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CAPÍTULO 21

Boa noite, como vcs estão?

Eu ando cansada, mas grata. Sentir gratidão é algo maravilhoso e transformador...

Boa leitura.

Quando sai da casa notei que o frescor da noite estava como eu gostava. Não precisei andar muito para sentir sua presença atrás de mim. Era assim todas as vezes em que eu estava aqui, eu caminhava, ele me seguia. Eu sabia que era mais para garantir que eu ficaria bem.

Apesar de não passar muito tempo aqui, nós tínhamos uma ótima conexão.

Me sentei em um dos bancos perto do lago, e fiquei admirando a noite. Não demorou e meus pensamentos voltaram para tudo o que Ayra havia me falado. Eram tantos por menores, que eu nem sabia por onde começar, e nem o que pensar. Mas o que movia a madrasta a fazer tudo isso, era o que realmente mais me deixava curioso.

Ninguém nutre algo assim por alguém de graça. Tudo parecia mais com uma vingança. Mas pelo que Ayra relatava tudo começou quando ela ainda era criança. Estaria se vingando do pai?

Já que a mãe estava morta.

Mas o que o pai de Ayra teria feito a ela, para passar uma vida toda se arriscando ao vingar na filha, correndo o risco de ser pega, e ganhar a morte como recompensa? Não conheço o sultão para saber como ele agiria numa situação dessa, mas dar fim a essa mulher seria o mínimo a se esperar dele.

Penso na mãe de Ayra, pelo que sei ela morreu há muito tempo. Morreu do que? Não faço ideia. Sinto um cutucão e ao olhar para o lado vejo meu cachorro com um graveto na boca.

Sorrio.

— Sério que você ainda gosta disso? — estico o braço pegando o graveto e o jogo mais a frente na margem do lago.

Sadan vai tranquilamente atrás do pedaço de madeira. Qualquer pessoa que visse essa cena, acharia fofo. O que ninguém imaginaria era que meu cachorro da raça Cane Corso, usa isso de artifício para atrair meus crocodilos para fora da água.

Todos temos sonhos e objetivos a serem alcançados, o dele é pegar um dos meus crocodilos. Ele fica parado a margem com o olhar vidrado na água esperando qualquer movimento, mas os crocodilos não aparecem.

Depois de alguns minutos desiste e volta para perto de onde estou.

— Pelo visto as coisas estão difíceis para você também, né amigão? — passo o mão em seu pelo.

Todos morrem de medo dele, inclusive Abul. Demorou para meu servo se acostumasse com Sadan. Talvez pelo seu porte grande e cara de poucos amigos, não o favoreça em fazer amizades.

— Eu preciso descobrir mais sobre essa família. — meu cachorro me encara e estreita os olhos. — Eu sei, essa gente não presta. Irei tomar cuidado.

Fiquei mais um tempo ali com ele, e quando voltei para dentro de casa, Ayra ainda estava na cozinha, ao menos foi o que imaginei já que ouvi barulho de coisas caindo. Espero que ela tenha mantido as facas longe o suficiente do pescoço. Segui para meu escritório e iria olhar novamente os documentos entregues por Abul, e o tal diário do pai de Almir.



Despois que Mustafá saiu, eu voltei a olhar para a cozinha.

Não deveria ser algo tão difícil, ou seria?

Me levantei e olhei tudo vendo por onde deveria começar. Levei os pratos até a pia para raspar os restos na lixeira. Olhei para os lados. Onde ficava a lixeira?

Eu não sei quanto tempo demorei, mas quando terminei eu estava descabelada, minha roupa estava ensopada, e eu sentia meus dedos quentes. Olhei minhas mãos notando que estava vermelha e coçava.

