10
Pamela.
Isso só pode ser macumba para minha pessoa, como é que fui tão burra, de não lembra da camisinha. Tudo bem que o sexo estava maravilhoso, Sthefan me proporcionou um prazer enorme, ele realmente pode levar uma mulher a loucura. Volto a realidade quando ouço a porta ser batida, me viro vendo Sthefan, me observando.
"Você não me disse que a professora estava no corredor agora mesmo?" Pergunto me sentando na cama, e passando a mão na cabeça.
"Você me deixou sozinho na cama, pensei em acordar com você, me senti abandonado."
"Nossa, que conhecidência."
"Você está querendo falar o que? Vai me fazer sofrer."
"Acha mesmo."
"Pamela é sério." Ele se senta ao meu lado e passa a mão na minha coxa eu permito isso. "Você está no período fértil?"
"Sei lá Sthefan, sabe eu me entreguei à você, só tenho 15 anos não conheço bem como meu corpo funciona." Eu não posso engravidar, de modo algum. Digo a mim mesma.
"Desculpa, sei que fui uma merda."
"E continua sendo." Falo me levantando da cama, chegando na porta abro e ele entende que é pra ele sair.
"Vou ver se consigo sair e comprar remédio pra você." Ele passa por mim, e me sinto destruída, ele me magoou e mesmo assim não consigo deixar de amar ele.
Horas depois Mel veio ao meu quarto, onde diz que a professora mandou a gente se arrumar, que dentro de algumas horas iríamos ao Jardim botânico.
"Não usei camisinha." sussurro para ela quando estamos descendo as escadas do hotel.
"O que?" Ela grita, e todos que passam por nós ficam olhando.
"Mel, fala baixo não grita."
"Você tem noção do que acabou de falar? Ele te leva pra cama, você besta toda se entrega pra ele depois de tudo que ele te fez, e ainda me fala que não usou camisinha."
"Não é pra tanto." Falo assim que chegamos a mesa, onde estavam todos que vão ao passeio, Sthefan não está aqui.
"Tenta disfarçar pelo menos." Mel diz ao se sentar do meu lado, pegando o pão e começa a passar manteiga.
"Estou com medo." Falo pensando em uma possível gravidez.
"Ele vai dá um jeito nisso, tenha certeza, qualquer coisa damos uma escapada hoje a noite atrás de uma farmácia."
"72 horas depois da relação sexual, caso passe esse tempo e não tome o remédio possa ser que fique grávida."
"Vai dar tudo certo." Ela fala quando Jacob se senta ao nosso lado, e lança aquele sorriso lindo, que faz todas as meninas da escola soltar suspiros.
"Vamos sair depois do passeio?" Ele pergunta para Mel que se engasga com o pão que havia colocado na boca no momento exato.
"Nunca mais, a peça pra sair quando ela estiver comendo quer matar a menina." Falo batendo nas costas da mel, a professora nos olha desconfiada, da mesa onde ela esta sentada.
"Desculpa."
"Não, tudo bem Jacob eu aceito sair com você." Ela diz depois de voltar ao normal, e seu rosto está vermelho pelo esforço que ela fez ao tossir.
"Nossa vela pra sempre." Falo sorrindo colocando o suco de limão no copo, quando uma sacola é jogada na minha frente, olho pra lado e vejo Sthefan indo para outra mesa, pelo visto ele não esta nada bem.
"O que foi isso?" Jacob pergunta olhando pro Sthefan, quando vejo ele com uns papos bem íntimos com umas meninas que é da mesma sala que eu.
"Bem, acho que foi uma sacola voadora." Mel fala sorrindo, e pode parecer bobo, mais sorri também.
Quando abro a sacola, vejo que à um remédio, DIAD. Olho para Mel mostrando.
"Eu disse que ele compraria, você se preocupa demais." Ela fala comendo de novo o pão.
"Você está transando com Sthefan?" Jacob pergunta bem sério, quando afirmo.
"É apenas sexo nada demais."
"Você é tão nova pensei que você fosse virgem, e pela fama que Sthefan tem, que seria mais esperta, ele não é de ficar apenas com uma."
"Quem é você pra falar dele, houve uma época que você já foi assim lembra?"
"Talvez, uma certa garota esteja me mudando." Ele diz isso olhando pra Mel.
"Pelo visto, nesta viajem serei a vela da história."
"Talvez não." Mel fala sorrindo, quando sigo seu olhar vejo o maior gatinho me olhando.
"Ele parece ser argentino." Falo tomando o suco, sem tirar os olhos dele.
"Com certeza é, olha o estilo de roupa dele, pelo visto é roqueiro."
"Acho que não Mel" Digo quando ele começa a caminhar em minha direção, parando diante de mim, ele estende a mão.
