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Capítulo 2

Sábado, 6 dias antes.

    Na estrada de terra, o carro deixava seu rastro por onde passava, enquanto o sol a brilhar, fazia seu único e singelo papel, dando vida às árvores e plantas a volta ainda úmidas da chuva na noite anterior. Nos bancos da frente estavam Tom e Bia, o casal da turma, e nos bancos traseiros, Martin e Kaik. Tom dirigia seu Mustang vermelho ano 94, óculos pretos, pele negra e seu corpo impecável. Enquanto que sua namorada ao seu lado, com seus cabelos ruivos, pés apoiados sobre as janelas, ocultando a visão do retrovisor direito, usava apenas um shorts e a parte de cima do biquíni, louca para se jogar nas águas geladas da cachoeira. Martin sentado atrás de Tom, com sua bermuda, camiseta de manga curta e tênis, passava o creme especial como se fosse seu protetor solar — o qual servia contra os raios solares também. As bolsas de Martin e Kaik serviam como divisória entre os dois. E logo atrás de Bia, Kaik era o único da turma com uma maior massa corporal. Seu cabelos bagunçavam mais ainda contra o vento da janela, usando regata, bermuda, chinelo, enquanto bebia uma lata de cerveja.

    A cachoeira estava há mais uma hora daquela estrada rodeada de árvores longas. O sol parecia ter nascido feliz aquele dia. Estava sendo um dos dias mais quentes daquele mês, todas as janelas do carro foram abertas, uma boa música de fundo, e um dos pequenos prazeres da vida em sentir o vento batendo em seu rosto em uma manhã ensolarada.

    A calmaria do lugar foi tirada pelo ronco do motor de uma motocicleta Harley Davidson preta cromada, buzinando na direção do carro. A moto colou ao lado do automóvel, que brincava ameaçando de se jogar na direção da porta. Perceberam que a presença era de Rick por baixo do capacete.

    — Até que enfim, Rick! — Tom gritou do carro.

    — Eu vim o mais rápido que pude pra alcançar vocês! — sua voz abafou dentro do capacete.

    — Seu caloteiro! — Bia gritou — Pensei que você nem vinha mais! — Tom percebeu que a voz de sua namorada mudara ao falar isso.

    Agora o grupo estava completo. Tom e Rick começaram a apostar corrida no meio da estrada, o que levou menos de uma hora para chegarem ao local. O lugar era magnífico, a paisagem das pedras salientes com a água reluzente que caia transformando aquele som em um relaxante natural, juntamente com as árvores ao redor da cachoeira, deixava o lugar mais privado. Coisa que eles bem queriam.

    Bia nem chegou, e já havia pulado na água. Tom se jogou logo depois que tirou sua camiseta. Kaik decidiu ajudar a pegar as comidas que haviam trazido, pois havia reclamado a viagem inteira que estava com fome. Rick estacionou sua moto, seu cabelo loiro reluzia ao sol, e depois de ficar só de bermuda, saltou na água. Martin observava tudo aquilo, gostaria de entender o porquê o chamaram depois de tanto tempo sem falar com ele. As atitudes dos amigos estavam cada vez pior, e sempre parecia que estavam falando de Martin quando ele estava por perto. A viagem foi um pouco longa para quem tinha acordado às 5:15 da manhã,  portanto Martin decidiu comer algo antes.

    — Chefe Kaik, qual o menu de hoje? — soltou a brincadeira já comum entre eles.

    — Bom, meu caro cliente — seu sotaque mudou para o francês — Hoje temos pão com presunto e queijo, coxinha do Ragazzo, pão de frios com salada, bolos de chocolate, e meu preferido..

    — Qual? — nunca se sentiu tão feliz ao perguntar.

    — Torta de limão! — revirou os olhos enquanto lambia os lábios.

    — Tá difícil escolher, hein! — Kaik concordou coçando a cabeça e os dois soltaram uma risada enquanto comiam.

    — Mart! — Tom gritou — Você não vem? Pula aí!

    — Eu já desço! — disse levantando uma coxinha em suas mãos.

    — Vai descer ou a água vai te matar também? — a voz de Rick surgiu do canto da cachoeira trazendo o silêncio com ele.

    Martin já havia se acostumado com o tom de Rick ao falar, sempre sorrindo e levando na brincadeira. Porém, talvez era isso mesmo que ele queria, suas brincadeiras se tornaram mais frequentes. Não só vindo dele diretamente, mas Tom começou a fazer brincadeiras assim depois de um tempo também, com o mesmo sarcasmo. Bia se juntava também, às vezes, mas parecia sentir mais pena do pobre Martin. E Kaik não era diferente, sua risada contagiava a todos.

