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CAPÍTULO 03


Boa noite, olha o wattpad não está enviando as notificações. E tem algumas pessoas que o capítulo não carrega. Aconselho que vcs tirem o livro da biblioteca e add novamente. Sei que com isso irá carregar os capítulos. Sobre as notificações, comentem bastante  além de ajudar a saber o que vcs estão achando é possível que comecem a enviar as notificações. No IG é assim  se vc não reage e comenta não recebe novas postagem. Fora isso, não sei o que fazer.

E vou deixar dois dias certos pra capítulos, segunda e sexta. Nesses dias é certeza. Já ficando pré definido já é alguma coisa. 
....

E me perguntaram sobre a música dá história. Todas as minhas histórias sempre tem uma música que me inspira.
Vou deixar aqui a dessa.

My Sacrifice/Creed

Como hoje é meu aniversário, vou dar um presente para vcs, amanhã posto outro capítulo. ❤

Boa leitura!!

Estava com Abul analisando o mapa do percurso a ser feito pelos competidores. Ainda era madrugada e sol nem havia dado as caras, mas isso mudaria logo.

— Esse ponto é perigoso, porque bem aqui existia um rio há muito tempo. — ele balança a cabeça. — Esse percurso foi feito por pessoas que não conhecem a região. Ninguém que já viveu por esses lados, teria demarcado essa região para uma competição como essa. — ele levanta a cabeça e me olha. Eu sorrio.

— Amadores. — marco o local no mapa. — É bem possível que tenha se formado fossos de areia movediça. — ele concorda. — Vamos traçar outra rota.

— Eu aconselho passar por detrás dessas dunas, vai lhe custar uma ou duas horas, dependendo de como o Mojid irá conduzir o cavalo, mas ao menos é seguro. — Abul aponta no mapa onde estão as dunas.

— E, como você tem tanta certeza que elas ainda estão lá? — olhei a região, tentando lembrar se já havia passado por esse trecho. — Dunas mudam de lugar com frequência.

— Foi aqui que cresci, conheço esse lugar como a palma da minha mão, e essas dunas são formadas por ruínas de uma antiga cidade de pedra, que segundo alguns anciões, é amaldiçoada. — ele completa. — O vento pode até ter tirado as areias de lugar, mas a ruínas estarão lá. — Voltei a olhar o mapa.

— Certo, então em que ponto você acha que ele vai poder ganhar alguma vantagem? — eu olhava o mapa.

— A largada será dada amanhã nesse ponto. — ele marca o local. — E, a meta do dia termina aqui. — eu já tinha ouvido falar nessa cidade. — Eu conheço um desvio que não está aqui, passa perto de uma vila, mas garanto que vai compensar. Porque fica mais perto das dunas da antiga cidade em ruínas, ele ganha tempo e não corre o risco dos fossos de areia movediça, que possam ter se formado nesse trecho.

— Vamos até lá, quero ver com meus olhos. — fechei o mapa. — Arrume tudo para nossa partida, deixe dois homens cuidando da Melissa, ela vai querer cavalgar, só não podem sair da área demarcada do nosso acampamento.

— Cuidarei de tudo.

Sai da tenda que servia de cozinha e me encaminhei para minha. Os primeiros raios solares começavam a despontar pelo céu. Depois de vestido adequadamente para enfrentar uma cavalgada no deserto, deixei um recado para Melissa na mesa, pedindo que não aprontasse nada, e que eu voltaria logo, caso contrário havia dado ordens para amarrá-la, até que eu voltasse.

Sorri.

Ela me xingaria por algum tempo.

Assim que sai da tenda dei de cara com os dois homens que cuidariam dela.

— Não tirem os olhos de cima dela, entenderam? — ambos concordaram.

Segui em direção até onde estavam os cavalos, Abul estava à minha espera. Montei em Eros e tão logo nos localizamos em que direção seguir, colocamos os cavalos para galopar.

AYRA

Eu havia dormido mal, e estava de péssimo humor.

— Só falta três dias. — falei para meu reflexo assim que terminei de lavar meu rosto.

Escutei a notificação de uma mensagem e sai do banheiro para ver o que era. Lila só pedia para que eu ligasse assim que possível. Algo tinha acontecido. Procurei o numero dela, e no segundo toque ela atendeu.

