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CAPÍTULO 38

Bom dia.

Como foram de Natal?

Obrigada pelo carinho e orações, meu marido se recupera muito bem da cirurgia. Sei que muita gente está confusa, porque eu tinha comentado da minha filha fazer uma cirurgia, e vai. Mas meu marido passou por uma cirurgia que não estava nos planos, o importante é que ele está bem.

Muitas estão me cobrando postar com mais frequência, só que não posso fazer isso, meus dias estão corridos e eu tirei um tempo para mim. Para não pirar...

Então continuamos com 1 capítulo por semana.

Esse ano tanta coisa aconteceu, que a única palavra que tenho em mente para definir é: GRATIDÃO!

Obrigada Deus por tudo!

Desejo a vcs que o próximo ano seja repleto de bênçãos e realizações. Harmonia em família, e seja um praticante da paciência... com o tempo tudo se encaixa no seu devido lugar.

Bjs e até ano que vem.

❤️

Eu poderia me perguntar e questionar, que raios elas fazem aqui? Sim poderia, e até vou fazer, mas depois, agora iria apreciar a desenvoltura de ambos, para se safarem das duas mulheres enfurecidas. Olhando entre Ayla e Izabel, é obvio que Tigrão está em desvantagem.

- Não ouse encostar em mim! - Izabel mais uma vez bate em sua mão, quando ele tenta se aproximar dela.

- Vamos sair daqui. - ele mostra a porta, que ainda está aberta.

- Porque a pressa? Não parecia ter pressa, nem atendeu a porcaria do telefone. - não contive o riso.

Olhei para o lado, notei que Ayra me encarava meio perplexa. Me aproximei.

- Qual o problema? - pergunto.

- Você está com o braço sujo de sangue. - sua voz soa baixa. Olho para onde seus olhos estão focados, e vejo a mancha. Ela me encara e olha para Hassan na cama. - Foi você que... - ela não termina a frase. - Porque ele está aqui?

- Por incrível que pareça, ele está aqui porque queria levar umas chicotadas. - Ayra franze a testa, duvidando.

As vozes alteradas ao nosso lado, chamam nossa atenção. Olho vendo minha irmã saindo e Almir me encara balançando a cabeça, e entendo que não pretende fazer nada. Izabel e Jamal nem estão mais no quarto. Almir se aproxima da cama, fazendo com que Hassan comece a se mexer inutilmente.

- Continuaremos nossa conversa outro dia. Passar bem. - falando isso ele sai. Notavelmente Hassan permite relaxar o corpo.

- Você não vai embora? - Ayra pergunta ao meu lado.

- Pelo visto não tenho escolha. - ela começa a sair, e eu vou atrás, quando estamos no meio do corredor, encontramos com Jamal voltando. - Sobreviveu Tigrão? - pergunto sem conseguir esconder o riso.

- Não vou te responder como gostaria, em consideração a sua esposa. - reviro os olhos. Ele começa a andar em direção ao quarto, mas o barro.

- Ayra vá com ele, eu esqueci meu celular. - não lhe dou tempo para responder. - Jamal, tire ela daqui. - ele para me encarando, já compreendendo o que vou fazer.

- Mustafá...

- Vá com ele. - não deixo com que ela termine o que queria falar, e volto ao quarto.

Quando chego fecho a porta. Hassan volta a ficar agitado. Pego o punhal que estava usando para cortar as frutas, e vou até a cama cortando a corda que amarra seus pulsos. Assim que ele está com as mãos livres, a primeira coisa que ele faz, é tirar o pedaço de maça da boca.

- Achei que iria me deixar preso aqui. - volto até a mesa e pego algumas tâmaras, colocando uma na boca, e guardando as outras no bolso. - Você acha que seu cunhado acreditou no que eu falei? - sorrio.

- Com toda certeza. - me aproximo, retribuindo seu sorriso ao ouvir minhas palavras. - Mas eu não. - com agilidade mudo a posição do punhal e o enfio em seu pescoço, Hassan dá alguns passos cambaleando até encostar as costas na parede, está com o olhar assustado. Suas mãos tentam segurar a minha, mas pressiono mais o punhal, ele desiste. - Eu sei que você sabia muito bem quem ela era, desde antes de eu pisar em sua loja. - falo baixo. - Inclusive sei que foi você que fez contato diretamente com o possível comprador e avisou.

- Eu... e... - inutilmente ele tenta gaguejar algumas palavras.

