21. Hard
CLAIRE
Minha mente paralisada tentava processar a visão em minha frente.
Mais uma vez, eu e ele, como chapeuzinho e lobo mal, a pobre e ingênua garota tremendo de medo do ser maligno e assustador que a persegue.
— Porque você faz isso ? — Disse alto — Me deixe em paz ! — Dei um passo pra trás.
Sua risada parecia debochar de mim, eu odiava isso.
— Quando você vai entender que isso nunca vai acontecer ? — Seus passos se aproximavam e eu analisava cada movimento seu.
Sua língua umedecendo os lábios, seu dedo indicador limpando o vestígio de saliva no local, seu andar calmo e despreocupado vindo até mim e sua voz como sempre, confiante.
— Já passamos por isso tantas vezes, ainda não se familiarizou ? — Ele mordeu sua boca.
— Se familiarizar com você ? — Minha voz saiu baixa — Impossível.
— Azar seu, Claire. — Ele riu.
— Por favor, vá embora. — Gritei mesmo sabendo que seria em vão.
Seu rosto imediatamente se transformou, sua feição brincalhona deu lugar a uma expressão zangada que me fez encolher percebendo que já tinha chegado ao limite.
Minhas costas batereram contra a madeira da porta e eu soube que estava sem escapatória.
Seus braços se posicionaram ao meu lado me impossibilitando de tomar qualquer ação que me fizesse desvencilhar de sua proximidade.
Seu rosto a minha frente encarava de perto minha expressão de pavor, como sua aparência poderia ser tão oposta do ser horrível e frio que me amedrontava ?
Mesmo sabendo que ambas eram as mesmas, esse seu lado humano me dava um certo tipo de... Conforto ?
Não sei se essa era a palavra certa mas sua forma bela e atraente era a melhor forma de me fazer sentir medo.
— Ah, Claire ! — Gemeu em meu ouvido.
Mais um passo e seu corpo apertou o meu contra a madeira, com seu rosto frente ao meu novamente, via seus olhos mirando em minha boca.
Ele estava próximo o suficiente para eu beija-lo ou empurra-lo e sair dali.
Ele se aproximou mais, sua respiração batia na pele fina do meu rosto me deixando extremamente confusa sobre qual opção optar.
Com a coragem que me sobrou, empurrei seu corpo e corri até a porta, mas antes de chegar onde seria minha libertação, fui impedida por forte puxão em meu cabelo que me fez cambalear para trás.
— Não ! — Gritei.
— A vadia está corajosa, não é ? — Seu aperto era tão forte que eu sabia que ficaria com uma enorme dor de cabeça.
Ele me jogou na cama com força e se posicionou em cima de mim.
— Vou te ensinar a perder essa coragem. — Ele riu.
Seu sorriso maligno me deu calafrios, ele era o mal em pessoa, não era digno de perdão nem afeição.
— Socor... — Sua mão grande e áspera tampou minha boca
— Se você não calar a merda da sua boca eu vou te matar, acha que eu preciso de você ? — Meus olhos transbordavam lágrimas de dor — Você é só mais uma peça descartável no meu jogo. — Ele riu.
Frio e cruel, de alma e coração, isso se ele realmente tiver uma alma e um coração.
Sua mão foi até o meu pescoço o apertando com força me deixando completamente sem ar.
A morte nunca pareceu tão próxima como agora, tudo que eu vivi seria me tirado por causa de uma aberração como ele.
Não era justo.
Sua mão me soltou e eu respirei fundo sentindo o ar em meus pulmões novamente.
Tudo estava girando, meu corpo não conseguia mover um dedo sequer, a visão da sua silhueta agora em pé ao lado da cama foi ficando cada vez mais turva.
Ele se agachou e riu.
Uma risada que fez todo meu corpo arrepiar.
— Te vejo depois, Claire. — Ele riu e meus olhos se fecharam fazendo com que sua voz fosse a última coisa a entrar em minha mente.
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— Eu vou te fazer gozar até você perder suas forças. — Ele soprou em meu ouvido.
Olhei em volta me acostumando com ambiente meio iluminado e repleto de cortinas vermelhas que iam do teto até o chão.
— É isso que quer, não é ? — Ele se aproximou da cama onde estava deitada. — Meu rosto entre suas pernas chupando todo seu líquido quente, porra... ! Já estou duro. — Ele riu apertando o grande volume explícito em seu jeans preto.
— Estou esperando. — Ri abrindo as pernas devagar.
