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CAPÍTULO 44 / RETA FINAL


Olá pessoas, estão bem?

Recadinho no final.


Terminei de me trocar, e sai do quarto antes de Ayra, precisava falar o quanto antes com Haidar. E parecendo que nossos pensamentos estavam conectados o encontrei assim que desci as escadas.

- Você matou dois guardas. - acusou assim que estava próximo o suficiente para que só eu ouvisse. Revirei os olhos. - Não disse que seria somente uma conversa?

- Danos colaterais. - fiz sinal com a mão dispensando o guarda que o acompanhava a uma curta distância, mas ele ficou em dúvida se obedecia ou não. Haidar olhou para trás, dispensando-o. - Minha conversa com Lâmia foi proveitosa. - falei e ele estreitou os olhos. - Ela me falou algo que me deixou pensativo.

- O que seria?

- Me falou o que Berat usa para chantageá-la. - ele olhou para os lados. - Disse que Karin não é filho do Sultão, e Berat sabe disso. - Haidar riu, eu ri também.

- E você acreditou?

- Tanto quanto acredito em coelhinho da Pascoa.

- Então porque ficou entusiasmado? - sorri. - Ela fez você de besta.

- Eu já havia levantado essa possibilidade, mas se algo assim fosse verdade, ela já teria se livrado do Berat ou do próprio Sultão. - tirei o masbaha do bolso e comecei a girá-lo entre os dedos. - Se ponha no lugar dela, com o poder que ela tem, o que te impediria de se livrar de uma pessoa que te ameaça constantemente? - Haidar pensou alguns segundos antes de responder.

- Nada.

- Exatamente, nada. Se a possibilidade de Karin não ser filho do Sultão o que impediria Lâmia de se livra dele? - ele balança a cabeça em negativa. - O que ele tem contra ela, não é nenhuma informação, é algo concreto e algo me faz acreditar que ela não faz a mínima ideia de onde esteja.

- Você está sugerindo o que exatamente?

- Ele tem algo contra ela, e não é sobre a paternidade de Karin. Eu já conversei algumas vezes com Ayra sobre o passado, e ela me disse que Lâmia sempre a tratou mal, mesmo antes de Karin nascer. - Haidar concorda.

- Sim, ela já fazia parte das mulheres que frequentavam o palácio, minha mãe não gostava dela e não escondia, deve ser por isso ela não gosta de mim também. - eu sorri quando ele me encarou, aos poucos foi ligando os pontos. - Não.

- Então o acidente que vitimou sua mãe, seu pai e olha que coincidência, a esposa do sultão, veio a calhar.

- Não! - Haidar falou alterado. Nossa conversa foi interrompida com a chegada de Ayra.

- O que vocês estão fazendo aqui? - fiz sinal para que ele não falasse nada, agora.

- Sobre o dia bonito que está fazendo hoje, e que eu e Haidar resolvemos dar umas voltas por aí. - Ayra me olhou estranhando.

- Vocês dois? - ela olhou para o primo que estava de cara fechada.

- Sim, vamos aproveitar que estão todos no palácio e que Almir vai chegar, isso vai ser distração suficiente.

- Distração para que? - sorri e alisei seu cabelo.

- Para pegar alguém de surpresa. - ela iria perguntar algo mais, mas eu silenciei seus lábios com o dedo. - Ayra conversamos depois, agora vamos, queremos pegar todos no café.

O clima estava bem estranho quando chegamos ao salão principal, estavam todos em silêncio. O que era estranho, passei os olhos por todos sentados à mesa, e vi que o momento em que Berat olhou em minha direção.

Eu sentia uma repulsa tão grande dele, não compreendia isso, mas era algo que era mais forte que minha boa vontade em ser gentil. Mustafá e Haidar vinham atrás de mim, ainda conversando baixo. Seja lá o que eles estejam tramando, deveria ser algo muito sério, porque Haidar estava a ponto de matar um somente com o olhar.

- Bom dia, família. - Mustafá falou ao puxar a cadeira para mim. Olhei para ele estranhando a forma alegre que ele se dirigia a todos. Algumas pessoas retribuíram a felicitação, e nos sentamos.

- Parece estar muito feliz. - Berat comentou olhando em nossa direção. Me servi de um pouco de suco, precisava molhar a garganta.

- Ah! Eu estou, estou muito feliz. - Mustafá falou se dirigindo a Berat. - Não é todo dia que recebo a notícia que serei pai. - cuspi o suco que estava tomando e me engasguei. Tossi algumas vezes até recuperar a respiração. - Está bem?

