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•Capítulo Doze•


Antonella

Encarei a porta fechada do banheiro. Estava perplexa e surpresa com o que acabara de acontecer. Eu pensei que isso seria invasor,estranho. Fora estranho até um certo nível,mas depois que ele me tocou,pareceu que eu estava acostumada com aquilo. Talvez fosse porque ele se preocupara comigo e não com ele mesmo,mas tudo isso fora tão,“uau!”.

Foi meio louco,aquelas sensações,o jeito que ele olhou pra mim,aqueles olhos azuis intensos me fitando enquanto ele fazia “aquilo” com os dedos.

Ainda estava encarando a porta do banheiro. O que ele devia estar fazendo? Claro,dessa vez eu seguiria o seu conselho e não espiaria,afinal,tinha certeza que se eu precisasse de mais algum tratamento desse,ele me daria. Era só pedir,certo?

Oh sim,era,mas não agora,tinha que preparar o jantar e era até uma boa idéia,assim eu não teria tempo pra me distrair com ele todo aquele charme masculino.

Me levantei,jogando o cobertor para o lado e saí correndo pro closet. Peguei um dos meus vários vestidos,um amarelo suave,neutro, de ombros baixos,a saia dele descia  até as minhas coxas.

Depois que o vesti,enrolei meus cabelos longos em um coque e o prendi no alto da cabeça. Fui para a porta do quarto,mas antes de sair dei uma olhada por cima do ombro para a porta do banheiro.

Suspirei e saí do quarto.

Quando cheguei na cozinha,dei uma olhada no que sobrou do risoto. Era bastante,eu poderia fazer alguma massa e já deixar pro dia seguinte,assim,comeríamos o que sobrou do risoto. Uma lasanha.

— Hum,lasagna...— Murmurei indo para o armário, alegre.

Mas então me lembrei que Simona não estaria aqui amanhã para o almoço,e também,não estaria o resto da semana até o sábado.

Arrastei os pés até uma banqueta e me sentei cabisbaixa. Tinha me esquecido que ele trabalha todos os dias da semana,e provavelmente,chega cansado. Assim ele não teria muito tempo pra mim a não ser os finais de semana.

Me virei para a bancada e me apoiei em meus cotovelos,olhando para a sala do outro lado.

O que faria quando ele não estivesse aqui? Veria TV? Faria um belo jantar para ele, já que ele provavelmente chegaria cansado. Mas talvez,ele não chegasse a tempo do jantar e ele esfriasse. Ou então  ele comeria no trabalho e a comida ficaria aqui,intacta,intocada.

Soltei um gemido frustrado. Por que as coisas tinham que ser tão difíceis no meu mundo? Queria tanto apenas passar um tempo com o meu “marido”, e conhecer ele melhor.

Acordei no dia seguinte sozinha na cama. Lembrei-me bem de ter adormecido com Simona do meu lado,mas não agarradinhos como na outra noite. Eu preferi ficar na minha pequena bolha impenetrável,ainda estava um tanto que confusa e vergonhosa pelo que tinha acontecido mais cedo.

Suspirei,colocando a mão em cima dos olhos. Eles doíam,e a luz nem sequer entrava no quarto.

Depois de alguns segundos assim,me sentei e balancei as pernas para fora da cama. Estava com os cabelos desgrenhados e com muito sono,mas tinha que olhar pela cobertura em busca de Simona,talvez ele ainda não tivesse saído.

Dei uma corrida até o banheiro e escovei os meus dentes,aproveitando para fazer xixi. Depois que saí,fui para fora do quarto. Vestia uma camisola de coraçõezinhos rosa,era um pouco curta mas muito confortável.

Olhei para a porta do escritório. Talvez ele estivesse lá. Segurei a maçaneta e a abri devagar,mas o escritório estava deserto,silencioso.

Me virei e andei pelo pequeno corredor,descendo a escada para o andar de baixo.

Será que ele saira sem se despedir?

Senti um nervosismo imenso me tomar ao pensar naquilo.

Fui para a cozinha e parei,meu coração saltando até a boca quando o encontrei sentado em uma das banquetas tomando café,—ou acho que era—,em uma xícara de porcelana branca.