"Oi, sou o Christopher." Aperto a mão dele, ele é muito lindo, tem aqueles estilos de cortes de cabelo mamãe me banca, parece um índio, seus olhos são verdes, e sua pele bronzeada, alto pouco maior quer eu.
"Sou Pamela."
"Sabe, queria saber se quer sair comigo hoje a noite." Ela pergunta me analisando, gostei da atitude dele.
"Ele tem coragem." Mel fala em uma voz possível para ser ouvida por ele.
"Claro, hoje à noite saimos, mais nada de muito longe daqui, não sou daqui não sei nada." Falo sorrindo.
"Tudo bem, eu também não sou."
"É da onde?"
"Sou Português, mais moro na Austrália desde os 3 anos."
"Agora posso tirar meu espanhol enferrujado." Falo parando de falar espanhol, e volto a minha língua nativa.
"Sim." Ele fala sorrindo, quando vejo Sthefan passar por ele e só faltar me fuzilar com os olhos.
"O que faz aqui, férias?
"Não, vim visitar a minha avó, ela é a dona deste hotel." Ele fala tão simples que acho fofo.
"Nossa, temos um menino rico aqui." Falo sorrindo, quando uma senhora de cabelos grisalhos, o chama.
"Depois nos falamos." Ele diz piscando aqueles olhos lindos para mim.
"Então acho que em dois dias isso pode mudar realmente." Mel fala e Jacob prende o riso, e do nada quando explode em uma risada.
"Acho que alguém aqui deixou de ser vela."
"Nossa, vocês são um casal pra eu deixar de ser vela por acaso?" Falo dando uma empurrada nesses dois.
Segui onde a professora estava e disse que iria ao quarto pegar a minha bolsa, ela assentiu. Só que subi apenas para tomar um remédio e guardar o outro remédio. Quando estou saindo do quarto vejo Sthefan saindo do seu, ele simplesmente passa por mim e não fala nada.
"Você não vai falar comigo não?" Pergunto esperando uma resposta que não vem quando ele dobra o corredor, grito. "Sthefan Salvatore."
"O que é caralho." Ele fala voltando-se pra mim com muita raiva.
"Fala direito comigo."
"Por acaso falei esquerdo?"
"Por que isso agora?"
"Não enche Pamela, volta lá pro teu argentino de merda."
"Está com ciúme?"
"O que você acha? Estou quase matando ele."
"Não á motivo pra isso, so vamos ficar aqui até segunda pela manhã."
"Não te quero junto dele."
"Você não pode me cobrar nada, a gente não tem nada." Falo um pouco mais baixo quando ele para diante de mim, me prendendo na parede.
"Você é minha, coloque isso na sua cabeça, seu corpo me pertence."
"Você está obsessivo demais não acha?"
"Quando eu quero uma coisa eu consigo." Ele fala roçando seus lábios aos meus, quando morde meu lábio inferior, gemo de vontade de uma transa com ele.
"Acho melhor irmos descer." Falo me afastando dele.
"É....Se não, é bem capaz de eu te deixar nua aqui mesmo, e lhe foder nesse corredor." Ele se afasta de mim, seguindo escadas a baixo, quando ele sai do meu campo de visão, solto o ar que estava prendendo, Sthefan me fará ficar louca sempre que estou diante dele fico com a calcinha molhada.
Seguimos ao Jardim botânico, onde é a coisa mais linda do mundo. Com certeza isso seria uma experiência única, a professora sentou-se com a gente no meio do caminho, tipo na mata mesmo. Um clima agradável, sentir a natureza, os pássaros cantando, o poder que o nosso mundo tem de se construir e reconstruir sozinho em meio a tanta desmatação, poluição e queima, os inúmeros incêndios propósitais.
"Quero muito que façam um relatório sobre nosso dia de hoje, será assunto para nossa prova."
"Melissa e Pamela podem fazer as duplas, será as duplas de sempre, amanhã iremos fazer uma análise com plantas, e saber suas funções, estamos em outro país para entender melhor o funcionamento da natureza, dependente do clima, ja que em Portugal, não temos um clima parecido ao da Argentina." Nunca entendi porque viemos para outro continente apenas por isso, já que na Europa tem muitos lugares parecidos e quem sabe mais bonitos.
Ficamos mais uns minutos, naquele local maravilhoso, quando ja era umas 14 hrs, voltamos para almoçar, fiquei no quarto dormindo até as 19 hrs, quando batem em minha porta.
"Ja vai." Só que continuam batendo. "Mais que porra eu não já falei...."
