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CAPÍTULO 05


Estavam todos á volta da fogueira como na noite passada. Mas passei direto por todos e fui andar um pouco. Isso me faria bem. Resolvi me sentar em uma duna mais a frente, de onde eu tinha visão total do acampamento.

Olhei para os guardas que cuidavam da área que estávamos utilizando. Estive na largada da corrida, mas pela primeira vez, meus pensamentos não estavam na competição. Essa a qual meu cavalo ganharia com facilidade. Foi o que constatei assim que olhei todos os competidores.

Estava pensando no que faria com o prêmio, quando vi Ayra saindo da minha tenda. Ela parecia caminhar com um pouco de dificuldade, provavelmente por conta das dores que ainda sentia. Mas o que seriam algumas dores, perto da morte?

Eu tinha minhas desavenças com ela, falava vez ou outra que seria melhor para mim que ela morresse, mas eram somente palavras. Nunca quis isso de verdade, nem quando a dita quase me matou.

Acabo rindo.

Filha da mãe conseguiu algo que ninguém até hoje havia conseguido. Me, acertar um tiro. Ela se encaminhou até onde todos estavam sentados. Sentou ao lado de Melissa. Eu não queria estragar sua noite, mas precisava de respostas.

Levantei e segui até a fogueira, e ao me aproximar escutei parte da conversa.

— Está vendo? Ayra conhece Nárnia. — ainda falavam esse assunto.

— Quem nunca sonhou em ter uma passagem para outro lugar, sair da vida que leva com somente um passo? — Ayra falou e sua voz estava baixa. Senti como se aquilo soasse como uma confissão. Olhei para Abul.

O menear de cabeça que meu servo fez, chamou a atenção de Ayra e Melissa, as duas olharam para trás e notaram minha presença.

— Oi Mumu. — Melissa falou sorrindo. Sentei ao seu lado. — Quais as chances da corrida?

— Será fácil. — comentei. Logo em seguida a conversa seguiu entre os outros. Olhei para Ayra. — Como se sente? — ela estava me olhando de um jeito estranho. Como se me analisasse.

— Melhor. — ela sorriu de lado. — Bem melhor. — concordei.

— Podemos conversar? — pergunto.

— Vocês vão brigar? — a pergunta veio de Melissa. — É porque eu não quero sair daqui, mas se vocês forem discutir, vou ter que ir. — ela olhou entre mim e Ayra.

— Não vamos brigar. — eu e Ayra respondemos juntos. Melissa encarava nós dois, como se não tivesse tanta certeza do que ouviu.

— Sem mortes então? — Melissa insistiu. Eu olhei sério para ela, que compreendeu o que acabou de falar. — Foi mal. — ela sorriu para Ayra.

— Sem mortes, ao menos por hoje. — Ayra respondeu levantando as mãos.

Levantei e esperei que Ayra me seguisse. Fui em direção a tenda onde era a baia dos animais. Assim que entramos, o cavalo ao qual estava perto dela, se agitou.

— Ei, calma garoto. — ela se aproximou tentando passar as mãos nele, mas eu a impedi.

— Ele está muito arredio. Mordeu o tratador. — ela concordou. — Qual nome dele?

— Eu não sei, ganhei de Haidar na noite passada. — acredito que ela não tenha se dado conta do tempo que está aqui. Eu ri. — O que foi?

— Na noite passada você estava ardendo em febre na minha cama. — ela ficou séria. — Tem dois dias que você está aqui, Ayra. — ela ficou em silêncio, e eu a deixei que assimilasse tudo.

Fui até os outros dois cavalos que foram achados no deserto. Eles estavam mais calmos. Ayra parou ao meu lado. Ela olhou para o brasão da sua família que estava na cela pendurada ao lado.

— Vocês estavam em quantos afinal?

— Eu, dois soldados e o homem que era o guia. — seriam quatro cavalos, e três homens.

— Se vocês estavam com um guia, como foram parar naquela região? — ela parecia confusa. — Aquela região é perigosa, tem fossos de areia movediça.

— Eu não sei. Eu não conheço nada por aqui. — ela ficou olhando para a frente como se buscasse algo na mente. — O nome dele era Talak, ele tinha uma cicatriz perto do olho esquerdo. Era algo feio, não tinha como não olhar. — pensei no nome, o que não queria dizer nada, poderia ser um nome qualquer, mas uma cicatriz já era algo mais confiável. — E, os guardas?

