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•Capítulo Vinte e Um•

Simona

Olhei as horas no meu relógio de pulso novamente. Antonella estava demorando e a minha paciência estava acabando.

Eu já estava na frente do prédio esperando por ela. Maggie tinha mandado uma mensagem dizendo que elas já estavam quase chegando.

Andei de um lado para o outro,minhas mãos na minha cintura por baixo do paletó. Garret,o porteiro observava tudo de longe,calado,ele sabia que era melhor não me incomodar quando eu estava assim,na verdade,ele nunca me incomodava,já que eu não o via com frequência.

O carro blindado que eu obrigara Antonella a entrar nele essa manhã se aproximou do meio fio. Meu estômago deu um nó,tão apertado,que eu me sentia um frouxo. Ficara apenas algumas horas sem ver a minha menina e parecia mais que eram séculos.

A porta do lado do carro se abriu e Maggie saiu sorridente,mantendo a porta aberta. Minha boca secou com a ansiedade de ver Antonella.

Já ia dar um passo para tirá-la daquele maldito carro quando ela saiu.

O ar deixou os meus pulmões,minha boca salivando como se ela fosse um doce,muito suculenta. Senti o meu pau endurecendo na minha calça,porra,como estava linda!

Antonella abaixou a cabeça,os seus cabelos com longos cachos que desciam até a sua cintura,o vestido claro,neutro,que se agarrava ao pequeno corpo da minha mulher. Olhei aquela pequena abertura na sua coxa,a pele pálida exposta. Engoli em seco,estava mudando de idéia. Talvez devêssemos subir para a cobertura.

Desci os olhos pelas pernas magras e contive um gemido quando vi seus pequenos pés magros calçados com  sapatos de salto alto. Ela estava tão sexy.

Uma súbita raiva me tomou. Olhei ao nosso redor,dando passos rápidos na direção de Antonella. A envolvi nos meus braços,sentindo aquele aperto tão estranho em volta do meu coração quando senti o seu pequeno corpo pressionado no meu.

Olhei para as pessoas que passavam,minha expressão de aço quando notei alguns homens olhando para ela.

Abaixei a boca até o seu ouvido,meus olhos nunca deixando aqueles homens que a encaravam (ameaças potenciais).

— Você está de tirar o fôlego,meu anjo. — Antonella estremeceu,me fazendo sorrir.

— Maggie me obrigou a vestir esse vestido. — sua voz estava baixa,melodiosa,como sempre,suave como uma pena.

— Hum... — olhei para os homens de novo. Idiotas,continuavam olhando para a minha menina como se fosse algo comestível.

— Simona? — Antonella chamou.

Olhei para ela,amolecendo ao encontrar os seus olhos verdes.

— O que foi,meu “amor”? — a palavra saiu sem que eu percebesse,mas ignorei o fato,e Antonella também pareceu ignorar.

— Você está rosnando... Como uma fera. — seus olhinhos verdes estavam brilhando, tão felizes.

Segurei a vontade e beijá-la ali,na frente dos meus soldados, que observavam tudo do carro,atentos. 

— Desculpe-me, pequeno anjo. — Coloquei um cacho atrás da sua orelha e apertei um braço ao redor da cintura pequena. — Maggie. — chamei,olhando para ela que permanecia a alguma distância,parada,fingindo que não estávamos ali.

— Sim? — podia confiar em Maggie para isso.

— Descarte-os. — ordenei, antes de me virar e abrir a porta do carro para Antonella.

Antonella tinha uma expressão confusa quando entrou no carro,mas ignorei isso e entrei ao lado dela. Isso não era assunto para agora,e nem para tão cedo. Queria aproveitar a noite com a minha menina,sem preocupações.

O carro parou na frente do restaurante e eu abri a porta. Saí do veículo,olhando para os dois lados e ao redor da rua. A última coisa que queria era se impressionado por algum russo,eu sabia que andava com um alvo estampado nas costas a cada segundo.

Mantive a porta aberta e estendi a mão para Antonella. Ela colocou a sua mão pequena na minha e fechei a minha mão em volta da dela,a trazendo para mim assim que ela ficou de pé na calçada.

Acenei para os meus soldados partirem,eu daria conta de cuidar de mim e da minha mulher,era tão bom quanto qualquer outro.

A calçada em frente ao restaurante estava lotada de pessoas,esse era um dos bistrôs que eu mais frequentava,já tinha saído com algumas das funcionárias dele também,mas resolvi trazer Antonella aqui porque era o mais seguro que eu conhecia em Palermo. Era fino,chique,e Antonella estava tão linda que não pude resistir em  trazê-la aqui.

Alguns casais entravam,passando pela funcionária que estava na porta com a lista (digital) de reservas. Eu ainda não a conhecia,se fosse a alguns meses atrás,a teria levado para cama. Mas não hoje,e nem nunca mais. Eu tinha uma bela mulher ao meu lado e estava planejando usufruir bastante da companhia dela.

— Venha, meu anjo. — falei,passando o braço pelo seus ombros nus.

A noite estava estrelada,os carros passavam na rua principal de Palermo,uma das únicas com asfaltamento,e também a maior e mais larga. A maioria das ruas da Sicília eram de pedra e também eram estreitas.

Os saltos de Antonella batiam nas pedras enquanto eu a levava para a entrada do bistrô “Il tuo gusto”.

