19
Sthefan.
Como assim tem algo a mais? Não entendi bem o que a Ana quis dizer com isso de início. Mais agora que chegamos em Guarda, estou começando a me preocupar com minha loirinha, não sei bem o que vem pela frente, só que seja o que for vamos enfrentar juntos.
"Qualquer coisa que acontecer me promete que nunca vai me abandonar." Pamela pede ao meu lado assim que chegamos.
"Sabe que isso nem é coisa para se perguntar." Falo dando um selinho nela. Ana fica nós olhando, ela não falou nada do que seria capaz de nós afastar, espero fielmente que minha mãe não tente nós afastar ela não vai conseguir.
Vamos em direção ao hospital ver a minha mãe. Pamela vai encostada em meu ombro, Ana e Liam ficam olhando para a gente algo me diz que ele não sabe do que se trata. Mais Ana sabe pela sua expressão preocupada.
"Chegamos, você quer ir sozinho?" Ela pergunta.
"Não, vocês podem ir comigo?" Peço preocupado. "Me sentiria melhor não sei como a minha mãe está."
"Vamos com você." Pamela fala apertando minha mão. "Estamos juntos."
Entramos no hospital, vejo que meu pai está sentado na cadeira de hospital tomando um café expresso.
"Pai." Falo indo lhe abraçar, sua cara está destruída, com certeza ele esta sofrendo.
"Seu moleque miserável, nunca mais faça isso, fiquei preocupado com você."
"Me perdoa." Falo saindo do seu abraço "Senti sua falta."
"Sua mãe está mal, o médico disse que ela não passa de hoje."
"Não, vai ficar bem, onde ela está?" Pergunto negando, minha mãe é forte ela suporta tudo.
"No quarto 506a." Meu pai fala e vou em direção ao corredor onde está o quarto dela, pamela tenta vim comigo mais sua mãe não deixa.
Seguindo em direção, chego ao quarto e abro a porta desesperado e vejo a minha mãe cheio de aparelhos em volta dela as máquinas apitando.
"Mãe" vou para junto da cama dela e vejo os aparelhos apitando. "mãe abre os olhos" peço desesperado.
"Sthefan" Ouço a voz dela baixinha "filho, você está aqui."
Olho para ela que está me fitando com seus olhos fundos, como se tivesse acordado de um sono profundo. Ela não se mexe fica apenas me olhando.
"Filho preciso te contar uma coisa." Ela fala e os aparelhos estavam começando a apitar rapidamente.
"Mãe não fala muito." Peço chorando.
"Apenas me escuta filho" Ela diz tossindo "Você não pode ficar com a Pamela."
"Mãe você está doente, depois falamos isso." Digo passando a mão pelo seu cabelo.
"Ela é sua irmã Sthefan." Ela diz tossindo "Vocês são irmãos de sangue."
"Mãe você está louca isso não tem coerência alguma." Falo com raiva mais respeito seu estado.
"Eu me envolvi com o pai da Pamela quando estava casada com seu pai, por isso que nenhum de nos queria vocês juntos."
"Mãe." Não acredito em nada de suas palavras.
"Me escute Sthefan" Ela fala tossindo sangue desta vez, eu aperto o botão da cama chamando o médico. "Isso é errado, você não pode ficar com ela, vocês são irmãos."
"Não fala nada mãe, por favor eu preciso de você."
"Não vou ficar aqui por muito tempo, apenas quero que você seja feliz. Me prometa que acima de tudo você será feliz."
"Você ficará bem mãe" Falo abraçando ela, não deveria ser assim, não é justo Deus levá-la quando a necessito. Como minha mãe escondeu a doença de mim sem nem me dar a chance de lutar com ela.
"Saia de junto dela" O médico fala junto de mim com uma enfermeira "Ela está tendo uma parada cardíaca."
"Mãe" Grito mais ela fecha os olhos e as máquinas param. Meu pai entra no quarto e vejo a pamela junto dele, olho pra minha mãe que está indo embora e não acredito que ela esteja partindo mesmo, ela me olha e sussura consigo ler seus lábios antes do meu pai me puxar de vez para fora do quarto. "Me prometa" ela sussura, me fazendo prometer que me afastarei da Pamela.
[...]
Faz horas que estou na sala de espera a Pamela já tentou vim para junto de mim só que eu a afastei, meu pai me olha como se eu fosse algum tipo de enigma e eu me pergunto se ele sabe e por quê nunca me disse. Seria bem mais fácil se eu não tivesse me apaixonado pela Pamela.
"Familiares da senhora Salvatore?" Pergunta o médico me levanto apressadamente da cadeira.
"Sou o filho dela." Falo diante do médico.
"Sinto muito" Ele fala abaixando a cabeça. "Sua mãe não resistiu e teve uma parada cardíaca, fizemos o possível."
"Ela não pode está morta." Grito ele me manda acalmar, pois tem de falar sobre o enterro, o médico que sempre consultou a minha mãe fica me olhando e abaixa a cabeça seguindo seu caminho. Enquanto o carrasco em minha frente, espera uma resposta.
"Depois tratamos disso." Meu pai fala pegando em meus braços me afastando dele.
"Sthefan, calma eu estou aqui amor." Pamela fala me abraçando de início recebo este abraço, mais logo a afasto, ela me olha confusa, a única coisa que faço é chorar.