- Poupe seu tempo Hassan, nós dois sabemos que desde que pisei aqui hoje minha intenção era matar você, e vou. - sorrio. - Você sabia que ela era minha irmã, e mesmo assim tentou vende-la. - seus olhos estão turvos e terrivelmente apavorados. - E recentemente descubro que você tem ligação próxima com meu atual desafeto, que por coincidência do destino, está envolvido com o sumiço de mulheres nas vilas de Omarak. - ele não consegue pronunciar nenhuma palavra, mas a confirmação está em seus olhos. - A questão é que não acredito que em coincidências.

- Mustafá... Não faz isso. - fecho meus olhos ao ouvir a voz de Ayra.

- Mandei você ir com Jamal.

- Você não manda em mim. - sua voz autoritária só faz minha irritação crescer. Vendo que não terei privacidade, torço o punhal fazendo alguns gemidos ecoarem no quarto. Continuo focado no que estou fazendo.

- Eu poderia até sentir pena da sua esposa e das suas filhas, mas sabendo bem o que você faz com elas, estarão melhor sem você. - aperto mais o punhal, sentindo o sangue quente o escorrendo pelo meu braço. - Vão gastar todo o dinheiro que você guardou todos esses anos. - sorrio, e faço um leve movimento, cortando a jugular.

Me afasto deixando o corpo cair e agonizar no chão. Olho para Ayra que está olhando para Hassan, sem piscar. Vou até a mesa, usando qualquer pano para limpar meu braço do excesso de sangue que escorreu, depois pego a garrafa de bebida e lavo o que ficou.

Quando termino Ayra ainda está parada olhando a poça de sangue. Ela parece em transe. Me aproximo devagar, e nem sequer nota minha presença. Passo por ela, pegando um pano qualquer da cama, pego uma das velas que estão perto da parede, e coloco fogo no tecido. Quando ele está queimando com facilidade, eu jogo na cama.

Rapidamente tudo começa a ser consumido pelas chamas. Volto para perto de Ayra, e toco em seu ombro.

- Ayra? - ela se assusta, e dá um passo para atrás.

- O sangue... - suas palavras vão murchando e seu semblante vai ficando abatido. - Eu... eu não... - me aproximo e antes que ela caia no chão, a seguro pela cintura.

- Estou começando a ficar preocupado com seus desmaios. - seguro seu corpo contra o meu, e antes que as chamas cheguem perto de onde estamos, saio com ela em meus braços. Passo pelos corredores, notando que está tudo vazio o que acho estranho.

Quando chego na rua, vejo que somente o carro de Zayn está aqui, e ele está conversando ao telefone. Quando me vê, desliga e abre a porta traseira.

- Não vou nem perguntar o que você fez, para que ela desmaiasse. - entro no carro ajeitando ela em meu colo, e assim que ele fecha a porta, uma explosão acontece dentro do prédio. - Não poderia só matar o cara? - ele bate à porta com tudo, dando a volta no carro e nos tirando dali.

- Queria ter a certeza que ele não sobreviveria. - comento, olhando para Ayra. - Ela sempre teve esses desmaios? - minha pergunta, faz com que ele me olhe pelo espelho retrovisor.

- Desde que ela voltou do colégio interno.

O assunto morre até chegarmos na casa de Almir. Quando saio do carro, Zayn se aproxima.

- Já conversou com ela, sobre o que te falei? - lembro sobre a tentativa de suicídio.

- Conversar não é muito nosso forte. - passo por ele, em direção a casa, e assim que entro, sinto o maior clima de velório quando encaro todos na sala.

- O que aconteceu com ela? - minha irmã vem em nossa direção.

- Desmaiou quando matei Hassan. - Ayla para onde está, e me encara com os olhos arregalados. - Ah qual é irmãzinha, esqueceu que seu digníssimo também estava lá? - coloco minha esposa deitada no sofá.

- Ele não iria matar ninguém. - reviro meus olhos ao ouvir suas palavras. Endireito o corpo e sorrio ao olhar para minha inocente irmã, desvio o olhar para meu cunhado que se mantém sério. Lembranças da forma que matei Bruno, o ex-namorado dela, surgem na minha mente.

O que minha irmã pensaria se soubesse que seu marido estava junto?

Olho mais uma vez para Almir, que parecendo ler meus pensamentos, balança a cabeça em negativo.

- Então tá! - concordo com ela, não querendo emendar o assunto. Jamal entra na sala e mostra algo a Almir, e seu olhar recai sobre mim, em segundos. - Vou levar Ayra para quarto, e eu preciso me lavar. - uso de desculpa, para sair da sala.

Já até imagino o que Jamal mostrou para Almir. Logo tudo estaria nos noticiários. Após deixar Ayra na cama, vou em direção ao banheiro querendo tirar esse cheiro de perfume barato de mim.