— Bom dia, o que aconteceu?

— Bom dia, porque acha que algo aconteceu? — eu ri.

— Porque você é meus olhos e ouvidos quando não estou ai. — escutei sua risada. — E, você não me ligaria se só quisesse saber como estão ás coisas por aqui.

— Eu não liguei. — ela estava enrolando, e eu já a conhecia suficientemente bem para saber que era algo envolvendo minha querida madrasta.

— O que foi que ela fez dessa vez? — fui direta ao ponto. Lila ficou em silêncio por alguns segundos.

— Ela convenceu seu pai em marcar seu casamento. — eu estava de pé no meio do quarto, e dei dois passos para trás, precisando sentar na cama. — Eu ouvi uma conversa entre as servas dela, que estavam na cozinha e não me viram.

Não sei por que estava surpresa, isso já deveria ter acontecido há muito tempo. O problema está em Lâmia estar envolvida.

— Ayra? — eu estava quieta olhando para o nada. — Eu sei que não deveria ter te contado assim, mas conhecendo Lâmia como conheço sei que ela vai querer que você saiba da pior forma possível, então preferi te avisar. Não tive a intenção de estragar seus dias de passeio, mas assim que voltar terá um jantar com seu pretendente. Já estão preparando tudo. — eu não sabia o que falar.

— Obrigada por me avisar. — falei em voz baixa. Escutei uma batida na porta. — Tenho que desligar.

— Por favor fique bem, eu ligarei a noite para saber como você está. — sorri. Eu ficava feliz por sua preocupação verdadeira. — Eu amo você, você sabe disso.

— Sei sim, obrigada mais uma vez. — outra batida.

Desliguei. Levantei e fui até a porta, e assim que abri dei de cara com Haidar. Ele me olhou dos pés a cabeça, e expirou profundamente.

— Você já sabia? — perguntei voltando para dentro do quarto e deixando com que ele entrasse e fechasse a porta. — Por isso vi preocupação em seus olhos ontem quando fui ao seu quarto.

— Se for sobre seu casamento, estamos no mesmo barco. — ele falou batendo a porta. — Acabei de saber. — olhei para ele sem acreditar.

— Você sabendo de última hora? — perguntei incrédula. — Eu não acredito.

— Seu pai já havia comentado algumas outras vezes, mas sempre consegui fazê-lo mudar de ideia. — ele foi até a janela e olhou para fora. — Lâmia foi esperta dessa vez tenho que admitir. — ele me olhou e sorriu. — Seu pai acabou de me ligar e avisar sobre tudo.

— Tirou nós dois da cidade para poder fazer a cabeça do meu pai. — pensei em torcer o pescoço dela assim que voltasse. — Quem é? — Haidar me olhou com pesar.

— Filho do sheik de Arifat. — abaixei a cabeça nas mãos, e encarei meus pés descalços. — Berat, irmão de...

— Não pode ser — levantei com tudo encarando meu primo. — Eu não vou me casar com o irmão de Baki. Haidar eu não posso... — eu estava quase gritando.

— Eu sei Ayra. — ele tentou me segurar, mas escapei dos seus braços. — Ei, eu vou dar um jeito.

— Eu não quero me casar. — falei.

— Eu sei.

— Eu não posso me casar. — escutei seus passos se aproximando de onde eu estava. — Não com o irmão dele. — as lágrimas vieram em abundância. — Ela fez de propósito, eu sei que foi. — deixei meu corpo cair e sentei no chão. — Ela quer me castigar.

— Eu sei, Ayra. — Haidar se abaixou na minha frente e eu o olhei. — Eu vou dar um jeito como sempre dei. — sorri sem vontade, porque eu queria muito acreditar no que ele falava. Mas dessa vez eu não conseguia acreditar como das outras vezes.

— Alguém já lhe falou que você não é o dono do mundo, e que não pode todas as coisas? — ele sorriu e afagou meu queixo.

— Alguém já me falou isso. — fiquei surpresa.

— É quem foi essa pessoa?

— Alguém que descansa a sete palmos do chão. — revirei meus olhos. Ele riu e se levantou. — Eu vou ficar fora por algumas horas, quando voltar conversamos sobre isso. — ele segurou meu queixo, e me fez olhar para cima, encarando seus olhos. — Nunca duvide da minha palavra, Ayra.

