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•Capítulo Cinco•


O casamento

Saí da minha casa,—que já não era mais a minha casa —,e fui para a limusine me esperando na rua. Recebi de bom grado os raios do sol e o vento fresco no meu rosto. Eu começaria uma nova vida hoje,onde não teria meu pai para me bater e xingar,e nem humilhar. Mamãe estava do meu lado,seu braço entrelaçado com o meu e Paolo,meu pequeno irmão,do outro,segurando a minha mão. Seus olhinhos castanhos escuros estavam alegres,ele me disse mais que eu estou linda.

E estava,porque a maquiagem fraca estava cobrindo o pequeno hematoma na minha bochecha. Estava tudo muito natural,minhas bochechas de um rosa natural,meus lábios de um rosa natural,e em meus olhos uma sombra marrom muito clara e um simples rímel.

Mamãe disse que eu não precisava de muito,porque já sou muito bonita,e pela primeira vez eu acreditei nela.

Meus cabelos estavam presos desleixados,mas em um penteado muito bem elaborado. Alguns fios caíam sobre o meu rosto e tinha flores embrenhadas em cada lado da minha cabeça,em meus cabelos.

O vestido era simples e leve. As alças como babados caindo abaixo dos meus ombros, o vestido agarrou ao meu busto de uma maneira delicada e única,em cima,um leve babado que cobria meus seios.

Na minha cintura,tinha uma pequena fita que a delineava e a saia caía suavemente com um babado no meio.

O salto que eu calçava não era alto,apenas uns sete centímetros e era um branco rosado bem claro,como o vestido.

Simona mandara o dinheiro e mamãe mesma se ocupou do vestido,e eu realmente gostei bastante.

Meu pai já estava na igreja esperando por mim,e isso me dava calafrios porque eu não queria entrar com ele.

Entramos na limusine e Paolo se sentou ao meu lado,sua mão já um pouco maior que a minha segurando meu braço com delicadeza.

Mamãe entrou e se sentou do outro lado,então a limusine foi na direção sul de Palermo,onde Simona me esperava no altar.

Simona

Olhei para todos os lados pela igreja. Já estava lotada. Meu capo, Enrico,estava sentado com sua esposa Pietra que carregava seu filho rescém-nascido na primeira fila. Já tinha conversado com ele mais cedo sobre Gianni que ainda estava preso. Estávamos fazendo o possível para ajudar a tirá-lo da penitenciária,mas o pior era que não tínhamos como evitar,Gianni passaria mais alguns anos na cadeia.

Ao lado de Enrico e Pietra estava Giuseppe e Mariá,que já não roubava a minha atenção,e se possível,nunca mais pois Antonella era de uma beleza natural,uma beleza que me desconcertou desde que a vi a três meses atrás. Não tinha como parar de pensar na garota,seus olhos verdes escuros me perseguiam todas as noite,as tornando dolorosas de uma maneira deliciosa. Não podia esperar para colocar as minhas mãos nela e provar da sua doçura.

Mas antes,me certificaria de que não estava machucada. Se Mirko acha que eu me esqueci do que o disse meses atrás,está muito enganado. Pode não ter chegado nenhuma notícia para mim,mas nada passaria despercebido,e dependendo do que eu visse,ele não faria nada mais com Antonella e nem com ninguém. Pediria a permissão de Enrico antes de qualquer coisa. Estava meio desconfiado,porque Mirko estava me evitando desde que chegou na igreja. Como um bode velho acuado.

Mirko estava na porta da igreja esperando a filha. Eu não queria que ela entrasse com ele,mas como era tradição,eu não podia opinar.

A mãe de Antonella entrou na igreja e eu soube que ela tinha chegado. Meu coração pulou uma batida enquanto a mulher andava até a primeira fileira do outro lado,o irmão de Antonella, Paolo,segurando a mão da mãe.

Eles se sentaram e ela me olhou,me lançando um sorriso. Acenei para ela,estreitando os olhos e lá,debaixo do colar de pérolas gigantes,estava uma marca vermelha,meio oculta por causa da maquiagem.

Então o velho bateu na mãe. Me restava saber se ele tinha batido na filha.

Nicola entrou pela porta lateral,vestido com um terno preto de três peças com um colete por baixo,uma pequena flor roxa presa em seu bolso.

Ele andou até mim e parou ao meu lado.

— Ela chegou. — anunciou baixo.

— Eu percebi.

Nesse momento,todos se levantaram em silêncio e se viraram para a entrada da igreja.