Sim. - respondi olhando para Mustafá que tinha um sorriso bobo no rosto.

- É verdade? - escutei a voz do meu pai, e olhei em sua direção.

- Sim, soube ontem. - o sorriso que surgiu em seu rosto me fez sorrir também.

- Minha filha. - ele se levantou vindo em minha direção. - Que notícia maravilhosa. - me levantei e recebi um abraço apertado, e cheio de tantos sentimentos, que as lágrimas começaram a descer por meu rosto. - Que Allah abençoes vocês. - ele afastou meu rosto de seu peito, segurando com as duas mãos, e beijou os dois lado. - Hoje você fez o seu pai o homem mais feliz. Precisamos festejar.

- Concordo plenamente. - Mustafá falou ao meu lado.

- Não seria melhor esperar um pouco para festejar? - a voz de Lâmia surgiu.

- Esperar por que? Acredita que algo possa dar errado? - Mustafá perguntou.

- Gravidez no início é muito instável. - Mustafá riu e passou a mão em minha barriga.

- Ayra não espera qualquer criança, é um Al-Shabbar. Nada vai acontecer. - eu não olhei na direção dela, mas vi Lila tão radiante mais a frente. Sua alegria me fez sorrir. - Meu cunhado está para chegar, queria aproveitar a estadia deles aqui para festejarmos.

- Mas é claro, vamos enviar um ofício aos povoados, todos deverão comemorar a notícia da chegada do herdeiro do trono. - meu pai falou se afastando e beijando minha cabeça. - Agora sente-se, coma. - fiz o que ele disse, e me sentei, enquanto ele voltava para sua cadeira.

- Desculpem a demora, eu acabei perdendo a hora com alguns desenhos. - Melissa falou se sentando a nossa frente, ao lado de Haidar. - Perdi algo?

- Só a notícia do dia. - Mustafá falou rindo, e ela não entendeu. - Vou ser pai. - ela ficou olhando para ele séria, e depois balançou a cabeça em negativa. Então me olhou.

- É sério? - confirmei. - Aí meu Deus! - ela tapou a boca olhando para todos. - Eu vou ser tia! - falou um pouco mais baixo.

- Sim. - sorrimos. Senti um cutucão e notei que Mustafá me encarava. - O que foi? - perguntei baixinho.

- Fale sobre sua pequena viagem, e que vai começar pela cidade do seu irmão, assim você dará a notícia da gravidez a ele. - eu não faiz ideia do que ele pretendia com tudo isso, mas não iria questionar.

- Quero anunciar algo. - falei chamando a atenção de todos.

- A gravidez não é novidade suficiente? - Lâmia comentou sem ao menos levantar os olhos do prato.

- Vou receber algumas amigas, e pretendo mostrar algumas cidades para elas, com isso ficarei alguns dias ausentes. - Lâmia lentamente levantou os olhos e me encarou antes de desviar o olhar para Berat.

- Não acha ariscado filha?

- Eu estou me sentindo muito bem, pai, e quero pessoalmente dar a notícia a Karin. - ele sorriu concordando. - Prometo que se sentir qualquer indisposição eu volto imediatamente.

- Haidar prepare uma guarda especial para acompanha-la. - meu primo concordou.

Sorri olhando para Mustafá que parecia feliz, mas sua mente estava longe.


- Espero que tenha noção do que fez, anunciando a gravidez para todos. - Haidar fala assim que entro em seu escritório. Sorrio.

- Acabei de colocar um alvo nas costas de Ayra. - me sento a sua frente. - Ela é amada por todos, agora cada pessoa desse reino se sentirá no dever de protege-la. Ela carrega o herdeiro do trono. - dei de ombros.

- Uma estratégia ousada. -eu sabia que era, mas eu precisava de toda atenção nela no momento.

- Você sabe o que o rato faz quando encurralado?

- Ataca.

- Exatamente, eles vão atacar.

- Está usando Ayra como isca? - sorri da ingenuidade de Haidar.

- Quão amador você acha que eu sou? - não esperei por resposta. - Agora vamos voltar ao assunto de antes. - coloquei meu celular em cima da mesa e coloquei o áudio de Abul no volume alto.

- Eu encontrei alguns esconderijos, muitas mulheres são mantidas trancadas em tuneis pelas montanhas. Mas são muitos tuneis, se adentrar e não conhecer o lugar, facilmente se perde no labirinto.

- Preciso das plantas mais antigas da região de Osassi.