— Se me casarem com alguém da família de Lâmia, alguém que ela controle sabemos que não serei bem tratada. — eu tinha certeza que esse era o objetivo de vida dela.

— Confie em mim, darei um jeito. — sorri, mesmo que não conseguisse acreditar que ele pudesse fazer algo dessa vez, era a única pessoa que poderia fazer algo. Eu o abracei.

— Estou com medo. — confessei. — Pela primeira vez, desde que ela apareceu em minha vida, eu realmente estou com medo do que está por vir. — Haidar afagou minhas costas.

— Acredite quando falo que com pretendente vindo dela, você não se casa. — ele se afastou, olhei para ele tendo esperanças. — Ela pode ser a esposa do seu pai, ter influencia sobre ele, mas é limitada. — respirei fundo. —Ela pode ter as artimanhas dela, mas não tem influência sobre mim. — concordei. — Vou resolver o que preciso, e você procure não pensar nisso. — voltei a concordar. Ele se levantou e saiu.

Eu estava deita na cama sem saber quanto tempo havia se passado, até ouvir uma batida na porta. Levantei pensando que Haidar já tivesse voltado e quando abri me surpreendi ao ver Mira a minha frente.

— Não estou precisando de nada. — eu já iria fechar a porta quando ela me impediu.

— Eu sei, mas estou somente cumprindo ordens. — olhei em sua mão. Ela segurava um cantil e uma bolsa. — Meu senhor deixou ordens para que não esquecesse disso quando fosse cavalgar. — fiquei olhando para ela. — Cavalgar lhe fará bem. — compreendi que ela tinha escutado a conversa do meu pai com Haidar. Acabei rindo.

— Claro que você ouviu a conversa entre meu pai e Haidar. — ela não falou nada. Mas quando fiz menção de fechar a porta. Ela falou:

— Só estava fazendo meu trabalho. — ela abaixou a cabeça. — Sei o quanto esse assunto lhe perturba, e meu senhor disse que pode cavalgar desde que seja na companhia dos homens de sua confiança. — pensei em bater a porta em sua cara, porque não estava nem ai para a pena que ela sentia de mim nesse momento. Mas cavalgar sem duvidas me faria bem.

— Daqui a pouco desço. — ela levantou os olhos quando ouviu minhas palavras, e sorriu.

— Estarão no estábulo lhe esperando. — ela me entregou as coisas. — Tenha um bom passeio princesa. — peguei o que ela me trouxe e não pude deixar de notar o desprezo que vinha de suas palavras ao pronunciar princesa. Fechei a porta.

Coloquei a bolsa na mesa e olhei se não tinha nenhum escorpião dentro, se houvesse eu não ficaria surpresa. Não tinha, encontrei algumas frutas, pão e queijos. Fechei novamente e fui me trocar. Eu já conseguia sorrir, somente em pensar em estar no deserto.

Estranhei que quando cheguei ao estábulo não havia ninguém, somente eu e o guarda que estava na frente da minha porta, e que me seguiu até aqui. Ele não sabia de nada e quando pensei em voltar, esbarrei em um homem com turbante na cabeça, e com uma barba que ia até sua barriga.

— Achei que havia desistido do passeio. — ele falou indo pegar os cavalos. — Temos que ser rápidos. — ele falou.

— Rápidos para que? — perguntei. Olhei para meu guarda. — Você o conhece? — ele negou e o homem riu.

— Eu sou Talak. A seu dispor.

— Porque alguém teria o nome de separação? — perguntei. Ele deu de ombros.

— Minha mãe disse que por minha causa ela, e, seu marido separaram, então acho que fica adequado quando penso nisso. — ele trouxe meu cavalo e eu o acariciei. — Desde então eu venho separando tudo. Comecei pela minha mãe e seu marido e hoje faço o que me pagarem para fazer.

— Sinto muito por você. — falei sentindo o desprezo que ele deveria ter passado há anos.

— Não sinta minha jovem. Todos nós temos nosso destino. Ás vezes somente adiantamos ou adiamos. — ele sorriu. — Mas mudar, ninguém pode mudar. Temos que ser rápidos porque o horário já é avançado, e o sol ao meio dia não é o melhor. — olhei para os lados, e vi que dois homens passaram por nós e foram pegar seus cavalos.