Ele virou para me olhar assim que entrei,seus olhos azuis percorrendo todo o meu corpo, intensos,com aquele brilho diferente como o que vi quando ele falou pra mim subir a escada na frente dele.

— Bom dia. — cumprimentei, andando até a bancada na frente dele.

Tentei ignorar as minhas pernas bambas enquanto me sentava na banqueta de frente para ele.

Engoli em seco quando os pêlos dos meus braços se arrepiaram e senti meus mamilos endurecerem. Isso atraiu os olhos de Simona,ainda mais porque eu não usava sutiã, não que eu precisasse,não tinha seios suficientes para isso.

Raspei a garganta, olhando para o lado.

— Bom dia,meu anjo. — sua voz foi como melaço quente correndo pelos meus ouvidos,se concentrando naquele lugar muito secreto.

“Nem tanto mais”.

— Você vai trabalhar..uh..certo? — cocei a bochecha,olhando para a bancada em vez de olhar para ele.

— Sim. — respondeu. Ele não estava tão sério,mas ainda assim estava sério.

— E você... você vai voltar para o... E-e..jantar?

Ouvi a sua risada e depois o barulho da porcelana contra a bancada.

— Vou fazer o possível para isso,meu anjo. — ele colocou a mão em cima da minha,seu dedão acariciando a costas dela.

— E-eu vou... Esperar você,então.

Simona ficou sério.

— Se eu não chegar,e estiver muito tarde, vá para cama. Não espere acordada até tarde. Mas prometo,vou fazer o possível para chegar na hora do jantar.

Simona

Olhei novamente os dados que alguns dos meus soldados  conseguiram pegar no último ataque a uma das bases dos russos. Eles estava expandindo rapidamente em nosso território e se não ficássemos espertos, os teríamos tomando a metade do nosso território em menos de um ano. Tínhamos que descobrir o que, ou quem,mais estava por trás disso tudo,eles estavam se fortalecendo muito rápido e podiam antecipar cada um dos nossos movimentos. Com certeza tinha um rato no meio de nós,levando informações sigilosas para os russos.

Mas o que estava me intrigando era esse documento,onde mostrava que Raxchi,o chefe da Yakuza (máfia japonesa) estava depositando valores altos de dinheiro na conta dos russos. Será que estava fazendo uma aliança? Isso explicaria o porquê dos russos estarem ganhando progresso tão rápido no nosso território,com os japoneses a força deles aumentava,e de todo modo,eram duas máfias contra a Cosa Nostra,a Bratva russa,e a Yakuza japonesa.

Estávamos fodidos. Agora,mais do que nunca,tínhamos que formar uma porra de uma aliança com a Camorra — o quanto antes — e unirmos nossas forças.

Enrico tinha que saber disso o quanto antes para ficar por dentro de tudo o que estava acontecendo.

Peguei o meu celular para ligar para Enrico,e acabei vendo as horas. Já eram mais das sete da noite, dependendo de como as coisas fossem aqui,eu conseguiria chegar a tempo para o jantar.

Fui no número de Enrico — que muitos poucos tinham, só os mais importantes — e disquei a chamada.

Esperei impaciente enquanto ouvia os toques. Caiu e eu liguei de novo.

Enrico atendeu no terceiro toque.

— Simona. — cumprimentou.

— Enrico. — me encostei na minha poltrona. — Vou direto ao ponto. Um dos meus soldados colocou um dispositivo no computador da base da Bratva aqui em Palermo e transferiu todos os dados para um pendrive. Enfim,estamos em grande risco. Estava olhando esses documentos e vi que a Yakuza está depositando grandes quantidades de dinheiro na conta dos russos.

Enrico ficou em silêncio por um momento,e depois de alguns segundos respondeu.

— Temos que averiguar isso direito. A Yakuza é uma força a se contar,mais um motivo para nos unirmos com os Camorristas. — ele suspirou,parecia cansado. Entendia,com um bebê rescém-nascido em casa e todo o trabalho,devia estar sendo difícil para ele.

— Eu acho que tem um traidor entre nós ,Enrico. Os russos estão antecipando cada passo nosso,perdi cinco soldados bem treinados no último ataque,e antes de irmos,nos certificamos de que estava tudo como planejamos. Não era para ter nenhum russo na base naquela noite.

