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•Capítulo Vinte e Cinco•

Desviei a minha atenção do filme que passava na TV e olhei para Simona que descia a escada. Ele já não mancava mais do ferimento na perna, estava novo em folha.

Ele me encarou com aqueles lindos olhos azuis hipnotizantes, estava sério, diria que até com raiva se pudesse apostar.

Engoli em seco e voltei a olhar para a  TV. Não o provocaria, muito menos falaria alguma coisa com ele, ainda mais nesse estado perturbado que ele está.

Ouvi os seus passos seguindo para a cozinha e relaxei. Pelo menos ele não iria bater em mim, disso eu tinha certeza — ainda não sabia porque.

Mordi o interior da bochecha nervosa, batendo uma mão na outra. Por que ficara nervosa assim tão facilmente? Respirei fundo, um monte de possibilidades passando pela minha cabeça, tudo o que podia ter acontecido para deixá-lo assim tão furioso.

Os passos de Simona voltaram e começaram a subir a escada de novo, estava relaxando, — contando os segundos que levaria para ele sumir no seu escritório, quando os seus passos pararam.

Prendi o ar, minhas mãos se fechando em um punho cerrado quando ele voltou a descer, e dessa vez os seus passos não seguiram para a cozinha, mas sim “para mim”.

Engoli em seco quando ele contornou o lado do sofá e veio para perto de mim, parando na minha frente.

Simona não usava nada mais que uma calça, e tinha aquele volume tão grande e chamativo na frente, bem perto do meu rosto.

Olhei para cima, encontrando os olhos azuis de Simona. Ele segurava uma xícara de café em uma mão, o outro braço cruzado na frente do peito forte.

Não fiz um som sequer, mas Simona me olhava com tanta determinação, que eu estava me perguntando o que ele estava aprontando. Dava pra perceber que ele ainda estava nervoso, pela sua expressão dura, séria.

— Você ainda está brava comigo? — olhei para o chão quando ouvi a sua voz, ele estava muito, mas muito nervoso.

Não respondi nada, apenas o ignorei. Não queria falar nada, sendo que o tom da minha voz estaria dizendo “eu quero muito você”. Simona se abaixou na minha frente, uma mão indo descansar no meu joelho. Engoli em seco quando a pele áspera e cheia de relevos entrou em contato com a minha.

— Você vai continuar com isso, Antonella? — agora, “pelo seu tom”,  ele ‘exigia’ uma resposta.

Fiquei calada, quieta, não disse uma palavra sequer. Ele subiu a mão do meu joelho para a minha coxa, podia ver seus olhos azuis — me fitando, — colados no meu rosto, observando a minha reação.

Quando a grande mão de Simona chegou no tecido do meu short, eu a impedi de adentrar o tecido, colocando a minha mão em cima da dele.

— Não. — foi a única palavra que eu disse, se Simona continuasse eu não sabia se aguentaria muito mais tempo, e eu queria ter um tempo para pensar e deixar essa sensação estranha desvanecer.

Ele sorriu para mim, aquilo fez o meu interior todo revirar.

— Certo. — ele tirou a mão da minha coxa e se levantou, endireitando o corpo e tomou mais um gole, “do que supuz”, ser café. — Se você prefere assim.

Olhei para Simona mais uma vez, vendo que ele estava frustrado.

Mordi o canto da boca com nervosismo.

— Eu “quero” assim. — Murmurei, vendo-o sair da sala e subir as escadas.

No momento, era o melhor a se fazer.

                                 ∞

Uma semana depois...

Já era a segunda semana de outubro e eu estava me adaptando bem na academia, ia todas as manhãs com Maggie e passava a tarde em casa “sozinha”. Estava ignorando Simona o máximo possível, mas agora que a mágoa passou e eu estava me sentindo mais calma, — e segura comigo mesma, do que eu queria — isso estava se tornando impossível.

Simona saía todos os dias antes de eu acordar e voltava só tarde da noite, muitas das vezes eu nem o via. Mas todas as manhãs quando eu acordava, tinha uma linda rosa branca na minha mesinha de cabeceira e uma nota que dizia “Bom dia”.  Era possível me apaixonar ainda mais nesse meio tempo? Porque eu me apaixonei.

Estava usando o sabonete de Simona no banho, para o seu cheiro ficar grudado em mim. As vezes acordava durante a madruga e me encontrava abraçada a ele, os nossos corpos entrelaçados, como se fossemos um só.