Não liguei muito para isso, afinal eu estava me sentindo orgulhosa. Tudo estava no seu devido lugar e limpo. Sorri ao sair dali e ir para o quarto. Agora eu só precisava de um banho e uma cama. Quando sai do banheiro segui para o closet de Mustafá e peguei mais algumas peças. Dessa vez optei por uma camiseta, e uma cueca. Eu não tinha o habito de dormir com muitas roupas, e isso iria servir.

Quando enfim cai na cama eu apaguei.

Escutei barulho de água corrente. Me espreguicei sentindo o calor gostoso do edredom. No quarto havia uma pequena claraboia o que entregava que já era dia, afinal o dia estava ensolarado. Mais uma vez me estiquei sentindo meus músculos esticarem. Hoje eu poderia fazer algum alongamento, já tinha tempo que eu não fazia nenhum exercício. Eu comecei a me virar enquanto pensava nos exercícios, mas o que eu vi assim que virei me fez gritar.

— AAAAAAAA!!!! — pulei para o outro lado da cama sem saber o que fazer. — Mustafá? — gritei novamente. O cachorro que me encarava fez menção de vir para o lado onde eu estava e o desespero veio com tudo.

Corri o mais rápido que pude e entrei na primeira porta aberta que vi. Assim que conseguir fechar a porta, fechei meus olhos, me escorando nela e deixei meu corpo cair até o chão. Respirei fundo.

— Você está usando minha cueca? — abri meus olhos vendo que Mustafá estava na minha frente somente com uma toalha amarrada em sua cintura. Ele levantou uma das sobrancelhas me questionando, então olhei para onde ele olhava.

Eu estava somente de camiseta e cueca, e quando deixei meu corpo escorregar minhas pernas abriram. Eu estava de pernas abertas. As fechei o mais rápido que pude, e o encarei de volta.

— Esqueceu que eu não trouxe nada? — ele riu. Me levantei. — Tem uma fera lá fora. — Mustafá voltou para perto da pia, e começou a escovar os dentes. — Ah eu também usei sua escova. — ele parou de escovar os dentes por alguns segundos. Sorri. Então terminou de escovar e enxaguar a boca.

— Sadan só ataca a meu comando. — ele se virou e eu o olhei novamente. Caramba, como ele é bonito. Olhei seu peitoral e a linha de pelos que se seguia até a toalha na cintura. Ele estalou os dedos chamando minha atenção para seu rosto. — Ele não vai atacar você. — falou exibindo um sorrisinho.

— Sadan é o nome do cachorro? — ele concordou. —Se levarmos em consideração o dono. — falei abrindo a porta, mas então o cão estava parado de frente para a porta, me encarando. Fechei novamente. — Eu amo animais de verdade, mas seu cachorro tem cara que vai matar um só olhando. — Mustafá veio até mim, rindo do que eu falei, e abriu a porta passando por mim.

— Geralmente isso acontece quando ele fecha a boca, não quando olha. — então saiu.

Achei que ele fosse falar algo como, vai para fora, sai. Mas ele não falou nada e entrou no closet. O cachorro me olhava e vez ou outra mexia a cabeça, como se esperasse ver algo diferente, se me olhasse de ângulo diferente.

— Vai. Vai. Seu dono foi pra lá. — falei esperando que ele ao menos se movesse. Claro que ele nem sequer olhou em outra direção. — Sai! — falei um pouco mais alto.

— Ele não vai obedecer, você. — Mustafá voltou para o quarto já trocado. — Sadan. — foi somente Mustafá falar seu nome, para o cachorro sair pela porta do quarto.

— Você só falou o nome dele. — falei saindo do banheiro.

— Ele é inteligente, sabe o que tinha que ser feito. — Mustafá desceu o olhar por meu corpo, e isso me deixou inquieta. — Vista algo confortável, após o almoço vamos até Dubai, tenho algumas coisas para resolver e você aproveita para comprar roupas. — olhei para a camiseta que estou usando e sorri.

— Vai ser bom tirar esse trapo. — falando isso virei para ir até o banheiro, e olhei para a cama, vi que o outro lado da cama estava desarrumado. Ele dormiu aqui?