Vejo Christopher ele está muito gato calça rasgada, camisa branca, e somente agora que percebi ele tem um piercing na sobrancelha. Aquele sorriso lindo dele de dentes perfeitos, me faz parecer uma boba de menina apaixonada.
"Desculpa, não sabia que estava ocupada." Ele diz coçando a cabeça, ele lança aquele sorriso lindo que me faz ter uma grande ideia quando a porta do Sthefan abre, o vejo me olhando furioso.
"Tudo bem, vou me arrumar então a gente sair." Falo o puxando pra dentro do meu quarto.
"Opa! Dentro do quarto?"
"Qual problema, eu vou me trocar no banheiro." Falo pegando a minha roupa, nem o deixando responder. Entro no banheiro, e troco de roupa, não vou tomar banho, assim que cheguei do Jardim botânico tomei banho.
"Vamos?" Pergunto colocando a bota nas presas quando sai do banheiro.
"Então, pode ir devagar não tenho pressa." Ele fala rindo de mim, realmente estou atrapalhada.
"Desculpa, não sei quando vou te ver então temos que ir logo antes que a professora me veja e fale merda."
"Vamos." Ele abre porta saindo, e a professora esta falando com Sthefan em frente ao seu quarto sorte que dá tempo de empurra Christopher pra dentro do quarto de novo e a fecho na hora.
"E agora?"
"Vamos ter nosso encontro aqui no quarto mesmo." Falo me jogando na cama.
"Talvez não seja tão ruim, podemos assistir um filme."
"Que não seja de terror." Ele diz sorrindo.
"Para sua informação, não tenho medo de nenhum filme de terror." Falo seria quando ele dá de ombros.
"Então pra você não será problema algum assistir, invocando espíritos"
"Claro podemos assistir sim." Falo pegando o notebook, abrindo na Fox.
"Você vai ficar com medo sei disso."
"Não sou igual as outras meninas, sei que esse filme é uma mentira."
"Veremos." Aperto em play e o filme começa a gente se deita na cama para assistir.
Esqueçam tudo que falei, o filme realmente da medo, misericórdia Jesus. Estou apavorada nunca mais enquanto vida tiver assisto esse tipo de filme.
"Falei que você iria ficar com medo." Ele diz sorrindo, quando fecha o notebook se levanta.
"É melhor eu ir embora, ja esta tarde."
"Não, por favor vou ficar com medo." Falo realmente medo.
"Pamela, com medo? Não foi você que falou que não ficaria com medo de nada."
"Retiro tudo que disse, faz assim ja é 23 hrs dormi aqui por favor."
"Tem certeza, não quero trazer problemas pra você."
"Tenho sim, tranco a porta." Digo na esperança dele aceitar.
"Eu durmo." Ele fala se sentando de novo, me levanto indo a porta, quando tranco, me sento na cama tirando a bota me deito ao lado dele.
"Você é bem medrosa."
"Menino pelo amor de Deus, o espírito entrou no corpo do homem, e tinha corpos na parede tem noção disso? Em vez de tijolos eram corpos."
"Não foi você que falou que era tudo mentira e que isso não existia?"
"Esta jogando isso na minha cara?" Falo o ameaçando com um travesseiro.
"Não vai querer brigar comigo né?" Ele fala pegando o outro travesseiro.
"Guerra."
Joguei o travesseiro nele, que fez o mesmo comigo ficamos parecendo duas crianças, conversamos quase a madrugada toda, descobri que ele tem uma banda de garagem, ele é vocalista, tem 18 anos, os pais trabalham para a Isabel Hawking a magnata do ramo da tecnologia.
"Estou com sono." Falo me encostando nele, coloco minha cabeça em seu peitoral escutando as batidas de seu coração.
"É melhor a gente ir dormi amanhã eu tenho de sair de fininho." Ele fala rindo e passando a mão pelo meu cabelo.
"Verdade." Falo abraçando ele trazendo pra mais perto de mim.
"Boa noite Pamela." Quando ele fala isso levanto meu olhar, quando vejo que ele iria me dá um beijo na cabeça mais por levantar ele deu um selinho, fico estática sem reação alguma quando ele toca meu rosto e dá mais um selinho, desta vez retribuo. Ele me vira ficando por cima de mim, e posso sentir sua ereção roçar em minha perna, quando ele me beija mais profundamente. Sinto uma vontade enorme de me entregar para ele, talvez faça isso ja que sua mão não está ajudando ficando em minha coxa.
"Não quero forçar a barra." Ele fala ofegante beija meu pescoço, quando se afasta um pouco.
"Eu quero que você passe do limite Christopher."
Quando falo isso ele vem pra cima de mim novamente e desta vez eu tiro a sua camisa, vendo diversas tatuagens, mais uma me chama atenção em sua barriga uma linda borboleta.
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