvisse nossa conversa, achei que era para entregar a cabeça do Berat. - sorri para minha pequena parceira.

- Obvio demais Melissa. - me aproximei e beijei sua cabeça. - Não saia do palácio, aqui se tornou o lugar mais seguro no momento. - comecei a me encaminhar para fora da sala, e ela veio até mim.

- Mustafá... - ela segurou meu braço, e vi o pânico tomando conta de suas feições.

- Se aqui se tornou o lugar mais seguro, porque tirou Ayra daqui? - não precisei responder, vi o momento que a compreensão tomou conta de suas feições. - Meu Deus, você está usando ela de isca!

- Ousado demais. - voltei a caminhar pelo corredor. - Não saia do palácio Melissa, não é um pedido, é uma ordem.

Desci as escadas para encontrar tudo em alvoroço. Guardas corriam de um lado para o outro e gritos vindo do salão principal eram ouvidos. Segui tranquilamente até lá a tempo de ver Lâmia sendo arrastada pelo chão até que estivesse a frente do sultão.

- Aikan o que está acontecendo? - ela estava de joelhos na frente do marido.

- Meu sogro já sabe de tudo, não adianta tentar inventar mentiras. - falei ficando ao seu lado. - Achou que me enganaria dizendo que Karin não era filho do sultão? - ela arregalou os olhos. - Eu já tinha descartado essa possibilidade.

- Eu não sei do que você está falando. - ela não olhou em minha direção, rastejou até mais perto do marido. - Aikan...

- O que foi que você fez? - juro que olhei na direção do meu sogro, ao ouvir sua voz. Ele estava tão calmo e sereno. - Posso permitir que escolha a forma que irá morrer. - ela levantou a cabeça.

- Eu não fiz nada, tudo isso é uma mentira desse infeliz, ele quer o trono. - ri sem vontade.

- Ah... como não pensei nisso antes. Matei a esposa dele anos atrás, e esperei a filha dele crescer para me casar com ela, contra minha vontade. - dei dois passos ficando a frente de Lâmia para que ela visse meus olhos. - Vou lhe poupar tempo e dignidade, quando estávamos na biblioteca, quando você me propôs um acordo para não consumar o casamento, está lembrada? O sultão estava presente. Ele ouviu da sua maldita boca que você tentou matar Ayra. - viro para meu sogro. - Diga-se de passagem, não foi a primeira vez, e depois de pensar e pensar em todas as possibilidades do porque você nunca conseguiu concluir seus malditos planos, cheguei a conclusão que sempre foram frustrados. Por Berat. - os olhos dela dobraram de tamanho. Sorri.

- Achei que ele fosse cumplice dela. - Haidar falou ao meu lado.

- E é. Mas foi ele que sempre impediu que ela matasse Ayra. Porque ele a queria viva, como esposa. E Lâmia queria se livrar da chantagem, mesmo casado ele poderia continuar chantageando a tia querida, porque Ayra era só um detalhe no meio disso tudo. Por isso eles viviam discutindo pelos corredores. Era porque ele devolvia a querida tia todo o carinho que ela destinava a enteada. - todos ficaram em silêncio.

- Você está louco, não sei do que você está falando. - ela tentou se levantar, mas foi impedida. Um guarda entrou as pressas no salão principal.

- Majestade Berat não se encontra no palácio. - Haidar e meu sogro ficam visivelmente preocupados, eu ficaria, se não soubesse onde o infeliz está.

Mas eu sei exatamente onde ele estaria.

- Prendam a sultana, toda sua guarda pessoal e servos até nova ordem. Eu irei acompanhar as buscas em Osassi. - ao ouvir o nome da cidade, bateu o desespero em Lâmia.

- Aikan, por favor. Me ouça. - ela começava a chorar. Mas o sultão nem sequer olhou em sua direção. - Por favor... - os gritos dela ficaram mais baixos conforme se distanciavam. Ela estava sendo arrastada pelos guardas.