— Encontramos um corpo, que foi engolido por um dos fossos de areia movediça. — ela ficou pensativa. — Quem tentou te matar Ayra? — ela me olhou.

— A lista é um pouco grande, até você está nela. — ela tentou fazer uma piada, mas não ri. — Ok. Eu realmente não sei. — ela desviou o olhar e eu sabia que estava me escondendo algo.

— Acho que você me deve ao menos ser sincera. — ela deu alguns passos para perto do outro cavalo, o qual dizia ter ganhado do primo.

— Porque acha que não estou sendo sincera?

— Você não fez questão desde que acordou em falar com sua família, e me impediu quando sugeri. — ela expirou fundo e abaixou a cabeça.

— Eu só quero ficar longe de todos por um tempo. Só isso. — ela se virou, olhou para mim e se aproximou. — Eu prometo que assim que estiver pronta, eu ligo e aviso todos.

— Pronta para que?

— Para enfrentar tudo. — ela olhou para os lados. — Você acha que é fácil eu admitir que alguém tentou me matar e só não conseguiu graças a você? Eu só preciso de tempo.

— Eles devem estar a sua procura. — ela deu as costas.

— Minha comitiva está na aldeia de Cefali, foi de lá que sai para cavalgar, e parei onde parei. — ela se virou e me olhou. — Foi uma viagem de última hora, não havia programação, ou, seja ninguém tinha como saber onde eu estaria, quem fez isso está entre os que estão na aldeia.

— Haidar? — ela negou.

— Não sei se ele faria algo assim, acredito que não, mas hoje não sei de mais nada. — ela pareceu lembrar de algo, e me olhou assustada. — O homem que era o guia, falou que havia sido contratado, no início achei que era para ser guia, mas acho que era para me matar, e no momento algo o fez mudar de ideia. Passei mal pelo nervosismo e devo ter sido picada por uma cobra.

— Você não foi picada por uma cobra. — falei.

— Mas me falaram que era veneno de cobra. — concordei.

— Era, mas você o ingeriu. — ela ficou séria e então olhou para as coisas que estavam na cela começou a procurar algo. Eu sabia o que era. — Não está aí. — ela me olhou. — Eu mandei para análise.

— Por quê?

— Porque acredito que você tenha sido envenenada, e quero ter certeza. — comecei a sair da tenda. — Você me deve mais um favor. — olhei para ela e sorri. — Princesa. Irei cobrar em algum momento.

— Não esperaria menos de você.


Eu passei a noite acordada sem conseguir dormir, não sabia se isso era devido a ter dormido por quase dois dias, ou pela conversa que tive com Mustafá, ontem à noite. Se ele estiver certo e eu fui envenenada, sei exatamente quem foi.

Mira.

Não sei se agiu sozinha, ou a mando de alguém. Mas o que eu não conseguia entender, era que se havia veneno na água, porque haviam contratado o tal Talak para me matar? Eu tinha que ir atrás de respostas, mas pela primeira vez na vida eu me sentia dona de mim mesmo.

Já que havia passado dois dias entre a vida e a morte, eu iria pelo menos aproveitar um dia do jeito que gostaria, para depois voltar a minha realidade. Eu tinha certeza que meu primo deveria estar desesperado a minha procura, mas não me importei.

Respirei fundo e levantei. Melissa ainda dormia ao meu lado. Sorri ao arrumar seu cabelo dourado e olhei para o chão, onde Mustafá dormia entre algumas almofadas. Ele estava sem camisa e com um dos braços atrás da cabeça, deixando seu corpo a mostra.

Levantei com o máximo de cuidado para não fazer barulho, e me aproximei de onde ele estava. Fiquei encarando a cicatriz que ele tinha no abdome. Essa cicatriz que ele carregava por minha culpa. Todo o peso da culpa veio sobre mim, e levar a mão até o local foi algo natural, mas antes que eu conseguisse tocar sua pele, Mustafá ainda de olhos fechados, segurou minha mão me impedindo.

— Deveria estar dormindo. — falou baixo abrindo os olhos. Ele olhou para onde eu olhava. — Veio conferir sua obra prima? — ele soltou meu pulso e sorriu. Puxei minha mão.

— Nunca te pedi desculpas pelo que fiz. — ele me encarava sério.

