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CAPÍTULO 09

Boa tarde...

Tapei os ouvidos e fechei meus olhos, quando o terceiro vaso se espatifou na parede.

— Que imbecil! — Haidar estava fora de si, desde que retornou da conversa com Mustafá. — Tendo vontade de enforcá-lo com minhas próprias mãos.

— Eu avisei que ele não aceitaria. — falei. Haidar se sentou ao meu lado.

Eu já estava aceitando a ideia que Zayn havia me dado uma vez. Parecia ser a única alternativa.

"Você deveria morrer"

Meu amigo riu quando fiquei o encarando por tempo demais.

"Não na prática, faça com que eles acreditem que você tenha morrido. Deixe tudo isso para trás, vá viver uma nova vida, em um novo lugar, como outra pessoa"

"Isso é loucura"

Eu não consegui nem cogitar a ideia, na época.

"Se aceitar a idéia, eu cuido de tudo, assim você se livra do seu primo também"

Zayn tinha razão. — falei em voz alta. Haidar levantou a cabeça e me encarou. — Se eu tivesse aceitado a ideia dele, hoje eu não estaria passando por isso.

— Aquele é outro imbecil. — meu primo e Zayn não se davam bem de forma alguma.

— Imbecil ou não, ele tinha razão. — Haidar estreitou os olhos, e vi ali um brilho diferente. Um sorriso tímido surgiu em seus lábios.

— Como eu não pensei nisso antes. — ele se levantou, e me encarou.

— O que vai fazer? — perguntei.

— Resolver nossos interesses. — ele saiu, não havia se passado quinze minutos da saída de Haidar, quando dois guardas entraram em meu quarto sem que eu esperasse. — O que vocês estão fazendo? — perguntei quando um deles foi até a mesa onde estava meu computador e o pegou.

— Cumprindo ordens princesa. — um deles respondeu antes de cortar os fios de telefone e internet. — A senhorita está proibida de deixar seus aposentos. — ele me informou e começou a sair.

— A ordem partiu de quem?

— Do Comandante da Guarda. — se a ordem veio de Haidar, acreditava que tudo fazia parte do seu plano.

Que Allah nos ajudasse.

Eu estava sentado em um canto da cela, jogando sementes de romã dentro de um copo, quando dois pares de pés, apareceram no meu campo de visão. E pelos pares de sapatos, eu diria que eram pessoas importantes, já que os sapatos eram importados.

— Vejam só, estão mandando guardas de pedigree agora. — continuei onde estava sem me preocupar com quem fossem as figuras.

— Pelo que vejo, não temos só os contos da Bela Adormecida ou Boa Noite Cinderela. Já podemos incluir o que Entrou de Gaiato. — levantei meus olhos ao identificar a voz conhecida. — Olá Mustafá. — ver o sorriso na cara do filho da puta do Zayn, me tirou do sério. Levantei com tudo.

— Vai se foder, seu...

— Calem a boca! — Almir falou mais alto e olhou para o guarda que estava atrás deles. — Abra essa cela. — o guarda olhou indeciso. — Vou ter que pedir ao seu superior para que ele venha fazer o seu serviço? — muito a contra gosto ele abriu. — Se quiser pode fechar, o máximo que posso fazer é matar meu cunhado aqui dentro. — eu revirei meus olhos, e voltei a me sentar.

— Vai ter que pegar uma senha, porque já tem quem queira me matar. — falei sorrindo. — O que faz aqui? — perguntei, voltando a jogar as sementes no copo. Almir se sentou na cama.

— O que aconteceu? — ri sem vontade.

— Quem te ligou pedindo para vir até aqui, deve ter passado o relatório completo. — falei sem muito interesse.

— Estou ciente do que está sendo acusado, mas não foi essa minha pergunta. — a voz de Almir estava calma e controlada, mas eu o conhecia bem o suficiente para saber que ele estava furioso. — Eu poderia muito bem ter ignorado o chamado de vir até aqui e ter ido viajar com minha esposa, que por sinal é sua irmã.

— A escolha foi sua, tanto pela esposa, como por ter vindo, não me culpe por isso. — continuei o que estava fazendo até que meu cunhado se levantou e chutou o copo. — Eu não te chamei aqui!

—A vontade que tenho é de virar as costas e deixar com que morra. — Almir deus dois passos. — Você tem ideia de quantas vezes desejei isso?