— Não me culpe se amanhã você não tiver forças para ver o dia nascer. — Sua mão deslizou pelo meu tornozelo até a parte inferior da minha coxa.
Respirei fundo agarrando os tecidos finos que amaciavam meus dedos.
— Só eu posso te dar esse prazer, Claire.
Ele abaixou minha calcinha retirando o que impedia seu trabalho sujo.
Seus olhos me encaravam com tanto desejo que eu poderia me desfazer ali mesmo, então desviei meus olhos para suas mãos.
Suas mãos brincaram com minha virilha me deixando excitada.
— Por favor, Zayn ! — Murmurei baixo.
Meu coração batia rápido assim como o latejar em minha vagina.
Era incomodo e desconfortável.
Me olhando intensamente, ele enfiou um dedo dentro de mim me fazendo gemer sem nenhum esforço.
— Está bom assim ? — Ele sorriu.
— Uhum. — Tentei dizer mas saiu como um gemido.
Ele começou a movimentar seu dedo devagar, logo introduzindo mais um me deixando louca, eu sei que não iria aguentar.
Ele era muito bom nisso.
— Sem antes sentir seu gosto ? — Ele disse parecendo adivinhar que eu estava perto — Venha aqui.
Ele puxou minhas pernas me fazendo deitar na cama, com delicadeza, se aproximou da minha intimidade passando sua língua devagar por toda a extensão úmida e pulsante que implorava por ele.
Seus dedos entrarem em mim novamente, dessa vez massageando meu interior suavemente, sua língua trabalhava no meu ponto sensível me deixando louca.
— Hum... — Ele murmurou.
Seus movimentos eram rápidos, eu gritava e gemia tão alto que minha garganta parecia rasgar, isso era maravilhoso.
Aquela sensação de orgasmo invadiu meu corpo me despertando imediatamente.
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Era um sonho.
Minha testa suava, minha respiração estava acelerada e minha mente girava querendo saber o porque desse sonho com ele logo após o que ele fez.
— Gostou do sonho ? — Ele apareceu novamente me assustando.
Olhei para o seu rosto sarcástico e fechei minhas pernas com força tentando conter o incomodo que se instalava ali.
— O que você fez ? — Disse baixo.
— Eu ? Eu não fiz absolutamente nada, Claire. — Vi seu corpo se aproximar de mim mais uma vez.
— Porque me fez sonhar isso ? — O questionei — Para de invadir minha vida sua... sua... Aberração.
Seu olhar me fuzilou, e como num piscar de olhos seu corpo estava perto do meu me encarando arduamente enquanto sua mão subia entre minhas pernas.
Apertei elas impossibilitando sua ação mas a única coisa que ele fez, foi rir.
— Me conte sobre o seu sonho, eu estou curioso pra saber o motivo de seus gemidos enquanto dormia. — Sorriu.
Senti meu rosto esquentar me repreendendo de corar na frente dele e por causa dele.
— Eu... Eu...
— Vamos lá, Claire. Quer ajuda ? — Seus lábios se aproximaram dos meus.
— Fique longe. — Adverti.
— Ou ?
Ele esperava uma resposta que não iria obter.
Ou o que ? O que eu poderia fazer sendo uma simples estudante desprovida de super poderes ?
— Sabe... Eu não costumo invadir sonhos de ninguém mas você... — Ele se afastou — Você me atraiu pela sua energia sexual, estava bem elevada. — Riu.
— O que você está dizendo ? — Minha mente deu um nó, energia sexual ? O que era isso ?
— Quis dizer que uni o útil ao agradável — Sua boca se aproximou da minha novamente — Eu sei que você quer que eu te faça gritar como no seu sonho.
Sua mão tentou, mais uma vez, fazer caminho entre minhas pernas mas eu tentei negar porém seus olhos me encararam com ódio e irritação fazendo meu coração acelerar.
— Não se faça de difícil, Claire. Sabe que de uma forma ou de outra, eu tenho o que eu quero.
Ele sorriu e conforme sua mão desabotoava minha calça, nossos olhos se entreolhavam, sentia meus músculos tensos mas assim que seu dedo médio tocou aquele lugar subindo e descendo devagar, aquela sensação surgiu me fazendo querer mais.
• Incubus também invadem os sonhos das pessoas de acordo com sua energia sexual acumulada.
Oiii ajjsiaja eita, espero que gostem do capítulo, perdão por ser grande demais até o próximo pessoal, ao esqueçam de votar e comentar aaaaa
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