CAPÍTULO 16
E aí como vcs estão?
Vou explicar alguns pontos aqui sobre a história. Muitas pessoas me perguntam:
Porque Mustafá não vai embora?
Ele é empresário, e agora é marido da Ayra, ela deve submissão a ele.
Exatamente desse jeito. Ela é submissa a ele e ponto.
O X da questão é que Mustafá agora faz parte de uma família real, ou seja ele é submisso ao Sultão. A vida que ele levava ficou para trás. Ou vcs acham que o surto dele em querer morrer era somente por birra? Kkk
Bom, vou deixar isso mais claro nos capítulos passados quando fizer uma revisão. Obrigada por pontuarem isso.
Tem gente querendo que ele fale umas vdds para o Sultão. Ele vai falar, podem ter certeza, mas no momento certo. Porque entrar na presença de uma autoridade como um sultão ou rei sem permissão, é digno de morte. Quem dirá falar vdds ...
Então, calma.
E sobre o hot deles estar demorando. Bom, eu não senti clima algum para isso entre os personagens ainda. Aqui temos uma personagem quebrada ao quadrado, vamos assim dizer, qualquer coisa relacionada a ela nessa questão não pode haver dúvidas. Então vai acontecer quando tiver que ser.
Outro ponto, sobre Izabel. Em todo livro alguém coloca ela como sendo a justiceira da história. No livro da Jasmim queriam ela batendo na Samira. Aqui querem ela batendo na Mádrasta . Gente, Izabel até aparece nesse livro, afinal ela é Mustafá tiveram seus tropeços, mas entendam que quando se trata de devolver algo a quem lhe fez mal, tem que ser a vítima. Ou alguém muito próximo a ela.
Boa leitura.
Eu ainda estava no mesmo lugar somente de roupão quando ouvi vozes vinda do quarto conjugado. Eu tentava entender essa família. Ayra. O primo. O pai. A madrasta. Tinha o irmão que eu mal o vi no casamento.
A relação entre os primos era mais que duvidosa. Quando os conheci até cheguei a achar que ambos pudessem ter algo. Bom, isso ainda é uma possibilidade, porque afinal eu estar casado com ela, não diz nada sobre o passado dos dois. Me sinto sendo usado somente para tapar o buraco que alguém deixou.
Conhecer o pai dela nas circunstâncias ao qual fomos apresentados, não faria o velho morrer de amores por mim. Isso era um fato.
Apesar de Haidar não ser uma flor que se cheire, a madrasta se mostrou ser a pessoa mais perigosa até o momento. Sua presença me lembrou a de uma cobra. Ardilosa. Traiçoeira. Pronta para dar o bote. A situação que ocorreu mais cedo, tenho certeza que há dedos, se não a mão inteira dela.
Mas a questão é, a troco de que?
Ela não tinha como saber que eu estaria ali naquele momento, então tudo me faz crer que era somente para Ayra. Mas o que ela ganharia caso o rapaz realmente tivesse se matado?
A intenção era atingir Ayra ou havia algo mais nessa história?
Pelas palavras usadas pela madrasta, sobre eu estar aqui somente porque convenceram o sultão que um casamento por amor seria mais benéfico, deixa claro que eu não era o genro desejado. Mas isso Almir e Zayn haviam me falado, e foi justamente estragar os planos deles, que me fez aceitar casar.
Essas pessoas tinham por hobby subestimar minha inteligência e o que eles não sabiam é que eu era ótimo em analisar as pessoas e situações. Isso seria algo que eu teria a meu favor aqui, porque se entendi o recado direito, a madrasta veio me propor uma parceria.
Mas para que exatamente?
Eu posso ter caído em um dos golpes mais antigos do mundo, mas não seria burro o suficiente de me meter com a esposa do Sultão, porque gostando ou não, ele é a autoridade nesse maldito país, e se eu amarguei quinze dias de prisão, sem ao menos ter feito algo a Ayra, imagina se ele descobre que me uni a esposa dele para Allah sabe lá o que?
Muito a contragosto tinha que admitir que Almir e Zayn mais uma vez tinham razão ao dizer que eu não deveria bater de frente com o pai de Ayra.
Então procurar sua esposa para obter as respostas que eu precisava para conseguir entender o que acontecia dentro dessa porcaria de palácio, estava fora de cogitação.