— Não mais do que eu por você, cunhadinho. — dei de ombros.

— Mustafá... — ele ia continuar com a lenga, lenga. Eu estava sem paciência para ouvir.

— Montanha. — chamei o guarda pelo apelido que dei a ele. — Pode abrir meu querido cunhado já está de saída. — mal terminei de falar e senti o tranco que me tirou do chão. Almir havia agarrado minhas roupas e me colocado de pé contra a parede.

— Mas que porra você fez? — ele gritou. Bati em seus braços, me livrando do seu aperto e o afastando de mim.

— Não fiz porra nenhuma! — respondi. — Esse é o problema, entendeu? — falei alto. — EU. NÃO. FIZ. NADA. — eu estava agitado, mas lembrei de algo que Zayn falou. — E, seu amiguinho sabe que estou falando a verdade. — falei apontando para Zayn. Almir olhou para ele. — Explica para ele o que significa entrar de gaiato.

— Ser enganado. — Zayn respondeu rindo.

— Está vendo? — perguntei para Almir.

— Mas só você saber disso não muda nada, imbecil. — Zayn continua.

— Muda pelo simples fato de estarem me acusando de algo que não fiz. Eu sei da verdade. — falei passando a mão nos cabelos. Almir ficou em silêncio.

— E, do que vai adiantar sabermos disso, se você optou por morrer? — Zayn fala andando de um lado para o outro. — Abre a cela, e nos deixe sozinhos. — o guarda fez conforme ele pediu, e nem precisou ele olhar duas vezes.

— Ele gosta de você. — comentei. Zayn entrou na cela e ficou de pé no canto.

— Ele me conhece, somente isso. — Zayn olhou para onde o guarda foi e tão logo ele desapareceu, ele se virou para mim. — Pretende provar sua inocência do além?

— Eu não vou me casar porque alguém achou que era legal brincar com minha vida. — Almir e Zayn se entreolharam, e riram. — O que foi?

— Você passou a vida fazendo isso com os outros. — Almir comentou. — Talvez seja o seu momento. E se bem me lembro a última pessoa que eu sei com quem fez isso, foi Izabel. — Zayn riu.

— Não ficaria surpreso se ela tiver jogado uma praga em você. — ele comentou.

— Vieram chutar a carniça?

— Vim tentar evitar que minha esposa tenha que passar por um período de luto, prestes a ter nosso filho.

— Já percebeu quantas vezes você repetiu essa parte que está aqui somente por ela?

— É a verdade, não existe outra, estou aqui por ela. — ele voltou a andar. — Mas me explica como da competição do deserto que você estava, veio parar aqui, e nessas condições?

Contei a eles tudo o que aconteceu, e da forma como aconteceu.

— Então tentaram matá-la? — Zayn perguntou, eu concordei.

— Meu erro foi não tê-la deixado pra morrer. — Almir chutou minha perna. — Vai se foder porra!

— Nunca se arrependa de fazer o que é certo, tome isso como um conselho para vida. — revirei meus olhos.

— Qual delas? Porque dessa só tenho mais algumas horas. — Almir fechou os dedos, acredito para evitar de grudar no meu pescoço.

— Mesmo que a pessoa não mereça, sabe? Alguém assim como você.

— Admita, você me ama. — pisquei, e ele que deu dois passos em minha direção, mas Zayn o puxou para trás. — Alguém avisou meu pai? — perguntei.

— Ele não está no país, e não quis preocupar sua mãe.

— Fez bem. — lembrei do sonho que ela teve. — Ela não queria que eu viesse para essa viagem. Deveria ter ouvido seu pedido. — lamentei.

— Você não se parece nem um pouco com o Mustafá que eu conhecia, ele não se entregaria tão fácil. — o imbecil do amigo do meu queridíssimo cunhado começou a lançar a isca. Até parece que alguém como eu, não perceberia no primeiro momento, seu joguinho.

— Me poupe da sua psicologia reversa. — falei.

— Ele tem razão. — Almir completou. — Se case, e prove sua inocência.

— Você deveria encarar isso como uma etapa para alcançar muitas coisas que sempre desejou, afinal você vai se casar com Ayra. — estreitei meus olhos para Zayn. — Querendo ou não, feliz ou não você será membro da família real. Vai ter um título que poucos têm, e quando entramos o pretendente que o pai dela havia escolhido esbarrou em nós.

