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•Capítulo Vinte e Dois•

Simona

Kally voltou com o vinho e Antonella tirou a mão da minha,se ajeitando na cadeira enquanto Kally colocava o vinho na adega e o recipiente com os Bolinhos de Arancini no suporte no meio da mesa.

- Pode deixar que eu mesmo nos servimos. - falei quando Kally ia pegar a garrafa de vinho. - Assim que escolhermos o nosso pedido chamamos você.

Ela meneou a cabeça,me dando um último olhar antes de sair. Olhei para Antonella,ela estava visivelmente nervosa. Me arrependia agora de tê-la trazido aqui.

- Aqui,meu anjo. - falei, estendendo o braço sobre a mesa para encher a taça dela com um pouco de vinho. Ela segurou a haste da taça e levou a borda aos lábios,tomando um gole pequeno. - Então,o que achou?

Ela colocou a taça de volta na mesa e me olhou.

- É muito bom.

Sua seriedade estava me deixando tenso,o que era estranho, já que quase nada me deixava assim,nesse estado de nervosismo.

Derramei um pouco de vinho na minha própria taça,mais do que o normal,e tomei um grande gole,tentando fazer a tensão no meu maxilar afrouxar.

- O que você quer comer? - Perguntei, olhando para suas mãos pequenas segurando o cardápio. Os nós dos seus dedos estavam brancos,seus lábios franzidos levemente,quase imperceptível.

- Eu não sei,são muitas opções.

Olhei o cardápio, olhando qual era a melhor escolha para nós essa noite.

- O que acha de massa? É mais tradicional e não vai demorar muito. - propus,pegando um bolinho de arancini e o enfiando todo na boca.

Eu sempre gostei daqueles bolinhos,tinha até me esquecido como era o gosto,a sensação. Por mais que a noite estava sendo tensa,eu estava agradecido por não ter que jantar sozinho,como fazia várias vezes no meu "passado".

- Tudo bem. - respondeu,ela colocou o cardápio de volta na mesa e pegou a taça-um pouco grande para sua mão pequena e delicada,e a levou aos lábios,tomando mais um gole do vinho.

Levantei a mão e chamei Kally,que estava sentada em uma banqueta perto do balcão de entregas.

Ela se levantou e veio até nós,mas mantive o meu olhar no cardápio,escolhendo qual a melhor opção de massa para comermos.

Kally parou perto da nossa mesa com o tablet nas mãos.

- Macarrão a carbonara para os dois. - pedi,ainda olhando o cardápio. - Sem pimenta para Antonella.

Olhei para a minha menina e sorri. Pude jurar que vi, - de esguelha -,Kally revirar os olhos. Essa mulher já estava me irritando,e foda-se,eu não batia em mulheres,mas tinha uma certa pessoa que poderia resolver isso para mim.

Quando Kally saiu,eu voltei a olhar para Antonella.

- Você vai amar, é a melhor massa que eu já comi. - ela deu de ombros,seus dentes pequenos e retos agarrando a pele macia do seu lábio inferior. - Antonella. - chamei,ela olhou para mim,seus olhos verdes esmeraldas brilhantes. Mas não era o brilho que eu estava acostumado. - Venha,sente-se aqui do meu lado.

Ela não falou nada, só arredou a cadeira até estar perto de mim.

A envolvi nos meus braços e a trouxe para o meu peito,tentando parar o meu pau insistente na minha calça.

- Achei que tínhamos conversado e resolvido isso. - falei baixo,para que apenas ela me ouvisse.

- Eu sei. Está tudo bem,de verdade. Eu só estou tentando lhe-dar com isso. - Antonella suspirou,ela esfregou a bochecha no meu peito,como uma gatinha,sua mão delicada se movendo para a minha coxa. - Eu não estou acostumada com isso.

Sua voz era suave,baixa,mas estava carregada de uma coisa que eu conhecia bem, - porquê desde que eu me casei com ela eu sentia isso com frequência. Ciúmes. A minha anjinha estava com ciúmes.

- Eu te entendo. - acariciei suas costas com a mão aberta,para cima e para baixo. - Eu também não estou acostumado com isso.

Antonella levantou seu olhar para mim,seus olhos com um brilho divertido.

- Com as mulheres dando em cima de você a todo momento? - suas sombrancelhas estavam erguidas com ironia.

Não podia acreditar,a minha anjinha,meu pequeno amor,estava usando ironia comigo.

- Não... - subi a mão para o seu pescoço,massageando-o. - ...com isso que eu estou sentindo por você.

Antonella franziu o cenho,a confusão evidente em seu rosto.

- O-o que você está sentindo? - gaguejou a pergunta.

- Eu não sei... - puxei o ar com força. - ...eu realmente não sei.

