5. Help
CLAIRE
Não consegui descrever a sensação que inundou meu corpo fazendo todos meus sentidos se entorpecerem como se estivesse dopada da mais leve e pura sensação de êxtase.
Nunca havia sentido algo assim.
Ainda sentia seu corpo pesado sobre o meu, sua respiração estava contra o meu pescoço me causando muitos arrepios, a minha estava tão rápida que não conseguia controlar o ritmo da mesma.
— O-o que... – respirei fundo sentindo meu rosto ainda molhado pelas lágrimas – Sai de cima de mim.
Tentei empurrar seu corpo mas eu estava fraca, como se todas minhas forças estivessem sido sugadas por esse ser.
— Eu sei que gostou – seu corpo saiu de cima do meu e pude ver claramente todas suas tatuagens expostas.
Puxei minha toalha contra meu corpo e me encolhi na cama tentando me afastar o mais rápido possível dele.
— O que você fez comigo ? Quem é você ? – disse baixo com a voz trêmula.
Não conseguia encara-lo, apenas olhava pra baixo tentando assimilar o que tinha acabado de acontecer.
— Você não é real – Sussurei pra mim mesmo – Não pode ser real.
— Acha que não sou real Claire ? – ele riu – Olhe pra mim.
Continuei de cabeça baixa com o medo e meus pensamentos a mil.
— Agora ! – ele gritou.
Olhei em sua direção e me assustei com a coisa horrível que me olhava de volta.
— Não ! – gritei me afastando.
Me encolhi no canto do quarto sentindo ele se aproximar, escondi minha cabeça apertando com força na tentativa de fazer ele desaparecer.
Sua mão quente tocou a minha e vi sua formosa forma humana novamente.
— Por favor, fique longe de mim – chorei.
— Fácil como assustar uma criança – ele se virou e sentou em minha cama.
Nunca fui o tipo religiosa mas nesse momento, comecei a orar o pai nosso que tinha aprendido quando criança nos cultos de domingo.
Eu sabia que isso era algo sobrenatural, eu estava sendo pertubada e usada por uma criatura horrível como essas.
— Pai nosso que estais no céu, santificado seja vosso nome... – Sussurei baixo.
— Ah, o pai nosso ? Sério Claire ? – ele riu — Venha nós ao vosso reino, seja feito a vossa vontade, assim na terra como no céu, o pão nosso de cada dia nos daí hoje e blá blá blá...
— O que você quer ? Porque fica me assombrando dessa forma ? – disse baixo.
— Sou apenas um demônio sentado no seu ombro – sua voz grossa disse.
— Demônio ? – indaguei.
— Zayn, pode me chamar de Zayn – ele sorriu.
— Eu... Eu não entendo.
— Não é pra entender, apenas aceite que você me pertence.
Suas palavras me assustaram, eu não poderia viver o resto da minha vida com um demônio me perseguindo.
Fiquei em silêncio com minha cabeça encostada na parede, meu corpo todo estava fraco, minha cabeça doía e minha intimidade também, precisava tomar uma atitude.
Assim que levantei meu olhar, aquela criatura humana-nao-humana já tinha ido embora, olhei em volta com cuidado e coloquei minha roupa deitando a seguir.
Fechei os olhos tentando esquecer o horror que passei a pouco tempo, com o sono me atingindo, pesquei algumas vezes sentindo algo gélido soprar em meu ouvido.
— Tenha bons sonhos Claire.
{...}
Acordei e fui tomar um banho, teria que trabalhar hoje mesmo com o corpo moído por causa de ontem.
— Zayn... – disse baixo.
Então o nome dele era Zayn.
Desci as escadas e encontrei a mesa do café pronta, fui direto pro trabalho, queria começar o quanto antes pra poder ganhar tempo e sair mais cedo.
Hoje eu iria descobrir o que era isso.
— Bom dia Andy – sorri amigável.
— Bom dia Claire, ainda está cedo pro seu turno – ele olhou no relógio.
— Eu sei, preciso de um favor seu – sorri – Pode me liberar mais cedo ? Tenho umas coisas pra resolver.
— Ah não, sabe que precisamos de você pro turno da tarde.
— Por favor, é urgente, não posso deixar pra depois – implorei.
— Vou pensar.
— Tudo bem – suspirei.
Andy era chato mas sempre nos ajudava quando podia, estava com um sobretudo e a roupa do trabalho por baixo, meus passos até a igreja local eram rápidos.
Iria falar com o Padre Rufus sobre o que estava acontecendo comigo, talvez ele pudesse me ajudar.
Abri a porta do local e encontro a igreja vazia, eram três da tarde e estava um frio enorme aqui em Kentucky.
As poucas vezes que vim aqui pode ser contada nos dedos de uma mão, acho que ainda sobram dedos.
— Olá ? – minha voz ecoou por toda igreja — Padre Rufus ?
Ouvi um barulho alto e me assustei, olhei pra frente vendo um cara acendendo as velas do altar.
Me direcionei até onde ele estava.
— Padre Rufus ?
— Olá minha jovem, o que posso fazer por você ? – o padre virou e me encarou.
Sua expressão mudou completamente ao me ver.
AAAAAAAAAAAA, COROI
mais um capítulo, espero que gostem, Lily vai cantar eim ahsua
Até o próximo amores, não esqueçam de votar e comentar 💕💕💕😍😍😍
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