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CAPÍTULO 13

Boa noite...


🎶🎶Estou tão cansado de ser o que você quer que eu seja.
Me sentindo tão sem esperança, perdido sob a superfície...
Não sei o que você está esperando de mim
Me pressionando para seguir os seus passos
Pego pela correnteza, simplesmente pego pela correnteza...🎶🎶

Linkin Park / Numb

Meu quarto estava suavemente iluminado com os raios solares que entravam pela janela. Eu estava abraçada as minhas pernas, observando como as nuances da claridade mudavam de acordo com o vento e a posição das cortinas.

De repente um suave vento as levantavam fazendo com que mais claridade entrasse, mas tão rápido como foi para a luz entrar, as cortinas se fecharam e a escuridão tomava conta do ambiente novamente.

Sentia-me como esse quarto, que teve a oportunidade de ter alguns dias de luz, por mínima que tenha sido, foram dois dias mágicos para mim, no entanto eu estava de volta a escuridão que era a maioria dos meus dias.

— Bom dia. — Lila entrou cautelosa. — Achei que a encontraria dormindo. — respirei fundo antes de me levantar, e sentir todos os meus músculos das pernas doloridos. — Achei que você não os teria mais. — sorri.

— Seria uma benção muito grande ficar livres desses pesadelos. — fui em direção ao banheiro. — E, pelo visto eu não sou digna disso.

— Não fale assim, não gosto de te ver desse jeito. — ela começou a desamarrar meus cabelos. — Um banho quente vai ajudar a aliviar as dores.

As dores não me incomodavam mais como antes. Aprendi a conviver com elas, era como se já fizessem parte de mim. Entrei debaixo da agua quente, e deixei que ela levasse tudo o que estava me deixando para baixo.

Um novo dia havia começado, e eu tinha muitas coisas a fazer. Quando sai do quarto comecei a conferir meu celular. Haviam diversas mensagens, algumas dela me fizeram rir. Burcu era muito dramático, e me fazia rir com seus dramas. Respondi as mensagens de Núria, dizendo que iria passar no abrigo logo mais.

Eu mantinha um abrigo para crianças que perderam seus pais, ou porque somente não tinham mais condições de serem mantidas por sua família. Núria me ajudava a manter tudo em ordem. Essa foi a maneira que encontrei de encontrar um pouco de conforto após perder minha mãe. Eu era uma criança, e melhor do que ninguém, eu sabia o que elas sentiam.

Estava tão distraída com as mensagens que acabei esbarrando em alguém, quando virei em um corredor.

— Desculpe. — falei ao fazer menção de me abaixar para pegar meu celular que caiu, mas a outra pessoa foi mais rápida. O anel em seu dedo chamou minha atenção.

— Deveria prestar mais atenção por onde anda, princesa. — me afastei sentindo algo ruim. Quando olhei em seu rosto, senti um calafrio inexplicável percorrer meu corpo. — Berat, a seu dispor. — ele estendeu a mão com meu celular, e quando cogitei pegar alguém se antecipou.

— O que faz nessa ala, Berat? — Haidar pega meu celular em meu lugar.

O tal Berat não tira os olhos de mim. Apesar de sentir algo extremamente ruim ao olhar para o sobrinho de minha madrasta. Eu me imponho, e o encaro de volta.

— Estava devolvendo o celular da nossa princesa.

— Se estivesse nos locais que te correspondem isso não teria acontecido. — Haidar deu um passo para frente, mas escutamos um riso, e então minha madrasta apareceu.

— A meu sobrinho, aqui está você. — ele sorri com desdém para Haidar. — Eu estava te esperando.

— Eu acabei me perdendo, Tia. — ele a cumprimenta e ela me olha como sempre olhou. Com nojo. — Ayra minha querida, estou eufórica para saber quais são suas possibilidades para passar sua lua de mel. — ela ri com escarnio. Segura o braço de seu sobrinho e ambos saem rindo e conversando.

— Eu achei que não gostava quando Mustafá me chamava de princesa, mas ouvir ele se referindo a mim dessa forma é nauseante. — Haidar vira-se para mim. — O que foi?