- Quem é no áudio?

- Abul. Meu braço direito, e esquerdo também. - sorri.

- Não tenho as plantas mais antigas.

- Eu sei, por isso preciso que entre em contato com o Sheik da região e exponha para ele a necessidade de explorarmos aquela região o quanto antes. Ele não vai se opor, porque não vai querer contrariar uma ordem do Sultão.

- Meu tio sabe? - nego.

- Ainda não fiz as honras, mas ele vai concordar quando eu falar. - Haidar confirmou.

- Você realmente acredita que Lâmia tenha sido responsável pelo acidente que vitimou minha tia, e meus pais? - eu senti a angustia em suas palavras.

- Eu não sei, mas não achei nenhuma justificativa plausível para que ela não tenha feito. Ela foi a maior beneficiária.

- Eu vou matar ela com minhas próprias mãos se for verdade.

- Agora vamos organizar nossos próximos passos, tudo tem que ser milimétricamente perfeito.

Já era final de tarde quando o helicóptero chegou e fiquei muito feliz ao ver todos aqui. Minha cunhada sorriu e me abraçou quando nos encontramos.

- Que saudade. - falei. Me afastei para cumprimentar Izabel. - Que bom que veio.

- E deixar meu Tigrão dando sopa por aí? Nem pensar. - rimos. Almir se aproximou.

- Olá Ayra.

- Olá. - fiz sinal para um dos guardas se aproximar. - Leve-os até o escritório de Haidar. - falei com o guarda, e me virei para Almir. - Eles estão esperando vocês lá. - ele concordou, e seguiu o guarda junto com seu segurança.

- E então, o que se tem de bom para fazer por aqui? - Izabel perguntou olhando em volta.

Seguimos para uma das salas do palácio que era destinado somente as mulheres. Ali teríamos a privacidade necessária para conversarmos.

- Então vamos viajar? Gostei.

- A ideia foi do Mustafá, não sei o que ele está planejando, sinceramente. - Ayla segurou minha mão, e senti vontade de contar tudo a elas. Foi o que fiz. Depois de me escutarem, minha cunhada me olhou e apertou minha mão.

- Não se preocupa, Mustafá sempre sabe o que faz. - Ayla disse sorrindo.

- Se existe alguém melhor do que ele para passar a perna em alguém, eu desconheço. - Izabel comentou se servindo mais de doces. Lila tinha preparado uma mesa com diversas comidas, e ela estava aproveitando. Ayla cutucou a amiga. - Aí. O que foi?

- Isso é algo que se diga?

- Qual é amiga? Eu só disse a verdade, a única pessoa que conseguiu passar a perna nele foi Ayra. - ela falou apontando para mim e riu. - Ele é um estrategista nato, ele cria uma situação que faz você acreditar piamente em algo, quando na verdade a realidade é outra. Então relaxa, porque quando você achar que sabe o que ele está fazendo, ele mostra que você estava enganada o tempo todo.

- Isso deve ser bom. - comentei.

- Claro, afinal você não é a pessoa que ele quer iludir. Já tenho pena de quem seja. - por um momento pensei em Berat e Lâmia, e não conseguia sentir pena.

A porta foi aberta e Melissa entrou acompanhada de Burcu. Ele segurava diversos papéis.

- O que tanto fofocam aí? - Mel se aproximou pegando um prato e se servindo de um pouco de tudo que tinha na mesa.

- Porque acha que estamos fofocando? - Izabel retrucou olhando para Burcu. - Quem é ele? - Melissa olhou para trás.

- Meu ajudante.

- Não sou seu ajudante. - retrucou Burcu emburrado.

- Desde que perdeu a aposta, agora é meu ajudante, sim. Regras são regas.

- Melissa, olha lá o que você está aprontando... - Izabel começou a falar e ela revirou os olhos.

- Já sabem da novidade? - a pequena arteira cortou as palavras da irmã. - Ayra está gravida. - Ayla e Izabel me olharam.

- Eu esqueci de falar. - disse.

- Ótimo, agora vocês têm assunto, vamos AJUDANTE! - as duas já estavam de pé a minha frente, para me abraçar, mas notei a animosidade entre Mel e Burcu.

O que eles estavam aprontando?

Eu estava sentado ao lado de Almir quando a porta foi aberta, e Melissa entrou.

- Mandou me chamar? - ela perguntou com a boca cheia, e segurava um prato cheio de comida.