Uma música cantada me tirou de meus devaneios, e me fez lembrar da chegada da minha querida esposa. Alguém teria que me dar algumas respostas no mínimo básicas, e esse alguém seria Ayra. Me levantei e fui colocar uma roupa. Quando sai do closet, já não ouvia a voz da pessoa que cantarolava alguma música, então fui direto para o quarto de Ayra.
Esperava que ela não tivesse saído novamente, já bastava Haidar ter saído e não ter ideia de quando volta. Ao entrar no quarto usando a porta conjugada, me deparo com uma das servas que estavam com Ayra de madrugada. Ela parou assim que me viu.
— Senhor... — começou a falar baixando a cabeça e apertando as roupas que segurava contra o peito.
— Ayra? — ela levantou a cabeça e olhou para a porta do banheiro. Nesse momento escutei um gemido. A moça se apressou em ir em direção, mas fui mais rápido e a segurei pegando de suas mãos as roupas. — Pode deixar que eu mesmo levo. — seus olhos pareciam que iam pular do seu rosto.
— Senhor, por favor. — outro gemido.
Mas que porra estava acontecendo?
Eu não queria pensar nas veredas que se formavam em minha mente ao ouvir esses malditos gemidos. Antes que a serva fizesse algo que deixasse claro minha presença, fiz um sinal para que ela saísse, e entrei no banheiro fechando a porta. Seja lá quem estivesse aqui dentro com ela, eu iria encontrar.
Por mais que eu não quisesse essa porra de casamento, eu não iria começar com a fama de corno. Antes disso, eu ostentaria o título de viúvo. O ambiente era tão grande quanto o do meu quarto, mas nesse havia uma parede de plantas que dividiam o ambiente, e atrás desse monte de folhas que viam os gemidos.
Eu estava totalmente preparado para pegar Ayra no flagra com algum homem, afinal eu estava levando a culpa de alguém na história. Minha, mente havia formulado os piores cenários em cima desse pensamento em milésimos de segundos. Afinal os gemidos eram de genuíno prazer. Eu só não estava preparado para encontrar o que encontrei.
Ayra estava tomando banho de banheira, a espuma cobria parcialmente seu corpo. Ela estava de olhos fechados, o que me deu tempo de admirá-la por algum tempo, mesmo sem querer. Ayra moveu o pescoço para os lados e voltou a gemer.
— Pegue para mim uma tolha. — ela pediu ainda de olhos fechados.
Olhei para os lados, e vi algumas toalhas dobras em cima de uma cadeira. Peguei uma e coloquei em sua mão que estava esticada. Me aproximar dela, só me fez sorri. O banho era o motivo dos gemidos.
— Mais alguma coisa? — ela abriu os olhos ao ouvir minha voz.
— Por Allah! — ela tentou se cobrir da maneira que deu com as mãos, ou não deu. Porque se movimentar não foi dos melhores meios para isso. — O que está fazendo aqui?
— Lhe entregando uma toalha? — tentei soar natural, mas acredito ter falhado. Sorri.
— Mustafá, não se faça de besta! — ela gritou e eu virei de costas.
— Não estou me fazendo de besta, porque por mais estranho que pareça até para mim, era realmente o que eu estava fazendo.
— Eu não preciso de você, tenho quem faça isso. — revirei os olhos, e virei novamente. — Falando nisso onde está Lila? — eu a encarava, mas agora ela estava enrolada na toalha.
— Eu a dispensei porque precisamos conversar. — falei depois de algum tempo. E comecei a sair do banheiro. — Não demore. — sorri ao ouvir seu grito de frustração.
Era impossível dizer como eu me sentia. Eram tantos sentimentos controversos. Estava com uma raiva sobrenatural pela forma debochada com a que Mustafá encarava tudo. Para ele tudo parecia uma brincadeira. E nesse momento eu tinha vontade de torcer seu pescoço.
Mas então a forma como seus olhos me analisava, quase que devorando despertava outras coisas. Coisas que me fazia arder por dentro. Me sentia sufocada. A força de sua presença era tanta que me sentia esmagava por ele. E nesse momento eu sentia raiva de mim.
Porque eu tinha que reagir dessa forma a ele?
Apesar de me olhar como se me desejasse, ele nunca falava ou fazia algo em relação a isso. Eu ainda lembrava de suas palavras na noite do casamento.