A pequena orquestra começou a tocar a marcha nupcial e as portas da igreja se abriram. Prendi o fôlego quando a vi,maravilhado com sua beleza.

Seu vestido era delicado e com babados,de um branco meio rosa muito claro que fazia contraste com a pele pálida. Seus cabelos adornados com flores pequenas e grandes dos dois lados da cabeça,e o babado sobre os seios pequenos e os braços finos. Seu busto magro e pálido estava exposto,fazendo o homem possessivo dentro de mim quase grunhir com os olhares especuladores dos jovens homens,meninos,como Antonella.

Seu rosto pálido agora estava meio rosado,e não tinha nenhuma maquiagem extravagante,o que mostrava como sua beleza era natural. Mas seus olhos,seus olhos verdes como esmeraldas estavam brilhantes. Mas não de alegria. Ela estava assustada, segurando as lágrimas que ameaçavam transbordar.

Olhei para Mirko ao seu lado,seu braço em volta do de Antonella enquanto eles andavam devagar até o altar.

Velho imundo.

Quando eles chegaram perto,ele entregou Antonella para mim. Peguei a mão fina e delicada na minha,dando um leve aperto. Antonella levantou seus grandes olhos para mim,cheios de medo.

Nos viramos para o padre e ele começou a falar todas aquelas ladainhas que dizem em casamentos. Fiquei mais focado na mão fria da anjinha na minha,tremendo. Engoli em seco. Não era para ela estar com medo de mim,eu não faria mal a ela. Então porque..

Fui interrompido pelo padre na hora de fazer os votos. Depois de colocar a aliança no dedo de Antonella e ela fazer o mesmo,suspirei aliviado.

— É diante dos presentes e diante de Deus,que celo esse matrimônio. O noivo já pode beijar a noiva.

Dei um leve aperto na mão de Antonella,vendo o quanto estava nervosa. Segurei seu queixo com o dedo e levantei seu rosto,descendo meu rosto devagar até o dela.

Quando meus lábios estavam roçando os dela,sussurrei para que apenas ela ouvisse.

— Não se preocupe anjo,eu tenho você.

E então pressionei meus lábios contra os dela,me maravilhando com o quão macios eram.

Ela apertou os olhos com força e aquilo me deu vontade de rir. Afastei meus lábios dos dela e todos começaram a aplaudir enquanto nos virávamos para eles.

Sim,agora eu tinha Antonella toda para mim,e estranhamente,estava feliz por isso.

Já era quase meia noite e Antonella estava visivelmente tensa. A noite toda ela ficou calada,olhando para suas mãos,nas danças,ela também permaneceu assim.

Tive uma rápida conversa com Elena,a mãe de Antonella e ela agiu naturalmente. Mas eu sentia que algo não estava certo.

Nicola se sentou ao meu lado,já bêbado do tanto que bebeu essa noite.

Ele sorriu para mim.

— Está ansioso para comer a boceta virgem da sua mulher?

Franzi o cenho.

— Não fale assim de Antonella. — vocíferei apertando o maxilar com força.

Nicola gargalhou,sua mão segurando o braço da cadeira com força.

— Merda,eu acho que eu vou vomitar. — ele balbuciou ao meu lado.

— Então saia de perto de mim. — arrastei a minha cadeira para longe dele,o olhando como se fosse um animal nojento.

— Não faça isso! — falou rindo. — Eu sou seu amigo!

— Ah sim,você é meu amigo quando não está bêbado. Agora saia.

Olhei ao meu redor a procura de Antonella. Ela estava conversando com Mariá,que estava muito grávida,e Giuseppe.

Enrico e Pietra estavam conversando com duas mulheres que não reconheci,eu era o subchefe,mas não conhecia todos da Sicília. Nem de perto.

— Portala a letto! Portala a letto! — "Leve-a para a cama!". Os homens no salão começaram a gritar.

Me levantei e passei a mão pelo meu terno,o arrumando. Era muito arrogante sim,mas estava satisfeito que todos ali soubessem que Antonella era minha e de mais ninguém.

Dei a volta na grande mesa de jantar e fui na direção de Antonella,que estava parada como uma estátua perto de Mariá,seus olhos arregalados enquanto eu me aproximava.

Parei perto dela sob os gritos incessantes dos homens e ofereci a minha mão para ela. Dei uma olhada em Giuseppe e um cumprimento de cabeça.

Ele me cumprimentou também,mas não riu como de costume. E isso apesar dos pesares,era divertido.

