•Capítulo Dez•
Simona
Mas que porra ela estava fazendo ali? Me espionando? Nunca pensei que uma menina como Antonella faria isso.
Não conseguia pensar direito com ela olhando para o meu pau daquele jeito,assustada,na verdade,apavorada. Estava começando a ficar com medo da menina sofrer um troço.
Me abaixei na frente dela e segurei seus braços para levantá-la.
Ela se manteve quieta,seus olhos ainda arregalados olhando-agora-para o meu rosto. Me deu vontade de rir,era muito evidente que ela nunca vira um homem pelado,mas eu não estava pensando que ela me espiaria,ainda mais se soubesse que eu estava tomando banho-mais ou menos-,e ela sabia.
A coloquei de pé, segurando seus cotovelos pontudos para equilibrá-la,a menina estava começando a ficar branca. Será que ela não gostara de me ver nu? Me achou feio?
Eu sempre me achei,bom,lindo,nunca tive vergonha de ficar nu na frente de ninguém-do sexo feminino-,mas fiquei receoso de Antonella não ter gostado do que viu.
- Você está bem? - perguntei,preocupado que ela tivesse sofrendo algum distúrbio mental.
Antonella continuou olhando para o meu rosto,seus olhos sequer piscaram,seus lábios entreabertos.
Meu pau ainda estava duro,e tê-la tão perto quando a segundos atrás eu estava me masturbando pensando nela,era um tanto que incômodo.
No bom sentido,claro.
Era horrível reprimir o tesão,ainda mais ter bolas azuis,mas não iria transar com outras mulheres,mesmo sabendo que seria fácil de conseguir.
Eu sabia que Antonella não estava pronta para dar um passo tão grande-pra ela,pra mim no entanto seria delicioso e divertido-,e não queria arriscar perder o contro-le e tomá-la feito um animal.
Na última noite,sentir os lábios macios dela nos meus,sua língua inexperiente lutando para chegar a um ritmo concordante com a minha, fora um tanto sexy,sua inexperiência era sexy,sedutor,e ela sequer percebia isso.
Quando a vi nua ontem,mesmo que de costas,a minha vontade foi de me levantar e empurrá-la contra a parede. As imagens eram tão intensas e quentes na minha mente,que se ela tivesse demorado mais alguns momentos pra colocar aquele vestido,eu teria uma Antonella desvirginada e aterrorizada agora. Mas graças ao bom deus,eu sabia administrar parte das minhas ações. É claro,se ela insinuasse um pouco que fosse, que quisesse transar comigo,eu não pensaria duas vezes antes de tomá-la sem reservas. Exploraria seu pequeno corpo com a boca,sentiria o seu gosto na minha língua,queria ouvir seus suspiros e gemidos de prazer,queria que ela se entregasse para mim.
Estava perdido em meus pensamentos quando Antonella se mexeu,tentando puxar o braço do meu aperto. A soltei,piscando várias vezes e a observei de cenho franzido enquanto ela saía do banheiro como um cãozinho acuado.
Assim que Antonella sumiu da minha vista,eu grunhi de pura frustração.
Porra! Queria essa menina embaixo de mim,queria enfiar o meu pau nela! Mas como eu a abordaria?
"Ah, Antonella,meu anjo! Você sabe né,agora que somos um casal,casados,o que acha de abrir as pernas pra mim?".
Não,não. Isso não funcionaria. Mas talvez,se eu a abordasse de uma maneira diferente...
Percebera que na noite passada Antonella gostara de me beijar. Podia levar as coisas devagar,mostrar a ela que eu podia dar prazer para ela de formas que não chegássemos ao "finalmente",-mas-,a deixaria tão louca,que ela imploraria para sentir o meu pau. Ou não. Talvez,fosse apenas questão de tempo,e tínhamos isso de sobra.
•
Fui para a sala ver um pouco de TV. Gostava do programa de esportes que passava todas as tardes e havia muito tempo que eu não o via. Todo esses negócios da famiglia que tinha que resolver,estava me deixando sem tempo.
O cheiro da comida estava ótimo. Antonella deixara uma lista de mantimentos para mim em cima da cama depois que saí do banheiro e eu pedi a um dos meus homens pra comprar tudo e trazer para mim.