"Isso aqui entre nós nunca vai acontecer"
Antes de nos casarmos, antes de tudo isso acontecer, eu cheguei a cogitar que ele estava interessado em mim. Porque sempre que possível ele deixava algo no ar. Como num jogo de sedução. E, eu confesso que até gostava, mas isso acabou no dia que ele foi forçado a se casar comigo.
Seus olhos até poderiam dizer alguma coisa em relação ao desejo, mas as palavras eram adagas prontas a me ferir. Respirei fundo me olhando no espelho e fechando bem o cordão do roupão. Eu tinha visto as roupas que estavam em cima da pia, mas eu queria encerrar logo seja lá o que ele quisesse conversar.
Talvez eu fosse precisar de mais um banho. Porque eu tinha certeza que meus nervos iriam ficar a flor da pele. Sai do banheiro me deparando com ele sentado em uma poltrona com as pernas esticadas em um puff, e ele comia algumas das minhas balas que ficavam em um pote ao lado da minha cama.
Lila havia deixado ele ali, desde que eu tinha desmaiado porque estava com a glicemia baixa.
— As azuis são mais doces. — eu particularmente odiava as azuis, porque eram de anis. Mas não tinha falado isso a ninguém. Afinal eu quase não tocava nessas balas. — Então se tornam enjoativas com mais facilidade. — ele começou a jogar as azuis pela janela. Quase sorri, porque era justamente o que eu fazia quando pegava uma das azuis.
— Você não dever ter vindo aqui para saborear minhas balas. — falei me sentando na beirada da cama. Mustafá negou enquanto procurava as balas de hortelã. — O que você quer?
— Respostas. — ele falou fechando o pote e jogando na boca as balas que tinha pego, e me encarou. — Qual é a relação entre você e sua madrasta? — eu sorri e desviei meus olhos para a janela.
Ele queria saber sobre minha relação com minha madrasta. O que eu poderia falar? Que a odiava mais que tudo que ele pudesse imaginar? Ou que desejava que ela morresse à mingua?
— Ayra?! — eu o encarei, sem o sorriso.
— O que te faz pensar que vou falar da minha vida com você? — falei sentindo todo o ódio que sentia da minha madrasta somente por tocar no assunto. — Que é somente entrar no meu quarto, invadir meu banheiro e comer minhas balas que será meu terapeuta? — me levantei me sentindo incomodada. — Vai se ferrar Mustafá! — ele começou a rir.
— Aí está. — ele falou se levantando e se aproximando de onde eu estava. — Está é a Ayra que eu conheço. Uma mulher de olhar autoritário e de uma força evidente, e não aquela mulher chorona dos últimos dias. Que vivia pedindo desculpas. — ele parou a minha frente. — Olá, princesa, prazer em lhe reencontrar. — revirei meus olhos e voltei a me sentar na cama.
Ele parecia ter o dom de me irritar e ao mesmo tempo amenizar toda a tempestade de emoções que se formava dentro de mim.
— Não quero ser seu terapeuta, até porque eu não levo muito jeito para essa coisa, eu só acho que você me deve algumas respostas, já que me jogou no meio disso tudo. — apesar da voz dele conter aquela nota de ira, ele falava em um tom baixo e extremamente pausado. O que me dizia que ele deveria estar se contendo para não surtar.
Isso me fez rir.
— Está rindo do que agora? — ele perguntou colocando as mãos na cintura.
— Você está se segurando para não me matar não é mesmo? — ele levantou uma de suas sobrancelhas.
— Está tão na cara assim? Poxa achei que estava disfarçando bem. — rimos, mas o sorriso sumiu rápido do seu rosto. — Você me deve no mínimo algumas respostas. — respirei fundo sabendo que ele tinha razão.
— Eu não te joguei no meio disso tudo. — falei cansada, o que fez ele bufar.
— Mas não fez nada para evitar, qual a diferença? — ele tinha razão, e eu deveria aceitar que fiz isso e pronto, por mais que esse assunto me abalasse.
— O que quer saber? — ele pareceu se agradar, e voltou a se sentar na poltrona.
— Qual é a da sua madrasta?
— Ela me odeia, e eu a odeio mais ainda. Próxima pergunta. — Mustafá pareceu analisar minha resposta. — Não acredita? Você pode...
