Pamela

Eu me entreguei a esse idiota? Como fui tão burra, sei que iria ser apenas uma transa não pediria pra ele ficar comigo isso é tão cliché. Muito menos sonhei com esses romances bobos em que a menina se apaixona pelo garoto popular de sua escola e muda ele, fazendo se apaixonar por ela.

Nunca disse que queria isso, quem sabe apenas viver um pequeno romance, já que meu alvo era ficar com Sthefan lógico que sou apaixonada por ele. Mais não significa que irei perdoa-lo. Isso não irei mesmo.

"Pamela, me espera." Escuto a voz daquele traidor, me viro furiosa. Ele analisa cada movimento que faço, minha respiração está acelerada, assim como meu coração que chora de raiva dele.

"Nem de mais um passo em minha direção, muito menos dirija a palavra à mim. Tyler disse que eu iria sofre se ficasse com você, deveria ter escutado ele." Falo me virando, quando ele pega meu braço com força.

"Me desculpa, não queria que isso acontecesse."

"É lógico que você queria, afinal de contas não foi por isso que fez aposta de tirar a minha virgindade?"

"Não fiz aposta de tirar sua virgindade, era apenas ficar com você e humilhar Tyler."

"Então foi um bônus, ótimo só fez piorar as coisas."

"Eu gosto de você."

"Sei que esta mentindo. Para de me iludir Sthefan. Não damos certo, agora eu não te quero mais na minha vida."

"Você poderia me escutar? Eu gosto de você."

"Gostar não significa nada nesse momento pra mim agora."

"Não posso dizer que te amo isso seria mentira." Ele fala alterando um pouco a voz.

"Não quero isso, apenas coloque uma coisa em sua cabeça. Não existe nós, nunca existiu, e nunca vai existir." Falo gritando, o que fez a porta da sala ao lado se abrir já que estamos no corredor, consequentemente o professor de economia lançou aquele olhar tipo: vocês estão encrencados, quem disse que isso me abalou? Simplesmente saio passando pelo Sthefan, para fora da escola.

"Onde você pensa que vai?" Ele vai me perseguir mesmo?

"Minha vida não te interessa."

"Interessa sim, no momento que você se tornou minha mulher, tudo em sua vida me interessa."

"Não fale como se você se importasse, fui apenas uma aposta mais uma em sua mão. Deveria ficar orgulhoso por isso."

"Mikaella conseguiu te colocar contra mim."

"Não coloque a culpa nela, ela pode ser a maior vadia do mundo, mais pelo menos há uma coisa que ela tem, honestidade. Você me usou e isto não é algo que vai ser apagado facilmente."

Vejo o carro da minha mãe chegar no estacionamento, as aulas ja devem ter acabado, ela só chega 10 minutos depois, corro pro carro e Sthefan não tenta me impedir. Isso, é bom pra ele.

"Esta tudo bem filha?" Ela pergunta quando me vê chorar.

"Podemos ir pra casa, não estou me sentido bem, te conto tudo depois vamos logo mãe." Falo chorando mais ainda, minha mãe sabe meus momentos. Ela faz exatamente o que peço acelera com o carro, e vamos embora pra casa.

Um mês, seria muito tempo pra falar que não tenho contato com Sthefan? Bem algumas coisas mudaram neste meio tempo. Mel deu uma tapa na cara do Sthefan em frente toda escola, Tyler fica com suas gracinhas dizendo que me avisou, mais eu não dei ouvidos e terminou onde está. Minha mãe fez sua pequena lavagem cerebral em mim, contei tudo a ela, menos que deixei de ser virgem, acredito que seria um choque pra ela saber que sua única filha de apenas 15 anos já é mulher de um cara que ficou com ela por uma aposta e que me entreguei em menos de uma semana.
Meu pai, viajou para Inglaterra e volta semana que vem, Liam sempre vem aqui em casa, não sei porque mais como amigo da minha mãe ele muitas vezes aparenta que gosta dela na maioria das vezes tenho a ligeira impressão se minha mãe fosse solteira ele ficava com ela. Sthefan na primeira semana me ligou, mandou flores, mensagens, mais com o tempo parou, nem na minha cara olha mais quando passo por ele na escola, não o vejo me olhar. Todos na escola já sabem que fui alvo de uma aposta, e acreditem não existe nada pior que piadas sem noção, de pessoas ignorantes.