— Falando nisso, onde está seu marido? — reviro meus olhos.

— Achei que você soubesse. — começo a andar. — A última vez que o vi, foi na noite do casamento. Há exatos dois dias. — andamos em silêncio um ao lado do outro até o salão principal.

Meu pai já estava sentado conversando com alguém que deveria ser da família da sua esposa, porque eu não conhecia. Me sentei no lugar de costume e Haidar a minha frente, logo Lâmia e Berat se juntaram a nós. Geralmente o café sempre corria com meu pai querendo saber de todos o que acontecia pela cidade, e qualquer outra coisa mais.

Não que ele precisasse saber de nós, mas acreditava que era uma maneira de manter uma certa convivência. Notei que ele mal olhava para sua amada esposa, o que me fez sorrir. E claro isso não passou despercebido aos olhos dela.

Todos conversavam baixo, e existia uma harmonia, falsa? Sim, mas ela estava ali. Então o pouco silêncio foi quebrado com a entrada abrupta de alguém que derrubou um vaso. O barulho fez todos olharem na direção.

Mustafá e um dos guardas estavam olhando para os cacos no chão.

— Isso era caro? — Mustafá pergunta com um sorrisinho de canto. — Que isso não se repita, Montanha. — ele fala com o guarda e bate em seu braço. O guarda olha para ele como se não estivesse entendendo nada. — Bom dia família! — ele cumprimenta a todos de uma só vez.

Eu sei que não deveria estar feliz com o que ele fez, mas é inevitável não sorrir. Recebo um chute por debaixo da mesa, e olho para meu primo. Mordo o lábio e olho para meu prato, mas quando Mustafá para ao lado de Haidar para se sentar também a minha frente, eu o olho.

Até que não será difícil achar um passatempo por aqui. Depois de irritar o Montanha, olhar a cara desses paspalhos tentando disfarças o que pensam, será meu segundo passatempo preferido. Passo meus olhos em cada um que está na mesa sustentando meu melhor sorriso, enquanto eles me olham de forma fria e desdenhosa.

Ah vamos lá, vocês podem melhorar isso.

Mas algo chama minha atenção quando meus olhos param em Ayra. Diferente de todos que estão quase tendo um treco por tentar esconder o que que talvez eu possa descrever como desprezo, ela me olha com admiração.

Aproveito que seus olhos estão me analisando, e não percebe que eu a estou encarando para estudar suas feições, que mudam de acordo por onde seus olhos passeiam, até que eles encontram os meus. Ayra arregala os olhos que pela luz difusa do ambiente os deixavam com alguns tons de verde mais intensos, ela nitidamente engole em seco quando é pega no flagra.

Um sorrisinho se desenha em meus lábios. Ela desvia o olhar, e eu noto que sou o centro das atenções dos demais.

— O que? Param de conversar somente por minha causa. — coloco a mão no peito me sentindo lisonjeado. — Ah que isso, sou somente o bobo da corte. — sorrio, puxo a cadeira fazendo o máximo de barulho possível e me sento.

— Uma entrada e tanto. — Haidar comenta baixo.

— Bom dia querida esposa. — falo baixo para que só ela e quem está próximo possa escutar. — Dormiu bem? — ela desvia o olhar para o prato e concorda.

— Sim. — sei que é mentira, porque ela não dormiu depois do episódio do pesadelo. Como eu sei? Bom eu também não dormi. Não que eu estivesse preocupado, mas dormir o dia todo cobrou seu preço. — Dormi muito bem. — ela complementa me olhando. Então agora vejo a máscara que sempre a vi usando. Autoritária.

Essa Ayra eu conheço.

— Como estão as arrecadações para o festival das Tamareiras? — escuto o pai dela começar uma conversa com alguém. Me sirvo e procuro prestar atenção em tudo e em todos, enquanto como.

Passado alguns minutos de uma conversa chata, algo inesperado e um tanto estranho surge.

— Seria bom que Ayra fosse com Berat na vila fazer as apresentações. — o talher que Ayra segurava cai fazendo um barulho seco, quando uma mulher que está sentada a direita do Sultão fala.

Ela deve ser a madrasta.