Sinto um leve carinho em meu rosto, isso é o que me desperta completamente. Quando abro meus olhos, vejo Mustafá deitado ao meu lado, está olhando para o teto perdido em pensamentos, enquanto uma de suas mãos, faz carinho em minha cabeça, permitindo que seus dedos deslizem para até meu rosto.

Lembranças do que ele estava fazendo antes que eu desmaiasse permeiam minha mente, me fazendo questionar muitas coisas, mas nada do que lembro me deixam impressionada. Somente a poça de sangue. Fecho meus olhos ao lembrar. Isso fez minha mente viajar ao passado, e lembrar de tudo, em questão de segundos estava vivendo novamente aquele horror.

Sinto meu coração disparar com as lembranças.

- Estou começando a ficar preocupado com esses seus desmaios, você apaga por tempo demais. - sua voz me atrás ao momento atual, deixando o que aconteceu no passado bem distante. Sinto seus carinhos em meus cabelos. - Seus desmaios são realmente por glicemia baixa, ou tem a ver com seus pesadelos? - tento me afastar, mas ele me impede. - Chega de ficar fugindo, não acha?

Expiro profundamente, me ajeitando melhor e deitando em seu braço. Mustafá me encara.

- Pode ser por ambos motivos, não sei. - seus olhos faz uma varredura em meu rosto, buscando por possíveis indícios que estou mentindo. Mas não estou. - Hoje fiquei abalada com o que vi.

- Não era para você estar lá. - sinto irritação em sua voz. - Não tinha que ter visto aquilo.

- Porque exatamente? Está com medo de como eu vou olhar para você agora? Ou está preocupado com meu psicológico? - ele mexe os lábios como se pensasse.

- Não sei. - responde por fim. - Só acho que não deveria estar lá.

Sorrio, e estico minha mão para poder mexer em seus cabelos úmidos, aproveito para inalar o cheiro de sabonete em sua pele. Ele tomou banho. Deixo minha mão escorregar por seu peitoral. Tenho que admitir que gosto de que não tenha pelos espalhados por sua pele.

- Você precisa comer. - fala segurando minha mão.

Mas não me dou por vencida, deito em cima dele e nossos olhares ficam presos um no outro, até que baixo meus lábios beijando seu peito. Acaricio levemente sua pele com minhas mãos, me ajeito melhor, colocando as pernas uma de cada lado, e aproveito para me sentar.

Me afastei para olhar melhor como sua pele reagiria ao toque de minhas unhas. Posicionei minhas mãos no alto, perto de seu pescoço, e fui descendo vagarosamente deixando um rastro de leves arranhões. O que causou um arrepio, eriçando seus mamilos.

Sorri.

Abaixei-me, e lambi, passando a ponta da língua sentindo como seu coração martelava no peito. Senti uma corrente elétrica percorrendo meu corpo, me deixando muito consciente de cada célula de meu corpo.

- Falei sério quando disse que você precisa comer. - Mustafá estava ofegante quando segurou-me com agilidade, me trazendo para perto de sua boca.

- Eu vou comer. - minha voz sai baixa e sedutora. - Mas eu estava com vontade de fazer isso desde que vi sua foto no celular daquelas mulheres. - ele ri, e expira profundamente.

- Ayra. Ayra. Ayra... - ele se move e consegue se levantar da cama comigo em seu colo. - Vamos cuidar de você primeiro, depois terei o prazer de saciar suas vontades. - antes que ele me coloque no chão, seus lábios tocam os meus.

Eu estava uma verdadeira bagunça, mas pela primeira vez em anos, eu estava começando a gostar dessa bagunça.

(***)

Saciar a minha fome, era o menor dos problemas da noite. O clima estava tenso entre todos, eram olhares desconfiados e cochichos pelos cantos. Notei que Ayla ficou incomodada com a situação, talvez ela não esperasse, que o marido pudesse estar presente quando uma pessoa estivesse prestes a morrer. Apesar de eu ter desmaiado por lembranças que surgiram, eu não me importei com a cena.

Não sabia os motivos que levaram os três a estarem ali naquela situação, mas sabia que algo de ruim aquele homem havia feito. O que ouvi da boca de Mustafá sobre ele estar envolvido com o sumiço de mulheres pelas vilas, só serviu para confirmar o que já desconfiava. O fato de ser mais próxima de Zayn, não me impediu de conhecer Almir ao longo dos anos.

Ele é o homem mais justo que já conheci. Então não julgaria a presença dele ali.