"Pamela, vamos logo se não vamos nos atrasar." Minha mãe me chama, vamos ao festival de livros no centro da cidade. Algo que tem apenas uma vez por ano. É sempre motivo de alegria esta rodeadas de livros sou completamente viciada.

"Vamos." Digo aparecendo na sala. Onde está a Mel, minha mãe, e tio Jhonatan com tia Helena, que são pais da Mel.

"Mocinha da mamãe está tão linda." Minha mãe fala apertando minha bochecha, que vergonha.

"Vamos logo antes que meus pais façam o mesmo." Mel fala abrindo a porta de onde saímos apressadas e rindo, do que o tio Jhonatan falou.

"Sabe que você é nosso bebêzinho Mel?"

"Sei pai." Ela responde me fazendo sorrir também.

Seguimos ao centro comercial, onde tem várias pessoas, quando eu digo várias pessoas isso significa que o Sthefan está la.

"Um dia você pelo menos terá que falar um oi pra ele, sabe disso." Mel fala ao meu lado.

"Ele acabou com toda a minha esperança, de um futuro feliz."

"Você que avançou o sinal cedo demais."

"Esta defendendo ele?"

"Não, jamais. Apenas estou falando a verdade."

"Tudo bem."

"Meninas, vamos comprar uns livros de receitas, nos encontre no quiosque próximo ao cinema." Minha mãe fala indo com os pais da mel. Concordo e seguimos para a área de romances onde por incrível que pareça não me interessei por nada. Talvez a decepção esteja me fazendo uma pessoa fria.

"Olá Melissa." Jacob cumprimenta a mel. Ele esta de bermuda branca, tênis adidas, camisa adidas, e boné. Seus olhos castanhos estão amarelados.

"Oi Jacob." Mel responde parcialmente corada.

"Vela essa hora da manhã não pelo amor de Deus." Falo me afastando, e acreditam que Mel nem me impediu? Se fosse meses atrás ela faria de tudo pra ficar comigo. Saio de dentro da praça, e me sento em uns dos bancos. Mais que vida merda estou levando.

"Como você esta?" Olho pro dono da voz ja sabendo de quem se trata.

"Não te interessa." Falo me levantando, mais ele segura meu braço forçando-me à sentar.

"Poderia ser mais gentil? Estou te tratando bem."

"Sthefan, você me usou e ainda quer falar comigo. Faça-me um favor se mate."

"Não posso me matar, fazendo isso fico sem você. "

"Você fala como se sentisse algo por mim." Falo pra ele mais viro meu olhar para outro local, antes que as malditas lágrimas que ameaçam cair e fossem vistas por ele.

"Você não poderia pensar que sinto sua falta também? Posso ter me apaixonado por você."

"Não me torture."

"Não estou te torturando, estou contando um fato."

"Não vou acreditar nisso sabe o que acho? Que tem mais alguém vendo isso, ou mesmo você esta com um gravador pra mostra a outras pessoas depois."

"Não sou tão baixo assim."

"Acredite, você é sim baixo nesse nível. Como ousa fazer uma aposta em pleno século XXI que iria ficar com uma menina."

"Foi o calor do momento meus amigos, e tudo."

"Não é fácil te perdoar." Falo enxugando a maldita lágrima que cai, ele vendo passa a mão pelo meu rosto.

"Não fiquei com mais ninguém pensando em você."

"Não acredito nisso." Digo me levantando, e ele levanta também.

"É tão dificil assim pra você acreditar nisso por quê?"

"Ainda pergunta? Agora se me der licença tenho que ir a um encontro."

"Encontro? Eu abrindo meu coração pra você. Pra que você me falar que vai sair com outro."

"Vou encontra meus pais, como você é idiota." Falo saindo de perto dele.

