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25. answers

Adentrei a porta da enfermaria sendo acompanhada por apenas um enfermeiro e pela senhora Solares, a reitora da universidade, primeira vez que estava nessa sala, era como uma sala de hospital, havia uma maca, um armário com remédios e algumas coisas para primeiros socorros, tinha uma mesa com cadeira e alguns quadros e plantas aleatórias que decoravam o lugar.

Subi os dois pequenos degraus de suporte e sentei na maca observando todos cuidadosamente, eu não era louca então não podiam me tratar como uma.

O enfermeiro veio com alguns itens de limpeza em uma bandeja de prata e começou a limpar meu braço machucado. A senhora Solares observava todo o movimento que era feito naquele pequeno quarto, e eu, apenas pensava em uma maneira de poder fazer todos esses sentimento de medo, confusão e culpa irem embora.

—O corte está um pouco profundo, precisarei dar uns pontos mas não se preocupe. —O enfermeiro disse e eu o olhei.

Seus olhos transbordavam gentileza e simpatia, ele parecia ser bem jovem para ser enfermeiro.

—Não vai doer muito. —Ele disse colocando a agulha em minha pele.

Não demonstrei reação alguma, eu sentia a agulha e a linha entrar e passar ponto por ponto em minha carne mas minha mente apenas recriava como Violet poderia ter morrido.

—Pronto. —Ele sorriu. —Está tudo bem ? Posso te receitar um calmante pra melhorar seu estado, é normal que depois de um trauma você tenha pequenos surtos, é apenas uma forma de re...

— Eu não surtei, eu não sou louca, eu sei o que vi, então por favor Senhor... — Procurei por alguma indentificação de nome em seu uniforme mas não achei.

— Harry, Harry Styles.

— Por favor senhor Styles, não me trate como uma paciente louca.

— Claire, olha... — A senhora Solares se aproximou de mim — Ela me contou que sabe algo que possa ajudar no caso, então, por favor, converse com a polícia.

— Eu... Eu não quero. — Disse baixo.

A vontade de chorar era quase impossível de controlar, eu não queria contar, eu sei que não acreditariam em mim então porque insistir ?

— Receite algum calmamente para ela Senhor Styles. — Ela se virou para o homem e depois pra mim. — É melhor pra você, Claire, já entrei em contato com seus pais e eles estão voltando pra cá.

Ela foi até a porta e virou-se para mim antes de abri-la.

— Ficará em observação, os policiais vão chegar a qualquer momento, esteja bem pra ajudá-los, por favor.

Fiquei sozinha com esse homem, tudo me dava medo e me assustava, eu não queria ficar só mas ao mesmo tempo não queria ninguém comigo, queria apenas chorar sozinha.

Ele sentou em sua mesa e rabiscou algo no papel, foi até o armário e pegou um frasco pequeno com alguns comprimidos dentro e me entregou.

Fiquei olhando para sua mão e não peguei o remédio.

— Eu entendo o que passou, sei que não é fácil e que está assustada, mas eu estou aqui para ajudá-la.

— Não pode me ajudar Senhor Styles.

— Posso tentar.

Ri de sua resposta, ele não tinha a mínima ideia com o que estava querendo lidar.

Peguei o comprimido de sua mão e assim que nossas mãos se tocaram ele sorriu.

— Está tudo bem, se quiser desabafar, eu estou aqui.

Ele pegou um copo de água e me entregou, coloquei um comprimido na boca e tomei junto com o líquido.

—Violet está morta e é tudo culpa minha. —Encarei o copo em minhas mãos.

—Porque se culpa pela morte dela ? Não foi você quem a matou.

—Eu sei.

—Então porque se culpa, Claire ?

—Se eu te contasse, morreria também. —O olhei e ri.

—Tudo bem, eu tenho sete vidas. —Brincou.

—Não posso, não acreditaria.

—Já vi de tudo sendo enfermeiro de hospitais —Ele disse —Já vi pacientes dado óbito voltarem a viver.

Permaneci quieta.

—Tudo bem, Claire. —Ele sorriu e voltou a sentar na cadeira atrás da mesa.

Ele começou a escrever algo em uns papéis e eu o observei, seus cabelos eram longos e cacheados, seus olhos eram verdes e estavam concentrados, ele era um rapaz bastante bonito.

Ouvi batidas na porta e logo o enfermeiro levantou indo até ela, assim que a abriu, dois policiais e a Senhora Solares entraram.

—É a senhorita ... ? —O homem fardado perguntou.

—Sim, sou eu.

—Precisamos que a senhorita responda algumas perguntas sobre Violet Summers. —Olhei em seu rosto e permaneci quieta.

—Sabemos que suas condições não são as melhores mas precisamos de respostas para ajudar na investigação, tudo que souber será útil para pegarmos o culpado.

Olhei para o chão pensativa, eu não queria que ninguém mais fosse vítima de sua maldade mas era loucura dizer a verdade.

—Precisamos que a Senhora saia. —O policial mais alto disse a reitora.  —O doutor também, esperem do lado de fora enquanto fazemos as perguntas.

—Mas ela pode precisar de.... —Harry começou a falar mas foi interrompido.

—Chamaremos se for preciso.

Eles saíram me deixando sozinha com aqueles dois policiais estranhos, eu não estava preparada para que me chamassem de louca.