Ambos cumprimentaram o guarda que estava comigo. Então montei e esperei que todos estivessem prontos. Ajeitei o véu para que cobrisse meu rosto. Pelo que vi Talak nos acompanharia.

— O senhor vai junto? — perguntei a Talak.

— Sou o guia de vocês. — concordei.

Saímos da cidade na direção oposta que cavalguei com Haidar na noite passada, mas como eu não conhecia a região e acreditava que nenhum dos homens que me acompanhava conhecia também, talvez por isso de Haidar teria arrumado um guia.

Cavalgamos por mais tempo que imaginei, puxei as rédeas fazendo com que meu cavalo diminuísse a velocidade e deixasse de galopar. Os dois guardas me acompanharam fazendo o mesmo com seus cavalos, e quando Talak percebeu ele voltou e nos rodeou.

— Se já estiver cansada, podemos parar mais a diante, tem um lugar que não seremos perturbados. — ele indicou e foi na frente.

Eu não estava cansada, mas estava com uma sensação estranha e procurei meu celular na bolsa, mas lembrei de tê-lo deixado em cima da cama. Olhei para um dos homens e perguntei o que queria saber.

— Que horas são? — ele olhou em seu relógio.

— São 10:30.

Por isso eu estava com fome. Seguimos até onde o Talak nos levou. Parecia uma cidade abandonada, ou o que havia sobrado de uma cidade. Boa parte das ruínas haviam sido cobertas pela areia do deserto. Parei em duas ruínas e desci do cavalo, o amarrando em uma delas.

Peguei o cantil que Mira havia me dado e bebi. A água estava fresca ainda, e foi muito bom a sensação dela descendo pela garganta seca. Os dois homens desceram de seus cavalos e conversavam entre si de quem iria primeiro para detrás de uma das dunas se aliviar.

Ri.

Deixei com que eles se resolvessem e me aproximei do senhor.

— Já que o senhor conhece tudo por aqui, qual a história dessa cidade? — ele olhou em volta.

— Isso não é uma cidade. — falou sem muito interesse.

— Ou o que sobrou dela. — eu estava curiosa, porque sabia que todas essas ruínas tinham uma história para contar.

Talak pareceu não gostar do meu interesse, pois ele ficou em silêncio me encarando por um longo tempo, eu já estava disposta a perguntar se ele havia perdido a língua, quando negou.

— Eu não vou fazer isso. — disse por fim.

— Fazer o que? — perguntei confusa. — Responder minha pergunta?

— Eu não costumo perguntar nada quando contratam meus serviços, moça. — ele estava chateado com minhas perguntas?

Ele abaixou a cabeça e puxou uma faca ao qual eu não tinha visto. Comecei a me afastar lentamente. A sensação ruim se intensificou dentro de mim. Ele apontou a faca em minha direção, e num piscar de olhos, atirou em minha direção. Esperei que me acertasse, mas nada aconteceu.

— Não tenha medo menina. — falou e quando abri os olhos, ele estava montado novamente e me encarava. — Não vou lhe matar, se seu destino for esse, o tempo cuidará disso sozinho. — falando isso ele começou a cavalgar para longe.

Meu coração estava tão acelerado que não conseguia respirar. Olhei na direção em que ele atirou a faca e vi que ele havia matado uma cobra. Me, escorei em uma das pilastras e deixei meu corpo cair até o chão. As lágrimas começaram a descer sem aviso.

Fiquei por alguns minutos ali, sentada, tentando entender tudo o que tinha acabado de acontecer. Se ele tinha ordens para me matar, não tinha sido Haidar que o contratara. Ou teria sido?

Eu acreditava que o dia que Haidar quisesse se livrar de mim, ele mataria quem tirasse dele esse prazer de suas mãos.

Minha vista começou a ficar turva e senti alguns tremores pelo corpo. Provavelmente era por conta do susto. Me, levantei sentindo dificuldade de me manter em pé. Fui dar um passo, e quase cai. Meu corpo começava a arder, algo parecia me corroer por dentro. Minha garganta coçava.

Passei a mão sobre ela, porque parecia inchada. Comecei a ter dificuldade de respirar. O desespero veio em uma onda de ânsia. Vomitei. Eu me sentia fraca. Tentei gritar, para que qualquer um dos guardas me ouvissem, mas simplesmente não conseguia. Eu caí e os raios solares eram tão fortes que tive que fechar os olhos.