— Não gostei nenhum pouco dele. — olhei para Almir, ele parecia estar em uma conversa paralela com o amigo, se esquecendo de mim.

— Viu a forma como ele nos olhou e riu? — Zayn comentou, Almir concordou. — Ele está tão certo que vai se casar com Ayra. —abaixei a cabeça pensando no que eles estavam falando. — Eu o conheço, e não gosto dele.

— Ele é filho de um Sheik. — Almir falou. — Com certeza o acordo dele com o pai de Ayra é vantajoso para ambos, para não ligarem para o que aconteceu com Ayra e...

— Não aconteceu nada! — afirmei.

— Quem vai ligar para isso amanhã? Os preparativos do casamento estão a todo vapor, se não for com você, será com ele. — Almir estava me tirando do sério com essa merda de conversa. — Pense bem Mustafá. — Almir assoviou e o guarda se aproximou. — Estarei aqui até amanhã, para cuidar dos preparativos do seu casamento, ou do seu funeral. Você quem escolhe. — ele fez sinal para o guarda abrir.

— Tenho que confessar uma coisa, já que muito provavelmente não nos veremos mais. — Zayn se aproximou. — Sempre tive uma certa admiração por você, mas vendo hoje como você desiste fácil. — ele balançou a cabeça em negativa. — Eu estava equivocado. Foi bom te conhecer.

Almir e Zayn saíram. Me, estiquei, arrumei o copo que estava jogando as sementes de romã. Mas não conseguia mais me concentrar.

Então o filho da puta do pretendente está aqui, achando que vai se casar?

Seria para ele que Ayra se entregou?

Com certeza, porque se ele sabe o que dizem sobre o que teria acontecido entre mim e ela, e não se importou, é porque sabe que não é verdade. E, o filho da puta está esperando que eu morra?

Sorri ao acertar uma semente de romã no copo. Eu estava fazendo tudo como ele queria. Bom eu poderia atrapalhar o seu joguinho um pouco me casando com Ayra e tirando dele qualquer acordo que tenha feito com o pai dela.

Não era o que eu queria exatamente, mas morrer também não estava nos meus planos, isso poderia esperar um pouco. Posso me divertir um pouco infernizando a vida do quase casal. Sorri ao imaginar.

— Que comece o jogo então.

QUINZE DIAS DEPOIS...

— É um mais lindo que o outro. — Lila estava tão animada, que até parecia que era seu casamento que iria acontecer. — Seu quarto está tão cheiroso. — ela colocou mais um buquê de flores que havia sido enviado ao meu quarto.

Olhei pelo quarto e tinha mais de quinze vasos espalhados pelo ambiente. Hoje completa quinze dias que estou sem sair do meu próprio quarto. Haidar quase não aparece, e quando aparece não responde o que pergunto.

Sei que meu casamento irá acontecer daqui três dias, e sei que irei me casar com Mustafá, no demais não sei de nada. Meu primo, fala que é melhor assim, quando não se sabe de nada, o peso da culpa não bate.

Como se ouvir essas palavras vindo de alguém como ele, me deixasse tranquila.

— Quer saber quem enviou esse? — neguei.

— Não faz diferença. — ela olhou para mim e seu sorriso se desfez.

— Você deveria estar feliz, vai se casar com o homem que ama. — fechei meus olhos ao ouvir a desculpa utilizada para que meu noivo fosse mudado sem que muita especulação fosse feita. — O Sultão foi tão bom em permitir que você se casasse com ele.

— Eu não o amo. — e, era verdade. Era grata a Mustafá por ter salvo minha vida, mas dizer que eu o amava, já era demais para mim.

Só queria saber de quem tinha surgido essa brilhante ideia. Do meu pai ou de Haidar?

— Meu pai está no palácio? — acabei perguntando por curiosidade, e Lila concordou.

Voltei a olhar para a janela.

Desde que tudo aconteceu, eu não consegui falar com ele, e depois que meu casamento foi anunciado com Mustafá, eu já não fiz mais questão. Mas eu tinha medo do que havia sido feito para que Mustafá concordasse em se casar.

Não acreditava que tudo havia se resolvido em uma simples conversa, não conhecendo as pessoas envolvidas. Mustafá jamais aceitaria isso.