Essa noite eu preparara o jantar para ele, — como fazia todos os dias, — antes de ir para o quarto me deitar. Estava usando uma camisola branca transparente e uma calcinha short de renda, — que Maggie insistira que eu usasse.

Provei um pouco do ensopado, e me dando por satisfeita, desliguei o fogo e coloquei a panela no forno — para mantê-la aquecida —, antes de subir para o quarto.

Depois de escovar os dentes, me sentei na cama e fiquei olhando para o quarto silencioso. Não estava com sono, nenhum sono.

Com um suspiro frustrado, me levantei e desci para a sala, indo me deitar no sofá. Liguei a TV e fiquei mapeando alguns canais, em busca de um bom filme. Estava passando “Ghoti” em um deles. Ri. Que maravilha, um filme de máfia.

Fiquei ali vendo o filme e eventualmente, acabei dormindo no sofá.

                                •••

Acordei durante a madrugada com o barulho da porta da cobertura se abrindo. Me sentei, ainda um pouco desnorteada por causa do sono e olhei na direção da escada, vendo Simona, — que usava seu habitual terno de três peças — a subindo com cuidado, como se para não fazer barulho. 

Ele não viu que eu estava na sala e subiu direto para o nosso quarto. Olhei para a sala pouco iluminada, decidindo se era melhor subir ou dormir no sofá mesmo, mas fui interrompida pelo barulho alto no andar de cima, como se alguma coisa tivesse batido contra a parede.

Arregalei os olhos assustada, tudo em meu corpo gritando para que eu me levantasse e corresse, mas eu não conseguia, era como se algo maior estivesse me prendendo ali, no sofá da sala.

Ouvi os passos pesados de Simona no andar de cima e logo descendo a escada apressado. Assim que ele apareceu no meu campo de vista eu paralisei, tanto chocada quando confusa quando vi o quão atordoado ele estava. Simona não usava mais o paletó, a camisa social branca se agarrava aos seus músculos definidos e as mangas estavam puxadas até os cotovelos, e suas mãos, elas seguravam sua arma, como se decidido a matar qualquer ameaça.

Franzi o cenho confusa enquanto ele cruzava o amplo espaço com pressa.

— Antonella! — chamou, seu tom desesperado. Foi então que a ficha caiu.

Ele chegara e subiu para o quarto como fizera na última semana, e em todas as outras vezes ele tinha me encontrado lá. Não hoje, então ele deve ter achado que — ¹ou eu fugi, ²fui sequestrada.

Senti o meu coração bater forte no peito, vendo Simona ir correndo até a porta da cobertura, chamando por mim, mais alto a cada passo, mais desesperado.

Quando ele chegou na porta da cobertura, eu me endireitei em cima do sofá de modo que ele pudesse me ver e coloquei o braço no encosto, me segurando.

— Estou aqui! — gritei, chamando a sua atenção.

Simona parou abruptamente e se virou atormentado, assim que os seus olhos bateram em mim, seu corpo inteiro relaxou e ele deixou a mão que segurava a arma cair ao lado do corpo.

Ele veio até mim com passos rápidos, dando a volta no sofá. Me sentei sobre as minhas pernas, seguindo os movimentos de Simona até que ele parou na minha frente e não esperou nem um segundo antes de se abaixar e me puxar para ele, me abraçando apertado.

Fiquei parada por um momento, querendo rir. Se ele tivesse dado uma olhadinha na direção da sala ele teria me visto, — ou o topo da minha cabeça — com certeza.

Depois de alguns segundos, o abracei de volta, inspirando o seu cheiro profundamente, o levando até os meus pulmões e o guardando lá.

Quando ele se afastou, se sentou no sofá na minha frente, mas não tirou as mãos da minha cintura. Simona me puxou para cima dele, me fazendo montá-lo e me apertou contra ele de novo. Não fiz nada mais que o abraçar de volta, forte e  cheia de saudades.

— Pensei que tinha fugido de mim. — ele murmurou nos meus cabelos.

Me afastei dele devagar para olhá-lo, e sorri, uma mão subindo para o seu rosto, tocando a barba despontando em seu maxilar bem marcado.

— Nunca. — mordi o lábio inferior, olhando para a sua boca. Sentia falta de beijá-lo, e não estava nem aí,faria isso agora.

Hihihihihihihihihi, até amanhã meus amores😏❤


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