Quando me virei pensei que ele já tinha saído, mas não. Mustafá estava me olhando com as mãos enfiadas nos bolsos da calça. Ele me olhava do mesmo jeito que seu cachorro estava fazendo minutos atrás, ele queria me matar. Acabei sorrindo.

— Você dormiu aqui? — perguntei. Ele somente concordou. — Achei que dormiria no quarto de hospedes.

— Ayra. — ele falou meu nome em um tom baixo. — Eu não trago ninguém aqui, porque teria um quarto de hospedes? — ele tirou o terço árabe do bolso e começou a girar entre do dedos. — Talvez agora seja algo que eu deva pensar. — falando isso ele saiu.

Fiquei um tempo parada olhando por onde ele saiu e para a cama, onde ele havia dormido. Como eu não percebi que ele estava do meu lado a noite? E nesse momento me dei conta de algo. Eu tinha dormido sem ter pesadelos.

Sorri. Ele nunca trouxe ninguém aqui.

Com um sorriso no rosto e feliz por ter tido uma noite de sono tranquilo, fui tomar um banho. Quando sai segui seu conselho e vesti algo confortável. Peguei uma túnica de cor verde, dobrei as mangas e usei um cinto para amarrar o excesso de tecido na cintura. Ficou perfeitamente um vestido.

Meus cabelos eu não tinha muito o que fazer, não tinha nada além de um sabonete. Quando olhei no espelho sabia que assim que eles secassem, estariam armados. Abri uma das gavetas da pia e achei algumas escovas de dentes novas.

— Se eu soubesse. — falei vasculhando até achar um laço de cabelo. — Ainda assim teria usado a escova dele só de pirraça. — sorri enquanto amarrava meus cabelos em um rabo de cavalo.

Assim que sai do quarto senti o cheiro de comida. E fui em direção da cozinha. Para minha surpresa tinha uma senhora cozinhando e Mustafá estava sentado à mesa. A cumprimentei antes de me sentar e olhei para Mustafá.

— Você falou que não mantinha funcionários aqui. — ele levantou os olhos do tablete e olhou para a senhora que trazia algo até a mesa.

— E, não mantenho. Mas achei que você iria querer fazer algo, além de passar o dia lavando a louça, já que foi para a cama as três da manhã. — senti meu rosto esquentar de vergonha. A senhora sorriu com o que ele falou, mas evitou de olhar para mim.

— Bom eu quis me certificar de que tudo estava perfeitamente arrumado. — falei como se lavar a louça fosse algo habitual para mim. Mustafá riu e não falou mais nada. — Obrigada. — agradeci quando a senhora colocou um prato com vários pães árabes na minha frente.

Olhei o restante de tudo que estava servido na mesa, e quando pensei em pegar um pão, Mustafá colocou em meu prato o que ele havia pego. Ele estava me servindo? Sorri com o gesto, e o que me deixou surpresa era que ele havia tirado todas as partes torradas. Olhei para ele. Mustafá estava se servindo, mas percebeu que eu o olhava.

— O que foi? — perguntou. Eu balancei a cabeça sem saber o que falar. Voltei a atenção ao meu prato.

Como ele sabia que eu não comia as partes torradas do pão? Eu não tinha falado. Ele tinha reparado? Eu não havia entendido o motivo e isso era algo que realmente me assustava, após minha mãe morrer eu nunca tive ninguém cuidando de mim.

Apesar de ter meu primo que fazia o que podia do jeito dele, ele nunca reparou em coisas tão simples assim. Sempre tive empregados que faziam tudo da forma que eu pedia, mas diferente é alguém que realmente percebe em você coisas que você não fala.

Senti meus olhos ficarem molhados, e disfarçadamente evitei de olhar na direção dele, mas então ele segurou minha mão quando fui pegar um pouco de mel. Senti meu coração disparar.

