Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

CAPÍTULO 45 RETA FINAL

LUCIANA, FELIZ ANIVERSÁRIO!!

Meu olhar estava perdido, eu tentava me convencer que estava admirando o deserto que passava debaixo de nós, numa velocidade impressionante. Desviei o olhar para o piloto do helicóptero. O que será que passava na mente dele nesse exato momento?

Quão estranho esse pensamento poderia parecer diante da minha situação?

Querer saber o que se passa na cabeça de um estranho sendo que não tinha a menor ideia do que se passava na cabeça do meu marido, era algo peculiar. Minha mente se encontrava em um emaranhado. Eu estava tão confusa com os últimos acontecimentos que não sabia o que pensar.

- Ei, não fica assim. - ouvi a voz de Ayla ao meu lado. Olhei para ela e sorri. Por um minuto imaginei que minha vida tinha voltado para os tempos de sorrisos falso, e de futuro indeterminado. - Ele vai ficar bem.

- Eu sei. Agora sobre mim, já não sei dizer. - ela se aproximou. - Você já sentiu que aparentemente tudo está escapando de suas mãos? - quando terminei minha pergunta, vi o quão patética tinha soado. Ela foi sequestrada pela prometida doida de Almir.

- Sim, e achei que não sairia viva de lá. - ela voltou a apertar minha mão e sorriu. - Ainda bem que não deixei esses pensamentos vencer minha vontade de ver Almir novamente. Eu estava grávida, tudo que mais quis era sair de lá e deixar de lado tudo e qualquer coisa que me fizesse pensar que ele não era o homem certo para mim.

- Você chegou a pensar isso? Vocês são perfeitos juntos. - ela sorriu.

- Ele é perfeito, eu só venho junto no pacote. - rimos. - Mas no início não foi fácil, a mãe dele não me aceitava, tinha a questão das diferenças dos costumes, essas coisas. Pode parecer bobagem para alguns, mas se te faz sofrer, não é bobagem.

- Eu sinto que tem algo de errado. Não sei dizer o que é, mas eu sinto. E sei que Mustafá não foi honesto comigo quando me pediu para ir visitar meu irmão.

- Almir me disse uma coisa uma vez, que me deu um choque de realidade em relação e ele, e nós. - ela olhou para frente onde Jamal estava com o piloto. - Ele me disse: não é porque farei de você minha esposa que vou te falar tudo o que for fazer, porque não vou. - por um segundo fiquei imaginando essas palavras terem saído da boca do marido dela. Ele parecia um verdadeiro cavalheiro.

- Nossa.

- É foi desse jeitinho que fiquei, assustada e me sentindo um nada, mas então depois ele falou algo que fez todo o sentido: Mas eu deveria estar ciente que tudo o que ele fizer é pensando no melhor para mim. Então virou as costas e me deixou falando sozinha.

- O que ele tinha feito?

- Tinha colocado na cadeia meu ex-namorado, que forjou um roubo me acusando somente para me punir e depois não satisfeito me violentou. - eu não sabia o que dizer.

- Ayla, eu sinto muito. - eu conseguia imaginar sua dor, e nesse momento mais uma vez agradeci a Allah por não lembrar de nada do que me aconteceu.

- Hoje eu falo sobre isso sem que me cause um buraco na cabeça, porque todas as vezes que lembrava eu simplesmente surtava.

- E o cara ainda está preso? - ela me olhou e sorriu.

- Sabe o que é engraçado nisso tudo? - neguei. - Bruno achava que seu pior pesadelo era encontrar com Almir novamente. Mas ai ele encontrou meu irmão no meio do caminho.

- Mustafá?

- Sim, ele pagou os melhores advogados para tirarem ele da cadeia, e assim que conseguiram ele o matou. - ela voltou a segurar minhas mãos, e apertou. - Não estou falando isso para que fique com medo, ou algo assim, é só para que saiba que mesmo que meu irmão não use palavras, as atitudes dele dizem por ele quem ele ama. Então se ele pediu para que você saísse de lá, que ficasse longe, faça, porque ele só está te protegendo.

- Eu tenho medo. - confessei. - Não quero que nada de ruim aconteça a ele, não me importo o que ele vai fazer com quem quer que seja.

- Nada vai acontecer com ele acredite. - essa foi Izabel falando. - Ainda tenho que me vingar dele, não é justo essa praga morrer e me deixar em desvantagem.

- Izabel! - Ayla a repreendeu, mas o que ela disse só me fez rir. Ela era hilária de diversas formas.

- Amiga, eu evoluir como pessoa não quer dizer que eu adquiri amnésia, esse dia ainda vai chegar. - ela piscou para minha cunhada.

Nossa conversa foi interrompida com nossa chegada a cidade onde meu irmão governava. Ele e minha cunhada estavam a nossa espera, perto de onde iriamos pousar.

Eu repassei mais uma vez meu plano com Jamal antes deles partirem, agora era minha vez de agir. Eu tinha pedido ao Sultão que expedisse uma ordem direta ao sheik em Osassi. Eu precisava daquela região em polvorosa.