A mulher na frente do restaurante sorriu profissionalmente,olhando o tablet em suas mãos.

— Simona Carbone. — falei,esfregando a mão no braço arrepiado de Antonella.

— Podem entrar,a mesa de vocês é a doze.

Acenei e passei por ela.

Assim que entramos pela faixada dourada do bistrô,uma melodia suave encheu os nossos ouvidos. Antonella olhou para todos os lados maravilhada.

— Gostou? — perguntei,um sorriso traiçoeiro surgindo nos meus lábios. Amava vê-la feliz,esse era o meu passa-tempo favorito agora, fazê-la sorrir.

— Aqui é lindo. — sua voz estava baixa,como se estivesse me contando um segredo.

Olhei ao meu redor. Quase todas as mesas estavam lotadas,todas redondas de tamanho médio,as cadeiras com encostos altos e assentos estofados. Uma toalha clara cobria todas as mesas,deslizando até a metade das pernas de metal encurvadas.

— Vamos,ou iremos ficar a noite inteira parados aqui.

Antonella soltou uma risadinha. Sorri também,mas me empenhei em levá-la até a nossa mesa.

A mesa doze estava atrás de uma pilastra quadrada,no canto mais afastado do amplo salão. Era a mesma mesa que eu vinha nos anos passados,muito dificilmente,mas gostava dela porque era mais escondida da vista de possíveis ameaças.

Puxei a cadeira para Antonella se sentar,e assim que ela o fez,eu fui me sentar na outra,de frente para ela.

— Senhor e senhora Carbone,meu nome é Kally,vou servi-los essa noite.  — uma das garçonetes,bem vestida com o uniforme do restaurante cumprimentou. — Aqui está o cardápio.

— Obrigada,Kally. — agradeci sem olhá-la,pegando o cardápio oferecido. Enquanto isso,Antonella pegava o cardápio que Kally a estava oferecendo.

Olhei as várias opções de vinhos. Compraria o mais caro da Sicília para a minha menina.

— Já tomou vinho,meu amor? — Kally permaneceu silenciosa ao nosso lado.

Ela estava me olhando com expectativa,como se nós nos conhecessemos. Estava tentando me lembrar se ela era uma das garçonetes que eu levara para cama,mas não conseguia me lembrar.

Antonella olhou para mim por cima do cardápio,seus grandes olhos verdes brilhando com um brilho feroz,nada parecido com a menina delicada do exterior. Ela estava percebendo como Kally estava me olhando?

— Nunca. — ela colocou o cardápio na mesa com cuidado, e colocou os cotovelos em cima da mesa,apoiando o queixo delicado nas mãos pequenas. Segurei a vontade que crescia rapidamente dentro de mim, de me estender sobre a mesa e tomar os lábios rosados e carnudos nos meus.

Coloquei o cardápio na mesa e mexi no guardanapo no prato ao lado,passando o indicador da outra mão pela haste da taça.

— Traga um “Nero D’Avola”,Kally. — pedi.

— E para a entrada, “senhor”? — franzi o cenho com seu tom.

Parecia ironia,sarcasmo,rancor. Olhei para ela confuso. Que porra está acontecendo aqui?

— Alguns ¹Bolinhos de Arancini... — Antonella interveio, provavelmente vendo o meu desconforto. Kally olhou para ela,seus olhos arregalados, como se tivesse esquecido que ela estava ali. — ...Kally.

Kally balançou a cabeça e saiu,nos deixando sozinhos.

Antonella voltou a olhar para mim, seus olhos verdes esmeraldas me fitando,mais intensos do que eu já vira. Ela estava mais “confiante”, não mais — tanto — aquela menina ingênua de antes.

— Você vai apreciar o vinho. — comentei,tentando quebrar o clima tenso que se formara ali,entre nós.

— Sei que vou. — sua mão pequena serpenteou pela mesa até o meu antebraço que descansava ali. — Eu aprecio tudo que você “aprecia”. — levantei as sombrancelhas surpreso. Seus olhos já não me fitavam,mas estavam colados na sua mão repousando no meu braço.

— Meu pequeno anjo. — Murmurei,colocando a minha outra mão em cima da dela. — Eu não me lembro dela.

Não desviei meu olhar dela,mas Antonella não estava me olhando. Seus ombros estavam tensos,sua respiração cortada. Ela suspirou,percorrendo do meu antebraço até a minha mão, a agarrando com a sua.

— Não precisa se explicar. — seus olhos hipnotizantes subiram para encarar os meus. — Eu confio em você,e nós não podemos mudar o passado,temos que pensar no agora. — ela deu de ombros,de modo casual. — Se ela não entende isso,e parece que ela não entende,não podemos fazer nada. O que importa somos nós... Não é?

Sorri. Porra! Nunca antes tinha pensado que me casaria com uma mulher assim,forte,determinada. Mesmo com tudo o que ela passou,tudo que sofreu nas mãos do pai dela,Antonella não deixou isso ditar o seu futuro,mas sim enterrou tudo em seu passado.

— Sim, só nós.


¹Bolinho de Arancini: O Bolinho de Arancini é muito parecido com o nosso bolinho de arroz,mas é feito de risoto,com parmesão, obviamente.

Meninas estou me sentindo muito melhor,minha mente está trabalhando a mil! Estou trabalhando mais focada nos capítulos para ver se consigo postar uma maratona dos capítulos finais de Indecente.

Até amanhã!❤

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