Ela concordou com a cabeça,seus olhos me fitando conhecedores.

- Eu acho que estou sentindo o mesmo por você. - admitiu em um sussurro. Olhei para baixo,para ela,mas Antonella já não me encarava mais. - É tão estranho e tão bom ao mesmo tempo porquê,eu sei que agora eu tenho alguém que lutará por mim.

Segurei seu queixo com a outra mão,delicado,e levantei o seu rosto para mim, fazendo-a me encarar.

- Eu sempre vou estar aqui para você. "Sempre".

Antonella sorriu. Abaixei os meus lábios até os dela, cobrindo-os com os meus. Ela abriu a boca para mim,devagar, suave. Enfiei a minha língua na boca sedosa e quente,apertando a minha mão na sua nuca,com mais delicadeza.

Antonella soltou um curto gemido,baixo, batendo a língua na minha antes de recuar e fazê-lo de novo.

- O pedido de vocês. - Ouvimos a voz de Kally.

Antonella afastou os lábios dos meus sem pressa,lambendo o lábio inferior com um pequeno sorriso.

Desci a minha mão até a base da sua coluna e olhei para Kally,que esperava com a bandeja - que continha os nossos pedidos - nas mãos.

- Pode colocar na mesa,Kally. - ela o fez,e não esperou muito para sair.

Antonella se ocupou,pegando um dos três garfos na mesa,e se apressou para a massa.

Coloquei mais vinho para nós dois,tomando mais um grande gole antes de começar a comer.

Antonella não comeu nem metade da massa e já estava cheia,enquanto o meu prato estava limpo.

- Me dê. - falei, me apressando para o seu prato.

Antonella riu,me entregando o mesmo.

Comi a massa dela que sobrara e depois de cheio,me recostei no encosto da cadeira.

O restaurante ainda permanecia cheio,vários casais sentados às mesas,alguns conversando,rindo,outros apaixonados... Como eu e a minha Antonella. Meu anjo salvador.

Senti a mão de Antonella no meu braço e voltei meu olhar para ela.

- Acho que você comeu demais. - disse com uma risadinha. - Posso jurar que está barrigudo.

Coloquei a mão na minha barriga,fingindo estar ofendido.

- Eu não engordo tão facilmente,meu bem. - olhei para ela divertido. - Agora você está ficando gordinha.

- Não estou! - exclamou,se aproximando de mim.

Enchi as nossas taças com mais vinho e a entreguei a dela. Antonella a pegou,tomando um gole grande. Tomei um 'bocado' bom do meu vinho, deixando o delicioso líquido fazer a sua mágica em mim.

- Vamos para casa? - perguntei,já pegando o meu celular no bolso da minha calça.

- Hum... - Antonella se espreguiçou,levantando os braços. - ...certo,estou com sono mesmo.

Sorri. Ela não dormiria hoje tão cedo,eu mesmo me encarregaria disso.

- Vou chamar os seguranças. - digitei uma mensagem rápida para Mike,um dos seguranças (soldados) encarregados de me guardar.

Levantei a mão,chamando Kally enquanto pegava a minha carteira no bolso de dentro do meu paletó.

Assim que ela estava perto da gente,Antonella se preparou,pegando a sua bolsa.

- A conta,por favor. - pedi,pegando o meu cartão.

Kally digitou no tablet,estendendo a maquininha para mim. Depois de pagar o nosso jantar,Antonella e eu nos levantamos. Tirei o meu paletó e o coloquei sobre os seus ombros frágeis,com certeza estava fazendo muito frio do lado de fora do restaurante.

- Obrigado. - agradeceu com um sorriso.

Coloquei a mão na base da sua cintura e nós nos viramos juntos para sair,mas demos de cara com uma pessoa que eu 'realmente' não queria ver tão cedo.

- Oh! Vejo que é o meu querido filho,e sua... Esposa. - Marta disse com sarcasmo.

Puxei Antonella para o meu lado,tentando protegê-la do olhar de cobra da minha "mãe".

- Marta. - falei,sério o suficiente.

Ela sorriu com ironia,seus olhos castanhos claros indo para Antonella para depois pararem em mim.

- Não sabia que você ia trazer a sua esposa no mesmo local que costumava trazer as suas 'putas',vejo que esse costume seu não mudou.

Segurei a raiva borbulhando,subindo pela minha garganta. Olhei para Antonella e encontrei os seus olhos verdes me fitando,não carinhosos,ou ciumentos,mas decepcionados e angustiados. Aquilo fora o suficiente para me colocar em desespero,eu não queria que a única pessoa que eu já me importara de verdade na minha vida,nunca,jamais, me olhasse desse jeito,o mesmo jeito que Antonella estava me olhando agora.









Até amanhã!!❤

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