- Você não ficou impressionada? - Jasmim pergunta baixo não querendo chamar a atenção de todos. Nego.

- Não, já vi pessoas morrem na minha frente algumas vezes. - dou de ombros. - Não é algo que eu goste de ver, mas dependendo da situação, eu não fico impressionada. - ela abre a boca nitidamente incrédula.

- E como você viu essas coisas? - lembro de algumas coisas, mas prefiro guardar para mim.

- Meu primo é o Capitão da Guarda de Omarak, ele meio que me obrigou a ver algumas coisas ao longo dos anos, segundo ele eu precisava entender que o mundo não era feito de corações e laços. - escondo o fato de que isso acontecia sempre que alguém intentava contra mim, e ele os matava na minha frente.

Jasmim continua me encarando.

- Eu não ligo para isso. - Izabel dispara se sentando do meu lado. - Agora que eu sei que meu Tigrão não foi atrás de mulher, pouco me importa o que eles estavam fazendo antes ou o que vão fazer depois. - sorrio lembrando que ela ainda não fez as pazes com o marido.

- Então porque está tratando seu marido com frieza? - pergunto.

- Porque o sexo de reconciliação quando ele fica puto por eu estar puta com ele, é sempre o melhor, e eu não cheguei em casa ainda, então tenho que sustentar minha indignação, pra tudo rolar nos conformes. - ela passa a língua nos dentes e sorri, mordendo o lábio inferior.

- Você não vale nada. - Ayla bate em sua perna rindo.

- Não valer nada tem suas vantagens. - ela diz olhando para os lados. - Cabe no orçamento de qualquer um.

- Izabel! - Jasmim resmunga um pouco mais alto. - Meu irmão não é qualquer um. - Bel se levanta e se senta ao lado da cunhada a abraçando-a.

- É obvio que meu Tigrão não é qualquer um, por isso eu tratei de fisgar ele só para mim. - ela pisca fazendo todas rirem.

E para minha surpresa, Haidar entra na sala acompanhado de mais dois guardas.

- Haidar o que faz aqui? - vou em sua direção. - Aconteceu alguma coisa? Meu pai está bem? - ele passa os olhos rapidamente por todos na sala, e quando me olha sorri.

- Ainda não perdeu a mania de atropelar as perguntas. - diz me abraçando. - Estão todos bem, só vim resolver algo com Almir, não sabia que estava aqui. Achei que estava em Osassi.

- Estávamos. - sorrio. - Está sendo bom passar um tempo fora daqueles muros.

- Eu sei que está. - Jamal aparece em um dos corredores, e Haidar entende que é para acompanha-lo. - Se me der licença. - ele se afasta. - Senhoras. - cumprimenta todas rapidamente e segue seu Jamal.

Volto a me sentar com as meninas e todas elas estão me olhando de maneira estranha.

- O que foi? - pergunto.

- Desde aquela festa que Mustafá levou um tiro, eu achava que vocês tinham alguma coisa. - Izabel sem receio de constrangimento comenta o que provavelmente ronda a mente de todas.

- Eu e Haidar? - nego rindo. - Não mesmo. - começo a rir com essa possibilidade.

- Estão rindo do quê? - Melissa surge vindo da cozinha com um pedaço de bolo de chocolate. Só de olhar já me deu agua na boca.

- Nada não, estamos comentando sobre o primo de Ayra que acabou de chegar. - Ayla comenta encerrando o assunto com a chegada dela.

- O primo bonito? - Mel pergunta colocando uma colherada de bolo na boca. Eu encaro pela forma de se referir a Haidar, e percebo que todas estão olhando para ela. - É porque vocês não conheceram o irmão dela, se bem que ele já está casado, então está fora da lista. Mas pensa numa família de genética boa. - ela lambe a colher. - Ainda tem primos na lista que não conheci.

- Melissa! - Izabel chama sua atenção.

- Quê? - ela pergunta olhando para todas.

- Isso é jeito de se referir aos homens? - ela franze a testa, se mostrando confusa.

- Falando que eles são bonitos? - Mel responde a irmã. Mas logo sorri se levantando. - Desencana maninha, não estou procurando pretendentes, só estou vendo o que está para ser visto. Tenho minha vida toda planejada, e casamento só entra na lista depois dos trinta, antes nem pensar, quero aproveitar a vida. - ela começa a subir as escadas. - Vou assistir a um filme, o clima aqui está estranho.

- Eu já escutei tanto que os filhos fazem os pais pagarem a língua, mas como minha querida amiga não pretende ter filhos, a irmã está fazendo jus ao ditado. - Izabel joga uma almofada em minha cunhada que ri.

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