Antonella colocou a mão na minha e a puxei comigo para fora do salão de festas da antiga mansão do meu pai. Ninguém morava lá atualmente,minha mãe,que não compareceu ao meu casamento,estava nos Estados Unidos superando sua morte,mesmo depois de anos.

A levei pelas escadas,grato quando os gritos dos homens ficaram abafados e agora só podia ser ouvido o barulho dos seus saltos no chão,e das minhas pisadas duras.

A levei até o quarto principal. Antonella manteve seus olhos na porta enquanto eu a abria,focada.

— Primeiro as damas. — ofereci,estendendo meu braço de forma cortês.

Antonella me deu um pequeno sorriso e entrou,segurando a saia do lindo vestido.

Assim que ela entrou eu fechei a porta atrás de mim e a observei. A teria essa noite.

Antonella

Minhas mãos suavam e minha garganta estava seca enquanto eu olhava para a grande cama de colunas na minha frente. Estava com medo,não de Simona,mas do que ele faria. Minhas pernas pareciam borrachas todo o percurso do salão até aqui,e eu realmente achei que cairia em algum momento,se não fosse a mão de Simona na minha me segurando.

O quarto em que estávamos era escuro,não conseguia ver a cor das paredes porque elas estavam cobertas com grandes cortinas de cor clara,a luz da lua entrava pela janela de vidro retangular atrás da cama com lençóis brancos,a iluminando,como se preparada para um grande show.

Engoli em seco e fechei os olhos respirando devagar.

Senti a mão calejada de Simona no meu ombro nu, e meu corpo tremeu.

As palavras que o pai me disse antes de entrarmos na igreja ainda rondavam na minha cabeça. “Espero que ele a faça chorar de dor”. “Espero que sangre”.

E ainda me perguntava como,em todo o planeta Terra,logo eu fui ter ele como pai.

Uma lágrima desceu pela minha bochecha. Não pelo toque de Simona,mas por medo. Não dele. Mas do pai. De alguma forma,ele conseguira me deixar assim,temerosa sobre a minha noite de núpcias.

“Ele não tem piedade. Aquela cena de bom moço, é apenas uma máscara”.

E eu discordava. Mas isso não mudou nada.

Quando percebi,as lágrimas estavam descendo desenfreadas pelo meu rosto.

Simona tirou a mão do meu ombro e deu a volta em mim,parando na minha frente.

— Por que está chorando? — perguntou,seu rosto sério.

Pisquei várias vezes e passei a mão pelas bochechas,tirando as lágrimas.

— M-me desculpe. — falei nervosa,descontrolada,com medo dele me punir.

Respirei rapidamente,em busca de ar.

— Ei. — ele levantou meu queixo com delicadeza para mim encará-lo. — Está tudo bem.

Soltei o ar e o puxei de novo.

Ele estava sendo tão gentil, que eu estava me xingando internamente por ser tão complicada e idiota.

— Você se sentiria melhor,e pararia de chorar se..— ele olhou para baixo,e só agora eu percebi o quão ele parecia aflito.

— M-me desculpe. Eu não vou te impedir de fazer o que você tem que fazer. — minha voz não era mais do quê um fio quando eu disse isso.

Simona levantou seus olhos azuis para os meus,me encarando. Ele pressionou os lábios um  no outro,o furo em seu queixo mais pronunciado.

— Eu não vou fazer nada com você se você não está pronta.

Meu coração errou uma batida em meu peito eu abri a boca perplexa.

— Mas..

Simona riu irônico e soltou meu queixo.

— Não. Você está tensa a noite toda,e eu realmente não quero que sinta dor,quero que sinta prazer. — ele disse tirando o paletó,seus músculos se esticando e flexionando embaixo da camisa social. — E isso será impossível essa noite.

— Mas a apresentação de lençóis...— parei,franzindo o cenho. Não podia acreditar que ele faria aquilo por mim.

— Não se preocupe. — ele desabotoou as abotoaduras da camisa em seus pulsos e a tirou,revelando o peito musculoso com pêlos ralos e o abdômen muito bem definido.

Prendi o ar e desviei os olhos,que sem querer,deslizaram pelo caminho de pêlos até o cós da calça social, que tinha também,um lindo V que seguia na mesma direção.

Apertei os olhos fechados e os abri de novo,o olhando,sem conseguir me segurar.

Simona se sentou na cama e se abaixou,os ombros largos e musculosos me chamando a atenção. Ele levantou a perna da calça e tirou uma pequena faca curva de lá.