- Junte a guarda, vamos partir até Osassi. - a ordem foi dada a Haidar. - Envie ordens para que Berat seja preso em qualquer lugar nas terras de Omarak. Coloque uma recompensa no valor de seu peso em ouro. - o burburinho circulou entre todos que estavam presentes. - Aquele que me trouxer Berat será um homem rico. - eu sabia que isso aconteceria, por isso tratei de mexer meus pauzinhos.

Lila entrou no salão e via como seus olhos estavam amedrontados com o que ouvia e via. Me aproximei dela. Quando percebeu minha presença ela falou baixo.

- Fiz o que me pediu. - ela olhou para os lados.

- Tem certeza que ele não desconfiou? - ela negou.

- Vi quando ele saiu ás pressas, assim que escutou o que eu conversei com telefone, ele realmente achou que era com Ayra que eu estava falando. - sorri.

- É hora de eu sair de cena. - ela segurou minha mão me impedindo de andar.

- Não deixe que nada de mal aconteça a ela. - observei a serva de Ayra com atenção.

- Seu medo é compreensivo, porque nas histórias coisas ruins acontecem ao mocinho até que paz seja restaurada. - ela concordou. - Mas lembre-se que eu nunca fui o mocinho, e não pretendo começar agora. - pisquei para ela antes de me afastar.

Fui até onde estava o Sultão e Haidar.

- Majestade, farei como quiser, mas me juntarei ao senhor ao amanhecer. Até organizarem tropas e tudo mais, levará algumas horas, eu tenho um assunto pendente para resolver. Não estranhe minha ausência.

- O que seria mais importante que isso? - ele perguntou e eu sorri ao responder.

- Tenho um jantar com minha esposa. - mesmo diante de tudo que tinha sido revelado, vi um vislumbre de sorriso em seus lábios, antes de voltar a falar.

- Nos vemos pela manhã.

Jamal deixou minhas malas ao lado da cama e saiu do quarto me deixando sozinha. Olhei para o meu lado e sorri ao ver meu amiguinho.

- Sentiu saudades de mim? - perguntei a Sadan. - Confesso que tenho medo de tentar passar a mão em você. - olhei para os lados e segui para o banheiro.

Eu não tinha entendido nada do porque tive que sair assim que cheguei na cidade de Karim. Nem cheguei a conversar com meu irmão, ele também logo foi chamado com sua tropa para resolver algo. Coloquei a banheira para encher. Precisava relaxar, de toda essa tensão que eu estava sentindo e um banho quente seria a forma ideal.

Não fiquei surpresa ao ver que o cachorro de Mustafá entrou e se sentou ao lado da banheira. Não sei quanto tempo fiquei ali, mas quando sai minhas mãos estavam todas enrugadas. Mas eu estava me sentindo outra pessoa.

Renovada.

Segui para o closet e peguei uma das camisetas de Mustafá e uma calça de moletom. Era incrível como eu me sentia em casa estando aqui. Fui até a cozinha, e esperava encontrar com Jamal em algum lugar, mas ele não estava em lugar nenhum. Achei isso estranho. Sadan parou ao meu lado tirando minha atenção.

- Você vai cuidar de mim, não vai? - sorri, mas obviamente o cachorro não sorriu de volta.

Abri a geladeira pegando algumas coisas e ao fechar a porta notei que Sadan olhava para a porta dos fundos e mesmo que eu tivesse o chamando ele não desviou sua atenção. Voltei a me ocupar em preparar algo para comer.

Depois de um tempo olhei para onde o cachorro deveria estar, mas ele não estava mais lá. Ele tinha saído. Algo mais interessante com certeza chamou sua atenção.

BERAT

- Eles estão cercando toda a região. - escutei um dos homens que trabalhavam para mim, gritar ao telefone. - Não vai ter para onde fugirmos dessa vez.

- Use os tuneis antigos. - ninguém sabia da existência desses tuneis, que há muitos anos não eram usados.

- Tem alguns homens ali, e estão bem armados, será impossível passar por eles.

- Desgraçado! - xinguei buscando uma saída rápida de toda essa situação.