— Desculpa só serve para quem pede. Não vai mudar o que aconteceu. — ele tinha razão. — Mas aceito. — ele falou se sentando e mexendo nos cabelos. Melissa resmungou algo e ambos olhamos para ela.

— Ela falou a noite toda. — comentei rindo. — Ela não para nem quando dorme.

— Eu sei. — ele comentou com pesar. Então me olhou com uma das sobrancelhas levantadas. — Eu preciso levantar. — concordei com a cabeça. Mas não saí de onde estava. — Vai ficar aí?

— Qual o problema? — ele olhou para baixo e depois para mim. — Está com dor nas pernas, precisa de ajuda? — me levantei e fui o ajudar estendendo a mão. — Dormir no chão não deve ter te feito bem.

— Não estou com dores, Ayra. Não nas costas pelo menos. — ele falou recusando minha mão, puxando o lençol para o meio de suas pernas. — Eu devo estar pagando pelos meus pecados, só pode. — falando isso ele se levantou e ficou de pé a minha frente, ele era bem mais alto.

Olhei para onde estavam suas mãos, foi ai que entendi o que estava acontecendo. Coloquei a mão na boca para segurar o riso.

— Você está com uma ereção. — falei entre risos. — Que vergonha. — virei de costas.

— Não tenha vergonha princesa, não é resultado da sua insuportável presença. — falando isso ele passou por mim e saiu da tenda.

Eu ainda estava sentindo meu rosto pegar fogo. Eu não era nenhuma ignorante, apesar de nunca ter visto uma ereção a olho nu, eu sabia muito bem que era algo natural dos homens acordar assim.

Mas saber de tudo isso, não impediu de estar envergonhada com a situação. Olhei para Melissa que ainda dormia, e permiti que meus pensamentos vagassem pelas imagens do corpo dele. Ou pelo menos das partes que vi. Senti meu coração disparar só em imaginar algumas coisas.

Sorri.

Acabei deitando onde Mustafá estava deitado, e fechei os olhos. Lembrei do que possivelmente me esperava assim que voltasse para casa. Casar com o sobrinho de Lâmia não era algo que eu desejava, por um momento queria que pensassem que eu estivesse morta, assim eu escaparia desse compromisso.

Eu poderia falar a verdade. Pensei nas consequências, uma lágrima escorreu por meu rosto. Falar a verdade não era uma opção. Eu teria que encontrar uma forma de escapar do meu triste destino. Mas iria para onde? Viveria do que? Eu seria caçada pelo resto da minha vida.

E entre meu destino de casar com Berat, e enfrentar a ira de Haidar com a do meu pai, talvez o casamento não fosse tão ruim.

Deixei esses pensamentos de lado e sai da tenda. Hoje eu viveria por um dia, sendo eu mesma. Olhei para o sol que começava a nascer entre as dunas. Vi Mustafá se aproximando de onde eu estava. Ele parecia ter tomado banho, os cabelos estavam molhados e agora ele não segurava mais o tecido entre as pernas.

Eu ri e desviei o olhar, assim que ele entrou na tenda. As pessoas do acampamento já estavam em seus afazeres. Respirei fundo sentindo o ar fresco e agradeci mais uma vez por estar viva, e por ter a chance de aproveitar um dia simples da melhor forma.

Após comermos, Melissa teve a ideia de sairmos para conhecer um pouco a região. Mustafá não estava muito disposto, mas acabou sendo vencido. Estávamos na tenda dos animais.

— Você não consegue dizer não a ela, não é mesmo? — perguntei a ele assim que ficamos sozinhos. — Acho tão fofo a forma como você cuida dela. — ele terminou de arrumar a montaria no cavalo e me olhou.

— Eu consigo dizer não a tudo que não quero fazer. — ele pontuou. Sorri.

— Acredito em você.

— Mas ela lembra minha irmã, apesar das diferenças físicas, mas a presença de Melissa, me remete ao passado que não pude viver com Ayla. — eu me aproximei.

— Vocês foram separados?

— Somos meio irmãos, e por alguns motivos que não te dizem respeito, ela e a mãe foram obrigadas a irem embora. — revirei meus olhos pela grosseria tão natural dele.

— Não queria me meter nos assuntos da sua família. — comecei a sair, mas Mustafá segurou meu braço. Ele me olhou, e balançou a cabeça.

