•Capítulo Vinte e Nove•
Simona
Empurrei a porta do porão com força, a mesma fez um barulho irritante — que o senti como se tivesse perfurando os meus ouvidos.
O espaço era amplo e as paredes de concreto amarronzado, o chão também de concreto e alguns ganchos espalhados pelo teto, alguns nas paredes e várias correntes — com sangue ainda seco dos antigos desafortunados que já passaram por aqui — estavam espalhadas pelo chão.
No meio da sala, pendurado em um dos ganchos estava Mirko. Seu corpo mole e gorduroso agora irreconhecível.
O sangue ainda saia dos tocos dos seus braços pendurados — já que eu mesmo me certificara de arrancar as suas duas mãos, isso por ele já ter tocado em Antonella — que cauterizamos com ferro quente, tentando prolongar o sofrimento assíduo que Mirko estava sentindo.
Nicola, — com a sua estatura magra mas bem definida e os grandes cabelos loiros recolhidos em um coque, — andou até mim sério, suas roupas e mãos cobertas pelo sangue de Mirko.
— Tem mais um traidor entre nós, Simona. — disse assim que chegou perto de mim.
Olhei para Mirko, tentando me lembrar mentalmente de qualquer pessoa que fez algum ato que despertara a minha desconfiança nos últimos tempos. Mas não me lembrava de ninguém. Absolutamente, ninguém.
— Vamos descobrir quem é. — falei com convicção, estava determinado a caçar até o último traidor misturado entre a porra dos meus soldados.
Já tinha tomado um banho no meu escritório e me vestido com um dos meus ternos reservas, a última coisa que eu precisava era de chegar em casa todo sujo de sangue e colocar Antonella em estado de histeria.
— Ele não tem mais muito tempo. — Nicola disse quando voltei a minha atenção para Mirko.
— Ele merece sofrer mais. — vocíferei, me aproximando de Mirko. — Tem que pagar pela sua traição e por tudo o que fez a Antonella.
Olhei para Wini no canto da sala, o chamando com um aceno de mão.
Assim que ele chegou perto eu disse:
— Coloque alguns homens de guarda aqui enquanto Mirko morre, depois que terem certeza de que ele morreu, pegue o corpo e enterre-o no bosque perto do galpão.
Wini acenou e saiu do porão, deixando-me sozinho com Nicola e um Mirko muito quieto.
— Devia ter pensado bem, velho imundo. — falei com o meu tom de nojo.
Mirko tentou levantar a cabeça, mas não conseguiu, um longo vaio de dor — que supuz ser sua resposta — saiu da sua boca.
Balancei a cabeça enojado e me virei para sair, mas a voz baixa e falha de Mirko me parou.
— Ela vai matá-la. — murmurou sem ar.
Me virei devagar, o meu coração batendo rápido no meu peito. A única pessoa que eu conseguia pensar naquele momento era em Antonella, meu anjo, meu amor.
— O que você disse? — perguntei, me aproximando mais dele.
Mirko puxou algumas respirações lentas antes de falar: — Ela... Matará a su...sua vagabunda.
Cerrei o maxilar, meu coração batendo rápido no meu peito. Maggie estava com Antonella, ou já tinha ido para o apartamento dela. Não tinha outra “ela” que passava — e também era a única — tanto tempo com Antonella.
Prendi a respiração.
Não podia ser Maggie, eu confiava nela...ela...
Me virei de forma abrupta, correndo para a porta do porão.
— Simona! — Nicola chamou atrás de mim.
— Vigie-o! — foi a última coisa que ordenei antes de sair em disparada do porão, desesperado para chegar na cobertura e encontrá-la bem, a minha Antonella, ter certeza que nada havia acontecido com ela.
•••
Saí do carro e corri para dentro do prédio, indo direto para o elevador. Quase esmurrei as paredes da caixa de metal enquanto ela subia, tão lenta e torturosamente que eu estava começando a ficar louco, era como se tivesse se passando horas e horas.
Quando as portas deslizaram abertas, — seguidas daquele barulho irritante do elevador, — eu saí e fui para a porta da cobertura, enfiando a chave na fechadura. A porta estava trancada, e assim que a abri, fui recebido pela silenciosa sala.
As luzes da sala e da cozinha estavam apagadas, apenas a luz da lua entrava pelo vidro das janelas e iluminavam parcialmente o espaço amplo.
Fechei a porta atrás de mim e a tranquei, pegando a minha arma no cós da minha calça. Se Maggie estivesse colocando a vida da minha menina em perigo, então eu a mataria sem hesitação, não me importava se ela era mulher ou não, a única pessoa que importava era Antonella.
Subi as escadas devagar e fui para o nosso quarto. Assim que abri a porta, o ar abandonou os meus pulmões em um vaio surdo, o alívio correndo pelas minhas veias instantâneamente.
Antonella estava ali, adormecida na nossa cama, enrolada em uma bolinha debaixo dos cobertores. Eu podia ver o subir e descer suave e o ressonar baixinho que ela sempre fazia quando estava dormindo.
Cheguei perto com cuidado, a mão que segurava a arma relaxando a medida que o seu lindo rosto entrou no meu campo de vista. Suspirei relaxado.
Coloquei a arma na mesinha de cabeceira e tirei a roupa, — sem fazer nenhum barulho, — até estar usando apenas a minha cueca box.
Apaguei a luz do abajur dela e puxei os cobertores devagar, me deitando atrás da minha menina. Depois de cobrir a nós dois, passei os braços pela cintura de Antonella e a puxei para mim.
Enterrei o rosto nos seus cabelos sedosos, inspirando seu cheiro maravilhoso.