— Acredito. Na, verdade eu já imaginava isso. — minha vez de analisar o que ele falou.
— Como, se está aqui somente alguns dias e não falamos sobre isso? — ele sorriu.
— Sou bom em duas coisas, analisar pessoas é uma delas. — ficamos em silêncio por alguns minutos. Então ele se levantou e começou a sair sem perguntar mais nada.
— Era só isso? — ele parou e se virou me olhando com um sorrisinho nos lábios.
— Você já me deu as respostas que eu precisava. — então se virou e começou a sair. Uma curiosidade pungente me fez perguntar algo sem ao menos pensar antes.
— Você falou que era bom em duas coisas, se analisar é uma delas, qual seria uma outra? — Mustafá segurou a maçaneta, percebi que ele talvez tenha pensando no que responder.
— Matá-las. — ele não se virou, somente respondeu abrindo a porta e indo para seu quarto.
Eu entendi aquela resposta como uma ameaça velada. O que não surtia efeito em mim, viver em meio a muitas pessoas que tentavam fazer isso diariamente, me fez perder o medo de morrer. Na, verdade medo de morrer eu tinha, mas não me deixava mais dominar por ele.
Seria somente mais uma pessoa na lista.
Joguei meu corpo para trás me deixando cair na cama. O que seria da minha vida daqui para frente?
Não havia muita novidade no que Ayra havia me falado, mas ter a certeza da situação me dava uma posição no jogo. Agora eu precisava dar o próximo passo, e esse seria desafiar a madrasta para saber até onde seus tentáculos alcançavam.
Eu estava ansioso com o próximo dia. O que me fez ter um sono leve, e não fiquei surpreso em ouvir o choro e alguns gritos vindo do quarto de Ayra durante a madrugada. Me levantei e fui para o quarto dela. Quando entrei vi as servas indo para perto da cama.
— Saiam. — ordenei. Uma delas logo parou onde estava e fez o que pedi, já a outra me encarou mostrando que me enfrentaria.
— O senhor está precisando de algo? — Ayra estava cama, e começava a se debater.
— Preciso que você saia. — ela olhou de mim para Ayra.
— Ela está tendo um pesadelo. — sorri.
— Eu não perguntei, mandei sair. — ela me encarou. — Agora! — aumentei a voz. Ela olhou mais uma vez para Ayra e saiu a contragosto. Olhei para minha esposa. — Agora somos só nós dois, amor.
Ao contrário do que vi as mulheres fazer na outra noite, que era acordá-la, eu puxei a poltrona e me sentei de frente para a cama. Tinha algo que eu aprendi com minha mãe. Sonhos falavam mais que as pessoas. Ayra estava tendo um pesadelo, e aqui eu teria mais respostas do que se preguntasse algo a ela.
Ela se remexia na cama, como se tentasse se livrar de algo. Então começou a se debater e a chorar, nesse momento me levantei e me aproximei. Uma de suas pernas saiu das cobertas e como ela estava usando uma camisola com fenda, sua perna ficou completamente a mostra.
E foi ali, no alto de sua perna. Na parte interna da sua coxa, que algo me chamou a atenção. Uma cicatriz. Não dava para saber ao certo do que era. Parecia como uma queimadura. De repente Ayra se levantou e começou a me bater.
— Me solta. — ela pedia em meio ao choro. — Por favor. — sua voz ficou mais baixa.
Segurei seus braços e a deitei na cama, usando do meu corpo para conter o dela. Segurava suas mãos ao lado de sua cabeça.
— Calma, já acabou. — falei sussurrando em seu ouvido. — Calma.
Seu corpo foi parando de se mover, e ela começou a respirar mais profundamente. Se acalmando lentamente. Eu não fazia ideia de quais eram suas lembranças, mas por pior que tenha sido, já havia acabado. Quando tive a certeza que o pesadelo tinha passado, eu saí de cima dela, meus olhos voltaram para a cicatriz. Passei a ponta do dedo sentindo que realmente se tratava de uma queimadura.
Voltei a me sentar na poltrona e fiquei ali por algum tempo, tendo a certeza que Ayra não teria outro pesadelo. Não notei o tempo passar, mas ver os raios solares começarem a despontar no horizonte, me fez ter a certeza que já era hora de ir.