Aquela fora uma das piores noites para mim. Eu sempre participava dos ataques as bases russas,e nunca sofremos perdas desse número em ação. Quando chegamos na base russa tudo estava muito quieto,mas do nada, começou a brotar russos de todos os lados.

— Fale com os seus homens de confiança para ficarem atentos a qualquer um que haja de forma estranha. Observe também,todos eles. Vou contactar Soszac o quanto antes para marcarmos o casamento.

Não conseguia ficar aliviado com essa notícia. Apenas tinha que torcer para que tudo saísse bem e tivéssemos a ajuda dos Camorristas o quanto antes.

— Certo. — Enrico desligou o celular e eu suspirei cansado.

Fora um dia movimentado e eu queria ir para casa jantar com a minha anjinha.

Peguei meu paletó do encosto da minha poltrona e o vesti. Peguei o meu celular,o enfiando no bolso e fui para a porta. Mas no momento que ia abrí-la,a mesma se abriu com brusquidão,—o que me fez recuar—,e Nicola entrou agitado,sua arma empunhada.

— Que porra... — não consegui terminar. Tiros soaram altos no corredor e mais dos meus soldados entraram na sala,alguns sangrando.  Eles se colocaram na minha frente.

Peguei a minha arma no cós da minha calça.

— Todos, já! — gritei apontando a saída secreta que tinha no meu escritório.

Não estava disposto a perder mais dos meus soldados.

Eles correram para a pequena porta escondida atrás do armário,o empurrando e, um por um,entraram lá.

Nicola e mais um soldado ficou comigo.

— Certo. — falei empurrando o armário de volta no lugar.

Tínhamos que pegar pelo menos um russo vivo,para tirar informações dele.

Nicola me olhou perplexo,como se eu fosse louco.

— Você está louco? Tem sete russos aí fora procurando por nós! — exclamou alto.

— Eles vão saber que estamos aqui se você continuar a gritar como um maricas. — olhei para o meu outro soldado,ele estava determinado a ficar e ajudar,e eu tinha que reconhecer a coragem do homem.

— Temos que nos esconder e pegá-los de surpresa. Preciso de um vivo,ou quantos conseguirmos. — fui para trás da porta. Quando eles a abrissem,eu pegaria um por um,ou tentaria.

— Nicola,fique atrás da poltrona. Eles não podem te ver. Você vai pegá-los de frente. — acenei para o outro soldado. — Você,se esconda de modo que possamos encurralá-los.

Isso seria difícil,porque estávamos em menor número,mas se conseguíssemos matar os primeiros que entrassem teríamos uma chance.

Todos ficamos em nossas posições,segurei a arma empunhada junto do peito e me espremi contra a parede. Podia ouvir os passos rápidos chegando perto,meu sangue esquentando e correndo rápido nas minhas veias enquanto a adrenalina aumentava mais e mais.

A porta se abriu com brusquidão. Me abaixei antes que ela me atingisse e quando o primeiro russo apareceu na minha vista eu atirei cegamente. Pensando bem, foda-se se alguns morressem. Eu simplesmente odeio eles.

Nicola de trás da poltrona disparou um tiro atrás do outro nos russos,mas mesmo assim,alguns se jogaram no chão e rolaram. Quando um rodou deitado no chão saindo da mira de Nicola,ele entrou na minha. Disparei, três tiros consecutivos, os três acertaram sua cabeça,o sangue espirrando para todos os lados enquanto pedaços de seu cérebro e carne caíam no chão. Com esse,já era quatro mortos que eu podia ver. Mas os russos não paravam de chegar.

Olhei para Nicola abismado. “Não eram sete russos do caralho?”.

Ele deu de ombros e se abaixou,nem um segundo depois uma bala atingiu a parede bem aonde sua cabeça estava.

Me levantei e quando olhei para frente tinha uma arma apontada para mim. Antes que o russo atirasse,agarrei a arma e a empurrei para o lado, o tiro acertou a porta e ouvi um grunhido de dor.