— O que aconteceu com sua mão? — ele olhou os dedos que estavam um pouco inchados e vermelhos.

— Não sei, pode ser por causa do sabão. — por mais que eu gostasse da sensação que eu sentia quando Mustafá me tocava, eu estava me sentindo vulnerável. Puxei a mão delicadamente. — Uma reação alérgica talvez.

— Porque não me falou? — Mustafá sem pedir puxou minha outra mão, e olhou.

— Porque achei que não era algo importante. — puxei novamente a mão e percebi que ele me encarava. Eu não queria olhar para ele.

— Ayra? — eu somente balancei a cabeça, e sai da mesa.

Eu não queria ser mal-agradecida, mas eu precisava sair dali, e me afastar para recuperar o folego. Eu estava sentindo falta de ar. Fui para fora sem olhar para onde de fato estava indo, e caminhei até perto do lago que tinha visto a noite de dentro do quarto. Respirei fundo algumas vezes.

Quando me dei conta o cachorro de Mustafá estava ao meu lado, e também olhava para o lago.

— Desculpa pelo susto que te dei ao gritar, mas você também me assustou. — ele me olhou. — Na verdade você ainda me assusta.

— Não está esperando que ele te responda, não é mesmo? — Mustafá falou ao meu lado. — Ele é inteligente, mas não fala. —acabei rindo. — O que foi isso?

— Você. — fui sincera em minha resposta, mas sabia que somente isso não responderia tudo. — Você me confunde, as vezes me trata mal como se quisesse me matar, e quando menos espero você está fazendo algo que nunca ninguém reparou. — olhei para ele que me encarava. — Ninguém nunca percebeu que eu não como as partes torradas do pão.

— É somente um pão. — ele falou e eu ri.

— Pra você e para qualquer pessoa é somente um pão, mas para mim não é. — eu iria começar a chorar se continuasse essa conversa. — Pra mim é muito mais do que um pão. — limpei uma lágrima que caiu sem que eu percebesse.

Sem esperar que ele falasse mais alguma coisa, eu fui em direção à margem do lago, mas antes que eu desse o quinto passo o cachorro se colocou a minha frente e rosnou me fazendo parar. Mustafá chegou ao meu lado e me fez olhar para ele.

— Nunca mais chegue perto do lago, entendeu? — eu não sabia se olhava para ele, ou para o cachorro que agora olhava para a água.

— Eu só queria molhar meu pé. — comecei a mudar o peso de um para o outro, porque a areia estava quente. — Eu estou descalça. — sem que eu esperasse duas coisas aconteceram. A primeira foi Mustafá me pegar no colo e a segunda foi Sadan avançar na margem do lago tentando pegar um...

— Meu Deus, tem um crocodilo ali. — comecei a me debater. — Mustafá! — ele me colocou no chão quando chegamos perto da casa, onde tinha um jardim. — Cadê sua arma? Você sempre está armado.

— Eu não vou matar meu crocodilo. — ele falou arrumando suas roupas. — Você tem noção do custo de trazer e manter eles aqui? — eu abri a boca.

— Eles? — olhei para o lago. Sadan estava voltando para casa. — Tem mais de um ali?

— Tem, e por isso nunca mais chegue perto do lago, entendeu? — eu concordei ainda atordoada com a informação.

— Entendi.  

Então reclamando na demora de algumas coisas acontecerem, as pessoas são diferentes, persogens são inspirados em pessoas, então não adianta comparar Mustafá com Almir, ou Ayra com Izabel... as vezes temos algumas semelhanças com outras pessoas, mas na essência, cada um é diferente. Então o que vcs tinham visto de ambos protagonistas em outras histórias, são somente fragmentos do eles realmente são.

Tenham paciência, tudo vai acontecer quando tiver que ser.... é o 4°livro da série, já deveriam estar acostumados, maktub!

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