Eu sabia que não voltaria a abri-los. Porque sentia minhas forças se esvaindo.

— Socorro...

MUSTAFÁ.

— Aqui nesse ponto passava o rio que lhe falei. — Abul apontou. Ele segurava uma vara, e deu mais dois passos, fazendo com que a areia começasse a ceder. Ele recuou. — Como falei.

— E qual era o percurso desse rio? — ele apontou com a vara na direção.

— Ele seguia para a antiga cidade, dizem que com a maldição que havia sido lançada a seus lideres, até o rio secou. — eu sorri.

— Não estou me desfazendo dessas histórias, mas não acredito que esse seja o motivo de ter secado um rio. — ele deu de ombros. E montou novamente em seu cavalo.

— Como eu disse, são lendas antigas. — ele deu comando e seu cavalo começou a trotar em direção contrária que tínhamos vindo. — Mais a frente fica a cidade e o desvio que lhe falei.

Começamos a cavalgar em direção as ruínas da antiga cidade. E antes de chegarmos lá vimos dois cavalos andando sozinhos pelas areias do deserto. Diminuímos e fui em direção a eles. Os animais estavam bem ariscos, vi na montaria algo que me chamou a atenção.

O Brasão de Omarak.

— O que esses cavalos estão fazendo tão longe de sua casa? — perguntei enquanto Abul atrelava as rédeas de ambos em seu cavalo e seguimos até mais a frente, onde as ruínas eram vistas.

Eu estava com aquela sensação de que estava me enfiando em encrenca. Mas minha curiosidade foi maior. Abul seguia na frente com os dois cavalos. Ele se afastou indo para o lado direito, e eu segui até as ruínas.

Antes que eu descesse do cavalo escutei Abul me chamando. Fui em direção a meu servo. Ele estava mais a frente ainda montado em seu cavalo, mas apontava com a vara para algo que estava no chão.

Ao me aproximar vi o que ele apontava, tinha duas mãos para fora da areia.

— Eles não conheciam a região pelo visto. — Abul tentou se aproximar, mas começou a ser sugado pelas areias. Então voltou rapidamente. Fez um laço com uma corda e com a ajuda da vara que ele segurava, ele encaixou em uma das mãos, amarrou em seu cavalo e começou a puxar devagar até o laço se fechar perfeitamente em volta do pulso.

Quando corpo do homem começou a sair das areias, eu reconheci as vestimentas, que comprovava ser as mesmas usadas pela guarda de Omarak.

— O que eles estavam fazendo nessa região? — perguntei a mim mesmo já que Abul já tinha se afastado olhando tudo em volta. Desci do cavalo e fui olhar o corpo. — Se são dois cavalos, está faltando um guarda. — pensei. Olhei na direção das ruínas e Abul fazia sinal com a mão para que fosse rápido.

Foi o que fiz. Assim que desci a duna vi mais um cavalo, agitado mais que estava amarrado em uma pilastra. Vi uma cobra morta com uma faca. Era por isso que o cavalo estava agitado.

— Aqui! — fui em direção a voz de Abul e não acreditei no que vi. — Sua pulsação está fraca, mas ainda está viva. — meu servo falou colocando o dedo no pescoço de Ayra, que estava com estrias vermelhas.

— Mas que merda aconteceu aqui? — me aproximei do corpo de Ayra e tentava entender o que poderia ter acontecido.

— Se ela foi picada antes de matar a cobra, pode ser efeito do veneno. — Abul falou procurando uma possível picada nos pés e perna dela. — Não tem picada de cobra, ou de qualquer outro inseto visível. — notei que e as pernas e braços dela estavam difíceis de mexer.

— Ela está rígida. — falei tentando mover seu braço. Abaixei para ouvir seu coração. — E, está com a respiração fraca, e batimentos quase imperceptíveis. — abri seus olhos e estavam desfocados. — Parece ser veneno da Cobra-da-Morte.

— Como sabe?

— Porque eu já usei dele. E ela não foi picada, deve ter ingerido. — virei o rosto pálido de Ayra. — Por isso essas estrias estão no pescoço.

O que fizeram com você menina?  

E então, o que estão achando???

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