Chegando próximo ao quiosque, vejo Mel falando com Jacob. De longe vejo Sthefan sentado na mesa me olhando com mais dois amigos dele do time de futebol. E os pais da Mel e minha mãe vindo, quando ela percebe o segmento do meu olhar, vai pra junto do Sthefan, falando algo à ele que assenti e minha mãe se aproxima de mim.

"Ele gosta de você."

"Mãe, até você? Ele me fez sofre, deveria me apoiar a não ficar do lado dele."

"Pamela, você anda estranha desde que rompeu com ele, pensa que não percebo filha? Seu pai me falou que você quer ir passar uns meses com a sua tia na Espanha, mais coloque uma coisa na sua mente, nada disso vai resolver, o sentimento ira com você."

"Mãe é difícil."

"Chega de falar disso, vamos lanchar." Ela fala se sentando na mesa ao meu lado.

"Onde esta Melissa?" Tio Jhonathan pergunta.

"Ela esta conversando com seu futuro genro." Digo apontando, onde Mel permanecia conversando com Jacob.

"Vou matar aquele rapaz, como ele se atreve à isso."

"Você não vai a canto nenhum, deixe ela conversar com o menino, estamos aqui vendo ela, deixe de ser paranóico." Tia Helena fala impedindo ele de acabar com o conto de fadas da Mel.

"Vocês são uma peça." Minha mãe diz sorrindo.

Ficamos lanchando e a Mel depois de um certo tempo veio para mesa graças a tia Helena não houve uma morte pois foi exatamente isso que iria acontecer. Ja que o tio Jhonathan fez um interrogatório a Mel, como se ele fosse advogado ou Juiz.

"Você é muito nova pra namorar." Tia Helena fala para Mel e pensando por esse lado. Penso o quanto fui burra de me entregar ao Sthefan.

"Sei disso mãe, ele é apenas um amigo, além disso ele tem namorada."

"Ela não se incomoda de ver o namorado dela conversando com você não?" Tio Jhonathan pergunta, mais ele esta jogando uma verde pra colher madura isso sim.

"Pai, somos todos amigos de escola, é lógico que não." Mel responde tranquilamente.

"Vamos pra casa, Ana ficará com você. Ja que ainda vão ao cinema."

"Quero ir com vocês." Mel fala pra eles.

"Fique com Pamela."

"Pai, por que vocês querem ir pra casa ficar sozinhos?" Ela pergunta arqueando a sobrancelha, quando a mãe dela sorrir, e como se ela entendesse tudo. "Eca! Que nojo pai, vão logo Tchau."

"Filha, te amamos também." Sua mãe fala sorrindo.

"Acredita que eles vão fazer isso mesmo? Que nojo." Ela fala se voltando pra mim, enquanto minha mãe esta na fila do cinema comprando os bilhetes.

"Eles precisam de um tempinho a sós, já passam tempo demais grudados em você. Além disso sexo é a melhor coisa do mundo."

"Você sente falta do Sthefan, eu sei disso mais não fale como se sexo fosse pra ser feito com qualquer pessoa."

"Eu não disse isso."

"Mais pensou."

"Tyler esta com Mikaella, apenas eu sai perdendo nessa história."

"O que Sthefan queria?"

"Dizer que está apaixonado por mim, acredita nisso, que ele vá namorar com o diabo no quinto dos infernos.

"Maldosa você."

"Más tenho uma pequena ideia para saber o que ele senti por mim." Falo lançando meu olhar diabólico.

"Estou com medo de você."

"Não tenha." Falo pegando meu celular, assim que disco o número ele atende no primeiro toque. "Oi primo, aquela ideia de uma possível vinda a minha casa, faço a cabeça da minha mãe, pode vim pra cá." Vejo a cara da Mel, e lanço um sorriso e desligo o celular em seguida.

"Isso ainda ira da em confusão sabe disso."

"Não sei, ele é apenas meu primo e vai passar umas semana do fim de suas férias, o que pode acontecer de errado?"

(...)