- Não come a quantos dias? - perguntei com ironia, e ganhei um revirar de olhos. - Sim, entre. - antes de entrar, ela olhou para o corredor e falou algo com alguém.

- Oi tio Amir. - ela deixou o prato num móvel e foi abraçar meu cunhado. - Oi primo bonito. - estreitei os olhos para Melissa. Ela estava se referindo a Haidar dessa forma? - Então porque me chamaram? - me aproximei dela, e a segurei pelo braço afastando-a deles. - Aí!

- Desde quando você fala com os outros dessa forma? - escutei sua risadinha baixa.

- Estou sendo simpática, relaxa. - antes de soltar seu braço, lhe dou um beliscão. - Aí! doeu!

- Não seja simpática, e não vai doer. - enfatizei.

Ela riu e se afastou indo para perto da mesa, onde alguns mapas que foram enviados pelo sheik de Osassi. Assim que Haidar falou com ele por telefone, explicando ser um pedido do Sultão, recebemos toda topografia por e-mail.

- Porque vocês estão estudando os desenhos do teto do palácio? - ela perguntou olhando os mapas. - Aqui está a parte que estava faltando, eu estava na dúvida se ele segui para esse lado, ou mais a esquerda. - me aproximei sem entender do que ela estava falando.

- Que desenho?

- Os que estou refazendo, todos esses caminhos estão desenhados pelo teto do palácio, alguns já estão apagados. Então não tive como terminar, mas essa parte está vazia. - ela apontou para uma parte que não havia desenho algum. - Esses eu fiz semana passada, segundo o Sultão é a cidade natal da primeira esposa dele.

- Esses mapas são dos tuneis nas montanhas em Osassi. Não é uma cidade.

- Quando você foi preso e ninguém me falava nada, eu fiz pesquisas e mais pesquisas e descobri algumas histórias antigas, e entre elas estava a história de um casal que contrariou os pais, se casando e fugindo para um lugar distante. - ela me encarou com um sorriso de vitória. - Você sabe que seu sogro construiu essa cidade do zero né? O que me faz crer que ele e a esposa são o casal dessa história. - olhei para Haidar.

- Você não sabia disso?

- Sei que existiu uma briga que afastou minha mãe e a mãe de Ayra da família. Não sabia o que era exatamente. - eu comecei a pensar nas possibilidades.

- Sabe como se chama essa montanha? - ela apontou para uma onde Abul ainda não tinha entrado. - Almakan aladhi nasih Allah.

- O lugar esquecido por Allah. - traduzi em voz alta.

- Sim, as pessoas que moram lá são as que já perderam a esperança na vida. Pessoas renegadas pelas famílias por terem desistido de seguir o islã, e para não serem mortas pelos próprios familiares ou por outras pessoas, vivem lá até morrem de fome ou de alguma doença. Por isso o nome.

- Como sabe de tudo isso? - Almir perguntou se aproximando.

- Comecei fazendo algumas pesquisas no Google, depois entrei em algumas salas de bate papo online, e ali por dinheiro as pessoas vendem até a mãe. E aos poucos fui confirmando uma coisa aqui outra ali, sobre a história antiga eu não sei se é verdade, mas que esses desenhos são dessas montanhas, são. Inclusive a mãe da Ayra guardava algumas anotações em pequenos cadernos, acho que era como um diário. - era muita informação, e eu precisava agir o quanto antes.

- Almir vamos seguir o combinado, Jamal passa a ser o segurança de Ayra. - Almir e Jamal concordaram. - Após ela visitar o irmão, leve-a para minha propriedade no deserto.

- Farei isso. - Jamal disse se aproximando. - Tem quantos seguranças por lá?

- Ela não vai precisar de seguranças lá. - sorri.

- Já posso ir? - Melissa perguntou. - Tenho muito o que fazer?

- Vamos nos falando. - falei com eles, e cada um já sabia o que fazer. - E você vem comigo. - sai da sala e quando cheguei ao corredor vi Burcu segurando alguns papéis. - O que faz aqui?

- Eu...

- Ele está me ajudando, mas o que você queria? - olhei para os lados me certificando que ninguém estava por perto.

- Quero que chame Lila, e peça para ela...

Antes que briguem comigo por ter terminado assim, vou explicar que de agora até o final cada capítulo é um flash, e não tem como terminar diferente... e vou procurar postar 2 capítulos por semana.

E um detalhe importante, assim que terminar vou deixar a história uma semana e será retirada.

Então se sabem de alguém que está esperando terminar para ler, seria bom já começar.

Até mais...

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