"Não aguento Pamela." Falo sugando as lágrimas "Ela é minha mãe, e tudo isso é culpa minha se eu não tivesse viajado com você nada disso teria acontecido eu estaria com ela. E ela não teria piorado."
"Está dizendo que a culpa é minha?" Ela pergunta dando um passo em minha direção.
"Jamais diria isso." Falo de imediato "Eu assumo toda e qualquer responsabilidade a culpa é toda minha." Tenho que acabar logo com isso, antes que não consiga. "Acho melhor nos acabamos por aqui" Falo sentindo meu coração se apertar.
"Você está acabando comigo?" Ela pergunta vindo me abraçar, e deixo que ela faça isso talvez seja a última vez que faça isso "Você me prometeu Sthefan."
"Sei bem o que prometi, mais prometi a minha mãe também. Não posso ficar com você isso é errado."
"O quê é errado?" Ela pergunta olhando em meus olhos.
"Somos irmãos de sangue pamela, sabe o quanto isso é doentio?" Falo chorando ela me olha chocada e a Ana abraça ela "Vocês sabiam?" Pergunto a mãe dela e logo após olhando para o meu pai.
"Eu sabia filho." Meu pai fala confessando "Mais a Ana não sabia, me perdoa mais o que queria que eu falasse a você que sua mãe me traiu? Enquanto estavamos casados? Nunca confessaria isso."
"Teria me poupado de tudo isso pai" grito com ele.
"Poupado? Você já estava apaixonado por ela, você mesmo falou que foi amor a primeira vista."
"Mais eu teria lutado" Falo gritando "Sabe o quanto vai ser dificil para mim agora? Eu amo ela e não é como irmã é como mulher."
"Sthefan" Pamela me chama e olho pra ela que está chorando mais que tudo. "Eu te amo, por favor vamos conversar."
"Isso é errado Pamela, sabe que isso vai contra as leis de Deus e dos homens, incesto é crime por lei."
"Você disse que me amava e falou que nada vai mudar."
"Não estava mentindo." Digo à ela confessando "É verdade eu te amo mais que a mim mesmo, mais não posso ficar com você. Sempre irei te amar tenha sempre isso em mente mais vamos tentar ser amigos."
"Eu não quero ser sua amiga." Ela grita "E muito menos sua irmã." Fala aparando as lágrimas "Eu te amo seu idiota e nada vai mudar para mim."
"Sinto muito, mais para mim vai" Falo me virando. "Apartir de agora você é apenas minha irmã" Falo seguindo pelo corredor chuto a lata de lixo espalhando por todo o local, as enfermeiras do local me olham estranho entro na porta em que indica banheiro e grito olhando para a minha face em frente ao espelho "Seu idiota imbecil, você ama ela como vai fazer isso agora?" Digo pra mim mesmo em frente ao espelho.
A porta é batida e jogo água em meu rosto aliviando o calor, quando abro a porta vejo a pamela ela me olha com o rosto cheio de lágrimas pensei em falar algo ela apenas me empurra entrando no banheiro logo apois me beija e retribuo isso, a coloco em cima da pia que estava agora pouco lavando o rosto quando já estou tirando a sua blusa ela pega meu pulso me fazendo olhar para ela, e dá uma tapa no meu rosto.
"No dia que você se arrepender do que fez, espero que não seja tarde demais." Com isso ela sai da minha frente abrindo a porta do banheiro e indo embora. Vejo meu pai no corredor ele me olha como quem vai falar algo, mais faço sinal para ele não prosseguir.
"É o melhor pai." Falo sentindo as lágrimas virem de novo "Ela é minha irmã."
"Sei que é errado." Ele diz vindo em minha direção. "Vocês nunca poderam casar na igreja isso seria um sacrilégio, ou ter filhos pois eles nasceriam com problemas." Ele fala recuperando o fôlego. "Mais Sthefan, espero realmente que você esteja fazendo o certo, pois as consequências viram."
"Ela é minha irmã não posso ficar com ela."
"Eu sou seu pai, e apoiarei qualquer decisão." Ele passa a mão na cabeça. "Mesmo que não seja de sangue, eu lhe criei."
"O que a sociedade ira falar?" Pergunto me olhando no espelho e sentindo nojo de mim mesmo, como pude fazer sexo com minha própria irmã.
"Quando você passar pelo luto da sua mãe conversaremos sobre isso."
Quando ele fala da minha mãe novamente, me sobe o medo fiquei órfã de mãe no mesmo dia que descobri essa tragédia que sou irmão da pamela. Não posso ficar com ela isso é errado, mais também não posso me afastar. É impossível, só que não vejo saída alguma para isso.
Copyright 2015. All rights reserved @JessicaS2Dias.
[Queridos leitores, me perdoem pela demora, porém, as provas me fizeram minha mente focar nos estudos, por esse motivo demorei a postar. Mais como já passou essa semana vou atualizar todo dia para compensar. Espero que estejam gostando. Fiquem atentos, pois será aqui que algumas coisas surpreendentes vão acontecer inclusive, aquela pequena pergunta que todos fizeram em "O Pediatra" eles são irmãos de sangue mesmo?]
[Votem, comentem, divulguem]
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