Me levantei indo para meu quarto, eu queria estar pronto na hora do café. Afinal as reuniões familiares dessa família seria meu ponto forte. Dormi somente por duas horas, o que foi suficiente. Estava ansioso para encontrar com Abul. Eu só precisava conseguir sair dessa porcaria de lugar.
Olhei meu celular na esperança de ter alguma mensagem da pequena vigarista. Mas não tinha nenhuma mensagem de Melissa. Ela me pagaria se não me respondesse. Sai do quarto vendo que estava quinze minutos atrasado. Ser pontual era algo que eu presava muito, mas as noites mal dormidas estavam cobrando seu preço.
Antes de adentrar o salão principal, ouvi um burburinho de vozes e risadas. Então hoje eles estavam animados? Logo eu acabaria com a risada de alguns. Assim que entrei passei meus olhos em todos que estavam sentados a volta da mesa. De repente estaco no lugar vendo uma pessoa em especial.
Todos param de falar e rir, e olham em minha direção. Acho que a surpresa estampada em minha cara era algo que chamava a atenção.
— Mumu, você apareceu! — Melissa estava sentada ao lado de Ayra. — Achei que teria que ir te acordar. — a peste falou sorrindo. — Brincadeira tá gente, afinal o humor dele pela manhã não seja algo que eu aprecie. — o que ela falou fez com que algumas pessoas rissem.
Eu precisava agir naturalmente. Segui me sentando de frente para Ayra e Melissa.
— Melissa. Que surpresa te ver aqui. — ela franziu a testa, como se não entendesse o que falei. — Veio fazer uma visita a sua amiga? — falei direcionando a atenção a Ayra. Ela olhou para Ayra ao seu lado e antes que negasse, chutei sua perna por debaixo da mesa.
— Aí... é então acho que sim. — sorriu. Sorri de volta, na verdade tentando esconder a vontade de dar uns cascudos nela.
— A encontrei na entrada do palácio quando cheguei hoje cedo. — o pai de Ayra começou a falar. — Ela estava discutindo com um dos guardas, e acabou chamando minha atenção.
— Pensa no que lhe falei. — Melissa fala diretamente com ele. — Acho que seria interessante, afinal o senhor construiu algo genial. As pessoas deveriam conhecer. — eu não fazia ideia do que ambos estavam conversando, mas as palavras de Melissa, fizeram com que um leve sorriso surgisse no rosto do Sultão.
— Pensarei no que conversamos. — a resposta dele, fez com que a madrasta de Ayra olhasse para Melissa.
No que essa pestinha havia se metido em tão pouco tempo?
— Aikan eu gostaria de pedir a permissão de levar Ayra comigo a uma das visitas de hoje. — a madrasta começou a falar e eu sorri.
Allah estava a meu favor.
Esse seria o momento ideal.
— Faça como quiser. — ele respondeu sem muito esforço. A madrasta então olhou para Ayra e sorriu. — Se me derem licença. — ele iria sair.
— Na verdade. — falei chamando a atenção de todos. — Hoje eu tenho planos para mim e minha esposa. — Ayra cuspiu o suco que estava bebendo. Cutuquei seu pé por debaixo da mesa, e ela me encarou. — Na verdade, ela fez questão de me mostrar a cidade hoje, não tive como negar. — continuava sorrindo para Ayra.
— Acho que isso não é tão importante quanto a visita que pretendo fa... — ouvi a voz da madrasta, a encarei.
— Independente de ser importante ou não, ela é minha esposa, e sou eu quem decide o que ela faz de agora em diante. — olhei para o pai dela. — Se me der a permissão pretendo passar o dia com minha esposa. — Aikan me encarava, então olhou para a esposa e depois para a filha.
— Espero que aproveitem bem o passeio. — falando isso ele deu as costas e saiu.
— Adoro passar o dia turistando. — Melissa falou toda animada.
Quando olhei para a madrasta, ela me encarava sem deixar demonstrar muita coisa. Quase ofereci um copo com agua para ajudar a engolir a raiva. Mas foi quando olhei para Ayra que notei que ela me encarava como no dia anterior quando joguei o seu protegido na piscina. Sorri.
Seria um dia interessante.
Para quem estava com saudades da Melzinha... olha ela aí ❤️
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