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CAPÍTULO 24

Tirei minhas roupas e tomei meu banho, e obviamente que eu não tinha nada meu no banheiro. E duvidava que meu querido marido tenha se dado ao trabalho de pegar as sacolas que foram levadas para sua sala.

Eu não colocaria a roupa suja, então pediria alguma roupa emprestada. Minha mente não deixou passar batido que seria a terceira vez que isso acontecia em tão pouco tempo, sendo a primeira no acampamento, a segunda quando usei as roupas dele, e hoje ainda não sabia quem seria o doador.

Eu procurava rir, mesmo que a vontade fosse de chorar. Onde já se viu uma princesa usando roupas emprestadas? Balancei a cabeça e enrolei a tolha de forma que ela não caísse e sai do banheiro.

Mustafá estava sentado na cama todo esparramado mexendo no celular.

— Você ao menos pegou alguma das sacolas que estavam no escritório? — minha pergunta fez com que ele tirasse os olhos da tela e me olhasse.

Eu havia enrolado a toalha bem justa ao meu corpo, meus cabelos estavam molhados deixando que algumas gotículas caíssem em meu colo. Seus olhos percorreram meu corpo e por uma mínima fração de segundos imaginei ter visto algo passando por eles. Talvez admiração.

"Você é linda"

As palavras de Haidar continuavam presentes. Mustafá moveu os lábios como se os mordesse internamente e engoliu em seco antes de apontar para um canto. Olhei vendo uma das sacolas, e fui em direção a ela. Revirei tudo não achando nenhuma calcinha. Será que foi de propósito ou ele não se deu conta que não tinha roupa intima aqui dentro?

— Está faltando alguma coisa? — ele perguntou e eu pude sentir a dúvida que tinha indo embora. Ele fez de propósito.

Não falei nada somente peguei o vestido que estava na sacola e joguei em cima da cama sorrindo.

— Não. — então tirei a toalha jogando na cama, e comecei a me vestir.

— O que pensa que está fazendo? — ele se levantou.

— Me vestindo. Sua irmã não está nos esperando? — coloquei o vestido no chão e me abaixei vestindo enquanto olhava para ele. O vestido era comprido e tinha um zíper longo que pegava do cóccix até a nuca. — E, qual o problema em ficar nua na sua frente? — vesti as mangas. — Você já me viu nua quando entrou no meu banheiro. — me viro de costas e seguro com uma das mãos o fecho que está na minha bunda. — Pode fechar para mim? Ou terei que pedir a outra pessoa?

Olho para Mustafá pelo espelho que tem na parede oposta. Lentamente ele se aproxima e sinto quando seus dedos seguram o fecho, então solto deixando minhas mãos na lateral do meu corpo. Eu preciso me lembrar a cada segundo de respirar.

Ele solta o fecho sem fechar, e quando penso em protestar, sinto suas mãos segurando meus cabelos e os colocando para frente em meus ombros. Nossos olhos se encontram no espelho e não consigo imaginar o que está se passando por sua cabeça.

Suas mãos voltam para a parte inferior, ele segura o fecho. Seus olhos desviam para olhar o que está fazendo, e sinto lentamente o vestido ser fechado. Se ele demorar mais um pouco eu posso facilmente cair.

Ele termina de fechar, segura em meus ombros dando um leve aperto e aproxima os lábios do meu ouvido.

— Deseja mais alguma coisa princesa? — sua voz é baixa e perigosamente sedutora. Nossos olhares voltam a se encontrar no espelho. Tão felino, pronto para atacar a presa, chego a sentir tremores percorrendo meu corpo.

Eu poderia dizer que desejo que ele faça tantas coisas quanto possa imaginar. Mas não é o que faço, porque sei que ele está somente me provocando para depois me descartar, sempre que me chama de princesa algo dentro de mim se quebra. Viro de frente para ele, passo minhas mãos em seu peitoral alisando. Sentindo sua respiração pesada, e olho em seus olhos novamente.

— Não. — falo no mesmo tom que falou comigo.

Então me afasto voltando para o banheiro, para terminar de me arrumar. Assim que entro me escoro na pia. Engulo em seco e respiro fundo para me acalmar internamente. Odeio por me sentir vulnerável perto dele.