— Ayra irá comigo até a vila dos Monicos, já havíamos marcado. — Haidar se apressa em dizer. — Fica para um outro dia. — ele olha diretamente para um sujeito que não conheço, mas lembro dele da festa de casamento.

Era ele quem encarava Ayra, e a fez abaixar a cabeça. O pai e a mulher começam a conversar em voz mais baixa. Volto a olhar para o tal sujeito.

Quem é você cara pálida?

Vejo Ayra cutucar o primo.

— Eu não posso, tenho algo a fazer. — tenho dificuldade em ouvir, pois ela sussurra. Ele nem se dá o trabalho de olhar na direção dela.

— Qualquer outra coisa pode esperar. — ela pensa em retrucar, mas Haidar levanta o dedo, e ela se cala.

A interação entre eles é no mínimo interessante, preciso descobrir o que não está sendo dito.

— Então usarei minha estadia para avançar com algumas das negociações do comércio. — o tal Berat fala se levantando. — Se me derem licença, vou indo. Tenho muito o que fazer. — ele vai até a mulher e beija sua mão. — Até mais tarde minha tia.

Tia.

Então ele era o pretendente que Zayn e Almir comentaram. Sinto em dizer que tenho que concordar com Zayn em não gostar do sujeito. Era com ele que ela iria se casar, se não tivesse armado tudo contra mim?

Olha, por uma fração de segundos, eu quase fiquei com pena dela, mas então lembrei que eu fui a presa dessa ardilosa e mentirosa. Olhei para Ayra que conversava com o primo. Ambos se levantaram se despedindo do Sultão.

Essa era minha deixa. Me levantei dando um tchauzinho para quem ficava, e assim que sai do salão principal chamei Haidar.

— Haidar. — ele parou de conversar com Ayra, e me olhou. Me aproximei e Ayra saiu logo encontrando com uma das servas que estavam em seu quarto na noite passada.

— Precisa de algo?

— Não, somente olhar para seus lindos olhos cor de mel. — falei sem o mínimo de graça. — Preciso do meu celular. — ele sorriu, e começou a andar.

— Eu fui ao seu quarto ontem e não te achei. — ele dá de ombros.

— Eu não vou me dar ao trabalho de falar onde eu estava, porque eu sei que você sabe. — sorri e ele parou em frente a uma porta, sorrindo de volta. Ele abre e entra.

— Comandante. — um jovem se aproxima, e lhe entrega uma folha. — Infelizmente aconteceu novamente.

— E, ninguém viu nada? — Haidar pergunta jogando a folha na mesa. — Como pode algo assim acontecer e ninguém ver nada? — ele altera a voz. — Reúna os guardas, irei para lá agora mesmo.

— Sim senhor. — o rapaz sai.

Torço um pouco o pescoço para poder ler o que está escrito, mas ele coloca a mão na folha quando abre a gaveta pegando meu aparelho de celular.

— Aqui está. — pego o aparelho, e o ligo. — Precisa de mais alguma coisa?

— Preciso saber o que você tirou daqui. — falo. Ele revira os olhos.

— Talvez você nunca venha saber. — ele falou se afastando. E foi o que eu precisei para tirar uma foto da folha. — Na verdade não achei nada de interessante. — sorri guardando o telefone.

— Desculpe lhe entediar com minha vidinha medíocre. Mas se me der licença, tenho mais o que fazer. — sai batendo a porta, e claro que não fiquei surpreso por encontrar o Montanha à minha espera. — Estou começando a me acostumar com sua presença, não sei se isso é um bom sinal, possa ser que eu chame você para tomar banho comigo qualquer dia desses.

E, claro que ele agia como esperado. Não expressava nenhuma reação.

...

— Mas que merda é essa? — falei exasperado ao ser informado que não posso deixar o palácio. Eu estava em uma das saídas dessa porcaria de lugar, e não podia sair.

— Desculpe senhor são ordens.

Tive vontade de enfiar minha mão na cara desse infeliz, mas de nada adiantaria. Então dei meia volta, e iria procurar a pessoa responsável por minha desgraça dos últimos tempos.

Ayra! 





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