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CAPÍTULO 28

Boa tarde, quase noite...

Boa leitura!

Continuei sentado em uma poltrona pelo tempo que foi necessário para os serviçais trazerem a comida. Tantas coisas passaram por minha mente até que eles chegassem, a principal delas, é o fato de ter rejeitado a possibilidade de ter ido embora desse lugar.

Quando o sultão me ofereceu a liberdade, eu achei que ela teria um gosto mais doce, no entanto senti um gosto amargo ao me ver saindo pelos portões. Lembrar dela durante os pesadelos, ou da vontade de Ayra de chorar por uma simples provocação da madrasta, me trazem muitas dúvidas.

Agora a confirmação que ela realmente tentou se matar. O que levaria ela a fazer isso?

Não sou estupido ao acreditar que simplesmente perguntar, fará com que ela me fale os seus motivos. Ela não confia em mim a tal ponto, e não a julgo. Terei que conquistar sua confiança para conseguir descobrir o que realmente aconteceu com ela.

Meu telefone toca e vejo se tratar de Abul. Para ele me ligar é algo realmente importante.

— Pronto.

— Desculpe ligar, mas preciso que veja o que vou lhe enviar.

Recebo uma notificação de e-mail e abro vendo se tratar de um vídeo. Assim que vejo reconheço a pessoa. Berat. O vídeo mostra ele dentro de um ambiente com pouca luminosidade, e muitas vozes se misturando. Um puteiro talvez, mas o que chama minha atenção é quem está com ele.

Hassan.

O ele faz com Berat?

Analisando toda a situação, não é de se estranhar que o homem que sabia onde minha irmã estava sendo vendida por Najla, esteja envolvido com Berat, já que ele é o principal suspeito de estar envolvido com o sumiço de mulheres pelas vilas de Omarak.

Na, verdade a ligação deles, só confirma minha teoria.

Essas mulheres são traficadas.

Volto a ligação.

— Quero que de um jeito de seguir os dois, e procure descobrir o que puder sobre a ligação dos dois. — falo.

— Farei isso. — no momento que desligo vejo Ayra se mover e acordar assustada.

— Onde estou? — coloco o telefone na mesa.

— No paraíso. — falo chamando sua atenção, ela me olha incerta, noto que passa a língua nos lábios, talvez esteja sentindo o doce que Lila derramou em sua boca. — Você desmaiou. — explico. — Sua serva lhe deu mel de rosas. — então olha a mesa posta.

— Vou deixar você sozinho para que possa comer. — olho a comida e sorrio.

— Não vai não a lugar algum, sente-se. — ordeno e Ayra para ao ouvir minhas palavras. — Lila falou que não comeu. Novamente. — enfatizo. — Se você tem problema com glicemia baixa, não deveria ficar tanto tempo sem comer. — ela se aproxima ainda me olhando de jeito estranho. — É perigoso. — ela se senta e sorri.

— Você está realmente se preocupando comigo? Ou eu ainda estou apagada e tendo um pesadelo com você? — dou de ombros.

— se fosse um pesadelo, minhas mãos estariam em volta do seu pescoço, e não seria para acaricia-la, pode ter certeza. — pisco.

— Se levar em conta onde e com quem vivo. Minha glicemia baixa não é nada demais. — ela levanta a tampa dos pratos, olhando para as comidas.

Seu sorriso chama minha atenção, ele é genuíno. Tudo isso porque está olhando para um prato de comida?

— Você é feliz aqui? — ela estranha minha pergunta, eu também acharia estranha se não estivesse interessado em realmente conhece-la.

— Estamos num daqueles momentos sinceridades quando levantamos as bandeiras brancas? — movo a cabeça concordando.

— Sinceridade é tudo que quero. — ela sorri e olha para tudo em volta.

— Felicidade para mim é algo relativo a tempo. — ela dá de ombros. — Acredito que ninguém é feliz o tempo todo. Hoje eu sei que já fui muito feliz, entretanto nos dias atuais tenho meus momentos. — ela pega o copo de suco e bebe um gole. — Por que da pergunta?

— Quero conhecer você. — ela fica surpresa. — Continuando nossa conversa do ponto onde paramos. Preciso conhecer você, já que tenho que te proteger. — ela para de beber o suco e noto que seu sorriso some.

— Claro. — ela coloca o copo na mesa. — Eu acredito que apesar querer estar longe daqui por causa de Lâmia, eu amo minha terra. Amo meu povo. Aprendi desde cedo onde era meu lugar e tenho tentado cumprir minha missão na vida.

— Então você acredita que todos nascemos com uma missão?

— Acredito que sim, seria meio estranho acreditar que nasci por nascer e que não faria diferença eu estar aqui ou não. Me sinto melhor quando penso que tudo que passei, e tudo que tenho que passar tem a ver com algo maior, algo que vá além de mim. Isso me dá motivos para seguir. — ela me olha com curiosidade. — E, você é feliz?

— Tenho meus momentos. — o que falo faz ela abrir um sorriso maior. — Que são raros desde que conheci você. — seu sorriso some.

— Está vendo, eu não estou tão errada. — dou de ombros. — Também quero conhecer você, então me diga algo que eu não sei.

— Sou pior do que pareço. — ela fica séria, mas então sorri.

— Está tentando me assustar?

— Talvez. — ela me observa. — Tem medo da verdade, princesa? — seu rosto agora carrega um desagrado.

— Não sei. Talvez. Mas não acredito que você seja do jeito que fala, ninguém exalta seus próprios defeitos.

— Eu não exalto, só digo a verdade. Mas as pessoas se iludem, porque acreditam em si mesmos, não em mim. — me ajeito melhor. — É como dizem, a beleza está nos olhos de quem vê. — ela revira os olhos. — Quer saber algo que ninguém sabe? — ela concorda prontamente. — Lâmia está para escolher uma serva para seu primo, já que a dele sumiu. — Ayra empurra a cadeira. — Sente-se. — volto a ordenar. — Você não comeu nada.

— Falar dela me tira o apetite. — me levanto e antes que ela se afaste seguro sua mão.

— Quero que dispense Lila de ser sua serva, e a coloque para cuidar do seu primo. — Ayra me encara incrédula.

— Porque acha que vou fazer isso?

— Porque não podemos deixar que a pessoa que venha servir seu primo, seja leal a Lâmia. — seu semblante se suaviza ao ouvir minha justificativa. — Numa guerra, temos que nos proteger do inimigo, e permitir que ela tenha uma pessoa tão próxima a ele, não é muito inteligente. — falo encarando Ayra. — Na verdade não sei como Haidar não havia pensado na possibilidade de sua serva ser informante de Lâmia. Ele é o Capitão da Guarda, toda a guarda está sob seu comando, seria tão fácil ela saber de tudo o que ele faz ou pretende. — ela fica de boca aberta.

— Você está preocupado com Haidar? Acho que você realmente não está bem. — ela tenta colocar a mão em minha testa, mas seguro seu pulso.

— Quero que seu primo se foda, mas tudo que atinge a ele, atinge você e consequentemente a vai atingir mim. — seus olhos me encaram, e por mais que palavras não saiam de sua boca, seus olhos dizem que ela está decepcionada.

Mas com o quê?

— Porque vejo decepção em seus olhos? — ela os fecha assim que pergunto, e expira profundamente. .

— Você está certo. — ela solta a mão que eu estava segurando.

— Está fugindo da minha pergunta. — afirmo, quando a vejo se afastar, e indo até perto da sacada.

— Irei fazer o que quer, pela manhã conversarei com Lila. E quando voltarmos de viajem ela passa a ser serva dele. — Ayra não olha em minha direção quando passa por mim. — Eu vou tomar um banho.

— Achei que fosse mais corajosa princesa, mas como vejo é covarde. — ela para, mas não me olha. — Eu já conversei com Lila e ela já aceitou, então não gaste seu precioso tempo com isso. — Ayra se vira com tudo, e agora não é decepção que vejo em seus olhos é raiva.

— Como ousa fazer isso sem meu consentimento?

— Você concordou. — vou até a mesa e começo a me servir.

— Sim, mas agora. E você já havia falado com ela, pelas minhas costas. — sorri.

— Na verdade foi na sua frente, você só estava apagada. — percebo que ela se aproxima de onde estou com ímpeto. Quando me viro de frente para ela, seguro sua mão que provavelmente iria usar para me bater. — Não ouse fazer isso se não está preparada para lidar com as consequências. — alerto.

— Eu odeio você! — ela fala baixo, com a respiração entrecortada. Reconheço os sinais de seu corpo e, ela até pode me odiar, mas nesse momento não é somente isso que aflora em seu corpo.

— Não, você não odeia. Você me deseja, vejo isso em seus olhos. — seguro seu corpo colado ao meu, como fiz no dia que joguei Burcu na piscina. Abaixo meu rosto deixando próximo do dela. — Porque não admite o que sente? — ela me olha e entreabre os lábios em busca de ar. Engulo em seco vendo a forma como ela passa língua os umedecendo. — Afinal sabemos que você não é uma cordeirinha inocente. — ela estreita seus olhos e passa a mão livre por meu braço e tórax.

— Não consigo esconder nada de você, não é mesmo? — confessa baixo. — Eu desejo você. — ela sorri e fica na ponta dos pés para se aproximar do meu ouvido. — E pelo que sinto, você também me deseja. — estou prestes a responder quando vejo que seus olhos mudam e o sorriso some. — Aconselho ir procurar a puta com quem dormiu na noite do nosso casamento. — ela me empurra e se afasta. — Ela vai resolver seu pequeno probleminha.

Em que momento eu soltei sua mão?

Espera...

Pequeno?

— Ayra... — seguro em sua mão novamente, mas ela puxa com tudo.

— Me solta.

— Mumu! — Melissa entra com tudo no meu quarto. Mas que inferno, vou ter que começar a trancar a porra da porta. — Desculpa, mas é melhor você ver o que está acontecendo. — gritos eram ouvidos do corredor.

— O que está acontecendo? — Ayra sai às pressas, e eu expiro profundamente antes de ir saber o que estava acontecendo nessa porra de lugar.

Enquanto caminhava sem pressa ouvia vozes alteradas. Quando cheguei ao salão principal a cena me surpreendeu.

— Você não pode fazer isso! — havia uma mulher de joelhos com o rosto voltado para o chão, chorando. — Por favor Aikan! — Lâmia estava tentando interceder pela mulher.

— Levem-na. — ele ordenou literalmente ignorando a esposa. — Nunca mais seja informal comigo em público. — agora ele olhou para sua queridíssima esposa, e ela demorou alguns segundos para entender o que estava acontecendo.

— Sim, claro, me perdoe, majestade.

E, confesso que por um momento achei que ele tinha voltado atrás do nosso acordo, e resolveu chutar o pau da barraca antes que eu conseguisse descobrir mais coisas.

Eu queria descobrir tudo o que essa mocreia e seu sobrinho escondiam debaixo desses panos que usavam como roupas. Não foi fácil convencer o sultão que não adiantaria somente punir a megera por ter tentado matar sua filha, e se isso acontecesse muito provavelmente o intragável do Berat, sairia ileso. Não, eu tinha que descobrir o que ele escondia.

Deixei meus pensamentos de lado quando vi que Aikan olhou na direção onde estávamos, seus olhos só buscando por Ayra. Então ele se aproximou.

— O que aconteceu? — Ayra perguntou aflita.

— Encontraram Mira. Mandei que a levassem para a prisão de Monasi. Quando Haidar voltar ele saberá o que fazer com ela.

— Porque tão longe? — eu sabia quem era essa tal de Mira, e pela forma como Lâmia olhava em nossa direção, ela estava com medo. Isso não é nada bom.

Está acuada, e pode ser perigoso.

— Porque será melhor assim. — ele olhou para Melissa e sorriu. — Espero que realmente aproveitem a viagem e as festas de Ras-akin.

— Eu vou sim. — Melissa tratou de responder. Aikan olhou para Ayra mais uma vez, estendeu a mão e acariciando seus cabelos.

— Boa noite minha filha. — ele se aproximou beijando sua cabeça, e se afastou indo embora.

Eu sabia que esse pequeno gesto mexeria com Ayra, e tão logo o pai se afastou ela virou e sabia que como uma boa fujona que estava demonstrando ser, ela iria correr. Mas ela se deparou comigo, e vi em seus olhos as lágrimas contidas ali. Essa mulher é uma verdadeira represa prestes a romper. Antes que ela colocasse seu plano de correr em prática, e chamasse a atenção de Lâmia, para si, eu a puxei Ayra para mim.

Como esperado, não encontrei nenhuma resistência de sua parte, ela acabou escondendo o rosto em meu peito e começou a chorar.

— O que aconteceu? Porque ela está chorando? — Melissa perguntou quando comecei a caminhar segurando ela pelos ombros.

— Mulheres precisam de motivos para chorar? — Melissa me olha e faço sinal para que ela encerre o assunto.

— Não. Ainda mais se tratando de uma que é casada com você. — ela fala rindo e lhe acerto um tapa na testa. — Aí!

— Some da minha frente.    

Estão na contagem regressiva para o capítulo 30?

Vou me esforçar para conseguir postar mais um até final de semana. Ok?
Mas não é garantido.
Oremos 🙏

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