Eu sabia que Mustafá estava atrás de mim, e isso me preocupou em partes, porque achei que Lâmia tinha um acordo com ele, mas depois que eles voltaram de viagem eu notei que esse acordo nunca existiu.

- Deem um jeito. - falei desligando.

Eu tinha uma única chance de mudar o jogo, e era nela que eu iria me apegar.

"Foi uma jogada de mestre Mustafá deixar todos pensando que você estaria na cidade do seu irmão, sendo que você está na propriedade dele perto de Dubai"

As palavras de Lila não tinham feito sentindo para mim, até que soube que Lâmia estava sendo presa. Ele a tirou Ayra daqui para deixa-la em segurança. Ele tinha feito o trabalho de casa, mas eu também sabia fazer o meu.

Já tinha sondado e mapeado por Drone sua propriedade. Então eu sabia muito bem por onde entrar, e onde costumava ficar os guardas. Por isso não tive problema algum em entrar e me aproximar da casa.

De longe vi a figura do segurança de Almir. Há alguns anos ele quase me pegou, mas eu fui mais esperto.

Eu precisava chegar até ela, e usaria Ayra como moeda de troca. Ela está gravida, e tinha certeza que ele não pensaria duas vezes.

Assim que o segurança foi para o galpão, entrei no jardim que cerca a casa, e pela grande janela vi Ayra andando pela casa, e sumiu do meu campo de visão. Eu daria a volta e entraria pela porta de trás.

Quando me aproximei ouvi ela conversando com alguém. Quem seria? Eu tinha me certificado que não havia mais ninguém na casa. Me aproximei da porta, mas parei ao ver um enorme cachorro me encarando.

Eu sabia da existência dele, porque tinha aparecido nos vídeos. Tirei um petisco do bolso, que já estava envenenado e joguei em sua direção. O cachorro olhou para a bolinha rolando até suas patas, e me encarou em seguida.

- Come. - falei baixo.

Ele nem sequer se mexeu. Quando fiz menção de dar um passo em sua direção ele rosnou e deu alguns passos em minha direção. Tirei minha arma do casaco e apontei para ele.

- Sadan?

Ayra o chamou, o que fez ele olhar para trás, em direção a porta, mas ele não se mexeu. Voltou a me encarar. Peguei o silenciador no outro bolso, e acoplei na arma.

- Cachorro idiota, poderia ter poupado seu sofrimento. - falei apontando a arma em sua direção.

- Você falando em poupar o sofrimento de um animal diante do que faz com as mulheres, chega a aquecer meu coração. - escutei a voz de Mustafá atrás de mim, e pensei de deveria virar ou não. - Ah! Espera. Eu não tenho coração. - falou rindo.

- Eu não acho graça das suas piadas. - falei baixando a arma.

- Eu também não, sou péssimo em fazer piadas, sou melhor matando pessoas. - senti que ele se aproximou de onde eu estava, e vi quando saiu da escuridão. - Realmente acreditou que eu permitiria que chegasse perto da minha mulher? Sua inocência me assusta mais que sua crueldade. - Me virei e apontei a arma em sua direção.

- Você é um cara morto. - falei, e sorri quando vi que a mira estava em sua cabeça.

- E quem vai me matar? Você? - ele sorriu. - Acho que você não entendeu o que está acontecendo, você já foi descoberto, Lâmia já está presa. Você a partir de agora não é ninguém, e um ninguém como você não pode fazer nada contra mim, muito menos me matar.

- Você se acha melhor não é mesmo? - dei um passo e vi que ele olhou para os lados.

- Depende, se a referência for você, sim. - ele olhou para trás, e fez um sinal e logo em seguida seu cachorro estava ao meu lado.

Olhar para a porcaria do cachorro foi tempo suficiente para sentir uma dor aguda em minha mão, e deixei a arma cair no chão. Eu tinha um punhal fincado entre os dedos.

- Seu desgraçado. - xinguei e tirei a faca para aliviar a dor.

- Imsik (capture) - o cachorro pulou em cima de mim, e grudou em minha garganta me impedindo de falar. - Não o mate Sadan, só o leve para o galpão. Vamos brincar um pouquinho.

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