—Somos policiais agentes, eu sou Samuel e esse é Daniel, meu parceiro. —Ele disse. —Seremos breves.

Ainda com meu olhar fixo no chão, pensava em Violet e como sua vida teve um fim trágico por minha culpa.

—Senhorita ?

—Como ela morreu ? —Falei baixo.

Ouvi um silêncio na sala e uma voz preenchendo o ambiente.

—A autópsia ainda não saiu, mas ao que tudo indica, Violet foi enforcada depois do acidente, ela teria sobrevivido se não fosse o enforcamento, o laudo não está completo mas há um culpado, e estamos tentando pegá-lo. —O homem de olhos verdes falou.

—Por isso precisamos que nos conte tudo que sabe, era amiga mais próxima de Violet Summers aqui no Campus.

Enforcada.

Mesmo depois do acidente, ele ainda a enforcou até morrer.
As lágrimas caiam do meu rosto como um rio correndo em seu curso, se eu pudesse voltar atrás e salvar a vida dela, eu faria sem pestanejar.

—Sabe se ela tinha algum inimigo que pudesse querer a morta dela ? —O policial, que deduzi ser o tal Samuel, falou.

—Não. —Eu não sabia disso, mas mesmo que soubesse, não teria sido essa pessoa porque eu sei quem a matou.

—Sabe quem matou Violet Summers, Claire ? —O outro perguntou mais sério e impaciente.

—Eu...  Não sei.

—Temos ordem para levá-la a delegacia até nos contar a verdade, uma das funcionárias disse que você sabia quem matou Violet Summers.

—Eu não sei, eu... eu... —Passei a mão em meus cabelos descontroladamente. —Foi ele.

—Ele quem ? —Samuel perguntou.

—Ele, seu nome é Zayn.

—Consegue nos dar a descrição do indivíduo ? Sabe onde ele mora ? —Falou.

—Não vão conseguir pegá-lo.

—Precisamos levá-la até a delegacia Samuel, seu depoimento precisará ser monitorado.

—Eu não quero ir.

—Por favor senhorita, não complique as coisas.

—Mesmo se eu disser quem ele realmente é, vocês não vão acreditar em mim. —Gritei. —Ele vai matar vocês também.

—Ele vai matar vocês. —Sussurei.

—Precisamos que venha conosco. —Um deles veio até mim e eu me esquivei. —Não quero ter que algema-la.

Desci devagar da maca e respirei fundo, os dois homens estavam ao meu lado me guiando para a saída, eu não queria ter que ir até a delegacia mas não tinha escolha.

Andei pelo Campus sendo acompanhada por dois policiais, alguns estudantes me olhavam e cochichavam coisas que eu não conseguia ouvir mas era suficiente para me deixar irritada.

—Por aqui. —Me mostrou a viatura parada logo a frente e eu entrei.

Saímos em direção a delegacia e eu senti medo, mas não era o medo que sentia quando ele aparecia para me atormentar, era medo de estar me abrindo sobre ele.

Um medo com poder de alívio. Um medo com poder de morte.

Assim que chegamos no local, pude ver muitas viaturas estacionadas, descemos e entramos no local onde haviam muitos policiais.

—Venha. —Samuel, que parecia mais gentil, me levou até uma sala onde tinha apenas uma cadeira e uma mesa.

—Sente-se, por favor. —Apontou para a cadeira branca atrás da mesa.

Sentei no local indicado e observei ao meu redor, tudo cinza e sem graça.

O policial Daniel entrou com outro homem, este vestia um palitó grafite com uma gravata vermelha.

—Sou o delegado Johnson, prazer em conhecê-lo, Claire. —Estendeu sua mão e eu olhei para ela.

Devagar apertei a mesma e o encarei, talvez ele fosse a próxima vítima de Zayn.

—Queremos saber tudo que sabe sobre quem está por trás da morte de Violet Summers e sua mãe.

—Espero que estejam prontos pra morrer também.

—Está nos ameaçando, Senhorita ?

—Estou contando a verdade. Só espero que estejam prontos. —Disse rude e fraco.

—Nos disse que um tal de Zayn está por trás deste crime, ele era algum namorado ou conhecido de Violet ?

—Não.

—Conhece ele ?

—Sim.

—Sabe onde ele mora ?

—Não.

—Nos dê a discrição de sua aparência. —Johnson falou.

Um outro homem entrou na sala com uma folha e um lápis em mãos e aguardou minha fala.

A imagem dele se repetia freneticamente em minha mente, suas duas aparências horrenda mente tenebrosa e cruel me atormentavam desde sempre.

—Estamos esperando. Quando quiser. —Samuel falou.

Respirei fundo soltando o ar para tomar coragem pra poder falar sobre ele, realmente, pela primeira vez.





#RIPviolet

Muito obrigada pelo feedback positivo de vcs, significa muitooo aaaaaa esperto que gostem deste cap hahaha não esqueçam de votar e comentar, amo vcs.

Os dois agentes eu pensei como personagens o Sammy e Dean ajsjakaka não coloquei o nome explícito pq seria meio estranho kkkk

Até masssss.... Deem uma olhada na minha nova história Farmer, com o Zayn haha bjsssssss 💕💕💕💕

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