Puxei o braço do russo com força,o girando de costas para mim e com o joelho o forcei a se ajoelhar. Agarrei a sua cabeça com os dois braços,não vi ele pegando uma faca,mas senti quando ele a enfiou na minha coxa. Soltei um grunhido de dor mas não afrouxei meu aperto. Colocando toda a minha força nos meus braços,agarrei o lado de sua cabeça por cima e a torci,o crack do seu pescoço quebrando espalhando por toda a sala.

A dor da faca na minha coxa era quase nada quando a adrenalina estava correndo tão forte nas minhas veias. Segurei o cabo da faca ainda na minha perna e a puxei com um grunhido baixo.

Vi pela greta da porta outros russos chegando e, quando o primeiro já passar,eu a fechei com força,o lançando para trás.

— Agora! — esses tinham que ser os últimos,porque se não fossem estaríamos fodidos.

Nicola saiu de trás da poltrona e o soldado de trás do meu armário de arquivos. Quando abri a porta de novo,disparei várias vezes nos russo na minha frente. Eram cinco. Uma bala passou zunindo ao lado do meu rosto,mas me abaixei e corri para o russo mais próximo,Nicola e o soldado cobrindo as minhas costas.

Enquanto me lançava para o russo,agarrei seu tronco com os braços e nós dois caímos no chão com um baque pesado.

No segundo seguinte já estávamos lutando no chão. O russo segurou o meu braço,tentando me empurrar para o chão mas segurei o braço dele e o forcei para trás.

Essa porra era forte.

Ele conseguiu subir em cima de mim,acertando um soco no meu rosto,mas sem esperar mais um golpe,agarrei seus antebraços e o puxei para frente,impulsionando o quadril para cima com força. O russo voou por cima de mim e caiu no chão. Um outro tentou me agarrar por trás,mas no momento seguinte Nicola o agarrou e o envolveu em uma luta com ele.

Fui para o russo agora se levantando.

Ele era alto,mais do que eu e mais forte. Ele desembainhou uma faca longa e curva,rugindo como um animal para mim.

Eu estava de mãos limpas,minha arma em algum lugar no chão.

Me desliguei do barulho das brigas ao meu redor e foquei no homem na minha frente.

Ele correu para mim com um grito,levantando a faca,mas desviei no último momento e passei por baixo do seu braço levantado. Acertei a palma da mão em suas costas e ele tropeçou para frente,mas depois se virou para mim.

O sangue escorria pela minha perna em longas linhas vermelhas,mas ignorei a dor que começava a ficar mais forte.

Sorri para o russo fodido, e ele correu para mim de novo. Me abaixei quando ele lançou um golpe limpo,com a intensão de pegar o meu pescoço,e abracei o tronco dele,o jogando no chão. Acertei um soco na sua cara e  tentei segurar o pulso da mão que segurava a faca.

Ele se libertou e conseguiu me atingir,fazendo um corte no meu antebraço.

Aproveitei esse momento para segurar a sua mão,torcendo alguns dos seus dedos para trás. Ele gritou de dor e largou a faca ao som do "crack" de seus dedos se quebrando. Peguei a faca e sem pensar duas vezes,a enfiei ao lado da sua garganta.

O homem engasgou,sangue saindo como água da sua boca e da ferida no pescoço. Girei a faca e a puxei fora de seu pescoço,olhando para o homem morrendo embaixo de mim.

Agora tudo estava silencioso.

Olhei para cima. Nicola estava com o braço sangrando e com a sombrancelha machucada. O soldado que eu não sabia o nome estava ofegante,seu rosto inchando, mas nenhum sangramento em qualquer lugar do seu corpo.

O russo que levou a portada estava gemendo no chão com a mão na cabeça.

— Chame auxílio,vamos passar o resto da noite com aquele fodido ali. — falei quando me levantei,apontando o russo.

Dei uma boa olhada ao meu redor. O corredor estava uma bagunça,corpos por toda parte,sangue nas paredes e poças intermináveis no chão.

Agora a minha coxa começava a doer e a ferida no meu braço também,meu rosto latejava. Mas não podia ir para casa ainda. Para Antonella. Tinha que interrogar o russo maldito e depois cuidar disso tudo.

Suspirei frustrado. Só esperava que Antonella me perdoasse.


Meninas,me desculpem a demora, mas como eu disse,o wattpad excluiu o capítulo quando eu fui postar mais cedo.

Até amanhã xuxus!!

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