Arregalei os olhos.

Não.

Não.

Não.

O pânico começou a subir pela minha garganta quando ele se levantou. Estava pronta para gritar,mas me surpreendi quando ele cortou a palma da própria mão e deixou o sangue cair no lençol perfeitamente branco da cama.

— Pegue um pouco de água no banheiro para mim. — pediu, pressionando a palma da mão na calça social.

Corri para o banheiro,pegando o recipiente em cima da pia,que supus,era usado para colocar as escovas de dente,e o enchi de água.

Voltei para o quarto e parei perto de Simona,então o entreguei o recipiente com a água.

Ele me deu um breve sorriso e derramou um pouco de água no sangue no lençol,passando o dedo em cima. No final,ficou parecido com uma mancha de sangue mesclada com branco.

Ele derramou o resto da água na palma da mão,não se importando que tenha molhado o chão e a limpou na calça de novo.

Ele pegou a faca que estava de lado,na mesinha aos pés da cama e se virou para mim.

Prendi o fôlego,e percebendo,Simona riu.

— Eu preciso cortar o vestido de você.

Meus olhos se arregalaram, além do limite eu diria,e isso fez Simona rir mais.

— Não se preocupe anjo, é tradição. — ele levantou a faca. — Eu corto o vestido de você. Não vou machucá-la,eu prometo.

Levantei a minha mão,pela primeira vez,um pouco de coragem me fazendo reagir. Toquei a barba rala em seu rosto com a ponta dos dedos,maravilhada com a sensação,o sentimento tão profundo que eu não conhecia se movendo dentro de mim.

Simona olhou para mim também, seus olhos azuis brilhando,a pupila negra se dilatando. Puxei a minha mão,sentindo que fui um tanto ousada e imprudente por tê-lo tocado sem a permissão dele.

— Anjo..— Simona murmurou,me fazendo voltar a atenção para ele,que parecia meio atordoado. Simona balançou a cabeça e disse: — Vire-se,por favor.

Me virei sem hesitar,ficar olhando para ele estava criando uma coisa tão estranha dentro de mim,que estava começando a me descontrolar. E toda vez que ele me chamava de anjo..era realmente como se eu estivesse nas nuvens.

Ele puxou o tecido do vestido com delicadeza,e logo ouvi o barulho do uivo da faca cortando o tecido,que  caiu em volta dos meus pés como uma poça.

Tapei os meus seios agora nus com meus braços,meu corpo começou a tremer e eu só pude ficar quieta. Estava agora apenas com uma calcinha branca que mamãe me disse para usar,era nova e ousada demais. Estava me perguntando o que Simona estava pensando.

Meus pensamentos foram cortados quando a luz iluminou todo o quarto,e então Simona entrou no meu campo de visão. Estava sério,a procura de alguma coisa. Ele pegou sua camisa em cima da cama e a entregou para mim,sem olhar meu rosto ou o meu corpo. Ele permanecia olhando para o chão enquanto eu a vestia com pressa.

Quando terminei de abotoar os botões,me sentindo perdida completamente nele,em seu cheiro que agora me rodeava,que Simona finalmente olhou para mim,seus olhos descendo pelas minhas pernas até os meus pés e voltando para o meu rosto. Mas diferente da calma ou da suavidade de antes,seu rosto se contorceu em uma máscara de fúria completa.

Ele se aproximou de mim até estar na minha frente,alguns centímetros de distância apenas.

Prendi o ar,o tão conhecido medo agora subindo para a superfície enquanto ele levantava a mão. Fechei os olhos e me encolhi,esperando o golpe. Mas ele nunca veio.

Devagar,não querendo desafiá-lo,o olhei. Mas ele parecia confuso,sua mão ainda levantada.

— O que..— ele a estendeu e segurou meu rosto,me fazendo olhar para ele. — Sua bochecha,está roxa.

Arregalei os olhos apavorada. Minhas lágrimas devem ter removido a maquiagem que cobria o pequeno hematoma na minha bochecha,e agora que a luz estava acesa,Simona podia vê-lo.

— Que porra! — exclamou alto,afastando a mão de mim. — Desgraçado!

Abri a boca para falar,mas nada saiu. A única coisa que eu conseguia pensar, pela primeira vez na minha vida, era: “Fodeu”.

&+✓

Um mega Capítulo!!

Espero que tenham gostado! Então,o que acham da nossa noiva?


Até amanhã!

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