— Não queria falar nada, porque tenho visto que anda bem chateada e se seu primo descobrir que falei algo, eu serei castigada, mas imagino como deve estar sendo difíceis esses dias para a princesa trancada aqui, sem saber de nada, mas saiba que o clima entre o sultão Aikan e Lâmia, não são dos melhores. — virei o rosto olhando para Lila.

— Sério? — ela concordou e se sentou ao meu lado na cama.

— Ninguém comenta nada abertamente, mas eu vejo e ouço algumas coisas entre os empregados. — ela se aproxima mais e fala mais baixo. — Dizem que ela tentou questionar as decisões de sultão em relação ao Comandante da Guarda, por tudo que aconteceu na viagem de vocês.

— Isso eu já imaginava, ela falou quando chegamos do deserto. Sabia que não perderia a oportunidade.

— E, também porque a serva do Comandante sumiu, e ninguém sabe onde ela foi parar.

— Mira sumiu?

— Evaporou como fumaça. Mas alguns falam que Lâmia foi á última pessoa a falar com ela.

— Será que Lâmia deu fim nela? — ela dá de ombros.

— O sultão está dormindo em quarto separado depois da discussão no salão principal. — ela sorriu com timidez. — Eu confesso que tenho medo do comandante, mas eu gosto quando ele mostra a Lâmia, que quem manda aqui depois do seu pai, é ele. — ela riu. — Pelo que soube ela queria que seu casamento ainda fosse com o sobrinho dela, que inclusive ainda está no palácio. — ela fez uma careta. — Ela quis impor a todo custo a vontade dela, mas o Comandante convenceu seu pai que um casamento por amor seria mais benéfico para você. — ri sem vontade dessa última parte.

— Então a discussão foi feia. — comecei a refletir. — Para meu pai ter se afastado dela. — eu buscava na mente quando isso aconteceu desde que eles se casaram, e não conseguia me recordar. — Eu preciso saber o que realmente aconteceu. — falei me sentando na cama e vendo que Haidar nos observava da porta.

Em que momento ele entrou?

— É muito bom ver como os serviçais seguem as ordens dadas por seus superiores. — ele falou se aproximando. Lila se levantou mais depressa que pode e abaixou a cabeça. Levantei-me e fiquei na sua frente. — Pelo que vejo sentir medo não está sendo suficiente.

— Você deveria ao menos ter me falado algo. — Haidar sorriu ao ver minha reação para proteger Lila. Ele desviou o olhar de mim para ela.

— Suma daqui! — ele falou diretamente com ela, e não precisou repetir. Não questionei a forma como ele a estava tratando, porque queria tentar arrancar algo do meu primo.

— Porque não me falou nada? — perguntei.

— Você tem que se preocupar com seu casamento, do restante cuido eu. — ele foi em direção a janela. — E, o que sua fiel escudeira lhe contou já é o suficiente.

— Não, não é. — fui até ele. — Onde está Mira?

— É o que também estou tentando descobrir, Ayra. — Haidar começou a girar o anel com o brasão da nossa família no dedo. — Mas isso não é prioridade no momento. — ele se voltou para mim e me encarou. — Se preocupe em fazer com que todo meu esforço não seja em vão, Lâmia está acuada e com raiva, isso não é bom.

— O que isso quer dizer exatamente? — meu primo me olhou e sorriu se aproximando, segurou em meu queixo e olhou nos meus olhos.

— Mesmo que sua madrasta tenha se esforçado para que você fosse incapaz de ter qualquer qualidade, acredito que não preciso lhe explicar o que uma esposa tenha que fazer para agradar seu marido. — senti a vergonha se espalhar pelo meu rosto. Afastei sua mão e me virei.

— Esse casamento não está acontecendo de bom grado. — ele uniu seu corpo ao meu e falou ao meu ouvido.

— Eu fiz a minha parte Ayra, faça a sua. — Haidar se encaminhou para a porta. — Mantenha sua serva de boca fechada e longe das minhas vistas, ou eu mesmo o farei com que ela nunca mais fale uma única palavra.

— Como ele está? — não liguei para as ameaças dele em relação a Lila, eu precisava saber como Mustafá estava com tudo isso. Haidar parou e pensou por um momento antes de responder.

— Como o esperado. — ele sorriu e saiu.

Sentei na cama e pensei em que consistia "como o esperado"

Um frio percorreu minha coluna ao pensar nele. Que Allah me protegesse. 

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