Estava satisfeito porque tinha uma mulher cozinhando pra mim,digo,comida de verdade. A mãe nunca cozinhara pra mim,e ela não era lá uma boa mãe. O meu pai a amava,e ela também o amava,mas ela não tinha vocação para ser mãe,sempre fui cuidado por babás e ela ficava fazendo compras no shopping ou com o meu pai no quarto quando ele estava em casa. Nunca ganhei um beijo dela,ela nunca me colocara para dormir,nunca leu uma história pra mim,nem sequer conversou muito comigo. E depois que eu cresci nós praticamente não conversávamos. Uma coisa que eu pude perceber? Ela tinha algum tipo de doença mental,algum transtorno,mas o pai nunca admitira isso. As vezes ela ficava agressiva,uma vez meu pai teve que prendê-la para que ela não machucasse alguém da casa.
Até que chegou o dia que ele não tinha mais controle sobre ela e, começou a se relacionar com uma mulher de uma das casas de show da famiglia. E foi em uma dessas noites,enquanto ele transava com a outra, que os russos invadiram a casa de shows e matou um grande número de pessoas,incluindo o meu pai.
Um dia depois do velório dele,a minha "mãe" fora para New York,morar com a famiglia de lá por um tempo. Eles sempre me mantinham atualizado de tudo o que ela fazia lá. Mas no fundo,eu deixara de me importar,não é como se eu tivesse convivido algum tempo com ela e ela tivesse me tratado como um filho.
- Simona? - ouvi a voz de Antonella e me virei para olhá-la. Estava junto da parede-meia da cozinha,as mãos na frente do corpo e a cabeça baixa. Em seu corpo magro e pálido,um vestido cor de rosa muito claro de mangas,o tecido descia em ondas suaves até acima dos joelhos,seus pequenos pés magros com as unhas pintadas de branco, descalços. - O almoço está pronto.
Levantei às sombrancelhas.
- Antonella. - chamei. Ela levantou seus olhos verdes pra mim,sua expressão pura,seu rosto jovem. - Não precisa olhar para o chão quando falar comigo,olhe em meu rosto.
Ela ficou quieta por um momento,pude perceber o movimento da sua garganta quando ela engoliu em seco. Ela concordou com a cabeça e se virou,voltando para a cozinha.
Peguei o controle da televisão e a desliguei,então me levantei e fui para a cozinha também.
Antonella estava colocando os pratos na bancada quando entrei. Ela parou por um momento,me olhou de cima a baixo - já que eu vestia apenas uma calça de moletom - e voltou a colocar os pratos.
- Eu achei melhor a gente comer aqui... - ela parou por um momento olhando para a bancada. - ...eu deveria tê-lo perguntado antes? Prefere comer em outro lugar?
Sorri. Ela ainda não tinha entendido que eu não era o pai fodido dela?
- Não,está ótimo aqui. - me sentei em uma das banquetas e esperei enquanto ela nos servia. Um sorriso cresceu em meu rosto. - Risoto?
Ela parou e olhou pra mim,aquela expressão fofa em seu rosto.
- O senhor não gosta?
Toquei seu braço,vendo como ela tremeu. Uh,com certeza eu tinha um ponto.
- "Você". E sim,gosto,apenas faz um tempo que não como Risoto. - ela relaxou visivelmente.
- Então,espero que goste. Eu... - ela molhou o lábio inferior,sua língua rosada me chamando a atenção. Queria chupar sua língua,ver como ela reagiria a isso. - ...eu espero que goste,de verdade.
Sorri para ela,um sorriso sacana.
- Humm... Eu tenho certeza que vou gostar.
•
Já era mais das quatro da tarde e eu estava trabalhando no meu escritório. Antonella estava em algum lugar da cobertura,depois do almoço eu a deixei na cozinha e resolvi vir trabalhar. Era melhor do que perder a cabeça e agarrá-la contra a bancada.
Tirei meu óculos e esfreguei os olhos. Talvez mais um banho me relaxaria. Me levantei e fui para fora do escritório,a cobertura estava completamente em silêncio.
Entrei no quarto e fui direto para o banheiro. Abri a porta encontrei Antonella atrás dela,e no momento que ela me viu, assustada,soltou o nó que prendia a toalha em seu corpo e a mesma caiu no chão. Prendi o ar,meu pau endurecendo na calça quando desci meus olhos para os seus seios,pequenos e firmes,os mamilos de um rosa amarronzado,pontudos,o que me deu uma vontade irresistível de me abaixar e os trazer para a minha boca. Não consegui parar por aí,não tinha como. Olhei o vale entre as suas pernas,liso e pequeno,delicado. Mas eu não podia ver muito do alto,queria tê-la esparramada na minha frente,aberta,para que eu pudesse explorá-la melhor.
- Meu deus! - exclamou assustada,começando a se abaixar para pegar a toalha.
Segurei o seu braço e ela olhou pra mim com seus olhos arregalados.
A porra que ela escaparia agora!
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