— Eu só não gosto de falar sobre esse assunto, independente de com quem seja. — ele soltou meu braço. — Não tem haver com você.

— Eu entendo. — quem seria eu se o julgasse por querer esconder assuntos que envolviam seus familiares. Melissa entrou na tenda com tudo.

— Abul acabou de me contar que o oásis que vamos conhecer é mágico, e o que você desejar ali acontece de verdade. — ela bateu palmas toda animada. Olhei para Mustafá que revirou os olhos.

— Então tome cuidado. — ele falou jogando uma bolsa com alguns tecidos em cima dela. — Posso querer que você suma de vez. — falando isso ele saiu. Melissa sorriu.

— Ele fala isso da boca pra fora, na verdade ele me ama, e não sabe como conviver com isso. — eu acabei rindo. — É verdade, ele tem dificuldades de demonstrar o que sente.

— Eu imagino. — falei não querendo acabar com sua felicidade, mas se tinha algo que Mustafá era bom, era na facilidade em demonstrar o que sentia.

Eu estava cavalgando com Melissa ao meu lado. Mustafá e Abul estavam mais a frente, já tinha algum tempo que estávamos andando pelo deserto. Abul apontou em uma direção e quando olhei parecia uma verdadeira miragem.

Entre algumas dunas havia um oásis. Foi para lá que fomos. Assim que descemos dos cavalos, Melissa não esperou por ninguém e se jogou na água. Fiquei maravilhada ao me aproximar e vi como a água era transparente, e de um azul magnífico.

A vegetação em volta era densa, tinha algumas tamareiras. Mustafá parou ao meu lado.

— Pretende nadar? — ele perguntou. Olhei para água, e até queria, mas neguei. — Tem certeza? — ele olhou para minhas roupas. — Tem uma abaya na bolsa.

— Vou só molhar meus pés. — ele deu de ombros. Mel veio até nós.

— Esse lugar é lindo demais. Por isso é considerado um lugar divino?

— Não pela beleza, e sim pelo fato de ter uma porção de água, onde não deveria. — Mustafá explicou. — Água traz vida para o lugar mais seco. — ele mostrou a vegetação a nossa volta. — Um milagre, podemos assim dizer.

— Por isso falam que é um lugar que tudo se realiza. — Abul complementou ao nosso lado. — Senhor, irei dar uma olhada pelas redondezas. — Mustafá concordou. Então Abul saiu.

— Tem certeza que não vai entrar? — Mustafá voltou a perguntar. — Uma princesa provavelmente não faria isso, mas alguém disse que queria ficar longe de tudo por um dia. — falando isso ele se afastou.

Olhei para Melissa que se divertia. Sorri.

Ao menos uma vez seja você sem medo.

Minha consciência gritava. Sem pensar mais entrei com a roupa que estava vestida. Mustafá disse ter uma abaya, então eu a colocaria para voltar.

Eu estava sentado perto de uma das tamareiras, quando Abul se aproximou.

— Tudo certo? — perguntei.

— Sim, nada fora do habitual. — ele se sentou ao meu lado, mas de costas para o lago. Ayra e Melissa ainda estavam dentro da água. — Senhor, seria bom que não demorássemos por aqui. — eu estava pensando a mesma coisa enquanto olhava para as duas dentro do lago. — Podem estar atrás da senhorita Ayra, e estamos com Melissa e sem nenhum guarda.

Eu entendia sua preocupação.

— Vamos voltar. — me levantei e fui em direção a margem. — Vamos embora. — falei alto.

— Mas já? — Melissa saiu resmungando, mas o que chamou minha atenção foi Ayra.

Seu vestido estava colado ao corpo, e por ser de um tecido claro, ele estava transparente. Olhei para o lado para me certificar que Abul não estava vendo o que eu estava. Ele não estava por perto.

— Não podemos ficar mais um pouco? — Melissa perguntou ao meu lado.

— Não. — respondi sendo categórico. — Pegue a abaya que está na bolsa perto das arvores. — ela olhou para trás, mas eu dei um tapa em sua cabeça. — Agora. — ela saiu resmungando.

— Realmente a água estava uma delícia. — Ayra comentou espremendo o excesso de água dos cabelos.

— Eu consigo imaginar. — falei olhando para seus seios, que estavam literalmente livres de baixo do tecido molhado.