Assim que sai do banheiro, noto que seu semblante não é dos melhores. Sorri e fui em direção a porta. Eu não fazia a mínima ideia de para onde deveria ir, mas saí para não dar chances dele de estender o assunto. Da próxima vez ele pensa duas vezes antes de fazer algo assim.

Isso caso ele se importe comigo, é claro.

Quando cheguei as escadas, senti sua mão segurando meu pulso. Vesti minha melhor máscara para que ele não visse como isso me deixou chateada, e virei o encarando.

— Ayra. — ouvi meu nome ser pronunciado por alguém no andar de baixo, e quando olhei vi Jasmim no pé da escada. Sorri.

— Jasmim. — sem esperar por Mustafá, desci e abracei a esposa do meu amigo. Eu a tinha como uma irmã por consideração a Zayn. A abracei bem apertado, e me afastei vendo Zayn logo atrás dela. O que fiz a seguir, fiz sem pensar nas consequências, simplesmente pulei em seus braços. — Zayn! — eu realmente estava feliz em ver os dois.

— Tudo isso é saudades, ou somente fugindo do seu marido? — ele perguntou me colocando no chão e notei que Mustafá descia o último degrau da escada todo emburrado. Jasmim olhou para onde olhei e desviou logo em seguida.

— Zayn! — Jasmim o repreendeu, mas não conseguiu esconder o sorriso.

— Oi Florzinha. — Mustafá sorriu ao cumprimenta-la.

— Oi. — ela era tão delicada, até mesmo para responder um cumprimento.

Olhei para Zayn que sorria para a esposa com carinho. Era pecado invejar a união deles, eu sabia, mas era algo quase que impossível não querer ter algo parecido. Cutuquei meu amigo.

— Você é um homem de sorte, você tem essa consciência? — ele continuava olhando para ela.

— Sim, e esfrego isso na cara de todos sempre que tenho oportunidade. — falando isso ele me olhou. — Não sei se posso te falar o mesmo. — conhecendo meu amigo como conhecia, sabia que vinha algo. — Achei que o tempo que passava no Haras fosse mais produtivo. — ele apontou o queixo para Mustafá. — Acabou arrumando uma mula. —não sei porque o que Zayn falou me incomodou, a ponto de lhe dar uma cotovelada nas costelas. — Aí. — ele gemeu.

— O que foi? — Jasmim tirou a atenção do que conversava com Mustafá. E nos olhou.

— Nada, Zayn mordeu a língua. — sorri. Ayla apareceu e nos chamou para irmos a sala. Zayn e Jasmim foram na frente, e quando pensei em acompanha-los, Mustafá me segurou.

— Não ouse abraçar mais ninguém. — falou baixo de um jeito ameaçador. Fiquei sem entender o que tinha feito de errado. — Você está sem calcinha.

— Ninguém sabe. — falei olhando para o vestido que estou usando, ele vai até os pés.

— Eu sei! — por um momento achei que ele estivesse preocupado comigo, mas não era. Ele estava com ciúmes. Sorri ao constatar isso.

— Está com ciúmes? — seu olhar se estreitou, então bufou.

— Claro que não.

— Então sua opinião não importa. — e sem dar a chance para que ele prolongasse o assunto, me livrei do seu aperto, e fui em direção a sala onde todos estavam.

Me sentei perto das mulheres, e notei que Jasmim olhava para o corredor, e quando olhei vi Mustafá entrando na sala, indo em direção aos homens. Sentou-se de frente para onde eu estava, e acabei sorrindo.

Quando voltei a olhar para Jasmim, ela sorria.

— Me desculpa pelo que fiz. Sei que passei dos limites, e não deveria ter pulado em Zayn. — ela nega com a cabeça.

— Não se preocupe, eu sei da amizade de vocês, e pela cara do Mustafá, você conseguiu atingir o objetivo. — sorri sem jeito.

— Ficou tão na cara assim que queria atingir ele? — ela concorda. Abaixo a cabeça nas mãos. — Mas mesmo assim, desculpe.

— Vocês ainda não se acertaram? — é a vez de Ayla perguntar.