Eu precisava afugentar o rato.

Seguia pelos corredores em direção a sala onde Melissa passava a maior parte do dia. Agora descobri que não ficava sozinha. Me aproximei da porta, e escutei ela falando algo estranho.

- Você não pode se aproximar de uma mulher assim. - silêncio. O que ela estava fazendo?

- Então como vou fazer? - a voz de Burcu estava baixa. Sem esperar por mais detalhes eu entrei sem me importar se estaria sendo mau educado.

- O que vocês estão fazendo? - quando entrei me preparei para algumas cenas, mas nada me preparou para o que vi. - Que porra é essa? - Burcu mais do que depressa saiu correndo em direção ao fundo do quarto, que eu desconfiava ter um banheiro.

- Bater na porta faz parte da boa educação, sabia?

- Porque ele estava usando um vestido? - Melissa revirou os olhos.

- Eu estava precisando de um modelo, ele estava a disposição. Tenho que desenhar algumas peças até semana que vem. - eu parei por um instante, esquecendo a cena que me intrigou e olhei para a pequena jovem a minha frente.

- Você sabe que só tem quatorze anos, e precisa viver como uma adolescente. - ela bufou e se levantou vindo em minha direção.

- Você quer que eu saia por aí conhecendo garotos, indo em festas, e me embebedando sem saber com quem vou estar meia hora depois? Porque é isso que essa juventude faz. - fiz uma careta. - Pois é, eu prefiro trabalhar. Quando eu atingir minhas metas, eu paro e vivo como um ser humano comum.

- Você é estranha. - ela sorriu.

- Talvez por isso tenhamos nos dados tão bem, deve ser questão de afinidade. - Burcu apareceu vestindo suas roupas normais, e me olhou sem jeito. - Não era para ter tirado o vestido, eu ainda não terminei.

- Terminou sim, e você fora daqui. - falei acertando um tapa na cabeça de Burcu.

- Aí, eu não tiver culpa...

- Eu imagino que não. - falei olhando para Melissa que sorria. Ela sempre foi assim?

Fechei a porta e olhei para minha comparsa.

- Preciso de uma foto da mãe de Ayra. - ela franziu a testa. - Vamos eu não tenho tempo.

- O sultão vai me matar se souber que eu lhe dei uma foto dela. - ela começou a procurar nas coisas que estavam em cima da mesa desorganizada que ela estava trabalhando.

- Você não vai me dar, vai me emprestar. Digamos assim.

- Afinal para que você quer? - ela perguntou me entregando uma.

- Preciso fazer uma coisa. - peguei a foto e abri um aplicativo no celular que envelhecia a imagem. Ela se aproximou.

- Você está querendo saber como ela estaria nos dias de hoje? - eu sorri, porque se tinha algo que eu gostava em Melissa era a forma como sua mente trabalhava. Não demorou para que ele me olhasse de boca aberta. - Você acha que ela está viva?

- Quando você falou da parte que estava faltando nos caminhos dentro das cavernas, eu fiquei pensando porque alguém se daria o trabalho de mudar a topografia dos mapas do palácio em relação as cavernas, mas acredito que quem fez isso, não se deu ao trabalho de analisar os desenhos do teto.

- Então você acha que isso foi de propósito? Mas porque fariam isso?

- Eu sei que se quisesse esconder algo de você agora, o melhor lugar seria sua mesa de trabalho. - ela olhou em direção a mesa.

- Isso foi uma indireta para eu arrumar minha mesa?

- Não. A questão não é a bagunça, mas porque seria o lugar menos obvio, ninguém perde algo diante de seus olhos. - esperei o aplicativo fazer o que era necessário e encarei Melissa. - Alguém mudou a topografia dessa região, e logo em seguida foi firmado um acordo de paz. - enfatizei com aspas no ar. - Para que ninguém interferisse naquela região. Alguém está escondendo algo ali, e eu só não vou apostar minha mão que é alguém muito precioso, porque eu posso estar enganado e independente de estar certo ou não, vou precisar das duas para dar fim em alguém amanhã.

A imagem no celular começou a mudar e tão logo ela ficou completa, eu analisei bem todas as mudanças. Fiz uma cópia e envie para Abul.

- Para quem você enviou?

- O sultão assinou uma ordem para invadir as montanhas, e amanhã pela manhã as tropas saíram daqui. Isso vai alardear todos, e sei que será um alvoroço. Então irei invadir hoje ainda. Assim não dará tempo de ninguém correr e se esconder.

- Mas você não disse que Abul já tinha entrado nas montanhas?

- Mas não nas partes que estão faltando, tem alguma passagem ali que ninguém está vendo.

- O sultão sabe?

- Só de que aquela região está sendo usada para tráfico de pessoas, com relação ao restante não quero dar falsas esperanças.

- Esperanças de que? - Melissa fechou os olhos quando ouviu a voz do meu sogro. Merda!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro