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CAPÍTULO 25

Boa noite. Recadinho no final. ❤


Eu estava me tornando um fraco, essa era a única certeza que eu tinha até o momento diante dos últimos dias. Estava vivendo algo que nunca sequer imaginei nos meus piores dias, a liberdade já não me pertencia, e acredito que isso era o que mais me incomodava, já tinha aceitado isso.

Não decidir mais nada sobre minha própria vida, era o mesmo que tirar de mim o oxigênio e a vontade de viver. Sentia que estava morrendo aos poucos. Eu precisava buscar meios de sair disso tudo ou meios de sobreviver. Só preciso calcular muito bem meus próximos passos, nenhum poderia ser em falso, já que eu estava vivendo dentro de um ninho de cobras. E quando se vive em um ninho de cobras, a única opção que temos, é escolher por qual delas não quer ser picado.

Ayra chamou minha atenção quando se mexeu na cama. Eu já tinha desistido de dormir ao seu lado, na noite passado eu não preguei os olhos, de tanto que ela se mexeu, mas ao menos não teve pesadelos.

Não sabia a frequência que ela tinha esses pesadelos, mas essa semana já tinham sido dois. Estiquei meus pés no aparador em frente a poltrona, e tive meus pensamentos rapidamente desviados por seus gemidos. Ela poderia ser insuportável e petulante quando acordada, mas parecia tão indefesa quando dormia.

O que me levava a pensar sobre o que Zayn falou sobre ela manter as aparências para outras pessoas. O que eu não poderia julgar, já que dificilmente deixo transparecer o que realmente penso e anseio para qualquer pessoa.

Nem tudo que reluz é ouro. Isso eu já sabia.

Volto a pensar no que devo fazer quando voltar para a bendita Omarak. Eu poderia aproveitar mais alguns dias fora, mas seria tempo desperdiçado, tenho que traçar alguns rumos. Não posso mais perder tempo, sem contar que ter deixado Melissa lá, é algo que pesa. Por mais que eu diga que não me importo, me culparia se algo acontecesse a ela. Penso no que ela falou sobre pai da Ayra.

"Ele é apaixonado pela esposa"

Para manter um quarto com tudo que é da esposa falecida por vinte anos, tem que ser muito amor envolvido mesmo. Essa família é um tanto peculiar. Não que a minha seja exemplo, mas não achei que acharia uma pior.

Eu precisava descobrir quando o acidente aconteceu. Ayra falou que ela era criança, mas não especificou idade. Eu tinha que conversar seriamente com alguém sobre tudo isso, alguém que realmente tivesse as respostas.

Haidar apesar de ser um pé no saco, já descobri seu ponto fraco, Ayra. Sorrio e ao mesmo tempo bufo ao pensar nisso. Ela sendo minha esposa, mesmo que somente no papel me atinge em cheio, então eu não poderia usar Ayra como moeda de troca.

Teria que achar outra forma.

A madrasta é a mais perigosa até o momento, ela não se preocupou em demonstrar seus verdadeiros sentimentos por Ayra na minha frente, o que me mostra que ela não teme nada que venha da parte de Ayra, Haidar e eu por tabela.

Para ela eu sou um ninguém.

Não posso julgá-la por pensar assim, eu no lugar dela pensaria o mesmo de alguém na minha situação e posição. Lembro da forma que todos bajulam o sultão. Ele é o ponto.

Eu precisaria encontrar algo sobre ele. Algo que eu pudesse usar quando necessário. E tinha que ser logo.

— Não! — mais uma vez sou arrancado dos meus devaneios. Ayra começa a se debater. — Por favor...

Saio de onde estou sentado e sento ao seu lado na cama.

— Ayra? — a chamo para que acorde, já que durante os pesadelos ela não fala mais nada além dessas poucas palavras. Ela tenta me bater. — Calma. — falo um pouco mais alto e seguro suas mãos.

— Por favor... — ela fala as palavras baixinho como se já estivesse acabando o pesadelo. Respira fundo normalizando a respiração, e quando solto suas mãos para que ela deite, ela me abraça. — Haidar...

A menção do nome do primo faz meu corpo travar no lugar. Pela primeira vez uma palavra diferente surge, e minha mente volta à estaca zero em relação aos primos. Eu já tinha tirado da minha cabeça qualquer possibilidade de relação impropria entre eles, mas ter surgido o nome dele me faz repensar o assunto.

Me deito na cama, ajeitando Ayra ao meu lado. Lembro do que ela falou sobre os pais deles terem morrido no mesmo acidente que vitimou sua mãe. Seria natural ela mencionar o primo quando tem esses pesadelos, se esse for o motivo.

Faço uma outra anotação mental, de procurar saber como foi esse acidente. Olho para o lado vendo ela dormir tranquilamente.

— Você vai ter que me falar mais do que tem falado. — falo puxando a coberta para cobri-la, e pegando o controle do ar condicionado. Baixo mais a temperatura, assim talvez eu consigo dormir.

E, como imaginei eu consegui dormir tranquilamente, não sei por quanto tempo, já que fiquei a maior parte da madrugada acordado pensando na vida. E ali antes do pesadelo de Ayra começar eu já tinha traçado alguns dos meus próximos passos. Manter uma boa relação com ela, e seus familiares seria um deles.

Tudo parecia tão fácil até acordar. Ayra estava enroscada em mim parecendo um polvo, não sabia onde começava, e nem onde terminava. Tinha seus braços e pernas espalhados por todo meu corpo.

O que não seria nada demais se ela não estivesse gemendo daquele jeito que me faz esquecer meu próprio nome, e se uma de suas penas não estivesse se esfregando em cima de mim, massageando uma região terrivelmente sensível.

Eu poderia ser tudo, só não era cego. Tanto que já tinha reparado como ela ficava me olhando, com desejo sempre que achava que eu não estava prestando atenção. No dia em que joguei Burcu na piscina, eu poderia dizer que ela ficou excitada com a forma como a segurei.

Tenho raiva de mim por saber que gostei do que vi em seus olhos aquele dia. Eu só não tinha certeza se queria dar esse passo. Ser vencido por tentação e desejo não era algo que sustentava minhas decisões. Sempre soube muito bem separar esses sentimentos.

Sua mão que estava em meu peito começou a descer por minha barriga me acariciando, e eu sem pensar movi meu braço segurando-a com força.

Seus olhos sobre mim despertam tantas coisas que nem sei nomear, só sinto o ar me faltar e um desejo incontrolável de sentir sua boca na minha, me possuindo, me devorando. Então meus olhos buscam sua boca, e vejo que está fechada, mas gemidos escapam dela entregando que ele está gostando.

— Porque você não fala nada? — eu pergunto passando minhas mãos em seu tórax sentindo cada pedacinho de pele. Como ela é quente. Acabo gemendo em pensar nas palavras saindo de sua boca, enquanto ele me aquece com seus beijos. — Hum... — fecho meus olhos gemendo.

De repente o as carícias se tornam mais severas, e uma dor pungente no meu pulso me faz olhar em seus olhos novamente, mas eu não os vejo. Somente uma escuridão me domina.

Gemo baixinho sentindo um leve aperto. Desperto e sinto meu corpo retesar ao somente pensar no sonho que estava tendo e...

— Não se deve brincar com fogo, princesa. — escuto sua voz baixa perto do meu ouvido.

Aos poucos tomo ciência de onde, com quem, e como estou. Minha perna está... tento me mexer, mas sou impedida. Seu aperto em meu pulso me faz abrir os olhos, e olho diretamente para a imensidão de seus olhos escuros, o que tanto essa escuridão esconde?

Sou desviada dos meus pensamentos, quando ele sorri. Um sorriso convencido e arrogante. Então ele solta minha mão e eu consigo sair de cima dele. Quando me sento, sinto um calor insuportável que sei que o motivo é ele estar assim tão perto e tão cheio de si, e aqui nesse momento me odeio por ser tão facilmente dominada por ele. Meus batimentos estão irregulares, mas em contraste um frio absurdo me surpreende e volto a deitar ao seu lado me cobrindo. Me encolho me xingando mentalmente.

— Não se envergonhe princesa, se sentir excitada ao acordar ao meu lado, é algo natural. — escuto sua risadinha baixa. — Podemos resolver seu problema, é só pedir. — ignoro o que Mustafá fala e saio da cama com tudo.

Pouco me importando com o frio que sinto, entro no banheiro e assim que fecho reprimo a vontade de gritar. Isso só daria a ele a certeza que tudo o que ele fala é verdade. Decido tomar um banho e quando saio do banheiro a temperatura do quarto já está amena.

Mustafá passa por mim indo em direção ao banheiro ainda sustentando um sorrisinho nos lábios. O ignoro indo em direção as sacolas de compras que estão no canto. Pego tudo o que preciso e vou em direção ao closet.

Assim que saio do quarto a primeira coisa que vejo é Sadan me encarando.

— Agora eu sei porque dizem que o cão puxa ao dono. — passo por ele ainda incerta se ele realmente não vai me morder. — Você me assusta sabia?

Saio da casa para aproveitar um pouco dos raios de sol enquanto não está muito quente. Estava vendo algumas plantas que estão ao redor da casa quando começo a sentir cheiro de café. Como não encontrei ninguém pela casa hoje, acredito que seja Mustafá.

Quando me viro para voltar para dentro da casa, mais uma vez o olhar do cachorro para mim me assusta. Mas agora já não tenho tanto medo como antes. Mas não me arrisco em colocar a mão nele.

Quando entro na cozinha, a primeira coisa que percebo é o olhar de Mustafá em minha direção, e logo em seguida para algo atrás de mim. Sorrio sabendo que é seu cachorro.

— Acho que ele gostou de mim. — falo me debruçando na bancada.

—Ele vigia os crocodilos da mesma forma, e te garanto que não é para brincar que ele faz isso. — meu sorriso some, e olho para o cachorro que agora está parado ao meu lado.

— Seu dono está querendo que eu perca a esperança na nossa amizade, mas relaxa que eu não vou cair nessa. — pisco para o cão que me encara do mesmo jeito que as vezes vejo Mustafá me olhando. Querendo me matar. Sorrio e desisto de criar laços com o cão, vou para perto do Mustafá. — O que está fazendo?

— Comida. — reviro meus olhos.

— Mel, tinha razão em dizer que seu humor pela manhã não é algo de se apreciar. — falo pegando uma xicara e me servindo de um pouco de café. — Você não é nada simpático. — Mustafá vira num prato o que estava preparando e põe na bancada onde estou.

— Eu não sou simpático em nenhum momento do dia, caso não tenha percebido ainda. — ele sorri e me passa os pães. — Não vou mais tocar nos seus pães. — ele se afasta pegando uma xicara para ele e volta para perto de onde estou.

— Desculpa por ter surtado ontem, é que ninguém presta atenção em mim e do nada você fez algo que me deixou confusa.

— Confusa? — me pergunta sem entender.

— É como me sinto em relação a você. Nunca sei como devo agir.

— Entendo. — ele pega um dos pães e faz como fez ontem, tira as partes mais torradas e me entrega. Observo o que ele está fazendo sem questionar. Mas ai está uma situação, ele acabou de dizer que não faria, mas está fazendo. — Reparei nos pães e nas sementes de tomates que você tira. — ele coloca as duas mãos na bancada e me encara. — Eu costumo cuidar muito bem do que me pertence, Ayra. — penso em falar algo, mas ele levanta um dele. — Temos um acordo de boa convivência não temos? — concordo. — Manterei minha palavra. Teremos uma ótima convivência, e inclusive com seus familiares. E para termos uma boa convivência, inclui cuidar de tudo que envolve você. E você.

— Tudo isso somente pelo nosso acordo? — ele me encara em silêncio antes de responder.

— Você é minha esposa Ayra. Gostando ou não, e como tal vou te tratar. — estava prestes a dizer que eu estava gostando da ideia, mas a entrada abrupta de Abul tirou seu foco da nossa conversa.

— Desculpe, mas preciso que veja isso com urgência. — Mustafá empurrou o prato de comida em minha direção.

— Coma, não quero que passe mal no caminho novamente. — ele começa a se afastar quando compreendo o que ele falou.

— Vamos voltar para Omarak? — ele concorda. E somente em saber que iremos voltar para Omarak meu apetite some.

Estava tão bom longe de tudo e de todos.


Olho as fotos colocadas na mesa do meu escritório.

— Sempre que as vítimas são encontradas mortas, esse homem é visto pela cidade e vilarejos alguns dias antes. — olho mais uma vez e não consigo enxergar nada que possa explicar a euforia de Abul.

As fotos estão borradas, indicando que foram tiradas a noite e por uma pessoa com medo de ser pega.