Estava com tanto medo de tê-la perdido, não sabia o que fazer sem ela. Antonella tinha se tornado o centro do meu mundo, a pessoa mais importante da minha vida, a mulher — a única mulher — que roubara o meu coração.
•••
Quando acordei no outro dia estava sozinho, mas o lado de Antonella da cama estava vazio mas ainda quente. Me sentei devagar, esfregando os olhos que insistiam em se fechar. Estava tão exausto, e ainda era dia de semana e eu precisava ir trabalhar.
Bocejei e olhei ao meu redor a procura da minha menina.
— Antonella! — chamei, me levantando quando não obtive resposta.
Coçei o couro cabeludo, andando até o banheiro para tomar o meu banho e me arrumar.
Antonella estava lá, eu podia vê-la através box do banheiro, um tanto emçabado por causa do vapor.
Escovei os meus dentes e depois tirei a cueca que estava usando, meu pau já com a minha ereção matinal guiando todo o caminho, — direto para Antonella, — sorri descarado, afinal, essa é uma boa desculpa para ter a bocetinha da minha menina.
Deslizei a porta do box devagar, pude ver como todo o corpo de Antonella se endireitou e arrepiou. Sorri, amava o efeito que causava nela.
Fechei o box atrás de mim e fui até Antonella que enxaguava os grandes cabelos, passando os braços pela sua cintura fina e colando o meu corpo ao pequeno dela, meu pau se alojando na curva da sua bunda, deixando o meu corpo relaxar quando senti a água quente caindo pela minha frente.
Suspirei satisfeito quando ela empurrou a bunda contra mim, logo senti suas pequenas mãos percorrendo os meus antebraços até as minhas mãos, que repousavam no seu abdômen pequeno.
— Bom dia. — cumprimentou com a sua voz melodiosa e suave.
A virei para mim,sorrindo quando ela soltou uma risadinha, suas mãos indo para o meu peitoral, seus dedos brincando com os pêlos ali.
— Dormiu bem, meu anjo?
— Sim, mas nem vi quando você chegou. — ela fez biquinho, a água descendo pelo seu rosto e se juntando ali — no seu lábio inferior — antes de cair.
— Não tem problema. — afastei os cabelos molhados do seu rosto e nos tirei do jato d'água, a prensando contra a parede pelos braços.
Precisava saber o quanto antes se Maggie era a traidora que estava infiltrada na famiglia, antes que ela machucasse Antonella.
— Maggie veio aqui ontem? — perguntei, mudando de assunto.
Antonella franziu o cenho, pude ver rapidamente aquela centelha de ciúmes em seus olhos, mas essa se foi muito rapidamente.
— Não, por quê? — Antonella agarrou os meus antebraços com as mãos delicadas, mas não tão delicada dessa vez, podia sentir as pontas das suas unhas na minha pele.
Não aguentei e gargalhei, abismado com aquilo. Não estava acostumado a ter Antonella com ciúmes de mim.
— Se acalme, minha menina. — a tranqüilizei, pressionando o meu corpo no dela.
Instantâneamente Antonella abriu as pernas para mim. Gemi baixo e rouco, querendo fodê-la como um louco ali, contra a parede do banheiro. Mas antes tinha que saber se alguma mulher tinha aparecido ali no dia passado.
— Eu preciso saber se alguém veio aqui ontem enquanto estive fora. — desci devagar as mãos pelas suas laterais até as suas coxas.
— Não, ni-ninguém veio aqui ontem. — suas pequenas mãos subiram pelos meus braços até os meus ombros, os segurando.
Agarrei suas coxas e a ergui, no mesmo momento suas pernas se fecharam em volta da minha cintura.
Pressionei o meu pau na sua boceta macia, me deliciando com a sensação de ter sua pele nua contra a minha. Antonella rodeou o meu pescoço com os braços, me puxando para beijá-la. Não me importei em perder tempo provocando-a, tinha pouco tempo e tinha que ir trabalhar.
A beijei, feroz e forte, segurando seus pequenos gemidos quando comecei a me esfregar nela, meu pau deslizando para cima e para baixo no seu clitóris.
Ofegante, separei os meus lábios dos dele e segurei o meu pau, o alinhando na sua entrada. Olhei para Antonella.
— Meu doce anjo, você sabe que eu gosto muito de fazê-la sentir prazer, não apenas com o meu pau, gosto de prepará-la, mas agora não temos tempo, você entende? — perguntei, não querendo que ela se sentisse menos amada porquê não ia ter preliminares.
Antonella sorriu, me beijando de novo.
— Não se preocupe, eu me sinto amada com você de todas as formas.
Sorri, estava tão orgulhoso da mulher que Antonella se tornou.
Entrei nela com um único impulso do quadril, instantâneamente sua boceta esmagou o meu pau, me fazendo grunhir.
Ela gemeu suavemente, suas sombrancelhas franzindo enquanto eu deslizava para fora dela, antes de voltar de novo.
Subi uma das mãos para os seus cabelos, os agarrando enquanto a outra mão segurava sua bunda durinha.
A guiei pelo meu pau, deslizando para fora e entrando com tudo uma e outra vez, arrancando gemidos de prazer de nós dois. O chão agora parecia mais escorregadio do que nunca, mas nada me faria parar o que estava fazendo agora, foder a bocetinha da minha menina era o meu passa-tempo favorito.
— Ai! Simona! — gemeu quando gozou, sua boceta apertando em volta do meu pau.
Antonella se agarrou em mim com força, sua boceta apertando e apertando em volta do meu pau, arrancando a minha porra de mim.
A segurei contra mim enquanto gozava dentro dela, podia ver pequenas Antonellas fofas e de bochechinhas rosadas voando na frente dos meus olhos.
Porra, como essa menina estava fazendo isso comigo?
Até mais amores!!❤
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