— Não como as pessoas pensam ou esperam. Ele não é uma pessoa fácil.

— Sei que todos implicam muito com ele, mas no fundo ele é uma boa pessoa. — Jasmim comenta fazendo Ayla olhar para o irmão.

— Tenho que concordar. — minha cunhada falou, e segurou na minha mão. — Mesmo que as vezes você terá que cavar um pouquinho até achar esse lado bom dele. — rimos as três.

— Ele gosta muito de você. — falei, porque já soube de algumas coisas que ele fez pela irmã. Ela sorriu.

— Gosta sim, mesmo que não admita. — ela se aproximou mais de mim. — Na verdade ele nunca fala o que realmente sente. — fiquei um pouco confusa.

— Mas eu sempre achei ele muito sincero.

— Ele é, ainda mais se for para falar coisas negativas, mas ele nunca falou que me ama. As atitudes dele falam por ele. Não espere palavras de carinho de Mustafá, porque ele não as usa, mas ele cuida muito bem de quem ama. — lembrei de momentos atrás sobre desconfiar que ele estava com ciúmes do Zayn, mas negou.

Olhei para ele que estava conversando com os homens, e parecia realmente envolvido na conversa.

— Onde andas seus pensamentos? — meu cunhado pergunta. Olho para onde as mulheres estão e ele me acompanha. — Ainda pensando com como matar sua esposa, sem deixar rastros? — ignorei a risadinha que se seguiu.

— Seu pai conhecia Aikan? — olhei para ele que ficou sério.

— Não sei. — Almir olha para Zayn. — Porque da pergunta?

— Porque você tem um diário no seu escritório onde ele fala sobre. — um silêncio surgiu após o que falei, o que me deu tempo para pensar mais sobre algo que tinha me irritado.

"Está com ciúmes?"

Eu não estava com ciúmes, exigir dela que não fizesse mais o que fez, não tinha nada haver com ciúmes, e sim com respeito. Sim, era isso. Respeito, somente isso. Encerro esse assunto na mente, e volto a olhar para Almir. Tenho que focar no que realmente interessa. Os dois me encaravam.

— Sabe, as vezes eu só queria saber como você sabe de algo que nem eu sei. — sorrio e é obvio que não falo como consegui essa informação.

— Amigos eu não sei, mas quando me aproximei da Ayra, meu pai não pareceu ficar muito surpreso, achou até mesmo natural. — Zayn comenta. — Não havia entendido o comentário, e nunca sequer imaginei que eles se conheciam, mas agora que você comentou, talvez faça sentindo.

— Fui jogado num ninho de cobras, e eu preciso descobrir algo que me previna do veneno delas. Ainda não consegui saber quem é menos pior. — olhei para Ayra e voltei a encarar Zayn. — O que você sabe sobre a família dela?

— Nada demais, somente o que ela fala, o que não é muito e o que sai na mídia, mas nisso não se pode confiar, é tudo jogo de marketing. — ele também olha na direção das mulheres. — A relação dela com o pai ficou ruim depois da morte da mãe, a madrasta a odeia. Não gosto da relação dela com o primo, mas ela sempre o defende, então isso me confunde ás vezes. — lembro das vezes em que conversei com Haidar.

— Ela passou por uma fase bem destrutiva. — Almir comenta.

— Não gosto nem de lembrar do que aconteceu naquela casa.

— Que casa?

— Onde você levou um tiro. — Zayn me olha com leve sorriso. — Afinal não descobriu quem atirou em você?

— Nunca mandei investigar nada. — os dois estreitam os olhos na minha direção. — Sempre soube quem fez. — mas não iria me alongar nesse assunto. — Mas o que aconteceu naquela casa em relação a ela?

— Ayra tentou tirar a própria vida, mas eu cheguei a tempo e consegui salvá-la. Foi uma confusão para abafar o caso para que nada saísse na mídia e nem chegasse aos ouvidos do pai. — Zayn comenta olhando na direção dela. — Só estou te falando isso, porque realmente quero o bem dela, e sei que você costuma cuidar do que é seu.