— Não dá para ver nada nessas fotos, ele está usando um capuz preto. — empurro as fotos e olho para meu servo que sorri. — O que você está vendo aqui que eu não estou?

— Nas fotos nada. — me responde sorrindo, e quando penso em manda-lo catar coquinho ele continua. — Mas como o senhor havia me pedido para investigar todos ligados a família, descobri que esses incidentes acontecem quando um dos membros da família da sultana está em Omarak. — volto a olhar as fotos.

— Berat. — concluo. Abul concorda.

— Claro que é cedo para ter certeza que seja ele, mas é muita coincidência, não acha? — balanço a cabeça concordando.

— Eu não acredito em coincidências. — mas algo nisso tudo não está certo. — Se for mesmo ele, como que ninguém possa ter desconfiado disso?

— As pessoas não falam nada em relação ao que acontece, o pouco que descobri foi porque não faço parte da guarda, e não tenho ligação com a família real. — bato meus dedos na mesa pensando em tudo. — O medo é um ótimo silenciador senhor. — volto a concordar, empurrando tudo para ele.

— Guarde isso, e volte a investigar, pague o que for preciso para soltar a língua de quem quer que for. — ele guarda tudo no envelope concordando. — Qual é a cidade que aconteceram os últimos ataques?

— Ras-Akin.

— Bem, vou sondar por onde o Brucutu tem andado esses dias. — ele franze a testa confuso. — Melissa o apelidou. — ele ri.

— É uma forma de falarmos dele, sem que ninguém desconfie. — concordo.

— Eu vou voltar para o palácio tenho alguns acordos para fazer lá, e você vá sozinho, é perigoso andarmos juntos por aquelas terras, já que qualquer ligação com a família real pode levantar algumas suspeitas.

— O que pretende fazer? — me levanto sorrindo.

— Me casei com a princesa, agora sou um membro da família real, vou assumir minha nova vida. Eu posso ter sido um ninguém para eles, mas isso até o casamento. — ele sorri. — Você continua investigando por fora, eu vou ver o que consigo lá dentro, aquela família tem algo de muito podre escondido. E não vou sossegar até descobrir. 

Vamos conversar algumas coisas...
Primeiro estão me questionando por estar postando somente 1 capítulo por semana. Isso estava especificado desde o início, mas sempre falei que quando desse postava 2. E assim faço.
Ultimamente não está dando. Paciência.

Escrever para mim é hobby.
Algo que faço no meu tempo livre, isso indica que não estou tendo muito, não é? Rsss...
Acontece quando se tem 3 filhos, casa, marido e outras mil coisas a fazer e cumprir.

Mas estou me esforçando para voltar a postar 2. Oremos 🙏

Voltando a história.

Muitas e muitas reclamações sobre os personagens... aí aí aí...

Esqueçam Almir e Izabel, eles já tiveram suas histórias contadas e pessoas são diferentes, e personagens tbm.

Aqui vem algo que me fez rir, não sei se de nervoso ou sei lá do que kkkk

Estão querendo que Ayra faça Mustafá comer o pão que um certo alguém amassou.... 🤔

Só gostaria de saber o motivo. Por que parece brincadeira e ironia do destino, mas pela primeira vez Mustafá está inocente na história kkkk

Parece piada, mas é vdd. Ao menos na minha percepção...

E sobre o hot, calma, vai acontecer no capítulo 30. Podem marcar na agenda de vcs kkkk já tem data pra isso 😅

E voltando aos personagens, não esperem pessoas perfeitas e totalmente corretas e coerentes. Mustafá não foi isso nem na história dos outros quem dirá na dele. Ayra tem que vencer alguns limites pra conseguir se abrir.

Ah mais isso é bobagem, é só falar.

É isso que vão falar...

Não é bem assim, tenho conversado com psicólogo e psiquiatras que estudam justamente comportamento de pessoas que sofrem alguns traumas, e segurança é essencial para que isso aconteça. Mustafá não tem oferecido a ela essa segurança, então paciência. Ela não tem obrigação de ser sincera com ele, ela vai ser. Não devemos medir as pessoas com nossas medidas. Compreender isso já é um bom passo.

Bom é isso, amo vcs. E sinto por não poder estar interagindo aqui com vcs, mas paciência. Tudo tem seu tempo.

Bjs 😘
Até sexta.

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