Uma semana depois de todo aquele ocorrido na feira de livros, hoje é o dia do passeio da escola, vamos a Argentina. Vários alunos não todos pode-se falar que apenas 9° ano. vamos para algum tipo de jardim botânico, fala sério nem sabia que isso existia lá, sair do país indo para outro continente é algo único que dificilmente irá se repetir antes de me formar. Alem disso esse passeio para como se fosse nosso encerramento trimestral.

"Pamela, vamos logo antes que você perca o vôo." Minha mãe grita da sala. Termino de me arrumar, e saio do quarto com uma mala pequena, só vamos passar o final de semana, não vejo necessidade pra levar muita roupa.

"Estou pronta vamos." Falo assim que chego a sala, dou um beijo na minha mãe e meu pai se levanta da poltrona pegando a chave.

"Seu primo chega hoje, ficará apenas uma semana."

"Por que logo hoje que irei viajar?"

"Ele ficará uma semana Pamela, então não tem com o que se preocupar, quando você voltar ele estará aqui." Minha mãe diz quando passo pela porta.

"Tchau mãe até segunda." Falo saindo do apartamento com meu pai, entro ao ouvir ele destravar a porta.

"Esta tudo bem com você?" Ele pergunta fechando a porta do carro.

"Sim, por que não estaria." Pergunto colocando o cinto de segurança.

"Você está diferente, mais madura, te sinto como uma mulher formada."

"Pai, isso é constrangedor falar com você. Vamos logo que Mel já deve estar no aeroporto me esperando."

Ele acelera rumo ao aeroporto, onde passamos pela casa do Sthefan, ja que fica no caminho, tudo esta calmo. A única coisa que me lembro quando olho pra essa casa, e que me entreguei pra ele, isso me machuca, mais está cicatrizando aos poucos.

"Você não está amiga do Salvatore novamente?"

"Pai, ainda vou descobri o motivo desta sua obsessão pelo Sthefan, mais apenas pra sua informação, nem nos falamos, satisfeito?"

"Muito, não sabe o quanto." Chegando ao aeroporto dou um abraço no meu pai e entro, ele pode ser chato e insuportável as vezes. Mais ele é meu pai, amo ele apesar de tudo que ele me tenha feito passar.

"Pensei que você não iria vim." Mel diz saindo de junto do Jacob.

"Acha mesmo que perderia de ir a Argentina? Jamais, sem querer ser chata o que Jacob faz aqui?"

"A professora de biologia, chamou os quatro melhores alunos para ser monitor de quarto, ela não daria conta de 52 alunos."

"Com certeza não." Falo sorrindo já sabendo de como é nossa classe.

"Quem mais vem?"

"Não sei, mais ela vai nos falar em que andar vamos ficar, e qual será nosso monitor, ficaremos em um albergue."

"Nossa que massa, vamos precisar de babá." Falo em um tom sarcástica e animação falsa.

"Oi Pamela." Jacob fala estendendo a mão, que logo aperto sei bem o que ele esta tentando fazer, criar amizade para não ficar com clima chato. "Não serei seu monitor, mais a Melissa ficará comigo."

"Apenas o que te interessa, você quis saber." Falo rindo, e Mel cora na hora parecendo uma tomate."

"Alunos." A professora nos chama a atenção. "Algumas pessoas não sabem qual será seus monitores, preciso muito da ajuda de vocês."

"Não somos crianças." Falo baixo mais ela escuta.

"É lógico que vocês são." Ela fala sorrindo. "O que me faz lembrar que seu monitor acaba de chegar." Ela olha para um ponto atrás de mim.

"Fala sério ele que será meu monitor?"

"Sua mãe falou que só confiava nele, então acho que ela tem seus motivos. "

"Eu mato ela quando chegar em casa."

"Vamos nos divertir, quem sabe a gente não conserte algumas coisas."

"Coloque uma coisa em sua cabeça, eu te odeio e apenas isso basta."

"Ódio é o sentimento mais perto do amor. Além disso o monitor fica no quarto ao lado se quiser me visitar." Ele fala bem perto de mim, piscando o olho.

"Idiota." Falo me afastando dele indo ao portão de embarque com as outras pessoas rezando que não caia na lábia do Sthefan.