Ela olhou para onde meus olhos estavam e se cobriu com as mãos.

— Não precisa se cobrir. — falei. — Eu já vi. — seu rosto começou a ficar vermelho. E ela se aproximou tentando me bater, mas eu desviei e ri da sua inútil tentativa.

— Seu cretino. — me xingou.

— Eu os declaro marido e mulher. — Melissa falou ao nosso lado. Ambos olhamos para ela sem entender por que ela falou isso. — Agora você já pode beijar a noiva. — ela fez um bico e caiu na gargalhada logo em seguida.

— De onde tirou essa ideia maluca? — tentei acertar outro tapa em sua cabeça.

— Para de me bater. — ela desviou. — Eu fiz uma brincadeira, mas se bater de novo, eu posso querer isso, e não se esqueça que estamos num lugar mágico e o que desejamos aqui, acontece.

— Eu também posso desejar algo ruim com você, sua peste. — fui em sua direção e ela jogou a abaya em mim e correu rindo.

— Eu não desejei nada ruim, seu besta, só que você se casasse. — ela parou e ficou olhando. Entreguei a abaya a Ayra.

— Vista.

— Tia Ayla falou que já está preocupada com você, que está ficando velho e não se casou. — peguei um ramo do mato que estava na minha frente e torci nas mãos. — Que vai ficar para titio mesmo. — me aproximei sem que ela esperasse, e acertei o ramo em sua bunda. — Aí! — ela pulou. — Isso dói!

— É pra doer mesmo, se pensar em algo assim novamente relacionado a mim, eu vou te dar uma surra que não vai esquecer. — Ayra apareceu ao meu lado, e riu.

— Ela ama tirar você do sério. — eu acabei rindo internamente. Olhei para ela e vi que ainda estava com o vestido molhado.

— Mandei se vestir. — ela olhou para suas roupas e depois para mim.

— Primeiro você não manda em mim, e segundo, para que? Você já disse que viu o que queria. — ela falou dando de ombros e seguiu para onde estavam os cavalos amarados.

Inferno!

Fui até ela e segurei em seu braço.

— Eu vi, meu servo não. — ela sorriu. — Você tem noção de como é difícil achar alguém leal como ele? — ela riu.

— E, porque você teria que se livrar dele? — olhei mais uma vez para seu corpo.

— Vista a porra da abaya! — falei soltando seu braço e me afastei.

Eu ficaria louco até o final do dia.   

Boa noite, como vcs estao?

Eu estou bem.

Agradeço a todas as msg que tenho recebido. E percebo que algumas pessoas estão preocupadas comigo, e agradeço a preocupação.
Mas Deus sempre foi e será a minha base, não questiono suas decisões e permissões por mais que elas sejam dolorosas e repentinas.
Meu irmão estava sim doente, mas o que aconteceu pegou a todos de surpresa, ainda mais a mim. Tinha somente 9 dias que o resultado do exame de compatibilidade saiu e nós éramos 100% compatíveis. Algo raro. Então o que aconteceu foi um golpe duro. E tenho aprendido tanto nesses últimos dias. A dor ela será amenizada com o tempo e só restarão as boas lembranças, pra isso é necessário tempo. Mas esse tempo necessariamente eu não preciso parar minha vida.
Falo isso porque algumas pessoas estão me criticando por continuar com a escrita. Que eu não estou vivendo o luto da maniera certa. Existe uma forma correta para sofrer? Eu preciso para minha vida e passar o dia triste chorando? Na minha concepção não. Cada um lida de forma diferente com tudo. Alguns se escondem outros enfrentam logo de cara, e tá tudo certo. A única certeza que tenho é que seja da forma que for, a pessoa tem que estar em paz consigo mesmo.
Eu estou em paz.
Dói? Claro, mas mesmo com a dor, eu estou em paz. E por isso eu preciso seguir minha vida. Tenho 3 filhos que dependem exclusivamente de mim emocionalmente. Encarar tudo dessa forma não me torna uma pessoa sem sentimentos, só lido de forma diferente com a dor.

Dá mesma forma como a leitura para muitos é um ponto de refúgio, a escrita é para mim da mesmo jeito. Eu desligo a mente por um tempo de tudo e vivo no meu mundinho literário que criei.

Desculpe o desabafo...

Obrigada mais uma vez por tudo!

Até mais... 🤍

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