    — A não ser que você se encoste em mim, talvez eu morra.. — podia se ouvir todos os outros provocando Rick, enquanto o mesmo o olhava fixamente, com seu sorriso sarcástico.

    — E se eu te tocar aqui dentro da água? Funciona?

    — Qualquer lugar.. — Martin odiava aquelas perguntas que todos faziam.

    — Você já testou? Vem cá, vem! — disse passando os braços sobre a superfície da água.

    — Não preciso testar essas coisas.. O que eu vivo não é jogo de vídeo game que se eu perder, posso recomeçar!

    — Ah Mart, para! Todos nós sabemos que você é o personagem principal do jogo Plants vs. Zombies.. Nosso zombinho! — fez uma voz meiga.

    — Cala a boca, Rick! — Bia tentou o intervir jogando água.

    — Ah gente, eu estou brincando né.. — o jovem sarcástico levantou os braços para o alto mostrando sua inocência.

    — Sim, Rick.. Você está sempre brincando — disse Martin em tom sério, pulando da pedra que estava, mergulhando na gélida água — Mas, eu estou aqui e agora.. Na sua frente! Ou você só sabe falar merda pra mim de longe? — seus olhos encaravam o adversário.

    — Mart! Deixa pra lá.. — Tom interviu segurando a risada.

    — Sai de perto Tom, eu tô falando com o Rick! Ele é o brincalhão sempre.. quero ver agora!

    — Você quer que eu faça o que, Marciano? — a última palavra ecoou pelos ouvidos de Martin, subindo uma raiva fora do normal — Quer que eu teste para ver se a água te protege? — seu sarcasmo aumentava cada vez mais.

    — Não, eu já disse..

    — .. Posso tocar na sua perna direita? — Rick o atropelou falando —  Pelo menos se eu tocar na direita, vai te ajudar a igualar, né? Assim você não vai ser manco de uma perna só, mas das duas..

    — Chega, Rick! — Bia soltou.

    — .. Aí você poder falar que na verdade você não é manco, e sim que é apenas seu jeito de andar! — Mart se virou em direção a onde tinha pulado e foi nadando — As pessoas nem vão achar mais estranho, porque.. você já é estranho! Mas pelo menos vai tá igual, simétrico, bonitinho..

    — CHEGA! - a voz de Martin ecoou fazendo os pássaros voarem — Pelo menos eu não tenho AIDS igual você, babaca..

    Um silêncio cobriu o lugar. Alguns encararam Rick pela novidade ouvida. Ouviam apenas o som da força da água batendo. Todos encaravam enquanto Martin subia entre as pedras. Kaik havia até parado de comer. O jovem pegou uma toalha, e começou a se enxugar começando pelos pés. Um cochicho se espalhou pelo lugar. Estava quase todo seco, quando começou a secar o cabelo, ouviu alguém saindo das águas e andando até sua direção.

    — Mart.. Não liga pro Rick, ele é um idiota! — Tom surgiu ao seu lado.

    — Concordamos em alguma coisa.. — apoiou a toalha sobre os ombros.

    — Mas me responde só uma pergunta..

    — Fala.

    — A água te protege mesmo? — Martin não acreditou estar ouvindo aquilo novamente.

    — Eu já disse que nunca testei,Tom! E não preciso testar..

    — Então vamos testar! — Tom puxou a toalha de seu ombro, segurou os braços de Martin pela mesma e deu-lhe uma rasteira o prendendo no chão.

    — O QUE VOCÊS ESTÃO FAZENDO? — Martin se debatia enquanto seu corpo recebia alguns cortes feitos pela pedra, ouvindo a risada de Kaik e Bia ao fundo.

    — Vamos consertar isso pessoal! — Rick gritou enquanto levantou as mãos e as tocou sobre panturrilhas de Martin.

    A vermelhidão foi instantânea. No extinto, Martin se debatia na tentativa de se levantar e fugir daquele lugar. Kaik quase se engasgando com a comida de tanto rir, percebeu que o jovem estava começando a ter dificuldades de respirar, então logo pegou o celular e ligou para o resgate. O que era diversão para todos — menos Martin — acabou se tornando uma mistura de sarcasmo negro e arrependimento. O jovem, agora com manchas roxas por toda a perna se misturando com as partes carne-viva, continuava tentando se levantar no desespero, sentindo sua traquéia se fechando, o ar o asfixiando, até que numa última tentativa, depositou toda força em seus braços e tentou levantar. O reflexo afetado fez com que ele passasse o pé na pedra escorregadia, batendo sua cabeça e o levando ao desmaio na mesma hora. Todos paralisaram.

    Helicópteros o resgataram e o levaram até o hospital especializado em seu tratamento, permanecendo desacordado até chegar em seu quarto.

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