— Não sei se cuidar entra nas opções, mas agradeço pelas informações. — olho para os dois. — Meu pai sei que não sabe de nada, porque já teria insinuado algo quando soube do casamento. Mas sua mãe. — aponto para Almir. — Ela pode saber de algo, e o seu pai, já que achou natural vocês virarem amigo. — Zayn concorda.

— Vou procurar saber. —Almir garante.

— Como amigo dela, vou te dar uma dica. — Zayn comenta sorrindo. — A princesa de Omarak tem uma imagem pública e muitas histórias, mas Ayra é uma pessoa fechada por tudo que já aconteceu na vida dela. Não tente descobrir algo sobre ela com base no que falam da princesa. São duas pessoas totalmente diferentes.

Olho para Ayra que ri com as mulheres, e o que Zayn fala me faz lembrar da forma como ela reagiu com a história dos pães.



O jantar tinha sido a melhor coisa que me aconteceu em dias. Conversar com as meninas, foi maravilhoso. Em pensar que Ayla agora é minha cunhada. Isso me fazia sorrir sempre que a olhava. Respirei fundo olhando para Mustafá que dirigia, e estava quieto desde que saímos da casa da irmã.

Ela insistiu tanto para que ficássemos e dormíssemos lá, mas não rolou. Mustafá preferiu voltar para a casa dele no meio do deserto, e agora estávamos a caminho e confesso que apesar da hora, eu não estava com sono.

Acabei rindo do que aconteceu quando estávamos saindo da casa de Ayla. Eu estava andando na frente em direção ao carro, mas tropecei e quase cai, o problema é que para evitar a queda, eu apoiei as mãos no chão, e Mustafá que vinha logo atrás, se segurou em mim para não cair em cima de mim.

Eu parei de respirar quando senti suas mãos na minha bunda. Quando olhei para ele, vi que seu espanto era maior que o meu. Ele tirou as mãos como se me segurar ali daquele jeito tivesse lhe dado um choque.

Ele fez um barulho estranho com a garganta, e se afastou. Achei que fosse reclamar, mas a única coisa que fez, foi me ajudar a levantar e seguimos para o carro. E até agora ele não tinha pronunciado uma única palavra sequer.

No que ele tanto pensava?

Assim que chegamos na sua propriedade, eu fui direto para o quarto. E me deparei com todas as sacolas das coisas que tinha comprado durante o dia. Fiquei feliz em ter tudo o que precisava, mas por outro lado eu não usaria mais suas roupas.

Olhei para trás, e ele não estava no quarto, então posso fingir que não vi. Entrei no closet dele e escolhi mais uma de suas camisetas, uma cueca. Que na verdade eram bem confortáveis e segui para banheiro.

Quando sai ele estava entrando no quarto e parou quando me viu com suas roupas. Ele olhou para as sacolas e voltou a me olhar. Esperava alguma explicação?

Ele iria continuar esperando, porque eu fui em direção a cama e puxei as cobertas. Ele se aproximou e me entregou um aparelho de celular.

— O que é isso? — ele franziu a testa.

— Um celular. — revirei meus olhos.

— Eu sei, mas para que? — olhei o aparelho em sua mão.

— Para você me ligar quando precisar, e não para o seu amiguinho insuportável. — não consegui esconder o sorriso quando ele frisou o insuportável.

— Pois fique sabendo que eu tenho um aparelho, só não trouxe porque o insuportável do senhor meu marido que no caso é você, não me deixou pegar minhas coisas. — foi a vez dele de revirar os olhos. Mustafá já estava pronto para se virar e sair, quando peguei o aparelho de sua mão. — Mas obrigada, mesmo assim.

Ele resmungou algo quando se afastou indo para o closet, e eu sorri me ajeitando melhor na cama.

"Não espere por palavras carinhosas, as atitudes falam por ele"

Eu estava sorrindo por lembrar das palavras da irmã dele quando desbloqueei o celular e meu sorriso sumiu. Olhei a foto e olhei para ele que saia do closet indo em direção ao banheiro. Ele me olhava com um sorrisinho.

— Imbecil! — falei e ele entrou batendo a porta. Olhei mais uma vez para a foto que ele tinha colocado como papel de parede.

Era uma foto dele sem camisa. Eu amei a foto na verdade, mas não iria admitir isso, porque sabia que ele fez para provocar.  

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